Cidades
Pesquisa mostra Vidigal reeleito ou elegendo um possível sucessor
Nesta sábado(16), o PDT da Serra fará uma prestação de contas sobre a Gestão do prefeito Sérgio Vidigal, InformeES teve acesso aos números de uma pesquisa que afirma que o prefeito tem chances reais de reeleição, podendo, inclusive, fazer um sucessor sem grandes riscos, principalmente, se mantiver aliança com o governador Renato Casagrande (PSB),como tem ocorrido desde o início da gestão.
A pesquisa que foi realizada entre 19 e 24 de fevereiro de 2024 confirma o favoritismo de Vidigal apontado em levantamento realizado pelo Instituto Perfil em agosto de 2023. Neste estudo – feito pela Orizzonte Pesquisas, registrado em 9 de março no TRE sob o número ES 04731\20024 – duas mil pessoas foram entrevistadas e de maneira espontânea 58,6% disseram que o prefeito Sergio Vidigal merece ser reeleito, enquanto 26,8% discordem e 14,6% não souberam ou não responderam.
Segundo informações apuradas pelo InformeES, é que sim, o prefeito Sérgio Vidigal deixará claro que tem um nome do Pedetista para seguir com o projeto do partido na cidade serrana. Trata-se do presidente estadual do PDT-ES e seu chefe de gabinete, Weverson Meireles, que desde os seus 16 anos de idade é filiado ao partido é fiel escudeiro de Vidigal até os dias de hoje. A intenção é colocar o nome do presidente à disposição de um projeto futuro e promissor para a Serra continuar na velocidade do desenvolvimento, segundo apuramos.
Antes de serem apresentados os possíveis nomes de políticos que deverão concorrer às eleições para prefeito, o instituto quis saber quais apoios têm peso no eleitorado serrano e tanto o prefeito quanto o governador Renato Casagrande se destacam: 60,7% votariam no candidato de Vidigal e 53,1% em quem o chefe do Executivo estadual lançasse.

Neste levantamento também foram questionados os pesos do ex-prefeito Audifax Barcelos (Progressistas), do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Pelas respostas, Lula tem mais peso que Audifax: 39,2% acreditam na indicação do ex-prefeito, 41,9% não. Ao passo que o presidente conseguiria dar força a uma candidatura na avaliação de 44,9% e 45,9% discordam. Já 33,5% votariam no candidato de Bolsonaro, 57,4% não votariam.

Estimulada
Sabendo que as eleições acontecerão em outubro, 44,7% dos eleitores de Serra – apresentados a alguns nomes – responderam que votariam no prefeito Sergio Vidigal (PDT). Pablo Muribeca (Republicanos) aparece com 15,8%, seguido de Audifax (12,5%), Vandinho Leite (PSDB) com 3,9%; Xambinho (PSC) e Bruno Lamas (PSB) aparecem com o apoio de 2,3%, Pastor Dinho (PL) tem 1,5% das intenções, e o petista Roberto Carlos 1,2%.
Com menos de 1% aparecem Bento Deodato e a delegada Gracimere – ambos sem partido -, enquanto 12,2% não responderam ou não souberam responder e 3,1% disseram que votaria branco ou nulo.
A margem de erro da pesquisa é de 2%, para mais ou menos, e o nível de confiança de 95%.
Sem Vidigal, Audifax vence
O mercado político capixaba aposta que o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos) tem força para levar a disputa municipal ao segundo turno. Entretanto, a pesquisa Orizzonte mostra que em nenhum cenário ele venceria. Se fossem ao segundo turno o prefeito e o antecessor, Audifax, Vidigal seria eleito com apoio de 54,3% dos entrevistados em fevereiro, enquanto o progressista teria o apoio de 19,9% – 15,2% não responderam e 10,6% disseram que votariam em branco ou nulo.
Já se para o segundo turno Audifax fosse com Muribeca, ele venceria por 37,2% dos votos contra 28,1% do deputado. Neste caso, o percentual dos que não sabem ou não opinam sobre este cenário sobe para 24,6% e praticamente se mantém o percentual dos que optam por branco ou nulo: 10,1%.
O que mostra que a disputa ainda terá muito chão pela frente é o percentual dos eleitores no universo dos que responderam à pesquisa que afirmam que seus votos ainda podem mudar: 74,4%, ao passo que 25,6% já têm decisão formada e só aguardam a campanha começar.
Aprovação
Os eleitores serranos que responderam análise da Orizzonte Pesquisa avaliam positivamente a Gestão Vidigal, iniciada em 2020. A soma das avaliações ‘bom’ e ‘ótimo’ supera 60% – 42,1% classificam como ‘bom’ e 18,5% como ‘ótimo’.
A classificação de uma ‘gestão regular’ é dada por 26,0%, quanto 5,3% avaliam como péssima e 5,0% como ruim. Disseram que não conseguem fazer essa avaliação 3,1% dos que participaram da pesquisa.

Mais uma vez é possível identificar que, se o governador Renato Casagrande apoiar a reeleição ou quem Sergio Vidigal lançar como sucessor, haverá diferença. Isso porque para 49,3% a Gestão Casagrande é classificada como ‘boa’ e 11,8% apontam como ‘ótima’. Somadas as reprovações (regular, ruim e péssima) o percentual alcança 35,0%, que é menor do que os 3,9% que não souberam responder.
Da Redação IES – Contribuiu* ESHoje