Cidades
Com 13 votos a favor Câmara da Serra instala Comissão Processante para avaliar conduta de vereadores
A Câmara Municipal da Serra aprovou, por 13 votos a favor e 7 contra, a criação de uma Comissão Especial Processante para examinar a conduta dos vereadores Anderson Muniz (Podemos), Darcy Junior (Patriota) e Professor Arthur (Solidariedade) em uma ação realizada na agência do Sine da Serra.
No dia 17 de novembro, os vereadores foram até o Sine, acompanhados pelo deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos), sob o argumento de que estaria ocorrendo no local crime de direcionamento de vagas de emprego, pelo subsecretário de Trabalho e Renda da Serra, Renato Ribeiro. Parlamentares, testemunhas e o subsecretário chegaram a ser levados, pela Polícia Militar, para a Delegacia Regional da Serra, onde prestaram depoimento e, depois, foram liberados. Segundo a Polícia Civil, não há provas suficientes de crime.
A Câmara Municipal da Serra aprovou, por 13 votos a favor e 7 contra, a criação de uma Comissão Especial Processante para examinar a conduta dos vereadores Anderson Muniz (Podemos), Darcy Junior (Patriota) e Professor Arthur (Solidariedade) em uma ação realizada na agência do Sine da Serra.
No dia 17 de novembro, os vereadores foram até o Sine, acompanhados pelo deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos), sob o argumento de que estaria ocorrendo no local crime de direcionamento de vagas de emprego, pelo subsecretário de Trabalho e Renda da Serra, Renato Ribeiro. Parlamentares, testemunhas e o subsecretário chegaram a ser levados, pela Polícia Militar, para a Delegacia Regional da Serra, onde prestaram depoimento e, depois, foram liberados. Segundo a Polícia Civil, não há provas suficientes de crime.
A leitura da denúncia – encaminhada pelo subsecretário Renato Ribeiro, representado pelo advogado Homero Mafra, e pela Prefeitura da Serra – ocorreu na sessão da última segunda-feira (27) da Câmara da Serra. No texto lido em plenário, o ato dos vereadores no Sine é apontado como “ilegal, arbitrário e que fere o decoro parlamentar”. A atitude também é chamada de “estardalhaço” e “ato notoriamente midiático”.
Após a apresentação da denúncia, vereadores citados se manifestaram durante a sessão. O vereador Anderson Muniz ressaltou que sempre pautou sua conduta em obedecer as leis. “Minha crença nunca vai faltar na Justiça deste país. Sempre pautei a minha vida no princípio da moralidade. Hoje me coloco na posição de injustiçado”, enfatizou, antes da votação da admissibilidade ou não da denúncia.
Apesar do protesto dos vereadores, a instalação da Comissão Especial Processante foi aprovada por 13 votos a 7. Os vereadores Professor Rurdiney (PSB) e Rodrigo Caçulo (Republicanos) que se recupera de uma cirurgia, não votaram por que estavam ausentes na sessão.
Colaborou* A Gazeta