Saúde

Água com gás ajuda a emagrecer, diminui glicose e acelera o metabolismo, revelam cientistas

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Água com gás é uma bebida geralmente escolhida por pessoas que tentam evitar o consumo de infusões açucaradas, mas que ao mesmo tempo buscam aquela sensação de borbulhar na boca. Em muitos casos, o seu consumo suscita algumas dúvidas: quão saudável é a gaseificação? Quais são os efeitos do borbulhar no corpo? Água com gás hidrata?

Quanto à sua composição, a bebida não contém calorias, nem açúcar e, em termos de minerais, o médico clínico Raúl Mejía, chefe do Departamento de Medicina Ambulatorial do Hospital de Clínicas, da Argentina, comenta que vai depender da água com que é feita a bebida ou do que foi adicionado, como qualquer água mineral. Pode conter cálcio, sódio e magnésio, que são benéficos para o organismo.

A nutricionista Silvina Tasat afirma que esse tipo de água é chamada de gaseificada e é criada a partir de um processo bioquímico pelo qual é adicionado dióxido de carbono, em quantidade adequada para o corpo.

O portal Medical News Today, destaca que por não conter adoçantes, açúcares ou aromatizantes artificiais, é considerada muito mais saudável do que qualquer outro tipo de refrigerante. “Hidrata da mesma forma que a água mineral”, escreveram.

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O precursor desta bebida foi o cientista e teólogo britânico Joseph Priestly, que a descobriu por acidente em 1767, quando se esqueceu que havia deixado um pouco de água em um recipiente de cerveja durante o processo de fermentação.

Os gases produzidos criaram aquele efeito borbulhante na água. Esta descoberta foi retomada no final do século XVIII pelo empresário alemão Johann Jacob Schweppe, que a utilizou como referência para fabricar água mineral gaseificada e que acabou por dar origem à sua empresa: a Schweppes, que hoje tem presença mundial.

Água com gás: os efeitos na saúde

Os componentes da água gaseificada são semelhantes aos da água mineral e, portanto, “igualmente hidratantes”, afirma Yael Hasbani, especialista em Nutrição Holística. A diferença é que a gaseificação proporciona vantagens ao sistema digestivo.

“Esse gás aumenta os movimentos peristálticos do abdômen, promove a digestão e ajuda a reduzir a constipação estomacal. Tem um efeito benéfico em pessoas com digestão lenta”, explica Hasbani recomendando que as pessoas devem tomá-la durante ou após uma refeição pesada, por exemplo.

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“O efeito borbulhante proporciona sensação de saciedade e deixa a pessoa satisfeita, sem apetite”, acrescenta Tasat.

Ao contrário da água mineral, cuja ingestão não tem qualquer tipo de restrição, neste caso, os especialistas consultados sublinham que quem sofre de problemas gástricos como hérnia de hiato, úlceras ou refluxo gastro-encefálico, deve evitar o consumo porque a gaseificação pode acentuar os problemas.

No outro extremo, uma reportagem do portal Medical News Today sugere que a água gaseificada pode causar aumento da grelina, hormônio responsável por gerar a sensação de fome, mas esclarecem que os respectivos estudos não são totalmente testados em humanos —apenas em animais.

Se conter minerais, principalmente cálcio e magnésio, a água pode ser usada para a saúde óssea e dentária. Nesse sentido, Hasbani destaca que esses nutrientes fortalecem e mantêm ossos e dentes, além de “colaborarem na contração muscular”. No entanto, acrescenta que “para que os dentes fiquem totalmente protegidos e não sejam corroídos pelo ácido que a água gaseificada pode conter, devem ter flúor”.

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Por último e igualmente importante, a água também está associado a uma proteção cardiovascular.

“O magnésio é um mineral que influencia o relaxamento dos vasos sanguíneos, regulando assim a pressão arterial e reduzindo os riscos de desenvolver alguma patologia cardíaca. E o cálcio ajuda a melhorar o ritmo cardíaco”, afirma Hasbani.

O Globo

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