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Aumento de casos de Covid faz Israel retomar uso de máscaras

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Israel restabeleceu nesta sexta-feira (25) a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, medida que havia sido suspendida há dez dias, devido ao aumento crescente nos casos de Covid-19, informou o Ministério da Saúde do país.

O coordenador nacional do combate à pandemia em Israel, Nachman Ash, declarou que não acredita que o país esteja em uma quarta onda de infecções, mas apoiou a medida devido ao aumento da taxa de positividade e do número de casos, que hoje ultrapassou 200, o mais alto desde abril.

A pasta de Saúde israelense registrou um total de 227 novas infecções em 24 horas, após uma semana marcada por um aumento significativo de mais de uma centena, que elevou o índice de positividade de 0,1% para 0,6%.

Com a entrada em vigor da medida hoje ao meio-dia, o ministério também recomendou o uso de máscaras em aglomerações e grandes eventos ao ar livre, como a Marcha do Orgulho Gay, que acontece nesta sexta-feira (25) em Tel Aviv.

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Com a campanha de vacinação mais rápida do mundo, com mais de 5,1 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses (em um universo de mais de nove milhões de residentes), Israel havia praticamente voltado à normalidade.

Foi o primeiro país do mundo, por exemplo, a derrubar a obrigatoriedade das máscaras ao ar livre, em meados de abril; e, desde 15 de junho, o uso delas também não era necessário em ambientes fechados, com algumas exceções, como asilos e aviões.

No entanto, a variante Delta, agora predominante no país após surtos em escolas de duas cidades israelenses, espalhou-se e tem alto percentual entre os vacinados.

O novo primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, adiou esta semana a entrada de turistas no país até 1º de agosto (estava marcada para 1º de julho) e antecipou a possibilidade da retomada de restrições, para conter infecções.

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Além disso, o Ministério da Saúde israelense tenta agilizar a vacinação de menores de 12 a 15 anos.

Mesmo com um número baixo de casos de Covid-19, o aumento da morbidade preocupa as autoridades israelenses que têm reforçado a vigilância das quarentenas de quem retorna do exterior sem vacinação, bem como as multas para quem não as cumprir.

*EFE

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