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Saúde

Dia D da Campanha Nacional de Vacinação acontece neste sábado (18)

Redação Informe ES

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Neste sábado (18), os municípios capixabas participam do Dia D de mobilização da Campanha de Multivacinação. A ação é nacional, em parceria com os estados e municípios, e visa, além de atualizar a caderneta vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos, ofertar o serviço de vacinação de forma a ampliar o acesso à população.

A Campanha de Multivacinação teve início no último dia 06 de outubro em todo Espírito Santo com mais de 350 mil doses distribuídas pelo Ministério da Saúde, e acontece de forma seletiva, a fim de alcançar crianças e adolescentes menores de 15 anos que ainda não receberam as vacinas previstas no Calendário Nacional ou daqueles que estão com esquemas incompletos. Ela segue até o dia 31 de outubro. As doses foram distribuídas aos 78 municípios capixabas.

Até o momento 57.530 mil doses foram aplicadas para a estratégia de Multivacinação no Espírito Santo. A expectativa é que outras 15 mil sejam aplicadas neste sábado (18).

Para a Campanha de Multivacinação, são disponibilizadas as vacinas da BCG, Hepatite B, Penta (DTP/Hib/HB), Polio inativada, Rotavírus, Pneumocócica 10 valente (conjugada), Meningocócica C (conjugada), Meningocócica ACWY (conjugada), Influenza, Covid-19, Febre amarela, Tríplice viral, Tetra viral, DTP, Hepatite A, Varicela, Difteria e tétano adulto, dTpa e HPV quadrivalente, seguindo os calendários das crianças e dos adolescentes.

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Além desse público, a estratégia de vacinação também oferta a vacina contra o HPV a adolescentes de 15 a 19 anos que que não foram imunizados e a vacina contra o Sarampo a pessoas com até 59 anos e profissionais de saúde que estejam com a situação vacinal desatualizada.

A importância de alcançar a meta de cobertura vacinal

A manutenção de uma alta e homogênea cobertura vacinal tem como objetivo garantir a saúde individual e coletiva, prevenindo surtos, controlando doenças e protegendo os grupos mais vulneráveis das doenças que podem ser preveníveis por meio da vacinação.

Desta forma, além da proteção individual e comunitária, alcançar a cobertura vacinal ideal auxilia no controle, eliminação e erradicação de doenças, assim como na redução da mortalidade infantil, protegendo crianças de doenças como sarampo, meningites, tétano, entre outras.

Dados de cobertura vacinal de rotina no Espírito Santo

Desde 2023, a Secretaria da Saúde (Sesa) atua de maneira conjunta aos municípios capixabas na recuperação das metas de coberturas vacinais, por meio da implementação do “Plano Estadual para Recuperação das Metas de Coberturas Vacinais”.

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Seguindo o Plano, as ações estratégicas visam a recuperação das coberturas de imunizantes ofertados na rotina de crianças menores de dois anos de idade, especialmente de vacinas cujas doenças prevenidas atualmente correm risco de reintrodução ou descontrole epidemiológico devido às baixas taxas de coberturas vacinais em todo País.

As metas de cobertura atendem aos imunizantes da BCG e Rotavírus, com 90%; e os imunizantes Pentavalente, Poliomielite, Pneumo 10, Rotavírus, Meningo C, Febre Amarela, Hepatite A Tríplice Viral e Varicela, todas essas com 95% de meta de cobertura. Para além do Plano, há ainda as ações voltadas a outros imunizantes da rotina, como é o caso da Influenza, que possui meta de 90%. Atualmente o Estado apresenta a cobertura de 64,21% para a Influenza no público infantil.

Além disso, há ações voltadas aos adolescentes para a imunização contra a HPV e contra a meningite com a vacina Meningo ACWY, imunizantes esses que colocam o Espírito Santo como referência em cobertura vacinal.

Abaixo, os dados de 2025 (de janeiro a agosto) das coberturas vacinais dos imunizantes listados. A fonte de dados é o sistema de informação Vacina e Confia (VeC).

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BCG: 96,04%
Pentavalente: 84,35%
Poliomielite: 83,11%
Pneumo 10: 84,01%
Rotavírus: 89,49%
Meningo C: 86,38%
Febre amarela: 70,27%
Hepatite A: 89,38%
Tríplice viral: 94,55%
Varicela: 83,61%
HPV meninas: 97,82%
HPV meninos: 92,11%
Meningo ACWY: 91,72%

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br

Saúde

Vacina brasileira contra covid entra na fase final de estudos

Redação Informe ES

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O Brasil está prestes a ter uma vacina contra a covid totalmente nacional. O país publicou o primeiro artigo científico sobre os resultados dos testes de segurança da vacina SpiN-TEC que mostram que o imunizante é seguro. A vacina avança agora para a fase final de estudos clínicos. A expectativa é que até o início de 2027, ela possa estar disponível para a população.

A vacina foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), gerido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Nos testes conduzidos, de acordo com o pesquisador e coordenador do CT-Vacinas, Ricardo Gazzinelli, a SpiN-TEC mostrou ter inclusive menos efeitos colaterais do que a vacina da norte-americana Pfizer.

“Concluímos que a vacina se mostrou imunogênica, ou seja, capaz de induzir a resposta imune em humano. O estudo de segurança foi ampliado e ela manteve esse perfil, na verdade foi até um pouco mais, induziu menos efeitos colaterais do que a vacina que nós usamos, que é da Pfizer”, diz o pesquisador.

A SpiN-TEC adota estratégia inovadora, a imunidade celular. Isso significa que ela prepara as células para que não sejam infectadas. Caso a infecção ocorra, a vacina capacita o sistema imunológico a atacar apenas as células atingidas, que são destruídas. Essa abordagem mostrou-se mais eficaz contra variantes da covid-19 nos ensaios em animais e em dados preliminares em humanos.  

Testes clínicos

Ao todo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) investiu R$ 140 milhões no desenvolvimento da vacina, por meio da RedeVírus, apoiando todas as etapas de testes, desde os ensaios pré-clínicos até as fases clínicas 1, 2 e 3.  

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A fase 1 do estudo contou com 36 voluntários, de 18 a 54 anos, e teve como objetivo avaliar a segurança do imunizante em diferentes dosagens. Já a fase 2 contou com 320 voluntários. Agora, os pesquisadores aguardam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fase 3, com estimativa de 5,3 mil voluntários de todas as regiões do Brasil. 

De acordo com Gazzinelli, esse é também um marco para o Brasil. O país, segundo o pesquisador tem “um ecossistema de vacinas quase completo”, com pesquisas em universidades, fábricas de produção de vacinas e distribuição dos imunizantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O que nós não temos é exatamente essa transposição da universidade para o ensaio clínico, né? Não temos exemplo disso feito no Brasil. Os ensaios clínicos normalmente são com produtos vindo de fora. Ideias, vacinas idealizadas fora. E esse foi um exemplo de uma vacina idealizada no Brasil e levada para os ensaios clínicos”, explica.

Gazzinelli destaca que esse é um passo importante inclusive para outras pesquisas. “Eu acho que isso agrega uma expertise que nós não tínhamos e também um aspecto muito importante não só na área de inovação tecnológica de vacinas, mas para outros insumos da área de saúde”, diz .

Caso seja aprovada em todas as fases do estudo, a expectativa, de acordo com o pesquisador, é que a vacina brasileira possa ser disponibilizada no SUS até o início de 2027.

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Outras vacinas

O CT-Vacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia criado em 2016, como resultado da parceria entre a UFMG, o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Atualmente, reúne cerca de 120 pesquisadores, estudantes e técnicos.

“O MCTI observou, durante a pandemia, que o Brasil não tinha uma autonomia, não tinha soberania para desenvolver vacinas. Eu digo que um dos grandes legados desse programa além, obviamente, da vacina contra covid, é que aprendemos o caminho de levar uma vacina para a Anvisa e fazer o teste clínico”, diz Gazzinelli.

Além da pesquisa sobre covid, o centro trabalha no desenvolvimento de vacinas contra outras doenças, como malária, leishmaniose, chagas e monkeypox.

O pesquisador e coordenador do CT-Vacinas reforça: “Nós sabemos que vacinas realmente protegem. Evitam, inclusive, a mortalidade. De novo, quanto mais gente vacinado, mais protegida está a população”.

Agencia Brasil

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Saúde

Novo PAC: Serra recebe aporte milionário do Ministério da Saúde para construir Policlínica Regional

Redação Informe ES

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A Prefeitura da Serra conquistou mais um grande investimento na área da saúde. Isso porque o município foi contemplado pelo Novo PAC, do Governo Federal, com recursos para a construção de uma Policlínica Regional (centro de especialidades), que vai fortalecer o atendimento especializado na cidade e ainda beneficiar toda a população da Região Metropolitana.

O projeto, estimado em cerca de R$ 30 milhões, representa um importante avanço na política de regionalização e integração da rede pública de saúde, atendendo linhas de cuidado prioritárias, como doenças crônicas não transmissíveis, saúde da mulher e materno infantil, saúde do idoso, saúde mental e reabilitação física e funcional.

Com o investimento, a Prefeitura da Serra reafirma seu compromisso com a expansão da rede pública de saúde e com o cuidado da população serrana. De acordo com o prefeito da Serra, Weverson Meireles, o projeto terá grande impacto na qualidade de vida da população.

“A construção da Policlínica Regional é um passo histórico para a saúde da Serra. Estamos falando de um investimento que vai transformar o acesso da população aos serviços especializados, reduzindo filas e deslocamentos e garantindo mais qualidade no atendimento. Esse é o resultado de uma gestão que planeja, trabalha com responsabilidade e busca constantemente recursos para melhorar a vida dos serranos”.

A nova unidade será construída na avenida Talma Rodrigues Ribeiro, no bairro Portal de Jacaraípe, em uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados. A previsão é que as obras já tenham início em janeiro de 2026 e sejam concluídas até janeiro de 2028.

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Segundo a proposta aprovada pelo Ministério da Saúde, a Policlínica Regional da Serra será uma unidade ambulatorial multiprofissional de média complexidade. Ela ofertará consultas em mais de 15 especialidades médicas, além de serviços de apoio diagnóstico e multiprofissional.

Entre as especialidades previstas estão cardiologia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, ortopedia, endocrinologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia, psiquiatria e dermatologia, além de urologia, reumatologia, pneumologia, nefrologia e alergologia. O espaço também oferecerá exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia, mamografia e eletrocardiograma, além de acompanhamento com nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.

Ampliação do acesso e redução das filas

Atualmente, a Serra já conta com o Ambulatório Municipal de Especialidades (AMES), que possui 75 médicos especialistas em diversas áreas. A expectativa, agora, é que a nova Policlínica possa expandir e qualificar essa rede, garantindo mais vagas, conforto e agilidade no atendimento.

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Segundo Fernanda Coimbra, secretária municipal de Saúde, o principal objetivo é reduzir as filas de espera e os deslocamentos da população serrana para outros municípios em busca de atendimento especializado. “A Policlínica vai reforçar a capacidade da rede municipal, diminuindo o tempo de espera e oferecendo mais resolutividade dentro do próprio território”, destaca a secretária.

A iniciativa está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (PNAES) e ao Plano Diretor de Regionalização do Espírito Santo (PDR 2024), que reconhece a Serra como um micropolo estratégico da Região Metropolitana de Saúde, composta por mais de 2,4 milhões de habitantes.

Investimento em infraestrutura e equipe

O município já possui concurso público em andamento para ampliar o número de profissionais de saúde e planeja buscar cofinanciamento no programa “Agora Tem Especialistas”, do Governo Federal. O projeto também prevê o uso de tecnologia e teleconsultas para fortalecer a integração entre Atenção Primária e Atenção Especializada.

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A Policlínica será construída seguindo o modelo padrão do Ministério da Saúde, com adaptações locais e total acessibilidade, em conformidade com as normas da ABNT NBR 9050/2020 e do Decreto Federal nº 5.296/2004.

Para a secretária Fernanda Coimbra, a nova unidade representa um avanço histórico para a rede municipal: “A Policlínica Regional representa uma ampliação importante da nossa rede de cuidados. Com ela, vamos fortalecer a integração entre a Atenção Primária e os serviços especializados, ofertando mais consultas, exames e acompanhamento multiprofissional dentro do próprio município. Isso significa mais resolutividade, acolhimento e cuidado contínuo para quem mais precisa”, afirma.

Fonte: Secom-PMS Texto: Amanda Drumond – Foto: Secom/PMS

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Saúde

Cateterismo cardíaco chega mais próximo aos pacientes do Hospital Roberto Silvares, em São Mateus

Redação Informe ES

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Com o objetivo de ofertar o atendimento mais próximo dos cidadãos, a Secretaria da Saúde (Sesa) celebra a contratualização do serviço de cateterismo cardíaco aos pacientes atendidos no Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus. O serviço que era realizado anteriormente em Linhares, agora passa a ser ofertado a metros de distância do HRAS, por meio da contratualização com o Hospital Meridional São Mateus.

O diretor-geral do HRAS, André Fagundes, destacou o impacto positivo para a população do norte capixaba. “Agora, o atendimento é imediato, o paciente chega com suspeita de infarto, é avaliado no Roberto Silvares e segue direto para o Meridional. Em minutos, o cateterismo é realizado, permitindo definir rapidamente se há necessidade de angioplastia, implante de stent ou tratamento medicamentoso”, explicou Fagundes. Segundo o diretor, anteriormente, em Linhares, o exame poderia demorar até 48 horas.

O contrato tem vigência inicial de 24 meses e prevê a prestação exclusiva do serviço de cateterismo cardíaco, com fornecimento de laudos, insumos, equipamentos e equipe especializada. Em vigência desde o último 03 de setembro, agora pacientes com suspeita de infarto que chegam ao HRAS são encaminhadas para realizar o procedimento a apenas 500 metros de distância. O valor estimado do contrato é de R$ 869.088,00, com possibilidade de prorrogação por até dez anos, conforme a legislação vigente.

O cateterismo cardíaco é um exame diagnóstico fundamental para identificar obstruções nas artérias do coração. Ele permite avaliar se há necessidade de procedimentos complementares, como a angioplastia, que é a intervenção que desobstrui a artéria por meio da inserção de um stent ou, em casos mais complexos, cirurgias cardíacas. Para os pacientes e familiares, os benefícios vão além do aspecto clínico. A proximidade reduz a necessidade de longos deslocamentos.

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A iniciativa integra o processo de descentralização, um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo. Para o diretor-geral do HRAS, isso significa salvar vidas e oferecer dignidade no atendimento. “É o que a gente quer fazer: descentralização. Trazer para perto da população um serviço essencial”, reforçou André Fagundes.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br


Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Norte de Saúde
Gilmar Henriques
gilmarhenriques@saude.es.gov.br

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