Geral
Ligue 180 registra aumento de 44% nos atendimentos à Mulher em 2024 no Espírito Santo

Dispositivo central na estratégia de enfrentamento da violência contra a mulher no país, a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180 totalizou, em 2024, 15.954 atendimentos registrados no Espírito Santo, um aumento de 44,1% em relação ao ano anterior, quando 11.065 foram computados. No ano passado, no estado, houve aumento de 21% no número de denúncias, passando de 2.205 em 2023 para 2.670 em 2024. Desse total, 2.384 foram recebidas por telefone e 245 por WhatsApp.
Entre as denúncias no ano passado, 1.715 foram apresentadas pela própria vítima, enquanto 951 foram por terceiros. A casa da vítima ainda é o cenário onde mais situações de violência são registradas: 1.101 denúncias tinham este contexto. A residência compartilhada por vítima e suspeito também é local de grande parte das denúncias no Espírito Santo, com 838 casos.
Os dados apontam que há mulheres que vivenciam diariamente as situações de violências. No estado, a frequência diária foi relatada em 1.286 atendimentos, enquanto 485 disseram que as agressões ocorrem ocasionalmente. São as mulheres pretas e pardas as vítimas mais frequentes (1.614) e são os esposos(as) e companheiros(as) — ou ex-companheiros(as) — aqueles que mais cometem atos violentos (675).
Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o aumento significativo no número de atendimentos realizados pela central reflete a maior confiança da população brasileira, em especial das mulheres, no Ligue 180, que vem recebendo uma série de melhorias desde 2023, com a reestruturação prevista na retomada do Programa Mulher Viver sem Violência (Decreto nº 11.431/2023).
“Temos investido na capacitação das profissionais que realizam o atendimento e o acolhimento das mulheres, tanto para a informação sobre direitos e serviços da rede, como para o correto tratamento e encaminhamento das denúncias aos órgãos competentes, aumentando a confiança no canal. Além disso, temos intensificado as campanhas para ampliar a divulgação do Ligue 180, inclusive o atendimento no WhatsApp”, explica a ministra.
Serviço
Pode fazer a ligação gratuita (ligue 180) de qualquer lugar do Brasil, 24 horas, todos os dias da semana (inclusive finais de semana e feriados).
Em casos de emergência, deve ser acionada a Polícia Militar, por meio do telefone 190.
Pode acionar o canal via chat no Whatsapp, clique aqui: (61) 9610.0180 ou aponte a câmera para o QRCode.
NACIONAL — Em 2024, a Central Ligue 180 atendeu 691.444 ligações de todo o território nacional, o que representa um aumento de 21,6% em relação a 2023. O número de atendimentos pelo WhatsApp, lançado em abril de 2023, passou de 6.689 em 2023 (743/mês) para 14.572 em 2024 (1214/mês) — salto de 63,4%.
2 MIL POR DIA — No total, contabilizando telefonia, WhatsApp, e-mail, entre outros canais de atendimento, o Ligue 180 realizou 750.687 atendimentos em 2024 — média de 2.051 por dia. O número de denúncias feitas à Central Ligue 180 também aumentou, passando de 114.626 em 2023 para 132.084 em 2024. Desse total, 38.470 foram realizadas pela própria vítima e 86.105 foram anônimas.
RAÇA/COR DA VÍTIMA — Dentre os registros em que foi declarada raça/cor da vítima, as mulheres negras representam a maioria (52,8%) das denúncias de 2024, somando 53.431 casos contra mulheres pardas e 16.373 contra mulheres pretas. Além disso, mulheres brancas somam 48.747 denúncias, seguidas por amarelas (779) e indígenas (620). Em 12.134 denúncias, a cor-raça das vítimas não foi identificada.
IDADE — Quanto à idade, os dados apontam que as faixas etárias mais atingidas foram mulheres entre 40 e 44 anos (18.583 denúncias), de 35 a 39 anos (17.572 denúncias) e entre 30 a 34 anos (17.382 denúncias).
TIPOS DE VIOLÊNCIA — Ao todo, 573.131 violações foram reportadas ao Ligue 180 em 2024, uma redução de 3,9% em relação a 2023, quando 596.600 violações foram registradas. Os tipos mais recorrentes foram a violência psicológica (101.007 denúncias); seguida pela física (78.651); patrimonial (19.095); sexual (10.203), violência moral 9.180) e cárcere privado (3.027). De acordo com a metodologia utilizada pela Central, uma denúncia pode conter mais de um tipo de violação de direitos das mulheres.
RELAÇÃO SUSPEITO E VÍTIMA — Os dados de 2024 revelam a predominância de suspeitos com relação íntima e/ou familiar com a vítima: companheiros(as) atuais, com 17.915 denúncias, ou ex, com 17.083 denúncias.
CENÁRIO DAS VIOLAÇÕES — Em relação ao local em que ocorreram as violações, o ambiente doméstico e familiar foi o cenário mais comum. A “casa da vítima” apareceu em 53.019 denúncias, seguida pela “casa onde reside a vítima e o suspeito” (43.097 denúncias) e a “casa do suspeito” (7.006). Já o ambiente virtual (internet) somou 6.920 denúncias.
Infografico 1 | Detalhamento do balanço da Central de Atendimento à Mulher – Fonte: Ministério das Mulheres
INÍCIO E FREQUÊNCIAS DAS AGRESSÕES — Os dados indicam que há mulheres que vivenciam situações de violências por longos anos e diariamente. Ao todo, 32.591 denúncias são de violências que acontecem há mais de um ano, e 18.798 indicam que iniciaram há um mês
Cerca de metade das denúncias (46,4%) apontaram que as vítimas eram agredidas diariamente, o que evidencia a persistência do fenômeno da violência contra as mulheres. “Ocasionalmente” foi a segunda categoria mais frequente, com 23.431 denúncias, seguida de “Única Ocorrência” (19.214) e “Semanalmente” (10.945). A categoria “Mensalmente” foi a menos registrada nas denúncias (2.453). Além disso, 13.982 denúncias não possuem a informação sobre a frequência das violações.
NOVA CENTRAL — Em agosto de 2024, o Ligue 180 inaugurou a nova central de atendimento, que passou a atuar de forma totalmente independente da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Após processo licitatório, o Ministério das Mulheres firmou um novo contrato no valor de R$84,4 milhões com empresa especializada para prestação de serviço continuado de atendimento por meio de múltiplos canais.
Também estão sendo firmados acordos de cooperação técnica com os estados para a capacitação dos pontos focais com o objetivo de garantir a melhoria do fluxo de encaminhamento. Ao todo, 10 estados já aderiram ao ACT: Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Acre, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Distrito Federal, além do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NOVOS PROTOCOLOS — A partir da nova Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180 passou a quantificar outros tipos de atendimentos realizados pelo canal voltados à disseminação de informações, como direitos das mulheres e a rede de serviços especializada. “Importante demarcar que o Ligue 180 é, principalmente, um canal de acolhimento e orientações”, destaca Ellen dos Santos Costa, coordenadora-geral do Ligue 180.
Porém, segundo Costa, antes da nova contratação, só era possível quantificar o número de denúncias registradas, o que prejudicava o uso dos dados voltados à implementação de políticas públicas. “Além do mais, também é possível registrar manifestações sobre o atendimento realizado pelos órgãos que compõem a rede de atendimento à mulher, um mecanismo que ajudará os governos, em todas as suas esferas, a identificarem falhas do atendimento e destinarem esforços para o aprimoramento da rede”, acrescenta.
ATUALIZAÇÃO E LANÇAMENTO DO PAINEL — Em 2023, o Ministério das Mulheres atualizou a base de dados do Ligue 180, que conta com informações sobre endereços e telefones de mais de 2,6 mil serviços especializados da Rede de Atendimento à Mulher, além de informações que tratam de direitos e garantias da mulher em situação de violência. Para que a população, em especial as mulheres, possa acessar amplamente essas informações, foi lançado em fevereiro de 2024 o Painel Ligue 180, disponível no endereço www.gov.br/mulheres/ligue180.
LIGUE 180 — O Ligue 180 é um serviço público e gratuito do Governo Federal que orienta sobre os direitos das mulheres e sobre os serviços da Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência em todo o Brasil, além de analisar e encaminhar denúncias para órgãos competentes. Funciona 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. Disponível também no WhatsApp: (61) 99610-0180 e pelo e-mail central180@mulheres.gov.br.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Geral
Jornalistas fazem ato contra censura e agressões na Câmara

Grupo de jornalistas realizou nesta quarta-feira (10) um ato na Câmara dos Deputados contra censura e ação violenta de policiais legislativos cometidos nessa terça-feira (9).
Ontem, durante retirada à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da cadeira da presidência da Casa, o sinal da TV Câmara, que transmitia ao vivo a sessão em plenário, foi imediatamente cortado e jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e assessores de imprensa foram retirados pela Polícia Legislativa do Plenário da Câmara.
Imagens e relatos mostram ação truculenta de policiais legislativos contra repórteres, cinegrafistas e fotógrafos que tentavam realizar seu trabalho. Alguns profissionais precisaram de atendimento médico por conta de agressões, que incluíram puxões, cotoveladas e fortes empurrões.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não compareceu a um encontro com uma comissão de representantes da imprensa para tratar do episódio. Ele enviou uma assessora como representante.
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa informou nesta quarta que irá entrar com ações judiciais contra o presidente da Câmara pelas “violências cometidas pela Polícia Legislativa, na sessão da terça-feira (9), contra jornalistas, parlamentares e servidores da Casa e a liberdade de imprensa”.
A associação irá ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República por crime de responsabilidade, com afetação ao direito à liberdade de imprensa e expressão; com uma denúncia na Relatoria Especial de Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e uma representação na Comissão de Ética da Câmara de Deputados por quebra de decoro parlamentar e infração disciplinar.
Nessa terça-feira, após o episódio, Motta afirmou, em uma rede social, que determinou a “apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa”.
Agencia Brasil
Geral
Número de nascimentos cai 5,8% em 2024; sexto recuo consecutivo

O Brasil teve pouco mais de 2,38 milhões de nascimentos em 2024. Esse número representa uma queda de 5,8% na comparação com os 2,52 milhões de nascidos em 2023, marcando uma sequência de seis anos seguidos com recuo na quantidade de nascimentos.
Mais que traçar uma tendência de queda, os dados de 2024 mostram um aprofundamento desse comportamento, pois a redução de 5,8% é a maior dos últimos 20 anos. Supera a marca anterior, que era de -5,1% na passagem de 2015 para 2016.
Os dados fazem parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A gerente da pesquisa, Klivia Brayner, aponta que a diminuição no número de nascimentos é um fenômeno já reconhecido.
“Confirma a tendência já apontada pelo Censo 2022, de que as mulheres estão tendo cada vez menos filhos, a queda da fecundidade”, avalia.
A demógrafa Cintia Simoes Agostinho, analista da pesquisa, acrescenta que, além de fatores culturais, a queda no número de nascimento é um comportamento que acompanha a demografia da população brasileira, que tem ficado mais envelhecida.
“Quando a gente olha para filhos tidos, a gente olha as mulheres em idade reprodutiva, que são as mulheres normalmente de 15 a 49 anos”, explica ela, contextualizando que, com menos mulheres em idade reprodutiva, o esperado é que haja menos nascimentos.
Março campeão
Os dados do IBGE permitem chegar às seguintes médias:
- 198 mil nascimentos por mês
- 6,6 mil por dia
- 275 nascimentos por hora
- 4,5 crianças a cada minuto
Com informações de mais de 8 mil Cartórios de Registro Civil, o IBGE aponta que março é o mês campeão de nascimentos.
Veja os quatro meses com mais nascimentos:
- Março: 215,5 mil
- Maio: 214,5 mil
- Abril: 214,1 mil
- Janeiro: 201,7 mil
Na outra ponta, os meses com menores nascimentos são novembro (180,2 mil) e dezembro (183,4 mil).
Em 2024, nasceram mais meninos que meninos. Para cada 100 nascidos do sexo feminino, houve 105 do masculino.

Dados do IBGE indicam que houve 275 nascimentos por hora em 2024 – Foto: Arquivo/Agência Brasil
Mães mais velhas
Ao longo de 20 anos, os registros mostram que as mulheres estão tendo filhos mais velhas. Em 2004, pouco mais da metade (51,7%) dos nascimentos eram gerados por mães com até 24 anos. Em 2024, essa proporção caiu para 34,6%.
A idade das mães no momento do parto revela características regionais. O Norte lidera o ranking de mulheres que tinham até 19 anos no dia do parto:
- Acre: 19,8% dos nascimentos
- Amazonas: 19,1%
- Maranhão: 18,6%
- Pará: 18,3%
- Roraima: 17,2%
- Amapá: 16,4%
- Alagoas: 15,5%
- Tocantins: 15,2%
- Rondônia: 14%
Já estados do Sul, Sudeste e o Distrito Federal se destacam na lista de mães que tinham mais de 30 anos no momento do parto.
- Distrito Federal: 49,8% dos nascimentos
- Rio Grande do Sul: 45,2%
- São Paulo: 44,5%
- Santa Catarina: 43,8%
- Minas Gerais: 43,2%
- Espírito Santo: 42,2%
- Paraná: 41,6%
Prazo para registro
Além dos 2,38 milhões de pessoas que nasceram no ano passado, o IBGE identificou 65,8 mil nascimentos de anos anteriores, mas que foram registrados apenas em 2024.
A Lei 6.015/1973 determina que todo nascimento deve ser registrado dentro do prazo de 15 dias, que é ampliado para até três meses em lugares distantes mais de 30 quilômetros da sede do cartório. A Lei 9.534, de 1997, garante a gratuidade do registro.
Analisando apenas os nascimentos que aconteceram em 2024, 88,5% dos registros foram feitos dentro do período de 15 dias. Quase todos (98,9%), em até 90 dias.
O Marco Legal da Primeira Infância, instituído em 2016, determina que estabelecimentos de saúde públicos e privados que realizam partos devem ser interligados, por sistema informatizado, aos cartórios.
Outras cidades
Os registros permitem identificar que pouco mais de um terço (34,3%) dos nascimentos no país em 2024 aconteceram em hospitais ou unidades de saúde localizados em município diferente ao da residência da mãe.
Em Sergipe (60,3%) e em Pernambuco (58,8%), a proporção supera a metade dos nascimentos. No Distrito Federal, em apenas 1,9% dos casos, a mãe teve que sair do município de residência.
Ao observar apenas os municípios com mais de 500 mil habitantes, Belford Roxo-RJ (79,4%), Jaboatão dos Guararapes-PE (73,8%) e Aparecida de Goiânia-GO (67,9%) apresentam as maiores taxas de nascimentos em unidades de saúde fora do município de moradia da mãe.
Agencia Brasil
Geral
Unilever inaugura na Serra seu primeiro Centro de Distribuição no Espírito Santo

Serra, 09 de dezembro de 2025 – A Unilever inaugurou nesta terça-feira, dia 9 de dezembro, na Serra, seu primeiro Centro de Distribuição (CD) no Espírito Santo. A abertura oficial contou com a presença do governador, Renato Casagrande, do vice-governador, Ricardo Ferraço, do prefeito Weverson Meireles, além de autoridades estaduais, parceiros e lideranças do setor logístico. A nova unidade integra o ciclo recente de investimentos da companhia que soma R$145 milhões destinados à ampliação e modernização de sua rede logística nacional. A iniciativa busca preparar a empresa para crescer nos próximos anos, com inovação e eficiência operacional, aumentando em quase 40% a capacidade de armazenamento da companhia no País.
“Há 96 anos no Brasil, a Unilever segue investindo no país, um dos mercados prioritários na estratégia global. A ampliação e modernização de nossa logística nos deixa três passos à frente para estarmos prontos para crescer de forma sustentável, melhorando nosso desempenho ao mesmo tempo que aumentamos a nossa eficiência, por meio de inovação e do uso da tecnologia”, anuncia Alexandre Camiloti, vice-presidente de Operações da Unilever para América Latina.
Tendo a JSL como operador logístico, o novo Centro de Distribuição na Serra tem localização estratégica, para abastecer as regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Com capacidade para 14 mil posições pallet, a nova unidade contribui para dar mais agilidade, proximidade e qualidade no atendimento a clientes, especialmente no segmento de Beleza e Cuidados Pessoais.
Sobre a Unilever
A Unilever é uma das maiores fornecedoras do mundo de produtos de Beleza e Bem-Estar, Cuidado Pessoal, Cuidados com a Casa e Alimentos. A empresa atua em mais de 190 países e seus produtos são usados por 3,4 bilhões de pessoas todos os dias. Contamos com 128.000 colaboradores e vendas que alcançaram €60,8 bilhões em 2024.
Para mais informações sobre a Unilever e as nossas marcas, acesse www.unilever.com.br
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