Política
O debate de propostas versus o embate ideológico no 2º turno da Serra

O que realmente importa para o crescimento econômico e social de uma cidade?
No contexto da disputa eleitoral no segundo turno em Serra-ES, os candidatos Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca (Republicanos) se enfrentam com abordagens políticas distintas: um debate entre propostas concretas e temas ideológicos. O administrador Weverson, apoiado pelo atual prefeito Sérgio Vidigal (PDT), apresenta um plano focado em continuidade, progresso econômico, tecnológico e de planejamento, enquanto o ex-vereador Pablo Muribeca se posiciona com discursos sobre ideologia política, tentando atrair eleitores por meio de um contraponto entre direita e esquerda.
Propostas versus Ideologia
As propostas de Weverson Meireles estão centradas no desenvolvimento planejado e no avanço do crescimento econômico da Serra, que hoje possui o maior PIB do Espírito Santo. Sua experiência como responsável pelo planejamento da cidade para os próximos 20 anos é um ponto forte em sua campanha, apresentando não só metas, mas também ações já em andamento. Entre essas, estão melhorias na infraestrutura urbana, iniciativas de sustentabilidade, guarda municipal 24 horas na segurança pública, e projetos para impulsionar o mercado de trabalho e a qualificação da mão de obra local, fortalecendo a Serra, ainda mais, no polo econômico que se vê hoje.
Por outro lado, Pablo Muribeca que até o momento nunca esteve a frente do executivo foca em um discurso ideológico, contrastando posições de direita e esquerda, mesmo afirmando que essas categorias políticas não são determinantes em sua visão dito pelo próprio, em discurso. Essa abordagem, embora atraente para alguns segmentos do eleitorado, desvia o foco dos aspectos fundamentais para o desenvolvimento de uma cidade. Em vez de apresentar propostas claras para setores como saúde, educação, infraestrutura e economia, Muribeca explora o desgaste das disputas políticas nacionais.
O que é essencial para o desenvolvimento de uma cidade?
Quando falamos sobre o que realmente importa para o crescimento econômico e social de uma cidade, algumas questões se destacam e devem estar no centro dos debates políticos:
- Planejamento a longo prazo: A continuidade de políticas públicas que priorizam a infraestrutura, educação e sustentabilidade é vital. Um planejamento sólido garante que a cidade cresça de maneira organizada e sustentável, criando condições para atração de investimentos, geração de emprego e melhoria da qualidade de vida.
- Infraestrutura e mobilidade urbana: Uma cidade só pode se desenvolver de maneira saudável se tiver uma infraestrutura eficiente. Ruas, transporte público, saneamento e acessibilidade são pontos que impactam diretamente a economia e a qualidade de vida dos cidadãos.
- Educação e qualificação profissional: Para sustentar o crescimento, a formação e qualificação da mão de obra local são essenciais. Investir em educação de qualidade, desde o ensino básico até o técnico e superior, prepara os jovens para os desafios do mercado de trabalho e contribui para a redução do desemprego.
- Desenvolvimento econômico e atração de investimentos: Fomentar o desenvolvimento de setores produtivos, facilitar o empreendedorismo e atrair novas empresas para o município são estratégias-chave para garantir que a economia continue crescendo.
- Gestão eficiente e transparência: Ter um governo municipal comprometido com a transparência, a eficiência na gestão dos recursos públicos e o combate à corrupção são fatores essenciais para garantir que os recursos sejam aplicados de forma correta e tragam benefícios reais para a população.
Enquanto as questões ideológicas são importantes em um contexto nacional, no nível municipal, é crucial que o foco do debate eleitoral esteja nas soluções concretas que impactam diretamente a vida da população. Propostas viáveis e a continuidade de políticas que promovam o crescimento econômico e social são o que, de fato, garantem que uma cidade como a Serra mantenha seu desenvolvimento. O eleitor precisa estar atento às ideias que realmente geram progresso, evitando distrações que possam desviar o debate de pontos essenciais para a vida cotidiana da cidade.
Um prefeito precisa cuidar da vida do morador da nossa cidade, aliás essa será minha principal entrega, melhorar a vida dos moradores da cidade da Serra. Nós não podemos entrar num debate de polarização porque eu preciso cuidar da escola, da unidade de saúde, melhorar a qualidade da educação e da saúde, para o filho da direita e para o filho da esquerda. Não vai ser o debate ideológico, não vai ser essa polarização nacional que vai fazer a Serra avançar. A Serra vai avançar com um gestor competente, a Serra vai avançar com um gestor que conheça a gestão pública da nossa cidade.” Disse, o candidato em entrevista ao TN.

CADEESO reafirma apoio a Weverson
Nos últimos dias uma notícia, em tom de fake news, agitou os bastidores do segundo turno na cidade, uma possível recuada da CADEESO ( Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo e Outros), ao candidato do PDT, sobre temas voltado a ideologia de gênero. O assunto repercutiu fazendo com que Meireles e toda liderança pastoral sentassem para debaterem o tema. O resultado foi assinatura de uma Carta Compromisso do candidato Weverson se comprometendo a não apoiar ideologia de gênero nas escolas e liberação das drogas, declarando ainda ser contrário ao aborto, como mostra o documento abaixo.
Enfrentamento entre os candidatos nos debates
Os eleitores da Serra terá duas importantes chances de assistirem seus candidatos nos dois debates que estão por vir. No dia 23, às 19h, pelo Youtube, o Jornal Tempo Novo, em parceria com a Associação de Empresários da Serra (Ases) e a 17ª subseção da OAB, realizará o penúltimo debate. Já no dia 25, três dias antes do pleito eleitoral, a TV Gazeta afiada Rede Globo, realizará o último confronto entre os postulantes ao cargo de prefeito.
Política
Emanuela Pedroso assume presidência do PSB de Vila Velha

Em um momento marcante para a política capixaba, em especial, de Vila Velha, a secretária de Estado do Governo, Emanuela Pedroso, foi empossada como a nova presidente do PSB — tornando-se a primeira mulher a comandar o diretório municipal do partido. A posse ocorreu durante o congresso municipal do PSB, realizado na noite do dia 31 de março, e reuniu uma expressiva representatividade política no auditório do CEET Vasco Coutinho.
O evento contou com a presença de 25 prefeitos de diferentes legendas, quatro deputados estaduais, além de lideranças políticas e militantes de diversas regiões do Espírito Santo. A expressiva participação refletiu o prestígio de Emanuela e a importância do momento para a reorganização da sigla na cidade canela-verde.
Ao lado de Emanuela na nova composição da executiva municipal está o vice-prefeito de Vila Velha, Cael Linhalis, que assumiu a vice-presidência da legenda. Em seu pronunciamento, Emanuela destacou os resultados do atual Governo do Estado, que vem liderando o maior ciclo de investimentos públicos da história capixaba. Ela também fez um resgate de sua trajetória pública, marcada por uma presença ativa e comprometida nas diversas esferas do poder executivo.
“Assumo a presidência do @psbvilavelha honrada e consciente da importância da missão de conduzir, juntamente com todo o Diretório eleito, o partido do nosso governador, Renato @casagrande_es, na cidade de Vila Velha, um lugar que acolheu a mim e à minha família com muito carinho.
Vamos em frente!” destacou a secretária de Estado de Governo.
Com um currículo que inclui passagens pela Câmara e Prefeitura Municipal de Alto Rio Novo, onde foi vereadora e prefeita, Emanuela também ocupou funções estratégicas como secretária municipal em Viana, secretária-executiva da Amunes, subsecretária do Governo, secretária de Estado de Economia e Planejamento e, atualmente, ocupa a Secretaria de Estado do Governo no Palácio Anchieta. Sua chegada à presidência do PSB de Vila Velha representa mais do que um marco partidário — simboliza maior avanço das mulheres nos espaços de poder e decisão.
Durante o evento, lideranças do cenário capixaba fizeram discursos de boas-vindas a Emanuela como o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, o presidente estadual do PSB e diretor-presidente da Aderes, Alberto Gavini, o presidente eleito da Amunes, Mário Sérgio Lubiana, a vereadora Patrícia Crizanto, e a deputada estadual Janete de Sá.
Com sua experiência consolidada na gestão pública e forte articulação política, Emanuela Pedroso assume o desafio de fortalecer o PSB no município e ampliar o diálogo com a sociedade vila-velhense, mirando o futuro e a construção de novas lideranças.
Política
Operação Colheita é lançada em São Mateus com foco no conilon

Principal produto agrícola capixaba, o café foi responsável por mais de US$ 2 bilhões em exportações em 2024. Portanto, garantir a segurança de produtores e trabalhadores que atuam na cadeia produtiva do grão é o principal objetivo da Operação Colheita 2025, lançada nesta sexta-feira (28), na Região Norte.
O evento foi realizado no distrito de Nestor Gomes, em São Mateus. Referência na produção de conilon, a Região Norte concentra 43 mil propriedades, que devem gerar quase 14 milhões de sacas neste ano. Ao lado do governador em exercício Ricardo Ferraço (MDB), deputados prestigiaram o evento realizado no Km 41 da rodovia estadual que liga o município a Nova Venécia.
Oficialmente a colheita no ES começa em 14 de maio, mas os trabalhos da operação especializada já se iniciam no próximo 1º de abril e vão até 30 de novembro, período em que o governo destinará R$ 6,6 milhões para arcar com a Indenização Suplementar de Escala Operacional (Iseo) dos policiais militares envolvidos.
A commodity coloca o estado entre os dois maiores produtores brasileiros, sendo o primeiro quando o assunto é conilon. Cultivado em quase todo o território capixaba, a operação terá a tarefa de reforçar o patrulhamento em 73 municípios envolvidos na atividade. A relevância do grão acaba atraindo circulação de pessoas e de dinheiro durante o período.
Ano passado o café ultrapassou pela primeira vez (e em dobro) a celulose nas exportações do agronegócio, totalizando US$ 2,1 bi em um movimento que une o preço favorável e aumento produtivo, além de capacidade empreendedora, informou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
O presidente da Assembleia Legislativa (Ales), Marcelo Santos (União), destacou a importância da operação nesse contexto.
“Com a saca do café num valor elevado, vem muito vagabundo aqui no nosso estado para roubar a nossa saca, não reconhecendo o trabalho de vocês de madrugada, durante o dia inteiro, pra poder fazer o sistema de adubação, para fazer o sistema de irrigação, pegando sol, chuva, para colher a sua saca e ter mais dignidade. E vem lá um vagabundo e rouba a saca de vocês. (…) Aqui no Espírito Santo, bandido não tem vez”, frisou.
“Queremos mandar um recado para esses bandidos e criminosos: ou vocês mudam de ‘profissão’, ou mudam do Espírito Santo, porque aqui vocês não terão trégua”, completou o governador em exercício Ricardo Ferraço.

Alta do grão
A alta do café tem animado os produtores e a perspectiva é que o cenário se mantenha, projetou Ferraço, diante do que constatou em recente viagem ao Vietnã, maior produtor mundial, mas que enfrenta um cenário de atraso.
“O Vietnã é um país com orientação comunista, e lá não tem liberdade econômica. Lá a propriedade não pertence aos produtores. A propriedade pertence ao governo, que arrenda essas propriedades para os produtores rurais. Mas onde não tem liberdade econômica, onde não tem respeito à propriedade privada, seja ela onde for, de que jeito for, no meio urbano ou no meio rural, não há desenvolvimento.”
De acordo com o governador em exercício, embora o Espírito Santo tenha perspectiva de gerar hoje 18 milhões de sacas de café, deve passar ao posto de maior fornecedor mundial em até cinco anos.
“O preço do café onde está, o preço da pimenta onde está, o preço do cacau onde está, nós temos que desdobrar a nossa atenção e a nossa presença nas propriedades. Por isso essa operação chega para estar mais perto, mais próxima dos nossos agricultores”.
Segundo a cúpula da Segurança Pública do Estado, entre as ações que serão colocadas em prática está a intensificação da presença nas propriedades e comércios por meio das visitas tranquilizadoras. Elas incluem também abordagens para inibir as atividades criminosas, promovendo o fortalecimento da relação da PM com as comunidades rurais locais.
Representando o comandante-geral da Polícia Militar, Douglas Caus, o coronel César disse que o policiamento receberá o reforço no patrulhamento rural de 50 viaturas e 100 homens. Segundo explicou, a corporação cadastrará as propriedades rurais e orientará os produtores na contratação da mão de obra por meio da distribuição de uma cartilha.
Produtores rurais acompanharam a solenidade, além de autoridades políticas como prefeitos e vereadores. Também marcaram presença os parlamentares Toninho da Emater, Janete de Sá (ambos do PSB) e Raquel Lessa (PP).
A Operação Colheita foi lançada na quarta (26) em Guaçuí, na região do Caparaó, local onde há grande produção de café arábica.
Fonte: Ales – Por: Marcos Bonn, com edição de Nicolle Expósito
Política
Brasil chegou perto de voltar à ditadura, diz New York Times

Os jornais mais influentes do mundo repercutiram o julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado e várias publicações relembraram o passado ditatorial do Brasil.
O New York Times (NYT), dos Estados Unidos (EUA), disse que a investigação revelou que o Brasil chegou perto de voltar à ditadura e o francês Le Figaro destacou que a decisão é histórica para um país ainda “assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985)”.
O NYT escreveu que “a investigação revelou o quão perto o Brasil chegou de retornar a uma ditadura militar quase quatro décadas depois de sua história como uma democracia moderna” e que “Bolsonaro também parece estar apostando no apoio do Sr. Trump”.
Já o jornal ligado ao mercado financeiro de Wall Street, o The Wall Street Journal, destacou que o julgamento desferiu “um golpe em um dos aliados mais próximos do presidente Trump na América Latina”
O The Washington Post, principal jornal da capital dos EUA, destacou que a acusação afirma que os investigados “buscavam manter Bolsonaro no poder ‘a todo custo’, em um esquema de várias etapas que se acelerou depois que o político de extrema direita perdeu para o atual presidente”.
O jornal de Washington lembrou ainda que Bolsonaro era conhecido por “expressar nostalgia pela ditadura passada do país, desafiou abertamente o sistema judicial do Brasil durante seu mandato de 2019-2022”.
Além disso, a publicação citou que Bolsonaro tem apelado à mobilização de apoiadores e ao projeto de lei da anistia no Congresso Nacional para tentar escapar da condenação.
>> Confira as acusações que levaram o Supremo a tornar Bolsonaro réu
América Latina

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista. Foto: Antonio Augusto/STF
O jornal argentino Clarín também deu destaque ao julgamento que tornou Bolsonaro réu nessa quarta-feira (26).
“O juiz Alexandre de Moraes, responsável pelo caso do Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro e inimigo declarado do ex-presidente, foi o primeiro a votar a favor da abertura de um processo criminal, e um segundo juiz acompanhou seu voto”, disse o Clarín.
O mexicano El Universal fez uma reportagem para repercutir a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento, destacando ainda os argumentos de Moraes e do Bolsonaro sobre a trama golpista.
“O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Jair Bolsonaro o primeiro ex-presidente a ser julgado por tentativa de golpe de Estado desde o retorno da democracia”, disse o El Universal.
“Durante seu discurso, o juiz mostrou imagens dos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando uma horda de apoiadores do líder de extrema direita destruiu as três sedes dos Poderes”, disse a publicação mexicana.
Europa
O tradicional jornal inglês The Guardian destacou que a decisão que tornou Bolsonaro réu “deixa o populista de extrema direita, que governou o Brasil de 2019 até o final de 2022, enfrentando o esquecimento político e uma possível pena de prisão de mais de 40 anos”.
Ainda segundo o Guardian, “enquanto muitos no Brasil se regozijam com a queda prevista do ex-presidente, outros temem quem pode seguir seus passos de extrema direita”.
O jornal espanhol El País disse que não é incomum que um ex-presidente seja julgado criminalmente no Brasil, “o que é inédito é que ele será levado a julgamento por um golpe”.
Um dos principais periódicos da França – o Le Figaro – destacou que a condenação “minaria as ambições de retornar ao poder” de Bolsonaro.
“A decisão é histórica em um país ainda assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985), recentemente revivida pelo fenomenal filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do Oscar de melhor filme internacional”, escreveu o Le Figaro.
Agencia Brasil
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