Saúde
Por que sentimos dor e por que ela é importante?

A sensação de dor é uma experiência universal e inerente à condição humana. Ela desempenha um papel crucial em nossa sobrevivência e nossa saúde, alertando-nos sobre ameaças potenciais e indicando que algo está errado em nosso corpo. No entanto, a dor é um fenômeno complexo que vai além da simples resposta a estímulos nocivos. Vamos entender as razões fundamentais pelas quais sentimos dor, sua importância para nossa existência e os perigos associados ao uso excessivo de analgésicos e produtos anestésicos.
Por que sentimos dor
A sensação de dor é um fenômeno complexo e essencial na experiência humana, com raízes profundas em nossa evolução. Ao longo de milênios, a dor evoluiu como uma resposta protetora, desempenhando um papel crítico na preservação dos organismos contra possíveis danos. Ela atua como um sistema de alerta fundamental, indicando a presença de ameaças ao corpo, seja uma queimadura, um corte ou uma inflamação.
No nível neurológico, a dor envolve processos bioquímicos e elétricos. Os nociceptores, que são receptores dedicados à detecção de estímulos nocivos, entram em ação quando confrontados com uma potencial ameaça. Esses sinais são então transmitidos ao longo do sistema nervoso central, chegando ao cérebro, onde a sensação de dor é conscientemente percebida. Compreender esses complexos processos é crucial para desenvolver estratégias eficazes no manejo da dor.
A importância de sentir dor para a sobrevivência
A capacidade de sentir dor é um elemento vital para a sobrevivência humana, desempenhando um papel intrincado na preservação da vida. Quando confrontados com perigos iminentes, como temperaturas extremas, objetos pontiagudos ou pressões intensas, a resposta dolorosa entra em ação, desencadeando reações rápidas que visam minimizar o dano. Esta função protetora é essencial para evitar lesões graves e assegurar nossa sobrevivência no mundo.

Além de sua função protetora imediata, o fato de sentirmos dor assume um papel adicional como indicador de problemas de saúde subjacentes. As dores persistentes ou recorrentes servem como alertas, sugerindo a possibilidade de condições médicas mais sérias, como inflamações crônicas, lesões internas ou doenças autoimunes. Ignorar a dor prolongada pode resultar em complicações significativas, sublinhando a importância de não apenas aliviar sintomas, mas também abordar as causas fundamentais para garantir uma saúde integral e duradoura.
Os perigos do uso excessivo de analgésicos e anestésicos
Os analgésicos, apesar de seu papel crucial no alívio da dor, apresentam uma faceta perigosa quando utilizados em excesso. Muitas pessoas, em busca de soluções rápidas para dores comuns, recorrem a esses medicamentos sem receita médica, desencadeando possíveis complicações de saúde a longo prazo. A prática da automedicação, mesmo com analgésicos considerados seguros, demanda uma abordagem cautelosa.
O uso indiscriminado desses medicamentos pode ir além da simples busca por alívio imediato. Ele também pode ter um impacto significativo na detecção de problemas de saúde subjacentes.
Por exemplo, ao aplicar anestésicos tópicos, como a xilocaína, para aliviar quando sentimos dor em torno de um ferimento, existe o risco real de mascarar sintomas cruciais que indicariam inflamações ou infecções. Essa prática, muitas vezes inadvertida, pode resultar em atrasos diagnósticos prejudiciais, comprometendo o tratamento adequado e colocando a saúde do indivíduo em risco.
Os anestésicos locais, como a mencionada xilocaína, são amplamente utilizados em procedimentos médicos e odontológicos. Embora essas substâncias sejam fundamentais para minimizar a dor associada a intervenções clínicas, seu uso inadequado ou excessivo acarreta uma série de riscos.
Reações alérgicas, toxicidade sistêmica e complicações cardiovasculares são exemplos de efeitos colaterais sérios que podem surgir quando esses anestésicos são administrados de maneira imprudente. Portanto, a administração desses produtos deve ser estritamente supervisionada por profissionais de saúde qualificados, limitando-se a situações em que é absolutamente necessário.
O mesmo vale para remédios que são ingeridos como forma de amenizar a dor. Muitas vezes esses remédios podem mascarar situações mais graves, como, por exemplo, o fato de que algum órgão possa estar com algum problema.
O alerta é claro: embora esses medicamentos ofereçam alívio momentâneo, seu uso descontrolado representa uma ameaça à saúde a longo prazo. A conscientização sobre os riscos associados ao uso excessivo de analgésicos e anestésicos é crucial, destacando a importância de abordagens mais equilibradas no tratamento da dor, considerando terapias alternativas e estratégias multidisciplinares para preservar a saúde integral do indivíduo.
Em resumo, sentir dor é uma parte intrínseca da experiência humana, desempenhando papéis essenciais na proteção e preservação da vida. No entanto, é crucial reconhecer os perigos associados ao uso excessivo de analgésicos e anestésicos, pois eles podem mascarar sintomas importantes e levar a complicações de saúde a longo prazo. Uma abordagem equilibrada, envolvendo o entendimento da dor, seu propósito evolutivo e alternativas ao tratamento convencional, é fundamental para promover a saúde a longo prazo e garantir que a dor seja gerenciada de maneira eficaz e responsável.
Colaborou* Olhar Digital
Saúde
Exagerar no cafezinho pode prejudicar a saúde dos olhos

Para a maioria dos brasileiros, a melhor maneira de começar o dia é com uma boa xícara de café. Graças à cafeína, seu principal componente, o café melhora o desempenho cognitivo, inibe o cansaço e promove mais disposição. Mas apesar dos benefícios, é importante não exagerar, pois em excesso a bebida pode trazer prejuízos para a saúde ocular.
Quem faz o alerta é a Dra. Marina Ribeiro, oftalmologista do H.Olhos, Hospital de Olhos da Rede Vision One. A médica esclarece que “por ser um estimulante do sistema nervoso central, a cafeína presente no café pode aumentar a excitabilidade dos músculos e favorecer pequenos tremores, incluindo espasmos palpebrais”.
“Além disso, alguns estudos apontam que a cafeína em altas doses, por seu efeito diurético e vasoconstritor, pode causar a diminuição da produção de lágrimas e contribuir para o ressecamento dos olhos. Quem tem glaucoma também deve consumir café com moderação, pois em excesso a bebida causa elevação transitória da pressão intraocular, principal fator de risco da doença ocular”, complementa a oftalmologista.
A Dra. Marina Ribeiro reforça que “a quantidade de café considerada segura varia de pessoa para pessoa, mas geralmente o recomendado é não exceder 400 mg de cafeína por dia, o que equivale a cerca de 3 a 4 xícaras de café coado. É importante notar, no entanto, que a sensibilidade à cafeína pode variar e algumas pessoas podem precisar limitar ainda mais o consumo“.
Tomar um café fresco, que acabou de ser preparado, é muitas vezes aquele momento especial do dia, em que conseguimos repor as energias ou atualizar a conversa com um familiar ou amigo. Vale aproveitar a ocasião! Mas quem tem o hábito de consumir cafeína em excesso deve ficar atento e consultar um oftalmologista caso surjam sintomas como visão turva, olhos secos ou tremores nas pálpebras que não desaparecem.
Cidades
Linhares: prefeitura inicia construção do primeiro Caps III

A Prefeitura de Linhares deu início a construção do novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) no bairro Planalto. A ordem de serviço para a obra foi assinada na manhã desta segunda-feira (22) pelo prefeito de Linhares, Lucas Scaramussa, durante um café da manhã com colaboradores da empresa que executa a obra.
O CAPS III tem parceria com o Governo Federal, por meio do programa Novo PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) e demanda investimentos de R$ 2.982.000,00, sendo que R$ 2.496.000,00 são de repasses federais e R$ 486 mil são de recursos próprios do Município.
A unidade tem como objetivo ampliar a rede de atendimento voltada à saúde mental, oferecendo suporte especializado para pessoas em sofrimento psíquico grave e persistente, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão grave, por exemplo. Quando concluído, o CAPS III, primeiro do tipo no Município, ampliará os atendimentos do atual CAPS II, localizado no centro da cidade, próximo à Igreja Matriz.
Localizado na Rua Anacleto Antonio Arrivabeni, próximo ao Caps AD, o prédio terá salas de atendimento individual, salas para atendimentos em grupo, sala de aplicação de medicamentos, sala de acolhimento, refeitório, copa/cozinha, além de quatro quartos de acolhimento e um quarto para acolhimento noturno, com capacidade para cinco leitos. Também haverá enfermaria, farmácia, salas de atividades coletivas e áreas de apoio.
Com funcionamento podendo se estender até 24 horas e leitos de acolhimento noturno, o novo CAPS III trará avanços significativos para a atenção em saúde mental. Ele permitirá o manejo de crises no próprio território, evitando internações hospitalares desnecessárias, além de oferecer suporte contínuo aos usuários e suas famílias. A estrutura e a equipe ampliadas também permitirão um atendimento mais completo e integrado à comunidade, fortalecendo a rede de cuidado e promovendo autonomia e inclusão social.
O prefeito de Linhares, Lucas Scaramussa, destacou que em apenas 9 meses de gestão foram muitas as conquistas em diversas áreas em especial na saúde e que a expansão da Rede de Saúde Mental é prioridade para o Município.
“Num tempo recorde nós aprovamos o projeto, licitamos e já demos início a esta obra tão importante para os moradores. A construção deste Caps III reforça o nosso compromisso com a saúde pública e com o cuidado às pessoas que precisam de atendimentos específicos em saúde mental. Estamos falando de espaços que vão oferecer dignidade, acolhimento e um atendimento especializado e humanizado”, afirmou o prefeito.
O secretário municipal de Saúde, Alexandre Marim, destacou a importância da obra: “Com o CAPS III, ampliaremos significativamente a capacidade de atendimento para todas as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, garantindo um serviço mais resolutivo, próximo da comunidade e preparado para acolher crises de forma humanizada e contínua.”
Com prazo de execução de 12 meses, a obra representa um passo importante para qualificar e ampliar os serviços de saúde mental no Município.
A assinatura da Ordem de Serviço contou com as presenças do vice-prefeito Franco Fiorot, dos secretários municipais de Saúde, Alexandre Marim, de Obras, Saulo Deambrozi, de Esporte e Lazer, Vandir Nunes, do presidente da Câmara, Roninho Passos, dos vereadores Johnatan Maravilha, Kauan do Salão e Yupi Silva, além de servidores das secretarias de Saúde e Assistência Social, e lideranças comunitárias.
Fonte: Secom-PML – Por: Alexandre Araújo
Cidades
Cariacica abre mais de 28 mil vagas para consultas médicas e odontológicas em outubro

A Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) abre, a partir das 14 horas desta quinta-feira (25), mais de 28 mil vagas para consultas médicas e odontológicas na rede municipal de saúde. Os agendamentos podem ser feitos pelo site minhasaude.cariacica.es.gov.br ou pelo aplicativo Cariacica Digital.
Para o agendamento online, serão disponibilizadas 14.900 consultas médicas e 1.041 consultas odontológicas. Além do agentamento online, as Unidades Básicas de Saúde do município também oferecem aproximadamente 12.572 consultas presenciais, contemplando atendimentos de acompanhamento e retorno em pré-natal, puericultura, saúde da criança, saúde do idoso e Hiperdia, preventivos e visitas domiciliares. Ao todo, serão ofertadas 28.513 consultas ao longo do mês de outubro.
As consultas médicas serão disponibilizadas nas 30 Unidades Básicas de Saúde. Já os atendimentos odontológicos, oferecidos em 18 UBS, incluem procedimentos de rotina como limpeza, aplicação de flúor, restaurações e raspagem de tártaro.
Os moradores que não possuem acesso à internet podem agendar diretamente na recepção de sua Unidade Básica de Saúde (UBS). As vagas permanecem disponíveis até o preenchimento total dos agendamentos.
Fonte: SemCom Texto: Thaiz Blunck Foto: Claudio Postay
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