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Negócios

10 Bilionários que Superaram Barreiras e Construíram Fortunas

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Nesta temporada de festas, os bilionários americanos têm muito pelo que agradecer. Com o mercado de ações em alta, o número de bilionários é recorde, e eles estão mais ricos e poderosos do que nunca.

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Parece que a sorte está sempre ao lado deles, mas muitos não começaram dessa forma. Enquanto alguns desses grandes empresários nasceram ricos ou tiveram grandes vantagens graças às conexões familiares, muitos vieram do nada. Da pobreza à riqueza, suas histórias mostram até onde alguém pode chegar em apenas uma geração.

Esse é o caso de Frank VanderSloot, fundador da empresa de bem-estar Melaleuca, que passou a infância trabalhando em uma fazenda em Idaho, no noroeste dos EUA, e só conseguiu pagar a faculdade vivendo em uma lavanderia. “Minha família não tinha muito dinheiro, então fiquei muito empolgado quando tinha uns oito anos e meu pai trouxe para casa uma caixa de papelão com furos. Era um pombo”, VanderSloot contou à Forbes, relembrando seu presente de Natal favorito na infância. Hoje, o empresário tem uma fortuna estimada em US$ 3,2 bilhões (R$ 19,8 bilhões), o suficiente para comprar um pombo para cada criança dos Estados Unidos.

Oprah Winfrey compartilha uma lista de ideias de presentes em sua famosa seleção anual de “Coisas Favoritas”. Mas, quando criança, vivendo com sua mãe solo dependente de assistência social, presentes não faziam parte da sua realidade. Winfrey descobriu que o Papai Noel não existia aos 12 anos, quando sua mãe disse que não podiam comemorar o Natal naquele ano, ela contou em seu programa de TV. A apresentadora se lembra de temer o momento de contar aos colegas que não ganhou nenhum presente. Mas, quando algumas freiras apareceram inesperadamente em sua casa com alimentos e uma boneca, foi o melhor Natal da sua vida. Winfrey, hoje com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (R$ 18,6 bilhões), tenta retribuir doando brinquedos para dezenas de milhares de crianças em situação de vulnerabilidade.

VanderSloot e Winfrey estão longe de ser os únicos bilionários cujos Natais e outras festas de infância foram humildes. Em homenagem ao espírito inspirador das festas de fim de ano, a Forbes relembra 10 histórias de bilionários que não tiveram grandes privilégios, mas construíram grandes fortunas com seus negócios e carreiras de sucesso.

1. Harold Hamm

Patrimônio Líquido: US$ 18,5 bilhões (R$ 114,6 bilhões)

Harold Hamm bilionário

Hamm foi um dos 13 filhos de um casal de trabalhadores rurais em Oklahoma. Quando criança, ajudava a família colhendo algodão descalço e começou a trabalhar em um posto de gasolina aos 16 anos. Isso despertou seu interesse por petróleo e gás, levando-o a abrir uma empresa de transporte de água para campos petrolíferos. Em 1967, fundou a Continental Resources, que hoje produz 400 mil barris de petróleo e gás por dia. Em 2022, ele privatizou a empresa em uma transação de US$ 27 bilhões (R$ 167 bilhões).

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2. Jan Koum

Patrimônio Líquido: US$ 16,4 bilhões (R$ 101,6 bilhões)

jan koum bilionários

Koum cresceu em uma casa sem água quente em uma vila rural perto de Kiev, na Ucrânia. Aos 16 anos, imigrou para a Califórnia com a mãe, que os sustentava trabalhando como babá e, depois, com uma pensão por invalidez após ser diagnosticada com câncer. Koum também ganhava dinheiro limpando supermercados. Ele fundou a empresa de mensagens instantâneas WhatsApp, vendida ao Facebook por US$ 19 bilhões (R$ 117,6 bilhões) em 2014. O contrato foi assinado nas escadarias do escritório de assistência social onde ele antes pegava cupons de auxílio para alimentação.

3. David Steward

Patrimônio Líquido: US$ 11,4 bilhões (R$ 70,6 bilhões)

david steward bilionários

Crescendo nos anos 1950 no centro-oeste dos EUA, em um Missouri segregado, seu pai sustentava ele e seus seis irmãos trabalhando como coletor de lixo, mecânico e zelador. Os primeiros anos da empresa de soluções tecnológicas World Wide Technology, fundada por Steward em 1990, também foram difíceis. Ele abriu mão de receber salários e até assistiu, do estacionamento do escritório, enquanto seu carro era apreendido. Hoje, a WWT gera US$ 20 bilhões (R$ 123,8 bilhões) em receita anual, e Steward é a pessoa negra mais rica dos Estados Unidos.

4. Igor Olenicoff

Patrimônio Líquido: US$ 8,3 bilhões (R$ 51,3 bilhões)

Filho de pais com conexões czaristas que fugiram da Rússia após a Revolução Bolchevique, Olenicoff cresceu no Irã. Sua família mudou-se para os Estados Unidos em 1957 com apenas quatro malas, que foram roubadas na primeira noite no novo país. Sua mãe e seu pai trabalharam como empregada doméstica e zelador, respectivamente, enquanto ele conseguiu um emprego em uma loja de ferragens. Atualmente, Olenicoff possui um império imobiliário com 8 milhões de metros quadrados de escritórios e mais de 17 mil unidades residenciais nos EUA.

5. Gail Miller

Patrimônio Líquido: US$ 4,4 bilhões (R$ 27,2 bilhões)

Gail Miller bilionários

Miller foi a sexta de nove filhos logo após a Grande Depressão, em uma família pobre que tinha apenas uma lâmpada elétrica, que era movida de um cômodo para outro. Ela e o marido (falecido em 2009), ex-gerente de peças da Toyota, transformaram uma concessionária de carros em uma das maiores redes de revendedoras dos EUA. Em 2021, ela vendeu a empresa para a Asbury Automotive por US$ 3,2 bilhões (R$ 19,8 bilhões). Agora, ela é dona da companhia de investimentos Larry H. Miller Group.

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6. Bob Parsons

Patrimônio Líquido: US$ 3,9 bilhões (R$ 24,1 bilhões)

Bob Parsons bilionário

Parsons teve uma infância humilde no centro de Baltimore, no nordeste dos EUA. Sua mãe era dona de casa e enfrentava problemas de saúde mental; seu pai era vendedor de móveis da Montgomery Ward. Ambos eram viciados em jogos de azar. “Cartas, corridas de cavalos, bingo, tudo isso”, Parsons disse à Forbes. “Você não tem muito dinheiro se é um jogador, especialmente se não começa com muito.” Depois de quase reprovar na 12ª série, ele ingressou nos Fuzileiros Navais e foi para o Vietnã. Voltou com quatro medalhas e Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Construiu sua fortuna com a GoDaddy, empresa de hospedagem de sites, que posteriormente vendeu. Hoje, ele é dono da marca de tacos de golfe PXG, concessionárias de motos e imóveis comerciais, além de ter doado milhões para ajudar veteranos de guerra.

7. David Murdock

Patrimônio Líquido: US$ 3,7 bilhões (R$ 22,9 bilhões)

Filho de um vendedor viajante e uma lavadeira, Murdock abandonou os estudos aos 14 anos. Para se sustentar, ele trabalhava em um posto de gasolina e vivia em um quarto acima do local até ser convocado para servir na Segunda Guerra Mundial. Após retornar, pegou um empréstimo de US$ 1.800 (R$ 11 mil) para abrir uma lanchonete e começou a investir em imóveis, posteriormente adquirindo empresas como a Castle & Cooke, dona da Dole Food. Aos 101 anos, é um defensor da alimentação saudável (é vegetariano na maior parte do tempo) e é obcecado pela longevidade, esperando viver até os 125 anos.

8. Howard Schultz

Patrimônio Líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 20,4 bilhões)

Howard Schultz bilionários

Quando Schultz tinha 7 anos, seu pai, entregador de fraldas de pano, sofreu um acidente de trabalho; ele não tinha seguro nem salário. Schultz cresceu em um conjunto habitacional no Brooklyn e escreveu, em sua autobiografia publicada em 2019, que pagou a faculdade trabalhando como bartender e até vendendo seu próprio sangue. Nos anos 1980, ele assumiu o controle da Starbucks, na época uma pequena cadeia regional de cafés com menos de uma dúzia de lojas, e transformou-a em uma gigante global com mais de 40 mil unidades.

9. John Paul DeJoria

Patrimônio Líquido: US$ 3 bilhões (R$ 18,6 bilhões)

DeJoria se lembra de sua mãe, que o criou sozinha, dizendo que a família tinha apenas 27 centavos quando ele estava no colégio em Los Angeles nos anos 1950. Ele esteve duas vezes sem-teto e morando em seu carro, incluindo quando cofundou a empresa de xampus John Paul Mitchell, em 1980, com seus US$ 700 (R$ 4,3 mil) de economias. Hoje, a empresa oferece mais de 100 produtos de cabelo e beleza em mais de 80 países. DeJoria também comprou uma participação na Patrón Spirits em 1989 e vendeu-a para a Bacardi por US$ 5,1 bilhões (R$ 31,6 bilhões) em 2018.

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10. Rihanna

Patrimônio Líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 8,6 bilhões)

Rihanna bilionários

A infância da estrela pop em Barbados foi marcada por dificuldades, especialmente devido ao vício do pai em drogas e álcool. O estresse se manifestava em enxaquecas tão severas que os médicos suspeitaram que ela tinha um tumor. Após impressionar o produtor musical Evan Rogers em uma audição, Rihanna lançou oito álbuns de estúdio de platina. Graças à sua linha de cosméticos Fenty Beauty, que ela detém em parceria com o conglomerado francês de luxo LVMH, Rihanna é uma das artistas mulheres mais ricas do mundo.

Os patrimônios líquidos são de 27 de dezembro de 2024.

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Meta Congela Contratações de IA, diz o Wall Street Journal

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Meta suspendeu as contratações em sua divisão de inteligência artificial depois de contratar mais de 50 pesquisadores e engenheiros, informou o WJS (The Wall Street Journal) na quarta-feira (20).

“Tudo o que está acontecendo aqui é um planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos novos esforços de superinteligência depois de trazer pessoas a bordo e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento”, disse um porta-voz da Meta em uma declaração enviada por email à Reuters.

Relembre

Em junho, Mark Zuckerberg, dono da Meta, havia criado uma nova divisão chamada Meta Superintelligence Labs para reorganizar os esforços da Meta em inteligência artificial. A época, foi ventilado que a  unidade será liderada por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, e tem como objetivo acelerar o desenvolvimento de AGI (inteligência artificial geral), superando concorrentes como Google e OpenAI.

A iniciativa surgiu após desafios com o modelo Llama 4 e a perda de talentos importantes. Para recuperar terreno, a Meta investiu US$ 14,3 bilhões (R$ 78,3 bilhões) na Scale AI e atraiu nomes de peso como Daniel Gross, da Safe Superintelligence, e Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, que vai coliderar o laboratório com Wang.

Até então, Zuckerberg vinha liderando uma ofensiva agressiva por talentos, oferecendo pacotes milionários e abordando candidatos diretamente via WhatsApp. A Meta havia contratado 11 novos especialistas em IA vindos de empresas como OpenAI, Anthropic e Google.

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Caminhada Japonesa: O que É e Como Melhora Sua Vida e Trabalho?

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Cientistas descobriram que exercícios regulares melhoram a saúde física e mental, reduzindo o risco de ansiedade em quase 60%. E eles recomendam a caminhada como uma das melhores atividades para equilibrar a vida pessoal e a profissional. Existem várias formas de caminhar de maneira saudável, como as caminhadas de admiração (“awe walks”) e as caminhadas conscientes (“mindful walks”). Agora, a nova tendência é a caminhada japonesa. As buscas globais pelo termo “Japanese Walking” atingiram 329 mil no último mês, um aumento de 154%.

O que é a caminhada japonesa?

A caminhada japonesa alterna entre três minutos de caminhada em ritmo normal e três minutos em ritmo acelerado, totalizando 30 minutos. Pense nisso como uma rotina de caminhada de alta intensidade: rápido, devagar, rápido novamente. Você caminha três minutos em ritmo acelerado (cerca de 70% da sua capacidade aeróbica máxima) e depois três minutos em ritmo lento (cerca de 40% da capacidade máxima). Esse padrão, repetido durante o tempo determinado, melhora a condição física geral e incentiva a atividade física consistente:

  • Três minutos a 40% do ritmo máximo
  • Três minutos a 70% do ritmo máximo
  • Repita pelo menos cinco vezes seguidas

Diferencial e benefícios

O nome vem de seu criador, o professor e pesquisador japonês Hiroshi Nose, e a prática vem ganhando popularidade entre iniciantes e entusiastas do mundo fitness. Respaldada pela ciência, essa caminhada oferece a resistência e a energia necessárias para melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Promete benefícios à saúde, aumentando a disposição ao longo do dia de trabalho, sem a intimidação dos treinos tradicionais. Além disso, estudos indicam que manter uma rotina consistente de atividade física contribui para o desempenho cognitivo e, consequentemente, para a produtividade.

Um especialista em treino funcional explica por que essa rotina de caminhada de alta intensidade é a sensação do momento. Trond Nyland, CEO da Fynd, empresa de tecnologia e fitness, descreve o método como a melhor forma de começar um estilo de vida mais ativo, mudando a percepção de iniciantes sobre exercícios físicos. “A beleza da caminhada japonesa está em como ele se encaixa naturalmente na vida diária,” diz Nyland. “É simples, de baixo impacto e fácil de manter, tornando-se um ponto de partida ideal para quem está começando. Remove barreiras comuns, tornando o movimento consistente acessível e realizável para quase qualquer pessoa.”

Esse método simples de caminhada rápida-lenta aumenta o VO2 Max — volume máximo de oxigênio que o corpo consegue utilizar durante o exercício físico intenso — sem precisar acumular milhares de passos. Ele se baseia em um estudo de 2007 publicado no Mayo Clinic Proceedings, no qual cientistas dividiram homens e mulheres de 50 e 60 anos em dois grupos. O primeiro grupo, na caminhada moderada, dava 8 mil passos por dia em ritmo leve, cerca da metade do máximo que podiam caminhar. O segundo grupo fez o que viria a ser conhecido como a caminhada japonesa.

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Após caminhar quatro vezes por semana durante cinco meses, os participantes desse segundo grupo ganharam mais força muscular nas coxas do que os outros. Eles também aumentaram sua capacidade aeróbica máxima e reduziram a pressão arterial sistólica em média 10 pontos nos homens e oito nas mulheres, enquanto os que caminhavam de forma moderada tiveram quedas de apenas um ou dois pontos. Cientistas concluíram que alternar o ritmo durante a caminhada reduz a idade biológica ao melhorar a capacidade aeróbica.

Por que a caminhada japonesa é a porta de entrada para o mundo fitness

Nyland explica que o método se destaca por quebrar a mentalidade do “tudo ou nada”, que faz muitas pessoas desistirem da atividade física antes mesmo de começar. “Não é preciso se esforçar até a exaustão para ver resultados,” afirma. “Um esforço moderado e consistente pode gerar progresso maior a longo prazo do que treinos intensos ocasionais. É um lembrete de que a atividade física não precisa ser extrema para ser eficaz.”

David Amerland, autor do livro Built To Last, compara a caminhada japonesa a dirigir na cidade. “Ela quebra a tendência natural do corpo de se acomodar e do cérebro de desligar e relaxar”, diz. “Esse padrão constante de variação força corpo e mente a reorganizarem a energia disponível. Essa mudança constante cria pequenas adaptações que trazem benefícios reais à saúde e ao condicionamento físico.”

5 motivos para começar

Trond Nyland, CEO da Fynd, compartilha cinco razões pelas quais esse método é um ponto de entrada ideal para um estilo de vida mais ativo que apoia o equilíbrio entre vida e trabalho:

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1. Baixa barreira de entrada

Basta um par de tênis confortável e 30 minutos do seu dia. Essa simplicidade elimina desculpas comuns que impedem o início de uma rotina de exercícios.

2. Adaptação progressiva

A alternância de intensidade introduz o corpo suavemente ao treino intervalado, fortalecendo o sistema cardiovascular. Com o tempo, aumenta a resistência e prepara para treinos mais exigentes, como a corrida.

3. Baixo comprometimento

O ritmo moderado é gentil com o corpo, mas eficaz para gerar progresso. Diferente de treinos mais intensos que podem levar a lesões ou desgaste, é seguro praticar diariamente e cria uma rotina sustentável.

4. Resultados mensuráveis sem intimidação

Melhora a saúde cardiovascular, reduz a pressão arterial e ajuda no controle de peso sem o desconforto de exercícios tradicionais. Benefícios tangíveis motivam iniciantes a continuar.

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5. Porta de entrada para exercícios mais avançados

À medida que o corpo se adapta, aumenta energia e resistência, despertando interesse por outros tipos de treino, como musculação e cardio mais intenso.

Como incluir na rotina diária

David Amerland sugere usar atividades cotidianas para fortalecer o corpo: subir escadas, estacionar longe, carregar compras, fazer tarefas domésticas, brincar com os filhos, passear com o cachorro. “Pequenas mudanças ao longo do ano resultam em um corpo mais saudável e apto para qualquer exercício estruturado.”

Nyland recomenda começar integrando a caminhada japonesa durante o almoço, no deslocamento ou na rotina matinal. “Três caminhadas de 30 minutos por semana já são um ótimo começo, podendo chegar a cinco conforme a resistência aumenta. Para quem tem receio de iniciar a jornada fitness, ela oferece um ponto de partida de baixo impacto, eficaz e fácil de manter.”

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5 Minutos de Mindfulness: o Hábito Simples Que Pode Fortalecer a Sua Carreira

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Em uma era marcada por demissões em massa, incertezas econômicas e turbulências políticas e sociais, é natural que os níveis de estresse aumentem e que a vida pareça estar fora de controle. Apenas cinco minutos de atenção plena (mindfulness) por dia colocam você em um estado de relaxamento mental e alerta ao mesmo tempo, permitindo encarar o trabalho e a vida de forma mais calma e prazerosa.

Entenda a seguir o que dizem os estudos sobre a prática de mindfulness e como ela pode transformar sua saúde mental e carreira.

5 minutos de atenção plena diária: um remédio para estresse e produtividade

Cada vez mais estudos científicos comprovam a ligação entre mindfulness e a redução do estresse, o bem-estar e até maior produtividade no trabalho e sucesso profissional. Talvez você se preocupe com contas não pagas, um projeto inacabado ou o prazo que precisa cumprir. Talvez fique revivendo uma discussão com o chefe ou se perguntando se será o próximo a ser demitido.

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O mindfulness treina sua mente a fazer o que ela não faz instintivamente: voltar ao presente, aproveitar o momento e valorizar a própria vida em vez de focar em preocupações com o futuro (“E se eu for demitido?”) ou arrependimentos do passado (“Eu deveria ter falado naquela reunião”). Do ponto de vista da neurociência, apenas cinco minutos de prática durante o expediente permitem que você perceba os hábitos automáticos da mente, ative os circuitos sociais do cérebro e consiga resetar e recarregar sua mente.

Como o mindfulness funciona na prática

Pense em si mesmo como uma estrada de duas faixas: uma externa e uma interna. A maioria de nós passa mais tempo na faixa externa, pensando em tarefas do dia a dia. Mas a chave para uma saúde mental melhor está em dedicar mais tempo a observar, em vez de apenas pensar, tanto o que acontece fora quanto dentro de você. Essa observação curiosa pode ser da faixa externa (o que está acontecendo ao redor) ou da faixa interna (o que você pensa e sente no momento presente).

Tudo o que você precisa são cinco minutos, um assento confortável e um lugar sem distrações. A partir daí, já está pronto para começar.

A seguir, alguns exercícios de atenção plena para praticar no dia a dia. O segredo é observar sempre com curiosidade, como se estivesse examinando um detalhe novo em sua própria mão.

Exercício 1: Notando na faixa externa

A atenção aberta é a observação curiosa do que acontece ao seu redor no momento presente, enquanto você realiza suas atividades. Veja como praticar em 4 passos rápidos e simples:

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  • 1. Sente-se em um lugar confortável, de olhos abertos ou fechados, por um minuto.
  • 2. Programe um cronômetro para 60 segundos.
  • 3. Ouça com curiosidade, tentando perceber o maior número de sons diferentes. Pode ser o barulho do ar-condicionado ou aquecimento, o trânsito distante, vozes no prédio, o tique-taque de um relógio ou até o som do seu estômago.
  • 4. Ao fim de um minuto, em vez de tentar lembrar os sons, volte sua atenção para a faixa interna. Note os batimentos cardíacos mais lentos, a respiração mais calma e os músculos relaxados. Em apenas 60 segundos, a maioria das pessoas já se sente mais tranquila, clara e energizada. Imagine como seria após cinco minutos dessa prática.

Ao se engajar com curiosidade no momento presente, preocupações e pensamentos estressantes perdem força. Você percebe a respiração mais calma, os músculos menos tensos e o corpo saindo do estado de alerta mental para um estado de descanso e recuperação.

Exercício 2: Notando na faixa interna

Uma das formas mais simples de mindfulness é acessar a faixa interna usando a respiração como foco. Sente-se em um local confortável, feche os olhos e respire pelo nariz, soltando o ar pela boca. Concentre-se em cada inspiração e expiração, acompanhando o ciclo do início ao fim.

Quando pensamentos surgirem – dúvidas se está fazendo certo, lembranças de tarefas ou julgamentos – não tente afastá-los. Apenas aceite que eles apareceram e traga, com suavidade, a atenção de volta à respiração. Cada vez que sua mente se distrair (e isso vai acontecer), volte ao fluxo da respiração. Após cerca de cinco minutos, abra os olhos e perceba o quanto está mais presente.

Exercício 3: O abraço da borboleta

Pense em uma preocupação que esteja incomodando, como “Será que meus colegas vão gostar da minha apresentação?” ou “Eu deveria ter falado na reunião de ontem”. Cruze os braços sobre o peito e bata levemente as mãos nos ombros, como se fossem asas de borboleta.

Vire a cabeça para a direita e foque em algo: uma parede, um quadro, o tapete ou até um detalhe da natureza. Observe por 20 segundos, prestando atenção nas formas, cores e tamanhos. Depois, vire a cabeça para a esquerda e repita com outro objeto. Continue batendo as mãos suavemente enquanto faz o exercício.

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Quando terminar, tente lembrar da preocupação inicial. Muitas vezes, ela perde a intensidade ou é difícil de ser recordada. Isso acontece porque o mindfulness desliga a resposta de estresse e ativa o sistema parassimpático, responsável pelo descanso e recuperação. Nesse estado, é mais fácil acessar calma, clareza e confiança.

Considerações finais: como 5 minutos de mindfulness podem mudar sua vida

Em tempos incertos, quando você se sentir sobrecarregado, ansioso ou frustrado, acostume-se a trazer sua atenção de volta ao presente.

Inclua a atenção plena na rotina: ao caminhar do estacionamento até o escritório, em vez de pensar na agenda do dia, pratique uma caminhada consciente, percebendo os pés no chão, o céu aberto ou os sons ao redor. Ao ir ao banheiro ou esperar uma reunião começar, atente-se aos sons ambientes ou às sensações do corpo.

Com a prática regular, você perceberá que sua mente permanece mais calma e estável, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. A longo prazo, os cinco minutos de mindfulness diários se mostram eficazes: menos arrependimentos do passado, menos angústias sobre o futuro e muito mais presença no aqui e agora. O resultado é mais tranquilidade, clareza e uma melhora significativa no engajamento, produtividade e desempenho profissional.

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