Cultura
Bienal da UNE reunirá, no Rio, mais de 10 mil estudantes

A 13ª Bienal da UNE – Festival dos Estudantes será iniciada hoje (2), no Rio de Janeiro, com estimativa de receber, até o próximo domingo (5), 10 mil estudantes de todo o país. O evento terá mostras científica, artística e de jogos digitais. Foram inscritos 1.600 trabalhos.
“Selecionamos 171. Cada linguagem selecionou trabalhos que respeitavam a questão de paridade regional, paridade de gênero e de temáticas”, disse a coordenadora do Circuito Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da União Nacional dos Estudantes (UNE), Paola Soccas.
Desde que a bienal surgiu, em 1999, ela se dispõe a fazer investigação da identidade nacional. “Ela sempre discute o Brasil, sob uma perspectiva diferente”, ressaltou Paola. Este ano, o tema é “Um Rio Chamado Brasil”. A meta é fazer a defesa das políticas educacionais, políticas culturais e políticas ambientais, envolvendo a defesa dos biomas e dos povos tradicionais.
“São as pautas principais na reconstrução do país. A gente adotou o elemento dos rios para poder, de uma forma simbólica e romântica, ilustrar a diversidade brasileira, a força, as contrações e a reconstrução que a gente vai viver no próximo período”, afirmou a coordenadora do Cuca.
Paola observou, ainda, que o tema central evidencia a ênfase dada pelos estudantes brasileiros nesta edição à Amazônia e à cultura nortista, ao elegerem Bruna Brelaz, natural do Amazonas, como nova presidente da UNE.
Serão homenageados na bienal os Bois Caprichoso e Garantido, de Parintins. “É o rio enquanto esse elemento que revigora, que regenera a natureza, sem a qual ninguém come, ninguém vive”.
Paola, em entrevista à Agência Brasil, destacou que a ideia é mostrar para o país que se os biomas, os povos e o desenvolvimento não forem colocados no centro de tudo, o futuro estará em perigo. “Não são futuros sustentáveis. Não existe educação sem pensar nos nossos territórios, na natureza, nos nossos povos. Não existe nada sem a Amazônia e a natureza”, disse.
Inscrições
Durante o dia, a programação será na Fundição Progresso, situada junto aos Arcos da Lapa, região central do Rio. À noite, a partir das 18h30, haverá shows artísticos em um palco montado nos próprios Arcos.
Toda a programação é gratuita e aberta ao público. Até o último dia 31, as inscrições eram feitas online. Desde ontem (1º), elas começaram a ser feitas somente presencialmente, na Fundição Progresso.
Para estudantes que vêm ao Rio é cobrado o valor de R$ 170, que inclui alojamento na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e traslado de ônibus para a fundição e os Arcos da Lapa, com retorno garantido para a universidade.
Além das mostras, haverá exibições de filmes e debates com as ministras Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ana Moser, do Esporte; Marina Silva, do Meio Ambiente; Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; Margareth Menezes, da Cultura; e Anielle Franco, da Igualdade Racial.
A ministra da Cultura participará também hoje (2) de um ato simbólico de refundação popular, “pelas mãos dos estudantes”, do ministério (Minc) e em defesa da cultura. “Vai ser um momento muito importante, porque a ministra vai poder falar com toda a juventude e membros da sociedade sobre os planos do Ministério da Cultura”, salientou Paola.
“Toda a programação foi pensada como manifesto pela reconstrução do país, a partir da diversidade cultural do povo e do território brasileiro”, disse a presidente da UNE, Bruna Brelaz.
Shows
A programação musical da 13ª Bienal da UNE começa hoje, às 19h , com o Manifesto pela Terra, com shows dos bois folclóricos de Parintins, Caprichoso e Garantido, e da cantora Gaby Amarantos.
No dia seguinte (3), o navio pirata e as carrancas do Baiana System desembarcam nos Arcos da Lapa para alegrar a moçada. Já no sábado (4), é a vez do DJ Rennan da Penha agitar a noite.
No domingo (5), encerramento do evento, o Cuca reunirá toda a equipe em um seminário para debater quais vão ser os rumos do circuito para o próximo período, “qual vai ser a nossa bandeira, o nosso horizonte”, mencionou a coordenadora.
Ao final do seminário, sairá da Fundição Progresso a tradicional Culturata, espécie de cortejo com bloco de carnaval, com a participação da Escola de Samba da Mangueira, Orquestra Voadora, Bloco Céu e Terra. O cortejo percorrerá ruas da cidade.
A programação completa pode ser acessada aqui.
Bienal
A Bienal da UNE é um festival de cultura, arte, ciência e tecnologia que mapeia, conecta e apresenta o que de mais interessante tem sido produzido dentro e fora das universidades brasileiras. É considerado o maior encontro estudantil da América Latina.
Ele é realizado em conjunto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (Anpg) e a Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (Oclae). A primeira Bienal da UNE foi promovida em 1999, em Salvador.
Edição: Kleber Sampaio Fonte: AgenciaBrasil
Cultura
Governo do Estado anuncia data de início das operações do Cais das Artes

O maior complexo integrado de artes e cultura do Espírito Santo já tem data para iniciar suas operações. Nesta sexta-feira (17), o governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou a inauguração do Cais das Artes, em Vitória, para o mês de dezembro. O Museu será a primeira parte das obras a serem entregues à população. No primeiro trimestre de 2026, o Cais das Artes receberá sua primeira exposição: “Amazônia”, do renomado fotógrafo Sebastião Salgado.
Além das obras, o governador e o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, oficializaram o lançamento do “Edital Ocupação Cais das Artes: Artes Visuais”, que vai contemplar quatro propostas no valor de R$ 500 mil reais cada, com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura). O instrumento garantirá a presença ativa dos artistas capixabas dentro do espaço cultural.
Já para a gestão do Cais das Artes, foi anunciada a parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e com a Fundação Roberto Marinho, que ficarão responsáveis pelas programações formativa e educacional que acontecerão no local.
“Estamos com duas instituições que têm expertise e que irão contribuir para que tenhamos uma boa programação. Para que o Cais das Artes seja um vetor de eventos e de desenvolvimento de nossa cultura. Em dezembro, vamos inaugurar a parte do Museu, e logo em seguida vamos ter a primeira exposição com a obra de Sebastião Salgado. Ela fica exposta na COP30, em Belém, até fevereiro e na sequência vem para o Espírito Santo. O Cais das Artes é um grande equipamento e vamos ganhar corpo até que possamos chegar ao funcionamento máximo”, afirmou o governador Casagrande, durante coletiva de imprensa.
De acordo com o secretário da Cultura, o Cais das Artes vai muito além de uma obra arquitetônica importante. “O espaço representa o compromisso do Governo do Estado com a cultura capixaba. Um espaço de encontro, de criação e de pertencimento. Não só um Espaço para receber, mas também um espaço para mostrar, colocar em evidência os nossos artistas e a nossa construção cultural, ocupar efetivamente esse equipamento que é do povo capixaba”, disse Noronha.
Com investimento total de R$ 315 milhões e projeto arquitetônico assinado por Paulo Mendes da Rocha, o espaço cultural terá museu, teatro e praça pública às margens da baía de Vitória. Com 30 mil metros quadrados de área total, o espaço nasce com a missão de ser um centro de arte, educação e convivência, acessível a todos os públicos, conectando a cidade a redes culturais do Brasil e do mundo.
Imagens galeria: Hélio Filho/Secom
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Cultura
Sobrenomes que abrem portas para a conseguir a cidadania italiana

A cidadania italiana desperta grande interesse entre brasileiros que buscam reconectar-se às origens europeias e conquistar benefícios como o livre trânsito pela União Europeia. Ter um sobrenome de origem italiana pode indicar ascendência, mas por si só não assegura o reconhecimento da cidadania.
O elemento decisivo é comprovar documentalmente a descendência direta de um antepassado nascido na Itália. Esse vínculo pode ser estabelecido tanto pela linha paterna quanto pela materna, tornando essencial organizar os registros familiares.
Quem realmente pode solicitar a cidadania italiana?
A legislação italiana possibilita que a cidadania seja transmitida sem limite de gerações, desde que o solicitante comprove sua ligação com um cidadão italiano. Isso abre espaço para milhares de brasileiros devido à intensa imigração ocorrida nos séculos passados.
O passo inicial é estruturar uma árvore genealógica detalhada. Essa ferramenta permite visualizar a linhagem, identificar os ascendentes italianos e preparar os documentos necessários para comprovar a origem.
Quais documentos são exigidos para dar entrada no processo?
Reunir documentação adequada é etapa crítica para avançar no reconhecimento da cidadania italiana. Certidões de nascimento, casamento e óbito dos ascendentes costumam ser solicitadas e, em alguns casos, é preciso recorrer a cartórios, igrejas ou arquivos históricos na Itália.
Com os papéis em mãos, o interessado pode escolher entre o processo administrativo na Itália ou o processo judicial via consulados no Brasil. Cada modalidade possui prazos e requisitos diferentes, o que pode influenciar na escolha mais vantajosa.
Quais são alguns exemplos de sobrenomes italianos comuns?
A lista abaixo apresenta exemplos de sobrenomes frequentemente associados à ascendência italiana. Eles podem servir como ponto de partida para pesquisas genealógicas mais profundas.
- Rossi – Silva
- Bianchi – Santos
- Ferrari – Oliveira
- Romano – Pereira
- Colombo – Costa
- Ricci – Martini
- Marino – De Luca
- Greco – Carvalho
- Bruno – Ferrari
- Gallo – Battisti
- Conti – Pavan
- Esposito – Zanetti
- Russo – Marchetti
- Lombardi – Benedetti
- Moretti – Trentini
- Barbieri
- Fontana
- Santoro
- Mariani
- Rizzo
Observações importantes:
- Sobrenomes comuns indicam possíveis raízes italianas, mas não substituem a comprovação documental.
- Muitos imigrantes mantiveram ou adaptaram seus sobrenomes no Brasil, o que pode exigir uma investigação mais minuciosa para rastrear a origem.
Por que investir no reconhecimento da cidadania italiana?
Além de reforçar o vínculo cultural, a cidadania italiana amplia as possibilidades de viver, trabalhar e estudar em países da União Europeia. Isso gera vantagens competitivas tanto no mercado profissional quanto em experiências pessoais.
Fonte: OA!
Cultura
Aos 66 anos, morre ícone do samba Arlindo Cruz

Nesta sexta-feira (8), o Brasil se despede de um de seus maiores talentos musicais – o multi-instrumentista, compositor e ícone do samba, Arlindo Cruz. Com a saúde debilitada desde 2017, quando sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral (AVC), Arlindo Cruz morreu aos 66 anos.
Em comunicado publicado nas redes sociais, a família informou a morte e agradeceu as mensagens de amor, apoio e carinho que receberam nos últimos anos, e em especial agora na hora da partida. “Arlindo parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte. Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo”, diz a nota. Arlindo deixa a esposa, Bárbara, e os filhos Arlindinho e Flora.
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