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Ales debate modelo de cidades inteligentes

Colunista Noel Junior

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Cidades inteligentes e como elas lidam com as questões da iluminação pública, o uso de energias renováveis e também como destinam o resíduo sólido urbano (RSU). Para debater a forma como os gestores públicos têm tratado o tema, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (Ales) realizou audiência pública híbrida, nesta quinta-feira (26), que teve como palestrante o professor Roberto da Silva.

O presidente do colegiado, deputado Alexandre Xambinho (PL), abriu sua fala explicando o conceito de cidades inteligentes. “São as cidades projetadas para melhorar a vida dos moradores, otimizando serviços públicos, adotando tecnologias que tragam diferenças positivas para o cotidiano de todos os habitantes. Cidades inteligentes são aquelas que usam a tecnologia de modo estratégico para melhorar a infraestrutura, aperfeiçoar a mobilidade urbana, criar soluções sustentáveis, entre outras melhorias”.

Ele ainda citou cidades inteligentes ao redor do mundo, como Nova York e São Francisco, nos Estados Unidos; Amsterdã, na Holanda; Tóquio, no Japão; Viena, na Áustria e Copenhagen, na Dinamarca. No Brasil, destacou o exemplo de Curitiba.

Confira os registros fotográficos da audiência pública

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Iluminação pública

O professor Roberto da Silva iniciou sua palestra falando sobre as inovações tecnológicas disponíveis e como isso pode auxiliar a gestão pública. O especialista pontuou que uma iluminação pública bem feita impacta na segurança pública, na economia e até mesmo na distribuição do sinal de wi-fi dentro de um município. “Algumas horas do dia, quando você não tem muito movimento, ou quando já vai clareando o dia, você pode já ir controlando essa luminosidade através de um centro de controle”, explicou.

O engenheiro falou sobre a evolução das lâmpadas desde a sua invenção em 1879, pelo americano Thomas Edison, até os dias de hoje. O convidado explicou que as luminárias de led são consideradas o que há de mais moderno, eficiente e econômico no mercado atual. Além do alto potencial de luminosidade e do baixo consumo de energia, o professor explicou que essas luminárias são muito resistentes a condições extremas de tempo, como chuvas tropicais e até mesmo da proximidade com o mar.

Sustentabilidade

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O conceito de energia renovável vem sofrendo transformações ao longo do tempo. De acordo com o palestrante, as usinas hidroelétricas já possuem a sua sustentabilidade questionada por especialistas diante de tantas novas possibilidades. “Quando a gente fala de cidades inteligentes, a gente também fala da forma como nós estamos utilizando a fonte de energia elétrica. Nós estamos totalmente dependentes ainda da questão da energia oriunda das usinas hidroelétricas, por mais que seja um meio ainda dito como sustentável, temos um impacto muito relevante”, disse.

O professor apontou a energia fotovoltaica como a melhor tecnologia a ser utilizada nas cidades brasileiras. O especialista explicou o fator do clima brasileiro favorecer para a utilização dessa matriz energética limpa, inesgotável e eficiente. Ele fez ainda um alerta sobre a responsabilidade não só dos gestores públicos, mas também da sociedade ter acesso e conhecimento sobre essa fonte energética.

“De que forma a nossa sociedade tem esse conhecimento e está inserida neste contexto? Será que temos proporcionado e realizado campanhas para que nós possamos motivar e também fazer com que a sociedade possa entender que ela também está inserida no contexto de sustentabilidade? Isso não é somente uma responsabilidade do gestor público”, questionou.

Resíduos sólidos

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A forma como as cidades destinam o RSU foi o último ponto abordado pelo palestrante. “Hoje existem tecnologias que você proporciona o processo de transformação de todo o resíduo sólido urbano em diferentes fontes energéticas. Desde a questão de gás combustível, que pode ser utilizado no processo de geração de energia elétrica, até mesmo processo que envolve a transformação do RSU em biocombustível”, apontou.

O professor lembrou que o Novo Marco do Saneamento Básico aprovado pelo Congresso Nacional determinou o fim dos lixões em todos os municípios brasileiros até 2024. “Pesquisadores dizem que se nós continuarmos tratando o lixo dessa maneira, tratando o meio ambiente como estamos tratando, ‘daqui a pouco’ nós teremos que procurar um outro planeta para viver”, alertou.

A audiência contou com a participação de vereadores dos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e também de representantes partidários e lideranças comunitárias.

Fonte: AssessoriaAles

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Governo do Estado prevê orçamento de R$ 24,9 bi para 2024

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O Governo do Estado do Espírito Santo encaminhou para apreciação da Assembleia Legislativa do Estado o Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024, com previsão de uma receita total dos orçamentos da Seguridade e Fiscal de R$ 24,930 bilhões. O valor é 10,8% superior ao estimado para 2023, que foi de R$ 22,5 bi. O PLOA estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2024.

A receita contempla a arrecadação direta do Estado proveniente de impostos, taxas e contribuições, transferências do Governo Federal, recursos de operações de crédito com instituições financeiras nacionais e internacionais e convênios. Os investimentos previstos pelo Poder Executivo estão estimados em R$ 2.776,92 bilhões.

As principais áreas a receberem recursos do orçamento do Poder Executivo no próximo ano são: Saúde, com R$ 3.824,60 bilhões; Educação, com R$ 3.215,59 bilhões; Segurança, com R$ 2.819,83 bilhões; e Infraestrutura, com R$ 2.085,24 bilhões.

“A proposta orçamentária segue as diretrizes que norteiam a atual gestão, sob liderança do governador Renato Casagrande, prezando pela manutenção do equilíbrio fiscal, pelo fortalecimento das políticas públicas e pela celeridade na execução dos investimentos programados. É um orçamento realista, com olhar sobre o que já estamos executando em cada área de governo e com a perspectiva de continuidade e fortalecimento das metas estabelecidas, de forma que os recursos públicos sejam aplicados com eficácia nas prioridades estabelecidas no processo de planejamento estratégico e em consonância com os anseios da população capixaba”, destacou o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc.

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O secretário de Estado da Fazenda, o auditor fiscal Benicio Costa, ressaltou que o Espírito Santo é referência em solidez fiscal e equilíbrio nas contas públicas, o que possibilita ao Governo do Estado a realização de investimentos de grande vulto em áreas que fazem a diferença para a vida do cidadão, em áreas como a Educação, a Saúde e a Segurança. “O Espírito Santo segue registrando volume recorde de investimentos, e vamos manter esse ritmo em 2024. Isso é resultado de um Estado financeiramente organizado e que conta com uma política fiscal eficiente. Esses fatores fomentam um ambiente de negócios atrativo, favorecendo a instalação de novos empreendimentos e o crescimento econômico e social”, destacou Benicio Costa.

Em relação aos demais poderes, estão previstos R$ 3.014,91 bilhões, contemplando Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e Defensoria Pública Estadual, sendo de R$ 360 milhões destinados ao aporte para aportes previdenciários dos Demais Poderes, conforme prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024.

Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, que também contou com a presença do subsecretário de Estado do Tesouro, Bruno Dias, e do gerente de Arrecadação e Cadastro da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Geovani Brum.

Entre os projetos em destaques para a gestão estão: a ampliação da educação em tempo integral; a modernização da estrutura e da segurança das unidades escolares; as construções do Hospital Geral de Cariacica, do Complexo de Saúde do Norte e demais reformas e adequações na rede de saúde; a ampliação da oferta de consultas, exames e cirurgias eletivas; o fortalecimento das forças policiais, com modernização, tecnologia e nossas ferramentas de estratégia, como a ampliação do Cerco Inteligente e os investimentos em inteligência; implantações e revitalizações de rodovias por todo o Estado; continuidade nas ações de macrodrenagem e outras voltadas a infraestrutura urbana e rural, entre outros.

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Participação popular

Durante todo o mês de maio de 2023, o Governo do Estado realizou Audiências Públicas por diferentes microrregiões, de norte a sul do Estado, de forma a ouvir a população capixaba sobre as prioridades e propostas julgadas relevantes pelos moradores de cada microrregião. Os encontros presenciais aconteceram de forma aberta, livre e gratuita, momento em que a população teve participação direta, em microfone, podendo opinar e questionar sobre os projetos e as ações de governo, com pronta e imediata resposta de gestores governamentais e intermediação de equipes técnicas.

A consulta popular também foi realizada em formato on-line, mediante um cadastramento simples por parte do cidadão em que foram solicitados apenas nome, e-mail e município. No site, a população selecionou sua microrregião e, em seguida, a área estratégica de interesse e pode destacar os desafios que julgaram pertinentes, fez comentários, acrescentou informações nesses desafios, ou ainda fez contribuições avulsas.

As contribuições colhidas durante o processo de consulta popular subsidiaram a elaboração do Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024, além do projeto de lei (PL) do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, já encaminhado pelo Executivo para apreciação da Assembleia Legislativa.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da SEP
Larissa Linhalis
(27) 3636-4258 / 98102-0236
comunicacao@sep.es.gov.br

Assessoria de Comunicação da Sefaz
Cintia Bento Alves
(27) 3347-5511
cintia.alves@sefaz.es.gov.br

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Governo do ES anuncia aumento de 100% no valor do auxílio alimentação

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A partir de maio deste ano, o valor do auxílio alimentação pago aos servidores públicos do Poder Executivo Estadual passará de R$300 para R$600 – um aumento de 100%. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (02), pelo governador do Estado, Renato Casagrande.

A ação beneficiará mais de 50 mil profissionais que estão em atividade. O projeto de Lei com a proposta será encaminhado, ainda nesta semana, para a análise da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seger
Vitor Possatti Rodrigues
vitor.rodrigues@seger.es.gov.br

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Lideranças querem manter alfândega no ES

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O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), deputado estadual Marcelo Santos (Podemos), juntamente com representantes da bancada federal capixaba e do Sindicato dos Exportadores do Estado (Sindiex), se reúnem nesta terça-feira (25) com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para discutir a permanência da Alfândega da Receita Federal do Porto de Vitória (ALF/VIT). Essa reunião é resultado do encontro que o deputado Marcelo Santos teve com os integrantes da bancada federal capixaba no último dia 12.

“A Alfândega do Porto de Vitória é a terceira maior em volume de importações e a segunda maior em valor médio de Declarações de Importação (DI) no Brasil. Além disso, a unidade é responsável pelo controle de 22 instalações e recintos alfandegados no Espírito Santo e atuará em novos projetos portuários em execução, como o Porto da Imetame, com data de início de operação para 2025. No ano passado, os portos capixabas movimentaram R$ 35 bilhões em mercadorias e a possível transferência da Alfândega para o Rio de Janeiro pode gerar prejuízos à competitividade do estado”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.

Diante desses números e da relevância da alfândega para o comércio exterior do estado, Marcelo Santos considera prejudicial o processo de regionalização proposto, no qual diversos processos de trabalho, dentre eles o despacho aduaneiro de mercadorias, seriam direcionados à unidade do Rio de Janeiro. Por isso, o presidente da Assembleia Legislativa e representantes do Sindiex pleiteiam a suspensão das ações no âmbito da 7ª Região Fiscal (SRRF07) com vista a regionalização de processos de trabalho e atividades da Alfândega do Porto de Vitória/ES para a Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto do Rio de Janeiro – ALF/RJO, de modo a não prejudicar o comércio exterior do estado.

Fonte: Comunicação ALES Por Redação web Ales, com informações da assessoria de imprensa e edição de Nicolle Expósito  Foto: Lucas S. Costa/Arquivo Ales

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