Economia
PIB do Espírito Santo avança +5,7% em 2023, quase o dobro da média nacional

A economia do Espírito Santo encerrou o ano de 2023 em forte expansão. O Produto Interno Bruto (PIB) capixaba registrou avanço de +5,7% no acumulado do ano, resultado quase duas vezes maior que a média nacional, que ficou em +2,9%. Os dados foram apresentados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (06).
De acordo com o levantamento, os setores de Indústria, Varejo e Serviços foram os grandes responsáveis pelo saldo positivo. A Indústria geral acumulou crescimento de +11,1%, enquanto o Comércio varejista ampliado e Serviços registraram expansão de +9,3% e +7,0%, respectivamente. A expansão da economia estadual só não foi maior porque a Agropecuária recuou -3,5% em relação ao ano anterior.
“Estamos vivenciando um cenário muito positivo na economia capixaba, com crescimento expressivo em setores importantes, como a Indústria. No momento em que o Estado assiste à redução na taxa de desocupação, aliada ao aumento da renda média do trabalho, registramos também um avanço do PIB que é quase o dobro da média nacional”, destacou o diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira.
Os resultados do indicador no quarto trimestre de 2023 mostram que a atividade econômica estadual avançou em três das quatro bases de comparação temporal analisadas. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o Espírito Santo apresentou crescimento de +9,4%, enquanto no Brasil foi de +2,1%.
Já no acumulado dos últimos quatro trimestres, a expansão foi de +5,7%, contra +2,9% do País. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve estabilidade tanto no Estado quanto no Brasil, com taxas de -0,3% e 0,0%, respectivamente.
Em valores correntes, a estimativa do PIB nominal do Espírito Santo no quarto trimestre de 2023 foi de R$ 58,2 bilhões. Em valores acumulados, o PIB totalizou R$ 230,2 bilhões em 2023, o maior valor da série histórica.
Desempenho setorial
Segundo a análise realizada pelo Instituto Jones, a Indústria geral foi o setor que mais contribuiu para a expansão da economia estadual. A boa performance foi atribuída ao aumento na produção da Indústria extrativa (+20,5%), que repercutiu os crescimentos na extração de petróleo (+23,2%) e gás natural (+22,7%), e na pelotização de minério de ferro pela Vale (+31,7%) e pela Samarco (+11,6%). A alta do setor industrial foi suavizada pela retração de -3,6% da Indústria de transformação.
O Comércio varejista ampliado e o setor de Serviços também contribuíram para o crescimento da economia capixaba. O desempenho do Comércio varejista ampliado foi determinado pelas altas de +3,0% no Varejo restrito e +23,5% nas vendas de Veículos, motocicletas, partes e peças. Já o crescimento nos Serviços foi influenciado pelos acréscimos de +9,7% em Serviços profissionais, administrativos e complementares e +9,3% em Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio.
No que se refere à Agropecuária, houve recuo de -3,5% em relação ao ano anterior. O resultado está ligado, em grande parte, ao desempenho da Agricultura, que decresceu -7,0%, puxada pelas retrações nas culturas de Café Conilon (-11,1%), Café Arábica (-24,7%), Mamão (-17,5%) e Cana-de-açúcar (-0,5%). Em sentido contrário, Pimenta-do-reino (+3,2%), Banana (+2,9%), Tomate (+0,4%), Mandioca (+4,2%), Cacau (+11,7%) e Coco (+8,3%) apresentaram aumento de produção.
O Indicador de PIB Trimestral do Espírito Santo é calculado desde 2009 pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Ele reflete a situação econômica no curto prazo, antecedendo o cálculo do PIB anual, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com defasagem temporal de dois anos.
Os dados completos sobre o desempenho do PIB do Espírito Santo podem ser acessados em: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/boletins/pib-trimestral.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do IJSN
Eduardo Rabello
(27) 3636-8066 / 99892-5291
comunicacao@ijsn.es.gov.br
Economia
Orçamento de 2026 precisa de R$ 20 bi para ser fechado, diz Haddad

A decisão sobre o corte de benefícios fiscais está agora nas mãos do Congresso Nacional, disse nesta terça-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele ressaltou que o governo precisa de R$ 20 bilhões para equilibrar o Orçamento do próximo ano.
Em entrevista na saída do Ministério da Fazenda, Haddad afirmou que o governo apresentou simulações e subsídios técnicos para viabilizar a votação do Orçamento de 2026 sem riscos fiscais.
“Fizemos algumas simulações para o relator, e agora a decisão está com o Congresso Nacional, mas os subsídios foram entregues para que a conta pudesse fechar e o Orçamento pudesse ser votado na quinta-feira”, afirmou Haddad após participar de reunião de líderes no Congresso nesta tarde.
O principal instrumento defendido pelo Ministério da Fazenda para garantir essa arrecadação é um projeto que prevê o corte linear de 10% nos incentivos fiscais infraconstitucionais. Ficam de fora da proposta benefícios previstos na Constituição, como os concedidos à Zona Franca de Manaus.
Parlamentares, no entanto, negociam um acordo para escalonar a redução dos benefícios ao longo de três ou quatro anos. A estratégia busca reduzir resistências e permitir que os setores afetados se organizem, além de viabilizar a votação do texto ainda nesta terça-feira na Câmara dos Deputados.
Haddad ressaltou que o calendário é apertado e que a aprovação precisa ocorrer rapidamente para evitar problemas na elaboração do Orçamento.
“Teria que aprovar hoje na Câmara e amanhã no Senado. Porque aí o relator do Orçamento consegue fechar a peça orçamentária tranquilamente, sem risco de nós termos receitas que estão no Orçamento e não têm fonte”, disse.
Bets e fintechs
Nesta terça, o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), confirmou que a articulação inclui a incorporação de medidas que haviam ficado de fora ou enfrentaram dificuldades no Senado, como a taxação de apostas esportivas (bets) e de fintechs.
O ministro da Fazenda participou diretamente da reunião de líderes em que o tema foi discutido. De acordo com Haddad, a equipe econômica aguarda a versão final do texto para avaliar se o governo concorda com a proposta que será levada à votação.
Segundo o ministro, a iniciativa de discutir cortes lineares em benefícios fiscais partiu do próprio Congresso, após pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta, para que a Fazenda apresentasse diferentes cenários de impacto sobre as contas públicas.
Agencia Brasil
Economia
Isenção do IR até R$ 5 mil: “Temos todas as condições de dar um salto de qualidade”, diz Lula

“Esse país não pode continuar sendo desigual do jeito que é. Não pode, não precisa e não deve. Porque nós temos todas as condições de dar um salto de qualidade“. Ao sancionar nesta quarta-feira, 26 de novembro, a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para contribuintes que recebem até R$ 5 mil mensais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ao país mais um passo neste sentido.
A medida, uma das mais aguardadas de 2025 na área econômica, também estabelece descontos no imposto para rendas de até R$ 7.350. As novas regras passam a valer já para a declaração do próximo ano e beneficiarão diretamente cerca de 15 milhões de brasileiros: 10 milhões que deixarão de pagar o tributo e outros cinco milhões que terão redução no valor devido.
O governo já havia reajustado a tabela do IR em 2023 e 2024, o que encerrou um ciclo de mais de mais seis anos de defasagem. Ou seja, o governo Lula dará, entre 2023 e 2026, isenção total de IR para aproximadamente 20 milhões de brasileiros e redução do imposto para outros 5 milhões de contribuintes, totalizando cerca de 25 milhões de brasileiros beneficiados desde o início da atual gestão.
“Combater a desigualdade é fazer com que a gente readquira a capacidade de nos indignarmos. É nos indignarmos com as coisas que nós vemos e não concordamos. Eu não posso dormir com a consciência tranquila se eu posso comer do bom e do melhor todo dia sabendo que do meu lado tem uma pessoa que não pode comer nada”, afirmou Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.
“O povo pobre não quer muita coisa. Ele não quer ficar viajando não sei para onde. O que ele quer é garantir que ele vai ter comida todo dia, que vai ter um lugarzinho para morar. Que os filhos vão poder estudar, vão poder ter um emprego. É isso que ele quer: o que está na Constituição”, prosseguiu o presidente.
Ver essa foto no Instagram
EQUILÍBRIO FISCAL — Para manter o equilíbrio fiscal e compensar a redução na arrecadação, a legislação estabelece incremento na tributação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais. A previsão é de que cerca de 140 mil contribuintes de maior renda sejam alcançados pela mudança. A cobrança é gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos. Contribuintes que já pagam essa porcentagem, ou mais, não terão mudanças. Dessa forma, não há impacto fiscal adicional, não há necessidade de cortes de gastos e nenhum serviço público prestado à população será afetado.
Alguns tipos de rendimentos não entram nessa conta, como ganhos de capital, heranças, doações, rendimentos recebidos acumuladamente, além de aplicações isentas, poupança, aposentadorias por moléstia grave e indenizações. A lei também define limites para evitar que a soma dos impostos pagos pela empresa e pelo contribuinte ultrapasse percentuais fixados para empresas financeiras e não financeiras. Caso isso ocorra, haverá restituição na declaração anual.
Economia
Governo do Estado anuncia pagamento de abono para servidores

O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta quinta-feira (13), a concessão de abono salarial no valor R$ 2,5 mil aos profissionais ativos da Rede Estadual de Ensino e de R$ 1,2 mil aos demais servidores públicos do Poder Executivo Estadual.
Os Projetos de Lei com as propostas serão encaminhados para apreciação da Assembleia Legislativa do Estado. Eles contemplam 21.046 profissionais ativos da Educação e 72.689 servidores de diversas áreas, entre ativos (estatutários, celetistas, contratados por designação temporária), aposentados e pensionistas.
O pagamento do benefício está previsto para a folha de dezembro deste ano.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Seger
Vitor Possatti Rodrigues
Carolina Paixão (Respondendo)
-

Justiça2 dias atrásLaudo da PF confirma que Bolsonaro usou solda para romper tornozeleira
-

Cidades1 dia atrásPrefeitura de Cariacica publica edital para construir Hospital Público Veterinário no ES
-

Geral1 dia atrásEspírito Santo: Isenção do IR triplica número de professores da educação básica que não pagarão imposto no estado
-

Negócios2 dias atrásEstée Lauder Nomeia Nova CMO no Brasil
-

Tecnologia2 dias atrásNintendo Switch 1 e 2: veja 10 jogos para presentear neste Natal
-

Esporte2 dias atrásFlamengo perde para PSG e vê sonho do bi mundial ser adiado
-

Política14 horas atrásCasagrande bate o martelo e confirma Ricardo Ferraço candidato ao governo do Estado em 2026
-

Política1 dia atrásCâmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem























