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Assembleia Legislativa propõe ações para apoiar vítimas da chuva

Redação Informe ES

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O presidente da Assembleia Legislativa (Ales), deputado Marcelo Santos (Podemos) se reuniu na tarde desta segunda-feira (25) com os demais parlamentares para tratar de ações de ajuda humanitária aos municípios que foram atingidos pela forte chuva que acometeu, sobretudo a Região Sul capixaba, no último final de semana. O Legislativo encaminhará ao governo do Estado um documento assinado por todos os deputados com um conjunto de ações propostas para auxiliar as vítimas da tragédia. 

“Estamos elaborando um documento a ser encaminhado ao governador para algumas ações que nós entendemos que são muito importantes. Como, por exemplo, um mutirão para tratar da questão do documento que as pessoas perderam, eu falo de identidade. Isso é importante inclusive para que eles tenham acesso a crédito”, explicou o deputado.

Acesso ao crédito

Essa desburocratização do acesso ao crédito para as pessoas reconstruírem as suas vidas será uma das prioridades da carta que será enviada ao Executivo. “O documento terá mais detalhes, como facilitação de acesso ao crédito, menos burocracia. (…) O Estado é o garantidor, é o fiador do cidadão e deve garantir que as pessoas tenham acesso a esse crédito com muito menos burocracia”, opinou.

Atendimento psicológico

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“Outra questão é o atendimento psicológico, nós estamos solicitando ao governo que coloque esse atendimento psicológico como prioridade. Porque a pessoa perdeu tudo, perdeu o ente querido, um pai, uma mãe, um filho, perdeu a vida inteira que ele lutou para construir, uma casa, adquirir um imóvel e aí ele acaba perdendo tudo como num toque de mágica”, lamentou Marcelo.

O presidente ressaltou a importância de que esse acompanhamento seja feito de forma continuada. “E esse atendimento não deve ser feito só nesse momento, é um acompanhamento psicológico dessas pessoas que, por ventura, possam precisar desse atendimento, que possam buscar no serviço público para terem acesso a esse serviço”, complementou.

Repasse financeiro

O presidente também anunciou um repasse no valor de R$ 17 milhões para ajudar a minimizar os impactos da tragédia e a reconstruir os municípios atingidos. “Fruto da nossa economia, da gestão que nós estamos imprimindo aqui na Assembleia, disponibilizamos R$ 17 milhões para ampliar ainda mais o Fundo da Defesa Civil, tão importante nesse momento”.

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Animais

Outra preocupação dos parlamentares é com as condições dos animais domésticos das famílias impactadas. “Também vamos implantar um trabalho para poder levar ração aos animais, hoje inclusive a imprensa divulgou que os animais estão ali em risco, com risco de contaminação, pois estão bebendo água contaminada, e então também temos que ter essa atenção devida aos pets”, disse o chefe do Legislativo.

Ação conjunta

Em uma ação capitaneada pelo Legislativo Capixaba, em conjunto com Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública, está sendo realizada uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas da tragédia

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“A Assembleia será um local para receber doações. Alimentos, material de limpeza, água, entre outros itens, tudo será destinado a essas cidades atingidas, sob o comando do Corpo de Bombeiros (CBMES) e da Defesa Civil. Eles que estão na ponta que entendem aonde e que tipo de material levar para cada uma dessas localidades”, explicou.

“Então aqui será um ponto de arrecadação, quem quiser doar, a Assembleia estará recebendo, será montado um ponto no hall de acesso à Assembleia, na portaria. Nós teremos lá um pessoal para receber e fazer a triagem desse material para logo em seguida fazer com que eles cheguem às pessoas que mais precisam, que são os atingidos pelas fortes chuvas”, completou Marcelo.

“Vale o registro que a ajuda não é só para esse primeiro momento. Eles têm uma vida a ser reconstruída, então a ajuda que nós estamos provocando, para que as pessoas possam fazer é para que chegue esse alimento até eles, chegue esse material de limpeza, higiene, absorventes para as mulheres, água, e tudo isso precisa ser dentro de uma ação continuada”, ressaltou.

O presidente fez um apelo à população capixaba para que seja solidária nesse momento de crise pelo qual passam as regiões atingidas. “Mesmo que você não tenha um parente ou conhecido atingido, faça a sua parte. A doação nesse momento é fundamental. O que eu assisti ao lado do governador na primeira visita que fizemos à cidade de Mimoso do Sul, no primeiro dia, é de terra arrasada. É como se ali tivesse sido feito um ataque, em meio a uma guerra. Eu nunca vi uma situação tão crítica como essa que tive a oportunidade de presenciar”, finalizou. 

Fonte: Ales – Por João Caetano Vargas, com edição de Nicolle Expósito 

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Espírito Santo: Isenção do IR triplica número de professores da educação básica que não pagarão imposto no estado

Redação Informe ES

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Em todo o país, 620 mil professores da educação básica vão deixar de pagar o Imposto de Renda.

Espírito Santo é uma das unidades da Federação com maior número de professores da educação básica beneficiados pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começa a vigorar em 2026, amplia a faixa de isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de estabelecer descontos para rendas de até R$ 7.350 mensais.

Segundo estimativas projetadas em Nota Técnica publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), antes da ampliação da faixa de isenção, 16,3% dos docentes da educação básica no Espírito Santo estavam isentos do Imposto de Renda. Com as novas regras, 57,7% dos professores no estado não pagarão Imposto de Renda.

Outros 28,4% dos professores da educação básica no Espírito Santo serão contemplados com a redução das alíquotas de pagamento, na faixa de até R$ 7.350 mensais. O estudo indica ainda que o percentual de professores da educação básica capixaba que terão tributação com a alíquota máxima de 27,5% ao mês vai cair de 47,2% para 13,9% do total de professores no estado.

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COMO FOI FEITO – Ao utilizar a Rais, os pesquisadores mapearam o magistério da educação básica a partir das informações sobre o posto de trabalho ocupado. A Relação Anual de Informações Sociais reúne dados sobre vínculos empregatícios. No entanto, não é um cadastro específico de docentes. Então, a identificação de professoras e professores depende dos campos de ocupação e do setor de atividades do empregador, permitindo uma inferência aproximada sobre quem integra o magistério entre trabalhadores formais.

A análise parte da Rais porque ela é a principal base administrativa nacional com informação padronizada sobre remuneração do trabalho formal. Isso nos permite olhar para a renda do trabalho docente de forma consistente. Mas há limitações importantes”, diz Nascimento. “Na prática, o ideal seria uma integração Rais–Censo Escolar, combinando a riqueza de informações salariais e de vínculos da Rais com o detalhamento escolar e pedagógico do Censo. Isso permitiria, em estudos futuros, estimar não apenas a redistribuição da carga tributária, mas como ela se articula com características das escolas, das redes e do território. Para isso, no entanto, o Inep precisaria disponibilizar ao Ipea os microdados identificados do Censo Escolar“.

BASE DE CÁLCULO – Para calcular o salário anual, somaram-se os salários brutos de cada mês trabalhado em 2022, corrigidos pela inflação. A atualização monetária usou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado até outubro de 2025. O décimo terceiro salário foi excluído, por não influenciar o cálculo das alíquotas mensais de tributação. A pesquisa também desconsidera deduções legais, como contribuições previdenciárias, dependentes ou despesas com saúde e educação.

FAIXAS DE RENDIMENTO – Os docentes foram organizados em três faixas de rendimento anual. A Faixa 1 reúne os isentos do imposto de renda, cujo limite sobe de R$ 28.467,20 para R$ 60.000 após a reforma. A Faixa 2 abrange quem terá redução de alíquota: antes, incluía rendimentos entre R$ 28.467,21 e R$ 55.976,16; agora, cobre a faixa de R$ 60.000,01 a R$ 88.200, sujeita a uma alíquota progressiva ainda a ser regulamentada. A Faixa 3 inclui quem recebe acima de R$ 55.976,16 (pré-reforma) ou R$ 88.200,00 (pós-reforma), grupo sobre o qual permanece a alíquota máxima de 27,5%.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da RepúblicaFoto: Rede Social

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Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

Redação Informe ES

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O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.

A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).

O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.

A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.

Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.

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Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.

Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.

Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.

O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.

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“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.

As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.

Receio de se posicionar

A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.

Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.

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“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.

Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.

“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.

Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.

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Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.

“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.

Afirmação

Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.

Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.

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“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.

Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:

  • 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
  • 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
  • 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.

“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.

“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.

O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.

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Amadurecimento

Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta “arraigada” no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo “offline“, ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.

O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas “foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo”, principalmente nos grupos.

“Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso”, diz a autora. “Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo”, completa.

Agencia Brasil

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Serra e Cariacica: Ceturb-ES amplia integração temporal para as regiões de Morada de Laranjeiras e Vila Merlo

Redação Informe ES

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A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) ampliou a integração temporal do Sistema Transcol para as regiões de Moradas de Laranjeiras, na Serra, e Vila Merlo, em Cariacica. Com a novidade, os usuários passam a ter mais opção de conexões.

Na Serra, as linhas 815 (Terminal Laranjeiras / Ifes), 849 (Terminal Laranjeiras / Morada de Laranjeiras – Circular) e 860 (Terminal Jacaraípe / Terminal Laranjeiras via Avenida Paulo Pereira Gomes) já estão disponíveis para a integração temporal.

Com a integração em Morada de Laranjeiras, a medida traz melhorias na região. Um ponto importante é que a partir de agora tanto os moradores localizados na Av. Copacabana quanto da Av. Colibri passam a ter acesso entre estas regiões. Além disso, os usuários passarão a ter mais acessibilidade, permitindo, por meio da integração, acesso ao Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), sem a necessidade de se deslocarem até o terminal Laranjeiras, reduzindo o tempo de viagem.

A integração entre as linhas fica da seguinte forma: 815 integra com as 849 e 860; a 849 com as 815 e 860; e 860 com as 849 e 815. Para a integração ser válida, o embarque deve ocorrer na Avenida Paulo Pereira Gomes ou Avenida Copacabana, com limite de 60 minutos entre o primeiro e o segundo embarque.

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Na região de Vila Merlo, em Cariacica, os usuários que desejarem ir em direção ao terminal Itacibá ou Jardim América, passam a contar com seis linhas disponíveis para a integração. O embarque e desembarque devem ser feitos na Rodovia José Sette, em Cariacica Sede.

A linha 594 (Vila Merlo / Terminal Carapina via Morrinhos) terá integração com as linhas 701, 702, 751, 768 e 784, todas com limite de 90 minutos. Já a 797 (Vila Merlo / Terminal Itacibá via Rua 2 Igrejas) faz conexão com a 594, também num intervalo de 90 minutos.

Essas medidas, que estão implementadas em diversas linhas do Sistema Transcol, buscam diminuir o tempo de viagem, possibilitando agilidade e o menor trajeto possível aos passageiros.

Todas as linhas têm o tempo de integração, que começa a ser contado após o 1º embarque em um ônibus do Transcol ou terminal. No site da Ceturb-ES é possível consultar todas as integrações temporais que já são realizadas. Basta clicar no banner do Integra GV, que fica no carrossel, no alto da página, digitar a linha do seu ônibus e verificar com quais outras linhas ele tem conexões.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Ceturb-ES
Thalisson Bandeira
3232-4572
ascom@ceturb.es.gov.br

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