Geral
Fevereiro com chuvas intensas: Inmet emite alerta para 38 cidades do Espírito Santo

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um Alerta Amarelo de perigo potencial para chuvas intensas em 38 cidades do Espírito Santo. O aviso é válido até o final da noite desta quinta-feira (1º de fevereiro).
Segundo o órgão, as chuvas podem atingir um volume de 30 mm por hora, acompanhadas de ventos de até 60 km/h. Diante desse cenário, o Inmet orienta a população a tomar precauções para evitar acidentes e danos materiais.
Entre as principais recomendações, destaca-se que, em caso de rajadas de vento, os moradores evitem se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Além disso, não é aconselhável estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. O uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada também deve ser evitado durante tempestades.
Para mais informações e orientações, a população pode entrar em contato com os órgãos de emergência: Defesa Civil, pelo telefone 199, e Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
Confira a lista de municípios em alerta, abaixo:
- Afonso Cláudio
- Alegre
- Alfredo Chaves
- Anchieta
- Apiacá
- Atílio Vivacqua
- Baixo Guandu
- Bom Jesus do Norte
- Brejetuba
- Cachoeiro de Itapemirim
- Castelo
- Conceição do Castelo
- Divino de São Lourenço
- Domingos Martins
- Dores do Rio Preto
- Guaçuí
- Guarapari
- Ibatiba
- Ibitirama
- Iconha
- Irupi
- Itapemirim
- Itarana
- Iúna
- Jerônimo Monteiro
- Laranja da Terra
- Marataízes
- Marechal Floriano
- Mimoso do Sul
- Muniz Freire
- Muqui
- Piúma
- Presidente Kennedy
- Rio Novo do Sul
- Santa Maria de Jetibá
- São José do Calçado
- Vargem Alta
- Venda Nova do Imigrante
Geral
Espírito Santo fecha maio com menor quantidade de homicídios desde 1996

O Espírito Santo terminou o mês de maio com 64 assassinatos, registrando assim a menor soma de homicídios e feminicídios para o período desde 1996. Ao todo, são 19,2% de redução de mortes violentas no Estado, com queda nos números em todas as regiões. O destaque ficou com a capital Vitória, que já está há 75 dias sem registro desse tipo de crime. Outros 43 municípios do Estado estão há mais de 60 dias sem óbitos.
Em 2025, o Espírito Santo registrou 319 homicídios dolosos, sendo que, no mesmo período de cinco meses em 2024, haviam sido registradas 395 mortes violentas. São 76 vidas preservadas em relação ao ano passado. A Região Metropolitana da Grande Vitória também apresenta o seu melhor resultado da série histórica, com 152 casos registrados e redução de 21,2% no comparativo com janeiro a maio do ano passado.
Até o dia 31 de maio, 24 municípios do Estado não haviam registrado nenhum assassinato. São eles: João Neiva, Águia Branca, São Roque do Canaã, Mantenópolis, São Domingos do Norte, Santa Teresa, Muniz Freire, Apiacá, Ibitirama, Presidente Kennedy, Bom Jesus do Norte, Venda Nova do Imigrante, Castelo, Jerônimo Monteiro, Rio Novo do Sul, Marilândia, Alto Rio Novo, Laranja da Terra, Alfredo Chaves, Vila Pavão, Santa Leopoldina, Iconha, Dores do Rio Preto e Muqui (município há mais tempo sem homicídios no Espírito Santo, com 1.417 dias).
O governador Renato Casagrande destacou que o registro de mais um mês com resultados históricos na queda dos índices de violência letal no Espírito Santo é fruto da política de segurança com o programa Estado Presente em Defesa da Vida.
“Ano após ano, mês após mês e dia após dia estamos conquistando resultados históricos. Mais de 70% dos municípios não tiveram homicídios neste mês, sendo o melhor mês de maio de toda série histórica. Mais de 40 municípios estão há mais de 60 dias sem homicídios, incluindo a Capital. São mais de 20 cidades sem homicídios neste ano. E o mais importante é que estamos reduzindo os indicadores em relação ao melhor resultado da história, que ocorreu em 2024. Não apenas homicídios, mas estamos com redução de diversos crimes, o que mostra que a nossa política de segurança, que é uma ação de governo, com diversas áreas envolvidas, além do investimento em tecnologia, em infraestrutura e na valorização profissional, tem dado resultados. Vamos seguir investindo forte, tratando o tema dentro do meu gabinete, para que o Espírito Santo possa estar entre os cinco estados mais seguros para se viver no País”, afirmou Casagrande.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, agradeceu às forças de segurança pelo empenho em tornar o Espírito Santo um local melhor para a população viver.
“Temos buscado a proteção integral das famílias capixabas, mas sabemos que o bem mais importante é a vida. As reduções são sistemáticas, dentro das diretrizes do programa Estado Presente, liderado diretamente pelo governador Renato Casagrande. Parabenizo nossos policiais pelo empenho no combate ao crime, pelo prisão de lideranças de organizações criminosas e pelo uso da tecnologia para chegar aos assassinos e os colocar na cadeia. Estamos em um caminho que o criminoso deve começar a pensar duas vezes antes de matar no Espírito Santo”, destacou Damasceno.
Redução das mortes de mulheres
Outro dado relevante apresentado com o fechamento dos cinco primeiros meses no Espírito Santo é a redução das mortes violentas de mulheres. Ao todo, foram 35 assassinatos em 2025, contra 39 no mesmo período de 2024, com o registro de 13 feminicídios este ano ante 15 no ano passado. Redução de 13,3% em relação ao índice de mortes causadas por situação de violência doméstica.
“Temos um grande esforço por parte das nossas forças de segurança para impedir esse tipo de crime bárbaro e proteger as mulheres do Estado de agressores. Infelizmente não conseguimos evitar alguns casos, mas temos essa importante redução, que esperamos manter por todo o restante do ano”, pontuou o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Sesp
Victor Muniz
(27) 3636-1572 / 99284-3303
comunicasespes@gmail.com
Geral
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012

A taxa de desemprego de 6,6% registrada no trimestre encerrado em abril deste ano é a menor para o período desde 2012, quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua começou a ser realizada. Em abril do ano passado, por exemplo, a taxa era de 7,5%.
Segundo os dados da Pnad, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas vêm apresentando quedas nas comparações anuais há 46 trimestres, isto é, desde o trimestre encerrado em julho de 2021.
Ainda de acordo com esses dados, nos últimos 12 meses, todos os trimestres apresentaram suas menores taxas desde 2012 (é o caso dos encerrados em abril e em março deste ano, além daqueles finalizados no período de julho a dezembro de 2024) ou desde 2014 (janeiro e fevereiro deste ano, além de maio e junho de 2024).
Outro dado positivo divulgado pelo IBGE é o rendimento médio do trabalhador, que atingiu o maior valor para um trimestre encerrado em abril (R$ 3.426) e também o maior patamar da série histórica, considerando todos os trimestres comparáveis (aqueles encerrados em janeiro, em julho e em outubro).
Informalidade
O mercado de trabalho do país registrou uma taxa de informalidade de 37,9% no trimestre encerrado em abril deste ano, apresentando, portanto, quedas em relação ao trimestre finalizado em janeiro deste ano (38,3%) e na comparação com o trimestre findo em abril de 2024 (38,7%).
Havia, de acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em abril deste ano, 39,2 milhões de trabalhadores informais, em um total de 103,3 milhões de pessoas ocupadas no país, no período. A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada, ocupados sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares.
Nas comparações trimestral e anual, houve estabilidade nos empregos sem carteira assinada (tanto no setor privado quanto nos serviços domésticos) e nos trabalhos sem CNPJ. Portanto, a queda da informalidade foi puxada pelo aumento dos empregos formais.
Os trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, cresceram 0,8% no trimestre e 3,8% no ano, segundo o IBGE.
“O mercado de trabalho está absorvendo [mão de obra] e está seguindo forte e resiliente, mantendo a população ocupada e melhorando a qualidade, com a população com carteira de trabalho assinada sendo a única a crescer”, explica o pesquisador do IBGE William Kratochwill.
Setores
Na comparação trimestral, apenas o segmento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve alta (2,2%), enquanto o restante manteve estabilidade.
Já na comparação anual, cinco grupamentos cresceram: indústria geral (3,6%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,7%), transporte, armazenagem e correio (4,5%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,4%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4%). Houve redução em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,3%).
Subutilização
A população subutilizada, isto é, a parcela dos desempregados e daqueles que poderiam trabalhar mais do que trabalham atualmente, ficou em 18 milhões, estável na comparação trimestral e 10,7% menor que no ano anterior.
A taxa composta de subutilização (15,4%) mostrou estabilidade no trimestre e teve queda na comparação anual (17,4%).
A população desalentada, que inclui aqueles que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis, mas que não buscaram trabalho por vários motivos, ficou em 3,1 milhões, estável no trimestre e com redução de 11,3% no ano. O percentual de desalentados (2,7%) também mostrou estabilidade no trimestre e recuou no ano (3,1%).
Geral
Ministério da Saúde libera recursos do Novo Acordo do Rio Doce para municípios capixabas

Serão mais de R$ 320 milhões investidos a partir dos planos de ação dos 11 municípios do Espírito Santo
O Ministério da Saúde iniciou a liberação de recursos para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nos 11 municípios do Espírito Santo atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015. A primeira etapa prevê o repasse de R$ 320,8 milhões ao estado a partir da apresentação dos planos de ação por parte dos gestores locais, que participam, nesta semana, em Brasília, de oficina sobre as propostas.
Os municípios capixabas beneficiados são: Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Conceição da Barra, Fundão, Linhares, Marilândia, São Mateus, Serra e Sooretama.
Além do Espírito Santo, outros 38 municípios mineiros também serão contemplados com a liberação de R$ 504,9 milhões. Ao todo, nesta primeira etapa, o repasse total será de R$ 825 milhões, destinados a ações emergenciais e de recuperação na área da saúde nessas regiões. Os recursos devem ser aplicados até o fim de 2026. O Ministério da Saúde destinará ainda neste ano mais R$ 400 milhões para a construção de pelo menos 60 unidades de atendimento.
O Ministério da Saúde destinará ainda neste ano mais R$ 400 milhões para a construção de pelo menos 60 unidades de atendimento:
- 20 novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs);
- 20 Unidades Odontológicas Móveis;
- 3 Policlínicas;
- 3 Centros de Referência em Exposição Substâncias Químicas;
- 14 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS);
- Reforço nas equipes do SAMU
Durante evento realizado em Brasília, nesta terça-feira (27), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou também um acordo de cooperação com a Fiocruz para a realização de Pesquisa em Saúde do Rio Doce, com foco em epidemiológicos, toxicológicos e de avaliação de risco à saúde humana por exposição a substâncias químicas nos territórios atingidos pelo rompimento da barragem. O investimento será de R$ 300 milhões e os estudos terão duração de 15 anos.
“São 300 milhões de reais para a gente constituir aquilo que, sem dúvida nenhuma, será a maior e melhor pesquisa sobre acidentes e crimes ambientais de impacto na saúde e no meio ambiente que o mundo já realizou. Não tenho dúvidas da qualidade da Fundação Oswaldo Cruz para coordenar essa rede de pesquisas”, destacou.
Acordo fechado pelo Governo Federal garante R$ 12 bilhões
O montante a ser liberado aos 49 municípios faz parte do novo Acordo da Bacia do Rio Doce, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 6 de novembro de 2024. O acordo prevê o pagamento total de R$ 12 bilhões pelas empresas Vale, Samarco e BHP Billiton para ações de saúde e pesquisa nos territórios afetados pela tragédia ambiental. Representa um avanço significativo em relação à proposta de 2016, que previa R$ 750 milhões.
Do total, R$ 3,6 bilhões serão destinados pelo Ministério da Saúde para medidas em até cinco anos, incluindo a ampliação da infraestrutura dos serviços de saúde nas regiões atingidas — como hospitais, policlínicas, laboratórios de saúde pública, SAMU e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) —, além da implementação da Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce. O plano também prevê a qualificação profissional e o fortalecimento da gestão do SUS nos territórios impactados.
Os R$ 8,4 bilhões restantes serão depositados em um fundo perpétuo, gerido pelo Fundo Rio Doce/BNDES, que garantirá a manutenção e sustentabilidade das ações do SUS a médio e longo prazo nas cidades afetadas pelo rompimento da barragem. O fundo também financiará o monitoramento contínuo dos danos e impactos à saúde, bem como medidas de intervenção e mitigação.
O Programa Especial de Saúde do Rio Doce contempla sete linhas de atuação: Ampliação e aprimoramento dos serviços de assistência à saúde; Expansão da infraestrutura de saúde; Melhorias nas práticas de gestão em saúde; Ações de inteligência e ciências de dados em saúde; Ensino, pesquisa e inovação em saúde; Comunicação em saúde; e Engajamento da comunidade e fortalecimento do controle social.
O que diz o novo acordo
As empresas Vale, Samarco e BHP Billiton são responsáveis pela implementação de medidas de indenização dos atingidos pelo rompimento da barragem e a reparação ao meio ambiente. Para isso, as mineradoras terão que pagar R$ 32 bilhões a título de indenização aos atingidos, além do repasse de R$ 100 bilhões aos governos federal, estaduais (MG e ES) e municipais ao longo de 20 anos. O acordo prevê a quitação apenas dos danos coletivos conhecidos, não incluindo a responsabilização aos danos individuais, desconhecidos, futuros e supervenientes.
O acordo inicial, firmado em 2016, previa a destinação de R$ 750 milhões para ações de saúde coletiva e isentava as mineradoras das obrigações e responsabilidades, sem um diagnóstico dos danos e impactos na saúde.
O coordenador nacional do Movimento de Atingidos por Barragens, Joceli Andrioli, destacou a importância do acordo para a população afetada. “É a primeira vez que o Brasil tem uma política nacional que prevê o direito das populações atingidas por barragens. O ministro Alexandre Padilha e o presidente Lula foram fundamentais nesse processo”, afirmou.
Planos de Ação em Saúde
Para receberem e executarem os recursos previstos no novo Acordo da Bacia do Rio Doce, os municípios deverão elaborar e pactuar Planos de Ação nas instâncias de governança do Programa estabelecidas no Acordo Judicial Homologado. O documento prevê que 50 % dos recursos da saúde deverão ser destinados para execução dos Planos de Ação dos municípios atingidos.
Os prefeitos, secretários municipais de Saúde e demais gestores municipais participam de reuniões com as equipes técnicas do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (27) e quarta-feira (28), para elucidar dúvidas sobre a elaboração e a execução dos Planos de Ação em Saúde.
Liberação de recursos
A governança do Programa Especial de Saúde do Rio Doce será estruturada pela Câmara Técnica e pelo Comitê Especial Tripartite (CET). A Câmara atuará na formulação, planejamento e controle das propostas de execução, enquanto o Comitê será responsável pela aprovação dos Planos de Ação em Saúde e a liberação dos recursos. As duas instâncias são coordenadas pelo Ministério da Saúde e contam com representantes das secretarias estaduais de Saúde, dos municípios atingidos e do controle social.
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