Negócios
Ações da Burberry Disparam 18% após Anúncio de Corte de 1.700 Empregos

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As ações da Burberry subiram 18% nesta quarta-feira (14), depois que a marca britânica de luxo anunciou planos para eliminar 1.700 empregos — cerca de 20% de sua força de trabalho global — como parte de um esforço para cortar custos e recuperar seu desempenho.
A Burberry está nos estágios iniciais de uma reestruturação liderada pelo CEO Joshua Schulman, que busca reverter anos de desempenho inferior da empresa em comparação com rivais do setor de luxo.
Os cortes de empregos ao longo dos próximos dois anos afetarão principalmente cargos administrativos, e um turno noturno na fábrica de trench coats da Burberry em Castleford, na Inglaterra, será cancelado.
Schulman disse que manter dois turnos na fábrica resultava em “superprodução”, e que eliminar o turno noturno é fundamental para manter a produção da Burberry no Reino Unido.
O CEO, ex-executivo da Coach e da Jimmy Choo, assumiu o comando da Burberry no ano passado e mudou a estratégia da marca para enfatizar sua identidade britânica, focando na venda de mais trench coats e lenços, após a empresa enfrentar erros em lançamentos de produtos, aumentos excessivos de preços e uma desaceleração geral no mercado de luxo.
“Os clientes que queremos atrair — e que vinham diminuindo há três anos — agora estão animados com o que veem”, disse Schulman em uma apresentação a investidores.
O desfile de moda da Burberry em fevereiro impulsionou “aumentos de dois dígitos” nas compras por parte de varejistas que haviam reduzido significativamente seus pedidos nos últimos dois anos, afirmou Schulman.
Os cortes de empregos, juntamente com outras reduções de custos, resultarão em uma economia adicional de 60 milhões de libras até 2027, segundo a Burberry, além das economias já anunciadas de 40 milhões de libras.
As ações da empresa dispararam 18% após os resultados melhores do que o esperado e o tom positivo da atualização de Schulman. “Claramente, a combinação de uma receita melhor e custos mais baixos leva a um avanço significativo nos lucros”, disse o analista Luca Solca, da Bernstein. “Acho que é isso que o mercado está celebrando hoje — já que a gestão demonstrou confiança de que está no caminho certo.”
Schulman, que substituiu Jonathan Akeroyd, é o quarto CEO da casa de moda britânica nos últimos 10 anos.
Sob a liderança de Marco Gobbetti, que comandou a empresa entre 2017 e 2021 e contratou o designer Riccardo Tisci, a Burberry tentou reposicionar a marca no segmento mais alto da moda de luxo, mas sem muito sucesso financeiro.
Akeroyd, que assumiu em 2022, apostou em acessórios de couro de maior margem e no designer Daniel Lee.
A marca britânica evitou por pouco um prejuízo no ano fiscal de 2025 encerrado em 29 de março, com um lucro operacional ajustado de 26 milhões de libras (US$ 34,55 milhões), superando a estimativa dos analistas de 11 milhões de libras.
As vendas comparáveis do quarto trimestre caíram 6%, melhor que a previsão média dos analistas de uma queda de 7%.
As vendas nas Américas e na região que inclui Europa, Oriente Médio, Índia e África caíram 4% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas na Ásia-Pacífico recuaram 9%.
Uma piora nas perspectivas de consumo nos EUA pode representar um desafio para o foco de Schulman em consumidores americanos como motor das vendas da Burberry. “Quando entramos no quarto trimestre, o cliente americano ainda mantinha o ritmo, mas as coisas começaram a oscilar em fevereiro, particularmente no mercado dos EUA”, disse Schulman a jornalistas.
Os EUA representam 19% dos negócios da Burberry, segundo a diretora financeira Kate Ferry. “Sentimos que, independentemente de onde as tarifas terminarem, temos mecanismos para mitigar isso”, acrescentou, dizendo que os cortes de custos ajudarão nesse processo.
Outras marcas de luxo também relataram fraqueza no mercado americano. Na terça-feira, a Kering, controladora da Gucci, afirmou que houve uma queda acentuada no consumo de seus produtos pelos consumidores dos EUA. “Os EUA foram vistos como uma mina de ouro para todas as marcas de luxo no final do ano passado, e então as coisas mudaram muito rápido”, disse Mario Ortelli, sócio-diretor da consultoria de luxo Ortelli & Co.
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Negócios
Taxa de Desemprego do Brasil Cai a 5,8% no 2º Tri

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A taxa de desemprego brasileira recuou mais do que o esperado e foi a 5,8% no segundo trimestre, marcando o resultado mais baixo na série histórica iniciada em 2012 e mantendo o cenário de um mercado de trabalho aquecido no país, com novo recorde de renda.
Com a leitura divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa mostrou forte redução em relação aos 7,0% do primeiro trimestre, ficando ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de 6,0%.
No mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego foi de 6,9%.
Ainda no período de abril a junho, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos chegou a R$3.477, o que também marcou um recorde. Isso representa crescimento de 1,1% ante o trimestre de janeiro a março deste ano e de 3,3% sobre o mesmo período do ano anterior.
O mercado de trabalho vem se mostrando aquecido e dando suporte à atividade econômica, especialmente ao consumo das famílias, favorecendo os gastos. No entanto, esse cenário com renda em alta dificulta o controle da inflação, especialmente na área de serviços.
O Banco Central manteve na véspera a taxa básica de juros Selic em 15%, antecipando manutenção por período bastante prolongado.
Agora, entretanto, pesam sobre as perspectivas as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta-feira, ele impôs uma taxa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, embora tenha suavizado o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas.
O decreto, no entanto, não incluiu isenções para carne bovina ou café, dois importantes produtos da pauta de exportações do Brasil para os EUA.
“Não sabemos como o mercado de trabalho pode reagir ao tarifaço, ele tem inércia e resiliência e não tem a mesma resposta imediata como mercados de títulos e câmbios”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
“Tem que ver como vai ser o impacto no complexo do café, frutas e outros segmentos. Mas o mercado de trabalho é mais resiliente quando se fala em desfazer estruturas de produção.”
Nos três meses até junho, o IBGE aponta que o número de desempregados caiu 17,4% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 6,253 milhões, um recuo ainda de 15,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o total de ocupados aumentou 1,8% no trimestre, a 102,316 milhões, 2,4% a mais na base anual.
“O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, destacou Beringuy.
Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiram um contingente recorde de 39,020 milhões no primeiro trimestre, alta de 0,9% sobre os três meses anteriores. Os que não tinham carteira aumentaram 2,6%, a 13,539 milhões.
A taxa de participação na força de trabalho de 62,4% e o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) de 58,8% também registraram recordes no período.
Beringuy explicou ainda que o resultado do segundo trimestre traz novas ponderações com base nas projeções populacionais do país de 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022.
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Vagas de Emprego em Aberto e Contratações nos EUA Diminuem em Junho

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As vagas de emprego em aberto e as contratações nos Estados Unidos diminuíram em junho em meio a quedas acentuadas no setor de serviços de hospedagem e alimentação, apontando para uma desaceleração ainda maior na atividade do mercado de trabalho.
As vagas em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, caíram em 275 mil, para 7,437 milhões no último dia de junho, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa Jolts nesta terça-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 7,50 milhões de empregos não preenchidos.
As contratações caíram em 261 mil, para 5,204 milhões, em junho. A incerteza sobre onde os níveis tarifários acabarão por se estabelecer deixou as empresas hesitantes em aumentar as contratações. Isso ficou evidente no alto número de pessoas que recebem auxílio-desemprego.
As vagas de emprego em serviços de alojamento e alimentação diminuíram em 308 mil, enquanto as contratações no setor caíram em 106.000. Esse setor tem sido um dos motores do crescimento do emprego.
No entanto, os empregadores não estão demitindo trabalhadores em grande escala após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19. As demissões caíram em 7 mil, para 1,604 milhão no mês passado.
Uma pesquisa da Reuters coam economistas aponta que o relatório de emprego do governo, a ser divulgado na sexta-feira, provavelmente mostrará que foram abertos 102.000 empregos fora do setor agrícola em julho, de 147.000 em junho. A previsão é de que a taxa de desemprego aumente para 4,2%, de 4,1% em junho.
Economistas preveem que o Federal Reserve vai manter sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% na quarta-feira, apesar da pressão do presidente Donald Trump para reduzir os custos dos empréstimos.
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7 hábitos silenciosos que prejudicam o crescimento da sua carreira

Se você anda desanimado e com dificuldade para avançar na carreira, pode estar enfrentando o chamado “quiet cracking” – algo como uma “rachadura silenciosa”. O termo em inglês descreve um afastamento sutil do trabalho ou do empregador, sem que haja, necessariamente, uma demissão.
Uma pesquisa da plataforma de treinamentos corporativos TalentLMS, realizada em março de 2025 com mil profissionais nos Estados Unidos, revela que 54% já vivenciaram essa situação, e quase 1 em cada 5 afirma que isso ocorre com frequência.
Diferente do burnout e mais sorrateiro que o quiet quitting (quando o profissional faz apenas o mínimo necessário), o quiet cracking mina sua motivação silenciosamente, e pode, pouco a pouco, travar sua evolução profissional.
A seguir, entenda como identificar esses hábitos autossabotadores e agir antes que eles prejudiquem seu crescimento.
O que é o Quiet Cracking?
Quiet cracking é o desgaste silencioso da satisfação no trabalho – uma sensação persistente de desconexão que, com o tempo, leva ao desengajamento. Diferente da exaustão do burnout ou da queda de desempenho do quiet quitting, ele enfraquece silenciosamente seu vínculo com o trabalho.
Segundo a pesquisa da TalentLMS, os profissionais que se identificam com esse comportamento são:
- 29% menos propensos a receber treinamentos;
- 47% mais propensos a dizer que seus gestores não os ouvem;
- 68% menos propensos a se sentirem valorizados.
Esse ciclo cria um padrão difícil de quebrar e que limita as oportunidades de crescimento. O que o torna perigoso é justamente sua sutileza: você continua entregando o básico, mas já não se esforça além disso. Está presente, mas não engajado; contribui, mas já não lidera.
Por que a falta de motivação ameaça sua carreira
Promoções geralmente são destinadas a profissionais que demonstram liderança, iniciativa e pensamento estratégico, não apenas competência técnica. Gestores promovem quem está engajado, visível e contribui ativamente para o sucesso da organização.
Conforme você se afasta da empresa e de seu trabalho, acaba se tornando invisível para quem toma as decisões. Dispensa projetos desafiadores, ignora tarefas estratégicas e evita a colaboração. Esse afastamento pode ser interpretado como falta de interesse por novos desafios ou despreparo para mais responsabilidades.
Com a queda de dois pontos percentuais no engajamento global em 2024 – o que gerou uma perda estimada de US$ 438 bilhões em produtividade, segundo a Gallup –, empresas estão focadas em promover profissionais capazes de reverter esse cenário.
7 hábitos que dificultam o crescimento na carreira
Veja os sete comportamentos mais comuns que podem prejudicar sua trajetória profissional:
1. Minimizar suas conquistas nas reuniões
Os gestores precisam enxergar seu impacto para poder defendê-lo. Por isso, diminuir suas contribuições em reuniões de equipe ou conversas sobre desempenho atrapalha suas chances de promoção. Quando você minimiza suas vitórias, apaga sua trajetória de sucesso da memória da liderança.
Dica: Pratique a autoafirmação com confiança. Reconheça suas entregas e demonstre entusiasmo pelo que vem pela frente. Ao falar de um projeto, diga algo como:
“Queria destacar que minha análise de dados ajudou a impulsionar aqueles resultados no último trimestre. Estou animado para dar continuidade a esse trabalho.”
2. Evitar projetos desafiadores
Recusar projetos estratégicos, evitar apresentar para lideranças ou preferir ficar nos bastidores compromete diretamente seu potencial de promoção. É justamente nesses projetos que futuros líderes são identificados.
Dica: Busque ativamente oportunidades estratégicas e ambiciosas. Demonstre iniciativa e pensamento estratégico – dois atributos valorizados para quem busca crescer.
Quando surgir uma possibilidade, diga:
“Gostaria de liderar a próxima fase desse projeto. Já pensei em como estruturá-lo.”
3. Guardar ideias ao invés de compartilhar
O perfeccionismo pode te levar a segurar ideias até que estejam “prontas demais”. Isso é prejudicial porque transmite uma imagem de profissional reativo, não proativo.
Dica: Compartilhe ideias desde o início. Diga algo como:
“Esse é um rascunho inicial da minha ideia. Quero muito ouvir sugestões para melhorá-la.”
4. Fugir de desafios que assustam
Evitar projetos fora da sua zona de conforto é outro comportamento conservador que passa a mensagem de que você não está pronto para mais responsabilidades. Promoções envolvem risco e aprendizado. Se você foge disso, fecha portas.
Dica: Encare desafios como oportunidades de crescimento. Tente dizer:
“Isso é novo para mim, mas estou empolgado para aprender e assumir esse desafio.”
5. Evitar feedbacks ou conversas individuais
Quando você está desanimado com o trabalho ou a empresa, pode começar a fugir de reuniões de performance, ignorar one-on-ones ou temer feedbacks. Isso prejudica seu crescimento porque essas conversas são essenciais para alinhar expectativas e mostrar comprometimento.
Dica: Busque feedback de forma proativa. Pergunte:
“Gostaria de ouvir sua opinião sobre meu desempenho recente. Podemos marcar um bate-papo rápido?”
6. Recusar oportunidades de networking
Esse comportamento aparece quando você se afasta de projetos entre departamentos, evita eventos da empresa ou recusa mentorias. A carreira raramente cresce apenas por mérito técnico – você precisa ser lembrado e reconhecido. Construir conexões abre muitas portas.
Dica: Amplie sua rede dizendo:
“Adoraria conhecer melhor o trabalho da sua equipe. Podemos marcar um café?”
7. Não compartilhar seus objetivos de carreira com a liderança
O hábito mais prejudicial para o avanço na carreira é achar que sua ambição é “óbvia”. Não falar sobre suas metas trava qualquer plano de crescimento. Líderes não podem apoiar o que não sabem que você quer.
Dica: Tenha conversas claras sobre sua carreira. Diga:
“Estou feliz com meu progresso aqui e quero me preparar para o próximo passo. Que habilidades devo desenvolver para isso?”
Busque ativamente sua próxima promoção
Tomar consciência dos hábitos que podem travar seu desenvolvimento profissional é o primeiro passo para mudar. Embora esses comportamentos possam parecer mecanismos de proteção, na prática, limitam sua visibilidade e seu potencial de desenvolvimento. A boa notícia é que todos eles podem ser revertidos com atitudes intencionais.
Busque visibilidade, aceite novos desafios e comunique seus objetivos. Sua próxima promoção pode depender justamente de identificar e corrigir esses comportamentos antes que eles afetem o rumo da sua carreira.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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