Ligue-se a nós

Negócios

Empregos em Risco: Veja os 21 Cargos Que Vão Desaparecer até 2030

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Mais de 90 milhões de empregos — o que representa cerca de 8% do total de postos de trabalho — estarão completamente obsoletos até 2030, segundo projeção do Fórum Econômico Mundial.

Uma pesquisa da consultoria global McKinsey também traça um cenário preocupante: o impacto da IA e da automação pode eliminar os empregos de até 12 milhões de profissionais só nos Estados Unidos e na Europa nos próximos cinco anos, forçando milhões de pessoas a mudarem de carreira.

Anúncio

Por outro lado, essas perdas tendem a ser compensadas pela criação de novas funções e cargos dos quais ainda nem ouvimos falar. Até 2030, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, devem ser criados 170 milhões de novos empregos, o que representa cerca de 14% do total de empregos atuais e resultaria em um aumento líquido de 78 milhões de novas funções.

O crescimento desses novos cargos é impulsionado por economias em transformação, mudanças de mercado, foco em energia limpa e avanços tecnológicos e em inteligência artificial, gerando demanda por novas habilidades e oportunidades que antes pareciam inimagináveis. Afinal, quem diria que “diretor de IA” (Chief AI Officer) seria um cargo real?

Neste momento, os profissionais precisam se atentar a duas questões centrais: Quais empregos devem desaparecer até 2030? E o que você pode fazer para se preparar para as funções que sobreviverão às mudanças do mercado de trabalho?

Cargos que vão desaparecer até 2030

O estudo da McKinsey aponta que os empregos com maior risco de extinção nos próximos anos são aqueles altamente previsíveis e repetitivos, que podem ser realizados com mais eficiência por máquinas. “Isso pode substituir grandes quantidades de mão de obra — por exemplo, o trabalho de assistência jurídica, contabilidade e processamento de transações administrativas”, afirma o relatório da consultoria.

Confira, a seguir, os 21 cargos que devem desaparecer parcial ou totalmente nos próximos cinco anos, segundo dados do Fórum Econômico Mundial, do LinkedIn e do London Institute of Banking and Technology, instituição educacional britânica especializada no ensino de finanças e tecnologia.

Anúncio
  1. 1. Atendentes dos correios
  2. 2. Caixas de banco e atendentes similares
  3. 3. Digitadores de dados
  4. 4. Operadores de caixa e bilheteiros
  5. 5. Assistentes administrativos e secretários executivos
  6. 6. Profissionais de impressão e áreas relacionadas
  7. 7. Contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento
  8. 8. Auxiliares de controle de estoque e registro de materiais
  9. 9. Atendentes e condutores de transporte
  10. 10. Vendedores de porta em porta, jornaleiros e ambulantes
  11. 11. Designers gráficos
  12. 12. Reguladores, avaliadores e investigadores de sinistros
  13. 13. Oficiais jurídicos
  14. 14. Secretários jurídicos
  15. 15. Operadores de telemarketing
  16. 16. Cargos básicos de suporte em TI
  17. 17. Operadores de linha de montagem
  18. 18. Operadores de máquinas
  19. 19. Funcionários de logística e separação em armazéns
  20. 20. Analista de seguros
  21. 21. Agentes de viagens

Como blindar sua carreira em 2025

Se você atua em uma dessas áreas, ou se está preocupado em perder seu valor no mercado de trabalho, veja o que fazer agora para blindar sua carreira e não ficar para trás até 2030:

1. Desenvolva habilidades nas áreas com maior demanda

Observe para onde o mercado está se movendo, analise relatórios de empregos, como os publicados pelo Coursera e pelo Fórum Econômico Mundial, e pergunte-se: Quais habilidades preciso desenvolver agora para estar preparado para os empregos em alta no presente e no futuro?

Algumas das habilidades mais demandadas para 2025 são alfabetização em IA; análise de dados; liderança de talentos; experiência do usuário; marketing digital; e pensamento crítico e resolução de problemas.

2. Destaque suas habilidades versáteis

Construa sua identidade profissional com base nas suas habilidades transferíveis — aquelas que podem ser aplicadas em diversas funções, especialmente se o seu cargo anterior se tornar irrelevante. Reestruture suas experiências com foco em resultados que são valorizados na maioria dos cargos, como melhoria de processos, gestão digital, colaboração entre áreas e otimização de fluxos de trabalho.

Destaque os resultados e métricas, pois esses dados serão valorizados por recrutadores e até por clientes, caso você esteja buscando trabalhos como freelancer.

Anúncio

3. Tenha alternativas

Não dependa exclusivamente de apenas um emprego como sua única fonte de renda e crescimento profissional. Ter opções reduz riscos e fortalece a resiliência da sua carreira, preparando você para períodos econômicos incertos, mudanças no setor e até a pressão crescente sobre as empresas, que pode resultar em demissões.

Tenha caminhos alternativos aos quais possa recorrer. Isso não significa, necessariamente, ter vários empregos, mas sim diversificar suas fontes de renda — como fontes de renda passiva, projetos paralelos, serviços como freelancer ou até abrir um pequeno negócio familiar.

*Rachel Wells é fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada a desbloquear o potencial de carreira e liderança para a GenZ e os millenials.

O post Empregos em Risco: Veja os 21 Cargos Que Vão Desaparecer até 2030 apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio

Negócios

Plano da Tesla de Pagar US$ 1 Tri a Musk Enfrenta Resistência de Investidores

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um grupo de acionistas da Tesla, incluindo o SOC Investment Group, e várias autoridades pediram aos investidores da empresa que votem contra o pacote de remuneração de US$ 1 trilhão para Elon Musk na reunião de novembro, segundo um registro regulatório na quinta-feira (2).

Na carta aos acionistas da Tesla, a coalizão – que também inclui tesoureiros dos Estados de Nevada, Novo México e Connecticut – ainda pediu aos investidores que se oponham à reeleição dos diretores Ira Ehrenpreis, Joe Gebbia e Kathleen Wilson-Thompson.

O grupo citou o que chamou de “busca incansável” do conselho para manter Musk, dizendo que atrasou o progresso das metas estabelecidas na última reunião anual, e apontou para o declínio do desempenho operacional e financeiro e uma “falha em fornecer uma supervisão significativa em tempo real da administração”.

Apesar de ter registrado um recorde de entregas trimestrais nesta quinta-feira, a Tesla enfrenta preocupações de que a expiração de um crédito fiscal para veículos elétricos nos Estados Unidos possa oferecer mais obstáculos para a empresa.

Anúncio

No mês passado, o conselho da Tesla propôs um plano de remuneração de US$ 1 trilhão para o presidente-executivo, no que foi descrito como o maior pacote de remuneração corporativa da história, estabelecendo metas de desempenho ambiciosas e visando atender à sua pressão por maior controle sobre a empresa.

Em resposta à carta da quinta-feira, a Tesla disse em um post no X que o plano de incentivo ao desempenho alinha a remuneração de Musk com a criação de valor para os acionistas “de trilhões de dólares”. “Se Elon Musk não apresentar resultados, ele não receberá nada”, disse a empresa.

O post Plano da Tesla de Pagar US$ 1 Tri a Musk Enfrenta Resistência de Investidores apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Negócios

Governo dos EUA Propõe Limites de Alunos Estrangeiros para Universidades

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O governo do presidente Donald Trump pediu que as universidades americanas assinem um acordo de termos abrangentes — que vão desde matrículas de estrangeiros e diversidade até valores ideológicos de alunos e funcionários — para obter acesso preferencial a recursos federais, de acordo com um memorando de 10 pontos encaminhado na quarta-feira (1) pelo governo.

O memorando, compartilhado com a Reuters por um funcionário da Casa Branca, exige que as faculdades limitem as matrículas internacionais a 15%, proíbam o uso de critérios de raça ou sexo em contratações e admissões, congelem as mensalidades por cinco anos, exijam que os candidatos façam o exame SAT ou um teste semelhante e acabem com a inflação das notas.

Trump já ameaçou cortar o financiamento federal para as universidades devido a uma série de questões, como protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel, aliado dos EUA, em Gaza, políticas para transgêneros, iniciativas climáticas e programas de diversidade, equidade e inclusão.

Os defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre a liberdade de expressão e a liberdade acadêmica em relação a ações que, segundo eles, visam alinhar as universidades à agenda política de Trump.

Anúncio

O presidente argumenta que as universidades abrigam valores “antiamericanos” e anticonservadores.

Detalhes do memorando

O memorando de 10 pontos recomenda a diversidade de pontos de vista do corpo docente, dos alunos e da equipe, incluindo a revisão das estruturas de governança e a “transformação ou abolição de unidades institucionais que propositalmente punem, menosprezam e até mesmo provocam violência contra ideias conservadoras”.

O documento diz que os estudantes estrangeiros devem apoiar os “valores norte-americanos e ocidentais” e pede que as faculdades “excluam os estudantes que demonstrem hostilidade aos Estados Unidos, seus aliados ou seus valores”.

Também diz que as universidades devem compartilhar todas as informações conhecidas sobre os alunos estrangeiros, inclusive registros disciplinares, mediante solicitação do Departamento de Segurança Interna e ao Departamento de Estado.

Anúncio

É provável que a orientação suscite preocupações com o devido processo legal e a privacidade à luz de recentes tentativas do governo Trump de deportar estudantes pró-palestinos. As tentativas enfrentaram desafios legais.

O memorando diz que “não mais do que 15% da população de estudantes de graduação de uma universidade devem ser participantes do Programa de Intercâmbio de Visto Estudantil, e não mais do que 5% devem ser um país específico.” Para as escolas que atualmente ultrapassam a população de 15%, as novas turmas de matrículas devem atender ao limite de 15%, acrescenta.

Cartas foram enviadas na quarta-feira para solicitar a concordância e o feedback da Universidade de Vanderbilt, do Dartmouth College, da Universidade da Pensilvânia, da Universidade do Sul da Califórnia, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade do Texas, da Universidade do Arizona, da Universidade Brown e da Universidade da Virgínia, disse o funcionário da Casa Branca.

As universidades que assinarem o acordo obterão “vários benefícios positivos”, incluindo “subsídios federais substanciais e significativos”, segundo uma carta endereçada aos líderes universitários. O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar a notícia.

Anúncio

O memorando diz que a adesão ao acordo estará sujeita à análise do Departamento de Justiça dos EUA e que as universidades que violarem o acordo “perderão o acesso aos benefícios do mesmo”.

O post Governo dos EUA Propõe Limites de Alunos Estrangeiros para Universidades apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Negócios

O Poder do Sono: Como o Descanso Impulsiona a Alta Performance

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Com tantas demandas em jogo na vida de um executivo, o descanso é frequentemente a primeira a ser deixada de lado. Mas dormir mal cobra um preço alto – em saúde, performance e até rentabilidade.

Descanso e liderança ainda são tratados como conversas separadas, quando, na verdade, o sono pode ser um importante diferencial competitivo. A exaustão vivida por muitos líderes em meio a agendas sobrecarregadas, com lançamentos de sistemas complexos, reestruturações globais e pressões de clientes e investidores, expõe o custo da privação de descanso. Estudos mostram que noites fragmentadas comprometem a saúde, reduzem a qualidade das decisões e prejudicam a autoconfiança.

Mitos sobre sono e produtividade

Frases como “dormir é para os fracos” já foram repetidas por executivos e fundadores de grandes empresas, que se orgulham de sobreviver com apenas quatro horas de descanso por noite — um pensamento celebrado por anos. Nos bastidores, porém, muitos profissionais enfrentam esgotamento, desejando apenas mais uma hora na cama.

Especialista em sono e produtividade, Lindsay Scola atende líderes políticos e corporativos e lançou recentemente um guia baseado em ciência para melhorar a qualidade do descanso. Na sua visão, essa lógica que pune o descanso e celebra a exaustão é insustentável. “Ninguém diria: ‘Tenho um grande projeto chegando, então vou parar de respirar nas próximas duas semanas’”, afirma. “Pode até sentir que conseguirá recuperar o fôlego no final, mas eu garanto: o oxigênio continuaria entrando nos seus pulmões o tempo todo. O sono funciona da mesma forma.”

Anúncio

Scola trabalhou por anos em empresas de alta pressão, apoiando equipes presidenciais, executivos de mídia e líderes corporativos, ao mesmo tempo em que convivia com narcolepsia (distúrbio do sono caracterizado pela sonolência excessiva) e TDAH não diagnosticados. “Fomos condicionados a acreditar que o burnout é o preço da ambição e que a exaustão significa que estamos fazendo certo. Mas ninguém foi feito para ser produtivo a cada segundo do dia. Na verdade, produzimos mais quando aprendemos nossos próprios ritmos e permitimos pausas reais.”

Essa visão reflete um padrão observado em muitos líderes de alto desempenho: a perigosa confusão entre excesso de trabalho e eficácia. Em sistemas que recompensam a entrega excessiva e penalizam a pausa, descansar parece mais um risco do que um direito. A ciência da performance, no entanto, mostra o contrário: descanso não é a recompensa após provar valor, mas o que torna possível sustentá-lo.

A relação entre sono e desempenho, segundo a ciência

A ideia de que dormir menos é um ganho de tempo ignora o que realmente está sendo perdido:

Como criar um ambiente que respeita e incentiva o descanso

Reconfigurar a liderança para abrir espaço para o descanso exige, antes de tudo, uma mudança cultural. Não se trata de colocar poltronas para cochilo no escritório. “É sobre as normas que estabelecemos e as mensagens que transmitimos”, afirma Lindsay Scola. Como qualquer outra competência de liderança, isso se constrói pelo que é modelado, recompensado e repetido. Na prática, isso significa:

1. Dar o exemplo

Normalizar o descanso exige falar abertamente sobre ele. Líderes podem encerrar o expediente dizendo que vão recarregar as energias ou incluir em reuniões rápidas perguntas como “Quão descansado você se sentiu nesta semana, de 1 a 5?”. O objetivo é promover a curiosidade, e não o julgamento.

Anúncio

2. Romper com a lógica do ‘sempre disponível’

Um dos principais mitos corporativos a serem desafiados é o de que se afastar da mesa ou fazer uma pausa significa preguiça. Scola defende o conceito de performance com tempo de recuperação: pausas deliberadas de 10 a 20 minutos para “resetar” a mente. A ciência dá respaldo: a NASA constatou que um cochilo de 26 minutos após o almoço aumenta a performance em 34% e a atenção em 54%.

3. Alinhar agendas de trabalho à biologia

Em uma experiência prática, Scola ajudou uma equipe executiva a transferir uma reunião diária das 8h para as 10h, horário mais alinhado aos diferentes cronotipos — os ritmos biológicos que determinam quando cada pessoa desperta, atinge o pico de produtividade e desacelera. O impacto foi imediato: discussões mais engajadas, decisões mais rápidas e menos fadiga.

Aprenda a dormir melhor

Em muitos círculos de liderança, o sono ainda não é reconhecido como a base que torna o trabalho de excelência possível. Ele continua sendo visto como um benefício ou uma pausa, e não como uma vantagem de desempenho.

Com frequência, o descanso é enquadrado como recompensa — algo que se obtém apenas após concluir as tarefas, e não como parte de fazer um trabalho de qualidade. Estudos mostram que o descanso é essencial para a liderança: líderes descansados pensam mais rápido, tomam decisões mais acertadas e enfrentam menor risco de burnout em comparação a colegas exaustos. “O sono não é uma recompensa por concluir o trabalho — é o combustível que torna o trabalho excepcional possível”, diz Scola.

Anúncio

O impacto do sono vai além do desempenho individual. Ao glorificar a produtividade constante e ignorar a necessidade de descanso, as organizações acabam reforçando desigualdades.

Um bom líder deve ter uma boa noite de sono

Carreiras de sucesso não deveriam exigir recuperação constante — e o mesmo vale para as equipes. Embora bilhões sejam investidos em desenvolvimento de liderança, muitas vezes se ignora o recurso sem custo que ajuda a sustentar todo esse investimento: o sono. Líderes de alto desempenho protegem sua energia, agem com clareza, conduzem equipes com estabilidade e também descansam adequadamente.

O post O Poder do Sono: Como o Descanso Impulsiona a Alta Performance apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Em Alta

Copyright © 2023 - Todos os Direitos Reservados