Negócios
Ex-recrutadora da Netflix revela segredos para ser contratado

Contratação de talentos não é apenas sobre encontrar alguém para preencher uma vaga. É sobre identificar pessoas que possuem a combinação de habilidades, experiência e adequação cultural para ajudar a empresa a ter sucesso, segundo Marta Munk de Alba, ex-executiva da Netflix.
Mais recentemente, ela atuou como diretora de aquisição de talentos da gigante de streaming nas regiões da Europa, Oriente Médio e África. Nesse cargo, liderou e definiu a estratégia de recrutamento internacional da companhia.
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Marta Munk de Alba, ex-diretora de aquisição de talentos da Netflix para a Europa, Oriente Médio e África
Em entrevista à Forbes, Munk de Alba discute o que faz uma executiva de recrutamento e os desafios que enfrentou na Netflix.
Com sua ampla experiência como líder de contratação, ela também oferece conselhos de carreira para pessoas buscando emprego, incluindo o que fazer e o que não fazer em entrevistas e por que é importante ser estratégico, mas também deixar espaço para abraçar as oportunidades que aparecem ao longo do caminho.
Conselhos de Carreira
Forbes: Quais os melhores conselhos que você pode dar para os candidatos a emprego – como o que fazer e o que não fazer em entrevistas?
Marta Munk de Alba: Pesquise muito sobre a empresa antes da entrevista. Demonstre como os seus valores se alinham com os da empresa. Além disso, esteja familiarizado com o modelo de negócio, estratégia, objetivos e últimas notícias, se houver. Demonstre, sempre que possível, que você está atualizado com as tendências da indústria, tecnologias e melhores práticas.
Tente ter respostas concisas e claras. Mostre suas realizações e habilidades com exemplos específicos de suas experiências passadas, mas também esteja preparado para falar honestamente sobre falhas e pontos de melhoria. Esteja preparado para perguntas comportamentais. Espere perguntas sobre como você lidou com desafios ou situações específicas no passado. Mostre curiosidade. Faça perguntas inteligentes sobre a empresa, a equipe e o cargo durante a entrevista. Se você tiver dúvidas sobre algo, traga isso na entrevista também. Isso também ajuda a avaliar se a empresa é a certa para você.
Mostre entusiasmo. Mesmo que você esteja se candidatando a um cargo que possa parecer menos desafiador do que posições anteriores, mantenha um alto nível de entusiasmo e interesse.
Preste atenção ao seu comportamento durante a entrevista. Certifique-se de que ele reflita profissionalismo e respeito.
Evite falar negativamente sobre empregos anteriores. Foque nos aspectos positivos das suas experiências e no que você aprendeu com elas. Não domine a conversa. Deve ser isso: uma conversa. Lembre-se de ouvir ativamente e responder de forma pensativa. Evite respostas vagas ou genéricas. Seja específico e forneça exemplos concretos sempre que possível.
Não se venda demais. Embora seja importante destacar suas habilidades e experiências, evite exagerar ou tentar aumentar suas conquistas. Seja honesto e autêntico, com confiança e humildade. Não presuma que sabe tudo. Esteja aberto a novas ideias e perspectivas. Evite parecer rígido ou relutante em considerar novas abordagens.
Leia também:
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- Na era da IA, esta habilidade continua sendo vantagem competitiva para empresas
F: Por que é importante para as pessoas serem estratégicas em cada movimento de carreira?
MA: No meio de toda essa conversa sobre tomada de decisões estratégicas, percebi que também precisamos falar sobre deixar um pouco de espaço para o destino. Permitir a espontaneidade na vida. Às vezes, por mais que planejemos as coisas, há momentos em que oportunidades inesperadas surgem ou portas que nunca soubemos que existiam se abrem. Deixar espaço para o destino não significa abandonar toda a estratégia; é mais sobre estar aberto ao acaso e abraçar o desconhecido.
Algumas das experiências e oportunidades mais incríveis surgiram quando eu menos esperava, simplesmente porque estava aberta à possibilidade de algo além dos meus planos. Portanto, embora o pensamento estratégico seja importante para alinhar nossas ações com nossos objetivos de longo prazo, às vezes os melhores caminhos aparecem quando menos esperamos.
Ser estratégico também pode nos permitir antecipar e nos adaptar às mudanças no mercado de trabalho, como ter um plano B ou ser claro sobre as concessões que estamos dispostos a fazer.
Dito isso, acho que entender o que significa ser estratégico muitas vezes vem com a experiência. Incorporar conscientemente o pensamento estratégico nas decisões de carreira iniciais pode ser desafiador.
Além disso, esse conceito pode variar de pessoa para pessoa, dependendo dos objetivos, valores e circunstâncias individuais. O que pode ser estratégico para uma pessoa pode não ser para a outra. Portanto, é importante definir o que significa ser estratégico para você e alinhar suas decisões de acordo com isso.
F: Que conselho você daria para jovens começando suas carreiras?
MA: O início da jornada profissional é cheio de emoção e incerteza. É um sentimento que frequentemente compartilho com meus sobrinhos, de 20 e poucos anos.
Pode ser tão empolgante quanto intimidante, porque muitas vezes você realmente não sabe o que quer fazer e onde.
O conselho que dou a eles e daria a qualquer um para ajudá-los a navegar nessa jornada é, antes de tudo, confiar em seus instintos e seguir suas paixões.
Os primeiros passos podem parecer gigantes, mas são apenas o começo. Sua trajetória de carreira é tão única quanto você, e está tudo bem explorar e evoluir ao longo do caminho. A vida nos dá muitas oportunidades para mudar de ideia. Nem tudo que você fizer quando é um recém-formado ou está no início da carreira definirá o que vai acontecer depois.
Dito isso, há algumas coisas práticas que as pessoas que estão começando suas carreiras podem fazer. Estabeleça alguns objetivos, mesmo que sejam apenas aspiracionais, grandes ou pequenos. Isso serve apenas para dar uma direção. Reserve um tempo para entender o que você quer alcançar na sua carreira. Esses objetivos vão ajudar a guiar sua jornada.
Adote uma mentalidade de aprendizado contínuo. Procure oportunidades para adquirir novas habilidades. Sou uma grande defensora do aprender fazendo. Algo que inicialmente pode não parecer a opção perfeita pode te ensinar habilidades úteis ou algo pelo qual você desenvolve uma paixão. Esteja disposto a explorar novas ideias e oportunidades.
Mantenha-se curioso e com a mente aberta. Fique informado sobre as tendências da indústria e os desenvolvimentos em sua área de interesse.
Networking é fundamental no mundo profissional de hoje. Construa conexões. Conecte-se com colegas, mentores e profissionais da indústria que podem oferecer orientação, apoio e oportunidades. Aprenda com os outros também.
Busque ativamente feedback das pessoas ao seu redor. Pode ser de supervisores, colegas e mentores, mas também de familiares, amigos ou conhecidos. Pergunte a si mesmo: quem você admira? Então, tente ter uma conversa com essa pessoa.
Seja proativo. Não espere que as oportunidades venham até você. Tome a iniciativa, voluntarie-se para projetos e busque desafios que vão te ajudar a crescer profissionalmente. Gaste tempo procurando a oportunidade certa, mesmo que não remunerada.
Habilidades interpessoais são importantes – comunicação, trabalho em equipe, adaptabilidade e resolução de problemas. Essas são frequentemente tão importantes quanto a expertise técnica, às vezes até mais.
Abrace os desafios e os fracassos como parte natural do processo de aprendizado. Cada desafio é uma oportunidade para aprender, se adaptar e voltar mais forte. Resiliência é uma habilidade valiosa em qualquer carreira. Eu penso que aprendemos mais superando desafios e com os fracassos do que com sucessos.
Por último, mas não menos importante, não tenha medo de correr riscos calculados na sua carreira. Às vezes, desviar-se do seu plano inicial ou sair da sua zona de conforto é necessário para o crescimento e avanço.
Recrutamento
F: Quais são os seus segredos para recrutar altos executivos para a Netflix?
MA: Como recrutadora na Netflix, descobri que dois aspectos são cruciais: conhecimento profundo do negócio e compreensão da cultura.
Transparência e honestidade são princípios fundamentais na minha abordagem de recrutamento. Manter uma comunicação clara interna e externamente traz confiança e credibilidade, o que foi essencial não apenas no meu papel como recrutadora, mas também como líder na Netflix.
F: Quais desafios você enfrentou ao contratar equipes para a região Europa, Oriente Médio e África? Quais obstáculos de recrutamento você encontrou quando a empresa era menor em comparação com os desafios quando se tornou essa gigante do streaming?
MA: Inicialmente, encontrar e atrair os talentos certos era difícil porque ainda estávamos estabelecendo nossa marca e reputação. Fizemos um esforço extra para atrair talentos de ponta acostumados com empresas renomadas na região.
Como era a primeira vez que contratávamos fora dos EUA, tivemos que navegar pelas leis trabalhistas, requisitos de visto e nuances culturais para garantir conformidade e respeito às práticas locais enquanto atendíamos nossas necessidades de pessoal.
Naquela época, quase todos os novos contratados se mudavam para Amsterdã. Além disso, era crucial definir expectativas claras sobre a cultura da Netflix, que era totalmente nova para a região e às vezes parecia muito disruptiva.
À medida que expandimos, os obstáculos de recrutamento evoluíram, mas não necessariamente se tornaram mais fáceis. Lidamos com o gerenciamento do grande volume de candidatos às vagas. Com mais visibilidade e reputação, fomos bombardeados com currículos, tornando desafiador identificar de maneira eficiente os melhores candidatos. Além disso, à medida que as equipes na região cresciam, surgiam papéis mais especializados e complexos, tornando cada vez mais difícil encontrar equivalentes dentro da EMEA.
Cultura
F: Como é trabalhar em uma empresa que reconhece que “não somos uma família”, mas sim uma “equipe esportiva”?
MA: A mentalidade de “equipe esportiva” ou a analogia da “banda de jazz” da Netflix é motivadora, porque representa um ambiente dinâmico e orientado a metas. Também acho que é uma analogia mais honesta e autêntica para um ambiente de trabalho do que uma “família”. Famílias normalmente têm uma relação incondicional. Membros da família não se demitem. Uma empresa é diferente.
O espírito competitivo não necessariamente ofusca outros aspectos importantes, como trabalho em equipe, colaboração e objetivos compartilhados. O trabalho em equipe está no centro de tudo na Netflix. Há muita colaboração, aproveitando as forças uns dos outros para alcançar objetivos comuns. Há um forte senso de responsabilidade pessoal para entregar resultados.
Como em qualquer equipe ou banda, há um objetivo de melhoria contínua. O feedback é frequente e construtivo, permitindo fazer ajustes rápidos e melhorar continuamente as habilidades do grupo. A competição saudável impulsiona a inovação e a excelência, e fomenta um senso de companheirismo — diferente de uma amizade ou de um relacionamento familiar.
Acima de tudo, há um entendimento compartilhado dos objetivos e de como cada um contribui para alcançá-los. Essa clareza ajuda a alinhar os esforços e promove um senso de unidade e propósito.
*Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.
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O Que Explica o Burnout Recorrente de Dezembro

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Para muitas pessoas, dezembro parece uma corrida até a linha de chegada antes da virada do calendário. Prazos de trabalho, compromissos sociais, planos de viagem, listas de compras e avaliações de fim de ano colidem em um espaço emocional e cognitivo comprimido. Assim, o que começa como um pico de empolgação frequentemente leva a um esgotamento intenso, que muitas vezes se estende até janeiro.
Esse burnout de fim de ano não é um fenômeno subjetivo ou isolado. Pesquisas sobre estresse indicam que ele faz parte de um ciclo previsível de resposta ao estresse, que se acumula ao longo do tempo e atinge o auge quando as demandas antes do Ano Novo são mais altas. Os principais conceitos que ajudam a explicar esse fenômeno são o custo biológico do estress, o esgotamento emocional e os efeitos da sobrecarga cognitiva prolongada. Veja como cada um deles afeta o seu bem-estar:
1. Burnout causado pelo “desgaste” biológico
Para entender o ciclo de esgotamento de dezembro, primeiro é preciso compreender a carga alostática: um termo usado por cientistas para descrever o peso biológico cumulativo que o estresse crônico impõe ao corpo. A carga alostática reflete como respostas ao estresse repetidas ou prolongadas, especialmente quando não há recuperação suficiente, produzem desgaste em vários sistemas fisiológicos.
Em uma revisão sistemática de 2020 sobre pesquisas em carga alostática, cientistas analisaram centenas de estudos e concluíram que a sobrecarga alostática, quando o estresse excede a capacidade do corpo de se adaptar, está associada a piores desfechos físicos e mentais em uma ampla gama de populações.
Cada demanda estressante, seja pressão no trabalho, conflito emocional, tensão financeira ou expectativas sociais, ativa nossos sistemas de resposta ao estresse. Esses sistemas liberam hormônios como cortisol e adrenalina para ajudar a lidar com a situação no momento. Mas, quando os estressores são constantes e a recuperação é mínima, como costuma acontecer no fim do ano, essa ativação elevada se transforma em “desgaste” fisiológico que acaba minando a resiliência.
Em outras palavras, o corpo literalmente acumula os efeitos do estresse ao longo do tempo. Como resultado, as demandas sobrepostas de dezembro podem levar a um estado de sobrecarga alostática que se manifesta como burnout nos níveis do sistema nervoso, imunológico e metabólico.
2. Burnout causado pela exaustão emocional de fim de ano
Psicólogos definem burnout como uma síndrome psicológica que surge em resposta ao estresse prolongado, especialmente quando ele é percebido como incontrolável ou sem apoio. O modelo mais aceito descreve três dimensões centrais do burnout:
● Exaustão emocional: sensação de estar drenado, fatigado e incapaz de se recuperar.
● Despersonalização ou cinismo: afastamento emocional de pessoas ou responsabilidades.
● Redução da eficácia pessoal: sensação de menor competência ou produtividade.
Pesquisas mostram que a exaustão emocional tende a se acumular ao longo do tempo, sobretudo quando as demandas diárias continuam sem recuperação psicológica ou física adequada. Muitas pessoas vivenciam esse estado como “não ligar mais”, nem mesmo para coisas que antes eram importantes.
E dezembro intensifica esse padrão. Além dos estressores rotineiros, há demandas emocionais sobrepostas (receber pessoas em casa, expectativas em torno de presentes ou conciliar tempo com diferentes círculos sociais) e a pressão psicológica de “fechar o ano com chave de ouro”. Essa combinação esgota as reservas emocionais mais rapidamente do que em outros períodos do ano.
O ponto crucial é que o burnout não é apenas uma sensação subjetiva. Ele afeta de forma mensurável o funcionamento do cérebro e do corpo. O estresse crônico e o burnout comprometem processos cognitivos como atenção, memória de trabalho e controle executivo, exatamente os sistemas necessários para se manter organizado e focado sob pressão.
3. Burnout causado pela névoa mental
Uma das queixas mais comuns no fim de dezembro é a chamada “névoa mental”. Os sintomas incluem dificuldade de concentração, tomada de decisão, lembrança de detalhes e manutenção da clareza mental.
Estudos sugerem que a exaustão emocional está ligada a quedas mensuráveis no desempenho cognitivo. Um estudo longitudinal publicado na Stress & Health constatou que a exaustão emocional, o principal componente do burnout, se associa negativamente ao desempenho em tarefas que avaliam atenção, memória e funções executivas.
O estresse crônico afeta áreas do cérebro responsáveis por essas funções, como o córtex pré-frontal, que regula planejamento, foco e tomada de decisão. Quando hormônios do estresse, como o cortisol, permanecem elevados por muito tempo, esses sistemas passam a funcionar de forma menos eficiente. Embora o cérebro consiga se adaptar no curto prazo, a ativação prolongada leva à fadiga cognitiva, a sensação de que a mente simplesmente não tem mais “energia” para lidar com tarefas complexas.
Em dezembro, a carga cognitiva não vem de uma única fonte. Ela pode surgir de vários fatores ao mesmo tempo, como:
● prazos e avaliações no trabalho;
● planejamento social e compromissos;
● decisões financeiras e expectativas de estilo de vida;
● processamento emocional ligado às reflexões de fim de ano.
Todos esses elementos competem pelos mesmos recursos cognitivos e emocionais limitados. Quando esses recursos se esgotam, é como se o cérebro estivesse funcionando em modo de baixa energia, mesmo que você tenha lidado bem com estresses anteriores.
O motivo oculto que piora o burnout de fim de ano
Há também um componente psicológico que amplifica esse ciclo de estresse físico. No fim do ano, muitas pessoas revisam suas conquistas, se comparam aos outros e estabelecem resoluções para o Ano Novo.
Esses ciclos de reflexão podem criar uma lacuna cognitiva entre a realidade e as expectativas, o que gera estresse. Quando as pessoas percebem um descompasso entre as demandas e sua capacidade de lidar com elas, o estresse aumenta e a recuperação se torna mais difícil.
Em teoria, duas pessoas podem enfrentar as mesmas demandas externas, mas aquela que se sente com menos controle ou menos apoio tende a apresentar sinais mais intensos de burnout e acúmulo de carga alostática. Esse padrão é consistente com teorias clássicas do estresse e com estudos empíricos que associam estresse crônico tanto à exaustão emocional quanto ao desgaste fisiológico.
A boa notícia é que pesquisas sobre burnout e carga alostática apontam algumas abordagens baseadas em evidências para interromper esse ciclo:
● Priorize a recuperação. Descanso não é luxo quando o estresse é crônico; é reparador. Sono, pausas e atividades restauradoras ajudam o corpo a desligar respostas prolongadas ao estresse.
● Estabeleça limites. Dezembro costuma parecer tudo ou nada. Reduzir compromissos em uma área pode preservar recursos emocionais e cognitivos onde eles mais importam.
● Fortaleça conexões sociais. Recursos psicossociais, como relações de apoio, podem amortecer os efeitos do estresse e reduzir a carga fisiológica.
● Pratique mindfulness e pausas intencionais. Práticas de atenção plena demonstram melhorar o funcionamento cognitivo sob estresse e ajudam a regular a reatividade emocional.
● Reflita com compaixão. A reflexão de fim de ano pode ser saudável, mas quando vira armadilha de comparação ou julgamento, aumenta o estresse em vez de aliviá-lo.
O Ano Novo chegará, você se sentindo pronto ou não. Mas, ao compreender os mecanismos por trás do colapso de dezembro e adotar medidas para mitigá-los, é possível entrar no próximo capítulo com mais resiliência, não apenas com alívio.
O burnout de dezembro pode ser o principal responsável pela sua névoa mental. Faça a Escala de Névoa Mental, baseada em evidências científicas, para saber se isso é motivo de preocupação.
*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.
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Unilever Anuncia Brasileiro Como Novo CMO Global

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A Unilever anunciou o brasileiro Leandro Barreto como o novo CMO global da companhia. Ele assume o cargo em janeiro de 2026 e sucede Esi Eggleston Bracey, que ocupava a posição de Chief Growth & Marketing Officer.
Com mais de 20 anos de casa, Barreto ocupa hoje o cargo de CMO da vertical de beleza e bem-estar da Unilever. “À medida que o ano chega ao fim, me vejo fazendo uma pausa não apenas para refletir sobre métricas de desempenho, mas para valorizar as pessoas, a paixão e o propósito que definiram estes últimos doze meses”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn. “2025 foi um ano de apostas ousadas e avanços significativos. Foi um privilégio trabalhar ao lado de equipes que aparecem todos os dias com coragem, curiosidade e cuidado.”
Formado em comunicação pela USP (Universidade de São Paulo), Barreto também tem pós-graduação em psicanálise, semiótica e estudos culturais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
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BP Nomeia Meg O’Neill, da Woodside, Como CEO após Saída Repentina de Auchincloss

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A gigante britânica do petróleo e gás BP nomeou Meg O’Neill, da Woodside Energy, como sua próxima CEO, sendo a primeira contratação externa para o cargo em mais de um século e a primeira mulher a liderar uma das cinco maiores petrolíferas, num momento em que a empresa volta a apostar nos combustíveis fósseis.
O’Neill, uma veterana da Exxon, assumirá o cargo em abril, após a saída abrupta de Murray Auchincloss, a segunda mudança no comando em pouco mais de dois anos, à medida que a petrolífera britânica se esforça para melhorar sua lucratividade e o desempenho de suas ações, que durante anos ficou atrás de concorrentes como a Exxon.
A empresa embarcou em uma grande mudança de estratégia no início deste ano, cortando bilhões em iniciativas planejadas de energia renovável e voltando seu foco para os segmentos tradicionais do petróleo e gás. A BP prometeu se desfazer de US$20 bilhões em ativos até 2027 e reduzir a dívida e os custos, incluindo sua unidade de lubrificantes Castrol.
Contratação de alto perfil
O’Neill, norte-americana de 55 anos, natural de Boulder, no Colorado, dirige a Woodside desde 2021 e anteriormente passou 23 anos na Exxon Mobil.
“Trata-se claramente de uma contratação de alto nível e, provavelmente, de algumas das mudanças que os acionistas da BP estavam procurando”, disse Dan Pickering, diretor de investimentos da Pickering Energy Partners.
Sob a liderança de O’Neill, a Woodside se fundiu com o braço petrolífero do Grupo BHP para criar uma das dez maiores produtoras globais independentes de petróleo e gás, avaliada em US$ 40 bilhões (R$ 220,7 bilhões na cotação atual), e dobrou a produção de petróleo e gás da Woodside.
A aquisição levou a empresa para os EUA, onde se expandiu para o gás natural liquefeito em terra na Louisiana.
As ações da Woodside caíam até 2,9% após o anúncio de sua saída. Já as ações da BP subiam 0,27%.
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