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Os sonhos impactam a produtividade no trabalho?

Redação Informe ES

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Não dormir bem pode prejudicar sua capacidade no trabalho. Mais de 60% dos brasileiros têm problemas relacionados ao sono, e as mulheres são as mais afetadas, segundo um estudo de pesquisadores da USP e da Unifesp, publicado na revista científica “Sleep Epidemiology” em 2022.

Mas você sabia que seus sonhos também podem afetar seu desempenho profissional?

Uma pesquisa recente publicada pela associação de estudiosos de gestão Academy of Management estudou o impacto dos sonhos na produtividade e descobriu uma conexão surpreendente entre os dois.

É bem sabido que sonhar tem um papel importante para a vida, ajudando a resolver melhor nossos problemas, a consolidar memórias e a regular emoções.

Mas o estudo aponta que os sonhos também podem nos tornar mais resilientes, o que melhora o desempenho no trabalho. E como eles fazem isso? Provocando sentimentos de deslumbramento.

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Por que os sonhos melhoram a resiliência e a produtividade?

De acordo com o relatório, isso acontece quando algo muito grandioso ocorre no sonho e precisamos dar sentido ao que acabamos de vivenciar. Esse efeito de transbordamento, segundo os pesquisadores, resulta da interação entre os sonhos, a criação de significado e a emoção.

É sobre viver uma experiência ou estar em um lugar que não se enquadra no nosso quadro de referência diário – pense em visitar o Grand Canyon ou ver a aurora boreal. “Como a admiração e o deslumbramento reduzem o foco dos indivíduos em si mesmos e em suas preocupações, argumentamos que experimentá-los ao acordar aumenta a resiliência do profissional e, consequentemente, o progresso em direção às metas ao longo do dia de trabalho”, afirmam os pesquisadores.

O estudo descobriu que mais de 40% da variação na resiliência se deve a flutuações nas avaliações diárias dos fatores de stress no trabalho. Portanto, esse começo de dia positivo pode fazer uma grande diferença.

Esse aumento na resiliência diária está relacionado com a progressão na carreira, mostra a pesquisa. Isso porque o progresso diário em direção ao cumprimento das metas de trabalho – o que é mais fácil quando mantemos uma mentalidade resiliente – se acumula com o tempo.

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A ligação entre o sonho e a resiliência, segundo os pesquisadores, também vai depender dos traços de personalidade que já fazem parte do profissional, ou seja, uma propensão (ou falta dela) de buscar novos conhecimentos.

Não se trata apenas de dormir

Em vez de nos concentrarmos apenas na qualidade do sono, é hora de prestarmos mais atenção ao que acontece enquanto as pessoas dormem, dada a capacidade dos sonhos de impactar os pensamentos, sentimentos e comportamentos dos profissionais.

*Lindsay Kohler é colaboradora da Forbes US. Ela tem mais de 15 anos de experiência em consultoria de engajamento de funcionários nas maiores empresas dos EUA e um mestrado em Ciências Comportamentais pela London School of Economics. Atualmente, é a cientista comportamental líder na consultoria britânica scarlettabbott e coautora do relatório anual World Changers.

Por: Forbes Brasill

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Como o Budismo Guia a Liderança do CEO da WEG

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Uma das companhias de capital aberto mais valiosas do Brasil, com fábricas em 18 países, 47 mil funcionários, cerca de dois terços de sua receita oriunda do exterior e que adquire empresas dia sim, dia não – só no ano passado, a estadunidense Regal Rexnord, a turca Volt e a brasileira Reivax – parece ser uma empresa “nervosa”, não? Nada melhor, então, do que promover a CEO seu oposto: um executivo budista.

Foi o que fez a catarinense WEG, que cresceu fabricando motores industriais e cada vez mais imerge no mercado de energia, produzindo equipamentos para geração, transmissão e distribuição. Em 2024, mesmo ano da ascensão a CEO do paulista Alberto Kuba, que está na lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, a WEG faturou R$ 38 bilhões.

Kuba, 45 anos, foi forjado na WEG. De estagiário em 2001, tornou-se superintendente de vendas e de novos negócios; passou uma década na China em posições diversas e ainda dois anos nos EUA. É o segundo CEO da história da WEG sem relação com as famílias dos fundadores.

“O budismo me ajuda a manter a serenidade diante da pressão. Isso se traduz em tomar decisões equilibradas, sem perder de vista os objetivos da empresa”, diz. Para ele, comandar um conglomerado como a WEG não exige agressividade, mas firmeza, o que também significa ter “clareza, consistência e responsabilidade”.

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“A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença.”
Alberto Kuba

Se os números históricos de 2024 (lucro líquido de R$ 6,04 bi e margem Ebtida de 22,4%) não podem ser inteiramente creditados a ele, os últimos resultados divulgados, os do segundo trimestre de 2025, são muito consistentes, notadamente em um momento em que o “oil addict” Donald Trump desfaz acordos pró-energia limpa. “Seguimos firmes no investimento não só em energia sustentável, mas na transição energética como um todo. Acreditamos que essa é uma tendência irreversível. Ajustamos o ritmo em determinados mercados, mas o direcionamento estratégico permanece inalterado.”

A visão de longo prazo da WEG, refletida até mesmo na promoção de pratas da casa, como Kuba, faz com que o CEO não perca noites de sono com a desvalorização de cerca de 30% dos papéis da empresa na B3 neste ano. “Isso não reflete a solidez da empresa. Muitas vezes, movimentos de mercado estão ligados a fatores macroeconômicos, não à performance operacional. Seguimos com crescimento internacional, margens saudáveis e geração de caixa sólida. Isso nos dá confiança de que o mercado reconhecerá esse valor no médio e longo prazo.”

Na China e nos demais mercados “muito competitivos” por onde passou, Kuba aprendeu a “importância da adaptação cultural e da velocidade de execução”. “A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença. Levo essa mentalidade em todas as decisões estratégicas.”

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Menopausa no Trabalho: Como Líderes Podem Oferecer Apoio

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Até 2030, 1,2 bilhão de mulheres estarão na menopausa ou pós-menopausa, com 47 milhões entrando anualmente nesse período. No Brasil, cerca de 30 milhões de mulheres vivem essa fase. Entre as que estão no mercado de trabalho, 74% enfrentam ou já enfrentaram desafios físicos e emocionais em silêncio, com medo de discriminação ou demissão, segundo levantamento do Talenses Group.

A consultoria americana Frost & Sullivan estima que a falta de informação e apoio às mulheres nessa fase gera perdas globais de produtividade superiores a US$ 150 bilhões (R$ 815,7 bilhões) por ano.

À medida que milhões de mulheres enfrentam as mudanças físicas e emocionais da menopausa, cresce a demanda para que os ambientes de trabalho se tornem mais acolhedores. A mensagem é clara: a menopausa não é apenas uma experiência pessoal, é também uma questão que envolve o ambiente profissional. “Não há exigência específica para que os empregadores acomodem os sintomas da menopausa de um funcionário”, afirma a americana Emily Gold Waldman, professora de direito trabalhista na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters”. O mesmo vale para o Brasil.

Mesmo sem obrigação legal, empresas ao redor do mundo passam a adotar medidas para ajudar as funcionárias a lidar com sintomas como ondas de calor, confusão mental e distúrbios do sono. Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que mulheres que buscaram atendimento médico para sintomas relacionados à menopausa estavam ganhando, em média, 10% menos quatro anos depois. Muitas reduziram a jornada ou deixaram o trabalho.

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Neste Dia Mundial da Menopausa, veja o que as empresas podem fazer sobre o tema

1. Normalizar a conversa

Segundo um estudo do Bank of America, 80% das mulheres sentem que a menopausa é “algo pessoal demais para ser discutido no trabalho”. Os empregadores devem incentivar um diálogo aberto, oferecer educação para reduzir o estigma e criar uma cultura aberta e acolhedora. Mulheres em posições de liderança podem compartilhar suas próprias experiências com a menopausa, enquanto profissionais podem criar grupos de apoio próprios.

Algumas empresas, incluindo Nvidia e Genentech, desenvolveram programas de suporte à menopausa que incluem informações e consultas médicas especializadas.

2. Oferecer ambientes acolhedores

Os empregadores devem fornecer ambientes com melhor ventilação, espaços com temperatura controlada e uniformes respiráveis para ajudar a aliviar os sintomas, especialmente para profissionais que trabalham em fábricas.

3. Treinar gestores e profissionais de RH

Para garantir que os líderes compreendam a menopausa, as empresas podem oferecer treinamentos e assegurar que recursos estejam disponíveis nos departamentos de RH.

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4. Proteger dados de saúde

Empregadores podem usar aplicativos para ajudar as profissionais a gerenciar sintomas, mas com cautela. “Aplicativos geralmente coletam informações de saúde sensíveis que podem estar vulneráveis”, alerta Bridget Crawford, professora de direito na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters. “Os funcionários precisam ter certeza de que seus dados estarão seguros.”

À medida que a menopausa se torna mais visível, o ambiente de trabalho também precisa evoluir. Em última medida, apoiar mulheres na menopausa não é apenas ética, é uma estratégia econômica inteligente.

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Nestlé Vai Cortar 16.000 Empregos, Diz CEO

Redação Informe ES

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A Nestlé cortará 16.000 empregos, disse o novo CEO Philipp Navratil nesta quinta-feira (16), à medida que a maior empresa de alimentos embalados do mundo busca cortar custos e reconquistar a confiança dos investidores.

A redução representa 5,8% dos cerca de 277.000 trabalhadores da Nestlé. Navratil disse que a Nestlé aumentou sua meta de redução de custos para 3 bilhões de francos suíços em comparação com 2,5 bilhões de francos até o final de 2027.

“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, disse Navratil.

A Nestlé, cujas ações saltaram cerca de 8% no início do pregão, passou por um período sem precedentes de turbulência administrativa, com Navratil substituindo Laurent Freixe, que foi demitido em setembro do cargo de presidente-executivo por causa de um relacionamento não revelado com um subordinado direto.

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Já o chair Paul Bulcke deixou o cargo de forma antecipada para dar lugar ao ex-executivo da Inditex, Pablo Isla, duas semanas depois.

Navratil disse que o corte de 12.000 empregos administrativos nos próximos dois anos, além de uma redução adicional de 4.000 funcionários como parte das iniciativas em andamento na produção e na cadeia de suprimentos, faz parte de um esforço para aumentar a eficiência.

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