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Quer ser um líder melhor? Pense e aja como um atleta

Redação Informe ES

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Uma carreira executiva tem muitos paralelos com o esporte. Mas enquanto a carreira de um atleta típico dura em torno dos dez anos, a carreira de um executivo se estende por décadas. E as temporadas são constantes.

Desde a gestão de talentos, relações com investidores, reputação da marca, gerenciamento de riscos, estabelecimento de visão e estratégia, liderança e cultura, entre outras responsabilidades – as exigências são altas.

À medida que você se esforça para manter sua carreira em desenvolvimento, obter vantagem competitiva, melhorar o desempenho da empresa e otimizar o bem-estar pessoal, aproveite esses dois princípios que alguns dos maiores atletas usaram.

Crie uma persona profissional

Kobe Bryant, cinco vezes campeão da NBA e duas vezes MVP (jogador mais valioso) das finais da NBA, considerado um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos e conhecido por muitos como “The Black Mamba”, é um excelente exemplo de alguém que lidou com isso.

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Em 2003, durante o ponto mais baixo da carreira de Bryant, ao lidar com um processo judicial, o jogador precisava fazer uma mudança certeira em sua imagem. Inspirado no filme “Kill Bill”, Bryant adotou a persona The Black Mamba para separar sua vida profissional e pessoal, conforme explicado em seu documentário de 2015, “Muse”.

É provável que a gente enfrente vários fatores de stress que estarão tanto dentro como fora do nosso controle e que podem ameaçar nosso desempenho. Quer você seja um atleta famoso ou a CEO de uma empresa, separar a vida pessoal da profissional não é apenas uma coisa bacana de se fazer: é necessário. 

Como líder, você tem muitas responsabilidades e decisões diárias que, em última análise, afetam os membros da equipe, as famílias, os acionistas e a direção da empresa. A compartimentação eficaz permite que você desenvolva habilidades para seu trabalho e separe áreas críticas da vida. Quem você deve se tornar para lidar com o período atual e começar a dirigir o navio na direção certa?

Encontre um lugar onde você tem vantagem

Antes de ser seis vezes campeão da NBA, seis vezes MVP das finais, cinco vezes MVP da NBA e conhecido como o maior jogador de basquete de todos os tempos, esperava-se que Michael Jordan fosse bom, mas não o que acabou sendo.

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Jordan é conhecido por muitas coisas, mas uma se destaca: sua mentalidade. Em particular, sua capacidade de usar a raiva e outras ofensas percebidas como motivação. Muitas vezes, a raiva é considerada uma emoção negativa. Embora isso possa ser verdade, também pode ser uma dádiva quando utilizada de maneira adequada.

Quando entrou para o time da Universidade da Carolina do Norte, Jordan não era a estrela. Buzz Peterson era. As pessoas diziam que Jordan não jogaria por causa de Peterson. Jordan aproveitou essas situações para melhorar.

Agora, o que você poderia usar como motivação para este trimestre? Este ano? Uma vida inteira? É provável que exista algo ou alguém que te irrita. Talvez você seja o número dois em seu mercado. Sua concorrência está conseguindo ganhar reconhecimento, financiamento e contratos que poderiam ser seus. Você deve se lembrar diariamente dessas coisas.

A raiva e qualquer outra emoção podem servir como uma bússola valiosa para saber onde queremos chegar e o que é importante para nós, e criar os motivos pelos quais devemos fazer algo, mesmo que não tenhamos vontade. A chave é ler sua raiva, cultivá-la e transformá-la em uma ferramenta competitiva.

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Embora muitos identifiquem o físico e a capacidade atlética dos atletas por seus sucessos, sua mentalidade é o fator-chave. Em um jogo de centímetros entre o primeiro e o segundo lugar, é fundamental encontrar as pequenas coisas para criar distância de seus concorrentes e levar sua carreira ao próximo patamar.

Fonte: Forbes Brasil

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Como o Budismo Guia a Liderança do CEO da WEG

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Uma das companhias de capital aberto mais valiosas do Brasil, com fábricas em 18 países, 47 mil funcionários, cerca de dois terços de sua receita oriunda do exterior e que adquire empresas dia sim, dia não – só no ano passado, a estadunidense Regal Rexnord, a turca Volt e a brasileira Reivax – parece ser uma empresa “nervosa”, não? Nada melhor, então, do que promover a CEO seu oposto: um executivo budista.

Foi o que fez a catarinense WEG, que cresceu fabricando motores industriais e cada vez mais imerge no mercado de energia, produzindo equipamentos para geração, transmissão e distribuição. Em 2024, mesmo ano da ascensão a CEO do paulista Alberto Kuba, que está na lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, a WEG faturou R$ 38 bilhões.

Kuba, 45 anos, foi forjado na WEG. De estagiário em 2001, tornou-se superintendente de vendas e de novos negócios; passou uma década na China em posições diversas e ainda dois anos nos EUA. É o segundo CEO da história da WEG sem relação com as famílias dos fundadores.

“O budismo me ajuda a manter a serenidade diante da pressão. Isso se traduz em tomar decisões equilibradas, sem perder de vista os objetivos da empresa”, diz. Para ele, comandar um conglomerado como a WEG não exige agressividade, mas firmeza, o que também significa ter “clareza, consistência e responsabilidade”.

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“A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença.”
Alberto Kuba

Se os números históricos de 2024 (lucro líquido de R$ 6,04 bi e margem Ebtida de 22,4%) não podem ser inteiramente creditados a ele, os últimos resultados divulgados, os do segundo trimestre de 2025, são muito consistentes, notadamente em um momento em que o “oil addict” Donald Trump desfaz acordos pró-energia limpa. “Seguimos firmes no investimento não só em energia sustentável, mas na transição energética como um todo. Acreditamos que essa é uma tendência irreversível. Ajustamos o ritmo em determinados mercados, mas o direcionamento estratégico permanece inalterado.”

A visão de longo prazo da WEG, refletida até mesmo na promoção de pratas da casa, como Kuba, faz com que o CEO não perca noites de sono com a desvalorização de cerca de 30% dos papéis da empresa na B3 neste ano. “Isso não reflete a solidez da empresa. Muitas vezes, movimentos de mercado estão ligados a fatores macroeconômicos, não à performance operacional. Seguimos com crescimento internacional, margens saudáveis e geração de caixa sólida. Isso nos dá confiança de que o mercado reconhecerá esse valor no médio e longo prazo.”

Na China e nos demais mercados “muito competitivos” por onde passou, Kuba aprendeu a “importância da adaptação cultural e da velocidade de execução”. “A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença. Levo essa mentalidade em todas as decisões estratégicas.”

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Menopausa no Trabalho: Como Líderes Podem Oferecer Apoio

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Até 2030, 1,2 bilhão de mulheres estarão na menopausa ou pós-menopausa, com 47 milhões entrando anualmente nesse período. No Brasil, cerca de 30 milhões de mulheres vivem essa fase. Entre as que estão no mercado de trabalho, 74% enfrentam ou já enfrentaram desafios físicos e emocionais em silêncio, com medo de discriminação ou demissão, segundo levantamento do Talenses Group.

A consultoria americana Frost & Sullivan estima que a falta de informação e apoio às mulheres nessa fase gera perdas globais de produtividade superiores a US$ 150 bilhões (R$ 815,7 bilhões) por ano.

À medida que milhões de mulheres enfrentam as mudanças físicas e emocionais da menopausa, cresce a demanda para que os ambientes de trabalho se tornem mais acolhedores. A mensagem é clara: a menopausa não é apenas uma experiência pessoal, é também uma questão que envolve o ambiente profissional. “Não há exigência específica para que os empregadores acomodem os sintomas da menopausa de um funcionário”, afirma a americana Emily Gold Waldman, professora de direito trabalhista na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters”. O mesmo vale para o Brasil.

Mesmo sem obrigação legal, empresas ao redor do mundo passam a adotar medidas para ajudar as funcionárias a lidar com sintomas como ondas de calor, confusão mental e distúrbios do sono. Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que mulheres que buscaram atendimento médico para sintomas relacionados à menopausa estavam ganhando, em média, 10% menos quatro anos depois. Muitas reduziram a jornada ou deixaram o trabalho.

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Neste Dia Mundial da Menopausa, veja o que as empresas podem fazer sobre o tema

1. Normalizar a conversa

Segundo um estudo do Bank of America, 80% das mulheres sentem que a menopausa é “algo pessoal demais para ser discutido no trabalho”. Os empregadores devem incentivar um diálogo aberto, oferecer educação para reduzir o estigma e criar uma cultura aberta e acolhedora. Mulheres em posições de liderança podem compartilhar suas próprias experiências com a menopausa, enquanto profissionais podem criar grupos de apoio próprios.

Algumas empresas, incluindo Nvidia e Genentech, desenvolveram programas de suporte à menopausa que incluem informações e consultas médicas especializadas.

2. Oferecer ambientes acolhedores

Os empregadores devem fornecer ambientes com melhor ventilação, espaços com temperatura controlada e uniformes respiráveis para ajudar a aliviar os sintomas, especialmente para profissionais que trabalham em fábricas.

3. Treinar gestores e profissionais de RH

Para garantir que os líderes compreendam a menopausa, as empresas podem oferecer treinamentos e assegurar que recursos estejam disponíveis nos departamentos de RH.

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4. Proteger dados de saúde

Empregadores podem usar aplicativos para ajudar as profissionais a gerenciar sintomas, mas com cautela. “Aplicativos geralmente coletam informações de saúde sensíveis que podem estar vulneráveis”, alerta Bridget Crawford, professora de direito na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters. “Os funcionários precisam ter certeza de que seus dados estarão seguros.”

À medida que a menopausa se torna mais visível, o ambiente de trabalho também precisa evoluir. Em última medida, apoiar mulheres na menopausa não é apenas ética, é uma estratégia econômica inteligente.

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Nestlé Vai Cortar 16.000 Empregos, Diz CEO

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Nestlé cortará 16.000 empregos, disse o novo CEO Philipp Navratil nesta quinta-feira (16), à medida que a maior empresa de alimentos embalados do mundo busca cortar custos e reconquistar a confiança dos investidores.

A redução representa 5,8% dos cerca de 277.000 trabalhadores da Nestlé. Navratil disse que a Nestlé aumentou sua meta de redução de custos para 3 bilhões de francos suíços em comparação com 2,5 bilhões de francos até o final de 2027.

“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, disse Navratil.

A Nestlé, cujas ações saltaram cerca de 8% no início do pregão, passou por um período sem precedentes de turbulência administrativa, com Navratil substituindo Laurent Freixe, que foi demitido em setembro do cargo de presidente-executivo por causa de um relacionamento não revelado com um subordinado direto.

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Já o chair Paul Bulcke deixou o cargo de forma antecipada para dar lugar ao ex-executivo da Inditex, Pablo Isla, duas semanas depois.

Navratil disse que o corte de 12.000 empregos administrativos nos próximos dois anos, além de uma redução adicional de 4.000 funcionários como parte das iniciativas em andamento na produção e na cadeia de suprimentos, faz parte de um esforço para aumentar a eficiência.

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