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Política

Assembleia deve buscar mais recursos para o turismo do ES

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Mudanças no orçamento da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) preocupam o presidente da Assembleia Legislativa (Ales), deputado Marcelo Santos (Podemos). Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (9) em conjunto com a Comissão de Finanças para falar sobre o Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), que começou a tramitar na Casa, o parlamentar disse enxergar no turismo um potencial para reduzir os impactos financeiros que o Estado deve enfrentar com a reforma tributária.

Na peça encaminhada pelo Executivo, existe uma previsão R$ 16,8 milhões para  a pasta. No Orçamento aprovado em 2022 para o atual exercício, a Setur contou com uma rubrica de R$ 34,2 milhões, mais que o dobro previsto na atual proposta.

Fotos da coletiva de imprensa

“É um foco que estamos dando no turismo do Espírito Santo, como uma fonte que vai tentar equilibrar, ou tentar amenizar os prejuízos que nós vamos sofrer com a reforma tributária. Então, nós temos que dar uma atenção e potencializar essa ação”, explicou o presidente.

“Por mais que existam algumas secretarias que já exerçam alguma atividade complementar à Secretaria de Turismo, com obras que vão possibilitar o turismo do Espírito Santo, nós não podemos deixar que o orçamento da Secretaria de Turismo fique esvaziado. Ela tem que ter uma capacidade ainda maior, diante desse cenário negativo, com a reforma tributária”, complementou.

Reforma Tributária

Marcelo entende que a reforma tributária deve ser feita, mas mostra preocupação com os impactos que ela pode trazer para o Espírito Santo. “No meu entendimento ela é importante para o Brasil, mas nós, capixabas, pelo tamanho e pela população, e por só produzirmos em volume, e não consumirmos, teremos um baque ainda maior. É um dos estados que mais perde com a reforma tributária”, lamentou o deputado.

“Então, a área que nós identificamos que tem o maior potencial para tentar equilibrar esse jogo é o turismo. Vamos trabalhar em cima do Orçamento para que alcance um patamar que seja, pelo menos, igual ao exercício de 2023, o que não está previsto no exercício de 2024”, concluiu o parlamentar.

Emendas parlamentares

O presidente também respondeu perguntas sobre a possibilidade de reajuste das emendas parlamentares. Os deputados, por direito, podem atualmente dispor de R$ 1,5 milhão e alocar esses recursos como compreenderem necessário, destinando a prefeituras, instituições, para compra de equipamentos ou custeio de projetos.

Marcelo Santos acredita que seja possível chegar a um consenso com o Executivo para aumentar as emendas para R$ 2 milhões. “Com relação às emendas parlamentares, há um sentimento no plenário, tendo em vista esse problema da elevação dos preços de equipamentos, principalmente agrícola, que é alvo da maioria das emendas parlamentares, então é meramente uma correção, inclusive muito insignificante com relação à proporcionalidade do aumento desses equipamentos”, justificou.

“Então a ideia é corrigir de R$ 1,5 milhão para R$ 2 milhões, não significa nem 5% do percentual que recebe de emenda parlamentar um deputado federal. Mas não é a baliza, a Câmara Federal com a Assembleia. É o trabalho e a atividade parlamentar do deputado que está pesando nesse momento. E nós temos que ter a autonomia para que o parlamentar possa, independente da posição dele com o Executivo, ter a sua atividade plena sendo exercida, e essa é uma forma de corrigir isso”, argumentou o parlamentar.

Audiência públicas

O chefe do Legislativo falou ainda sobre a importância da realização das audiências públicas para debater o Orçamento. Elas serão realizadas em três macrorregiões – Norte, Sul e Metropolitana – com datas e locais ainda a serem aprovados na Comissão de Finanças. “Eu acredito que esses debates nas audiências públicas serão fundamentais para balizar as emendas dos deputados (à peça orçamentária)”, falou.

“A audiência pública é a principal baliza para que os membros da comissão e os demais parlamentares possam apresentar suas emendas (à peça orçamentária), na Comissão de Finanças e no plenário. E aí vem a importância da sensibilidade do relator, que eu acredito que tem essa capacidade, de acolher essas emendas”, comentou o parlamentar.

“Claro que muitas dessas solicitações que serão feitas nessas audiências já constam na peça orçamentária. Então, essa sensibilidade e a capacidade técnica dele, com o apoio dos nossos técnicos da comissão, vai poder fazer um relatório, e aí, naturalmente com o tempo, convencer os parlamentares que estão apresentando emendas que já constam, por exemplo, no Orçamento. É por isso que muitas vezes as emendas são rejeitadas”, finalizou.

Protagonismo

O presidente da Comissão de Finanças, deputado Tyago Hoffmann, explicou que já existe uma proposta de cronograma de andamento do PLOA em curso e que a definição das datas deve ser votada em breve no colegiado. O parlamentar, que assumirá a relatoria do texto na Casa, falou sobre o momento de “protagonismo” do Legislativo estadual.

“Nesse momento a Assembleia assume a peça orçamentária. Ela vem do Executivo, como manda a Constituição, e a Assembleia nesse momento assume o protagonismo do debate sobre o Orçamento. Os deputados, tanto na comissão, quanto depois no plenário, podem fazer suas emendas, sugestões de alteração e, obviamente, de maneira democrática isso vai ser apreciado e votado em plenário”, avaliou Hoffmann.

Cronograma proposto

  • 9/10 – Leitura do PLOA em plenário;
  • 16/10 – Apresentação e aprovação do cronograma de trabalho na Comissão de Finanças;
  • 16/10 – Reunião do colegiado com a assessoria dos deputados;
  • 18/10, 20/10 e 23/10 – Audiências públicas para a apresentação do PLOA 2024;
  • 30/10 a 14/11 – Análise das emendas na Comissão de Finanças;
  • 16/11 – Entrega do parecer técnico preliminar ao relator;
  • 23/11 – Entrega do parecer técnico preliminar aos membros da Comissão de Finanças;
  • 27/11 – Apresentação, discussão e votação do parecer na Comissão de Finanças.

Fonte: Ales – Por: João Caetano Vargas, com edição de Nicolle Expósito 

Cidades

Governador cumpre agenda em Mimoso do Sul neste sábado (27)

Redação Informe ES

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O município de Mimoso do Sul, no sul do Espírito Santo, receberá neste sábado, dia 27 de julho, a visita do governador Renato Casagrande (PSB), que cumpre uma série de compromissos importantes na região. As ações contemplam investimentos nas áreas de educação, infraestrutura, qualificação profissional e saúde, com foco na ampliação de serviços à população local e da Região Sul capixaba.

Entre os destaques da agenda, está a inauguração da reforma e ampliação da EMEB Catharina Giovanini Faber, localizada na Rua das Taboas, no distrito de São Pedro de Itabapoana. A unidade escolar foi totalmente revitalizada para oferecer melhores condições de ensino a alunos e profissionais da educação.

Durante o evento, também será realizada a assinatura da ordem de serviço para a readequação da Praça José Coimbra de Resende, conhecida como Praça da Mangueira, um espaço tradicional da cidade que será modernizado para melhor atender a comunidade.

O governador ainda anunciará a oferta de 290 vagas em cursos de qualificação profissional, ampliando oportunidades para os moradores da região se capacitarem e ingressarem no mercado de trabalho.

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Outra importante medida será o anúncio da descentralização e ampliação da oferta de exames de colonoscopia, beneficiando todos os municípios da Região Sul. Essa ação visa reduzir a fila de espera e ampliar o acesso a exames preventivos de grande importância para a saúde pública.

A agenda está marcada para as 10h da manhã, na própria EMEB Catharina Giovanini Faber.

O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Mimoso do Sul e do Governo do Estado do Espírito Santo. A presença do governador reforça o compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos capixabas.

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Política

Bolsonarista declara guerra a Tarcísio e ataca aliado do pai nas redes

Redação Informe ES

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Em meio à crise comercial entre Brasil e Estados Unidos, depois que Donald Trump impôs uma tarifa de 50% na venda de produtos brasileiros ao mercado americano, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) iniciou uma ofensiva contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, antigo aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sem aval do clã bolsonarista, Tarcísio tomou a frente da direita brasileira para tentar reverter a crise instaurada entre os dois países, e marcou uma reunião, nesta terça-feira, em São Paulo, entre empresários e o e encarregado de Negócios do governo de Donald Trump, Gabriel Escobar.

Segundo Eduardo Bolsonaro, favorável à medida de Trump, o governador de São Paulo deveria sair do meio de campo e se posicionar ao lado das tarifas dos americanos.

“Prezado governador Tarcísio, se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil às elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda”, escreveu o deputado em uma rede social.

A declaração de Eduardo aconteceu depois que Tarcísio afirmou, recentemente, que busca mitigar os efeitos do impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos porque “está olhando para São Paulo, para setor industrial, para a nossa indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócios, empreendedores e trabalhadores”.

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Por: veja.abril.com

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Política

No Espírito Santo, presidente Lula anuncia pagamento de R$ 3,7 bilhões do Novo Acordo do Rio Doce

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaou nesta sexta-feira, 11 de julho, de mais uma ação que integra o Novo Acordo do Rio Doce, voltado à reparação socioeconômica das populações atingidas pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG). A cerimônia de anúncio do início dos pagamentos do Programa de Transferência de Renda (PTR) para agricultores familiares e pescadores ocorrerá em Linhares, no Espírito Santo, a partir das 10h. 

Cerca de 22 mil pescadores e 13,5 mil agricultores, em municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, receberão pagamentos do PTR. A iniciativa prevê a transferência de renda por quatro anos, com a destinação de R$ 3,7 bilhões. O valor será de um salário mínimo e meio mensal por atingido, por até 36 meses, e um salário mínimo mensal por mais 12 meses. 

O PTR-Rural, destinado a agricultores familiares, será administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), e o PTR-Pesca, pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

ASSISTÊNCIA SOCIAL — Durante o evento, será anunciado repasse de recursos aos municípios da Bacia do Rio Doce para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Serão R$ 25,6 milhões para 49 municípios (38 em Minas e 11 no Espírito Santo), que poderão ser utilizados para contratação de profissionais, aquisição de bens, ações de capacitação, formação e divulgação para os cidadãos sobre o SUAS.

PESCA — Outro anúncio será o estabelecimento do Plano de Reestruturação da Gestão da Pesca e Aquicultura (PROPESCA) com foco no Espírito Santo, voltado à reparação coletiva para os setores pesqueiro e aquícola da região atingida. No âmbito do Plano, a previsão é de um total de R$ 2,44 bilhões ao longo de 20 anos, sendo R$ 1,5 bilhão da União, R$ 489,47 milhões do governo de Minas Gerais e R$ 450 milhões do governo do Espírito Santo.

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PARTICIPAÇÃO SOCIAL — Também será lançado um edital de chamamento público para a seleção de movimentos sociais e organizações da sociedade civil com reconhecida atuação na Bacia do Rio Doce e no Litoral Norte Capixaba. O edital prevê oito vagas de membros titulares e suplentes no Conselho Federal de Participação Social da Bacia. Com a conclusão da seleção, o Conselho estará devidamente constituído. Ele será a única instância formal, legítima e permanente de controle social no âmbito do Acordo, sobre a atuação do Governo Federal, e que delibera sobre o Fundo Popular de R$ 5 bilhões.

QUEM TEM DIREITO — Têm direito ao PTR-Pesca pescadores artesanais que possuíam inscrição no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) ou eram portadores de protocolo de requerimento de registro inicial solicitados no sistema até 30 de setembro de 2024 e que residam em um dos 48 municípios listados no anexo 4 do Acordo. 

49 MUNICÍPIOS – O PTR-Rural contempla 49 municípios, englobando, além dos agricultores e aquicultores familiares, os assentados de projetos da reforma agrária, inclusive ilheiros (famílias que utilizam as ilhas ao longo do rio Doce como locais de moradia, produção de alimentos e criação de animais, de geração a geração) que tinham atividades econômicas em propriedades rurais no território, em 30 de setembro de 2024:

» Até 5 km de distância do centro da calha do Rio Gualaxo do Norte (MG)

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» Até 5 km de distância do Rio Carmo e do Rio Doce (MG)

» No trecho correspondente entre Baixo Guandu até o distrito de Farias, em Linhares (ES); 

» Localizados na mancha de inundação a partir do Distrito de Farias até a Foz do Rio Doce.

Para acessar o programa, é necessário possuir inscrição ativa no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ou Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida até 6 de março de 2025.

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ATUAÇÃO — A Caixa Econômica Federal atua como agente pagador dos programas. O banco disponibiliza os seguintes canais para consulta de pagamento 

App Benefícios Sociais

Portal Cidadão

Dúvidas relacionadas à elegibilidade para recebimento dos valores devem ser verificadas junto aos ministérios gestores dos programas, por meio dos endereços de e-mail: 

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» Ministério da Pesca e Aquicultura (PTR Pesca): riodoce@mpa.gov.br  

» Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (PTR Rural)/Anater: riodoce.rural@anater.org 

MUNICÍPIOS — O benefício se aplica a atingidos que residam em um dos municípios listados no Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce. São eles:

Minas Gerais: Aimorés, Alpercata, Barra Longa, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Conselheiro Pena, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Galiléia, Governador Valadares, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Itueta, Mariana, Marliéria, Naque, Ouro Preto, Periquito, Pingo D’Água, Ponte Nova, Raul Soares, Resplendor, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santana do Paraíso, São Domingo do Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem Peixe, Sobrália, Timóteo, Tumiritinga.

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Espírito Santo: Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Conceição da Barra, Fundão, Linhares, Marilândia, São Mateus, Serra, Sooretama.

ACORDO DO RIO DOCE — O acordo destina R$ 132 bilhões para ações de reparação e compensação ao longo de 20 anos. Ele foi assinado pelas empresas Samarco (responsável pela barragem de Fundão), Vale (brasileira) e BHP Billiton (anglo-australiana), que controlam a Samarco; e pela Advocacia-Geral da União (AGU), além dos governadores de Minas Gerais e Espírito Santo, Procuradoria-Geral da República (PGR), Defensoria Pública da União, Ministérios Públicos de Minas Gerais e do Espírito Santo e Defensorias Públicas dos dois estados.

FUNDO – Desse montante, R$ 100 bilhões serão repassados aos entes públicos — União, estados de Minas Gerais e Espírito Santo e municípios que aderirem ao acordo — para aplicação em projetos ambientais e socioeconômicos, incluindo programas de transferência de renda. Os recursos destinados à União são aportados no Fundo Rio Doce, cuja gestão está sob a responsabilidade do BNDES. Outros R$ 32 bilhões serão direcionados para recuperação de áreas degradadas, remoção de sedimentos, reassentamento de comunidades e pagamento de indenizações às pessoas atingidas, que serão realizados pela Samarco.

Por: Secom – Presidência da República

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