Política
Qual o interesse do prefeito de Vitória nas eleições da Serra?

Moradores da capital buscam socorro no sistema de saúde serrano
A disputa eleitoral na cidade da Serra está movimentando os bastidores da política estadual, com implicações que podem se estender para além do pleito local, chegando até às articulações para as eleições de 2026. Com seu expressivo poder populacional e financeiro, a Serra, a maior cidade do Espírito Santo, tornou-se o epicentro de uma batalha política de grande relevância.
O segundo turno na cidade tem como protagonistas Weverson Meireles, do PDT, e Pablo Muribeca, do Republicanos. A surpresa maior veio com a performance de Meireles, que obteve uma votação expressiva no primeiro turno, superando expectativas de todas as pesquisas e estabelecendo um cenário competitivo. Entretanto, a candidatura de Muribeca é onde reside o cerne das especulações e articulações políticas.
Após garantir a reeleição de Lorenzo Pazolini em Vitória, o Republicanos rapidamente voltou suas atenções para a Serra, buscando repetir o sucesso obtido na capital. Nos bastidores, surgiram rumores de que funcionários da capital estariam sendo deslocados para atuar na campanha de Muribeca na Serra, cruzando os limites dos municípios em busca de garantir a vitória do candidato republicano.
Esse movimento, se confirmado, indicaria uma estratégia maior do partido, que visaria fortalecer sua posição para o governo estadual em 2026. A aliança entre as gestões de Vitória e Serra poderia representar uma plataforma sólida para o Republicanos almejar um projeto político de maior envergadura, colocando em pauta não apenas o controle das duas maiores cidades do estado, mas também uma eventual candidatura ao governo do Espírito Santo.
As articulações em torno dessa eleição sinalizam que a disputa vai além da escolha do prefeito da Serra. Trata-se de uma etapa crucial em um jogo político mais amplo, onde a vitória na Serra pode ser um divisor de águas para os projetos do Republicanos e seus aliados no estado.
No entanto, Muribeca conseguiu com que a figura de Pazolini estivesse em seu palanque, algo que em 2022 não aconteceu por parte do prefeito. Por outro lado e definido desde o início, Meireles conta com o apoio direto do prefeito Sérgio Vidigal(PDT) e do governador do estado Renato Casagrande(PSB), além de ser preterido pela maioria dos eleitores de Audifax Barcelos para o segundo turno, segundo pesquisa Ipec.
Em 2022 Pazolini foi criticado por colegas de partido
O prefeito de Vitória, em 2022, foi alvo de críticas, veladas e declaradas, dos próprios colegas de partido por não ter ajudado na eleição de deputados estaduais e federais do Republicanos, cujos eleitores em potencial estavam na Capital. Agora, o prefeito se ausenta da função de chefe do executivo municipal da capital para percorrer a Serra.⠀
Moradores da capital buscam socorro na saúde da Serra
A Secretaria de Saúde da Serra prestou atendimento a 8.178 moradores de Vitória em suas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) entre janeiro e outubro deste ano, segundo informações levantadas pelo portal InformeES. Esse dado demonstra uma tendência relevante de habitantes da capital, Vitória, procurarem serviços de emergência médica na cidade da Serra, que se destaca por sua extensa rede de saúde, congestionando e aumentando o número de atendimentos nas unidades serranas.
Vale lembrar que Vitória, em 2023, na gestão do prefeito Lorenzo Pazolini, foi premiada como a cidade com a melhor saúde pública do Brasil. No entanto, um expressivo número de moradores continuam recorrendo ao sistema de saúde da Serra. O SUS não proíbe atendimentos a residentes de outras cidades, mas o que está em análise é que, além dos moradores da Serra, as unidades médicas estão tendo que atender um público “extra” que não vê viabilidade de atendimento em Vitória, o que soa preocupante para uma capital de estado que recebeu o título de melhor saúde pública do país.
O IES está à disposição para quaisquer esclarecimentos ou manifestações das partes envolvidas, reafirmando nosso compromisso com a imparcialidade e a transparência da informação, através do email: contato@informees.com.br
Política
Datafolha: 14% de bolsonaristas se dizem esquerda e 34% petistas, direita; Entenda

Uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha mostrou que 34% dos eleitores que se dizem petistas se declaram como de direita e centro-direita, enquanto 14% dos que se classificam como bolsonaristas se consideram de esquerda e centro-esquerda.
O espectro político dos petistas se completou com 47% se definindo como esquerda e centro-esquerda, e 9%, centro. Outros 9% não souberam responder. Entre os bolsonaristas, 76% se declararam de direita e centro-direita; 8%, centro; e 2% não souberam responder.
O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de dezembro, com base em uma amostra de 2.002 eleitores, em 113 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os dados foram obtidos por meio do cruzamento das respostas que os entrevistados deram ao serem confrontados com duas perguntas.
Para descobrir o espectro político do brasileiros, o instituto questionou: “em qual posição política você se colocaria, sendo 1 o máximo à esquerda e 7 o máximo à direita?”.
Quem respondeu entre 1 e 2, foi considerado de esquerda; 3, centro-esquerda; 4, centro; 5, centro-direita; e 6 e 7, direita.
A partir disso, a pesquisa mostrou que 35% dos brasileiros se classificam como de direita e 22%, de esquerda. Outros 17% se dizem de centro, 11% de centro-direita e 7% de centro-esquerda, enquanto 8% não souberam responder.

O instituto propôs ainda que os entrevistados se classificassem em uma escada de 1 (bolsonarista) a 5 (petista). Aqueles que responderam 1 ou 2 ficaram no grupo representado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já os que disseram 4 ou 5 foram classificados como apoiadores do PT. Aqueles que responderam 3 foram identificados como neutros.
Segundo o levantamento, 40% se dizem petistas, enquanto 34% afirmam que são bolsonaristas. Para medir esses dados, os pesquisadores propuseram uma escala de 1 (bolsonarista) a 5 (petista).
Já 18% se colocaram como neutros, 6% disseram não apoiar nenhum dos dois lados e 1% não soube responder.
Fonte: CNN Brasil *Com informações de Leticia Martins, da CNN Brasil
Política
Casagrande bate o martelo e confirma Ricardo Ferraço candidato ao governo do Estado em 2026

Governador fez diversas consultas à base aliada que contou com adesão de todos.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), confirmou nesta quinta-feira (18) a escolha do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) como candidato do grupo político do Governo do Estado à sucessão estadual nas eleições de 2026. A decisão foi revelada na resposta do governador a um repórter após a coletiva de imprensa do balanço da gestão estadual de 2025.
A confirmação de Ricardo Ferraço consolida a estratégia de continuidade administrativa e política de um projeto que, segundo Casagrande, tem promovido equilíbrio fiscal e investimentos estruturantes com avanços sociais e econômicos em todas as regiões capixabas que favorecem o dia a dia e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
“O Ricardo tem sido um nome que tem me ajudado a construir esse Espírito Santo que tem se destacado em diversas áreas. Eu fiz diversas consultas a nossa base de aliados e todos chegamos a conclusão que o Ricardo é o nome que protege tudo isso que a gente construiu em nosso Estado. O melhor nome para dar continuidade a esse projeto e aperfeiçoar o que fizemos em todos esses anos”, afirmou Casagrande.
Ricardo Ferraço agradeceu a confiança do governador e ressaltou que a escolha representa a continuidade de um trabalho coletivo. “Recebo essa manifestação do governador Renato Casagrande com sentimento de elevada responsabilidade, porque a palavra é confiança. Confiança nesse estado que nós estamos construindo juntos, um Espírito Santo que está cada dia melhor. E precisamos manter esse rumo e até para ampliar o ritmo das realizações, considerando o nível de organização que nós temos no Estado”.
O vice-governador menciona também o compromisso com o modelo de gestão consolidado no Estado capixaba. “Quando o governador Casagrande faz uma manifestação como essa, muito além de uma aliança política, o que nós estamos é olhando para o futuro, a necessidade de darmos continuidade. Entendendo a continuidade como algo que precisa ser aperfeiçoado, porque a dinâmica social é muito forte, cada vez mais veloz sobretudo quando você considera as expectativas da população. Minha responsabilidade é dar continuidade e manter esse modo de governar. Dialogando muito, conversando muito, fazendo com que o nosso estado continue com esses atributos. Para nós responsabilidade fiscal não é não é uma atividade fim, é uma atividade meio. Esses investimentos todos que nós acompanhamos aqui são produto de uma forma de governar. De uma forma olhando para o futuro, fazendo com que o Estado possa ser cada vez mais inovador e cada vez cada vez mais revelador de oportunidades. Continuar fazendo com que o ambiente de negócios aqui no Espírito Santo continue sendo seguro, previsível, para que os investimentos continuem acontecendo, porque quando a economia vai bem temos recursos para fazer os robustos investimentos que a gente tem feito em todos os municípios capixabas. Então eu recebo essa manifestação do governador Casagrande com muita humildade, com muita confiança, e digo ao governador que estou pronto para dar continuidade ao seu trabalho e manter o rumo e manter o ritmo cada dia melhor do Estado do Espírito Santo.”
Casado e pai de três filhos, Ricardo tem trabalho consolidado no Espírito Santo. Vice-governador, durante a primeira metade do ciclo de Governo comandou a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, promovendo políticas públicas eficientes voltadas à geração de oportunidades, empregos e renda. Trabalho alinhado com o setor produtivo que reflete na redução expressiva e contínua na taxa de desemprego em nosso estado.
Coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que integra segurança, educação e cultura em áreas vulneráveis, tem contribuído com o combate à criminalidade. Atualmente o Estado realiza os maiores investimentos da história em Segurança Pública, com a recomposição dos efetivos, valorização, armamentos, equipamentos e reconhecimento das Forças de Segurança, investimentos em tecnologia, como a instalação dos totens de segurança e das câmeras equipadas com reconhecimento facial nos terminais e ônibus do Transcol e nas viaturas da Polícia Militar. Um dos principais resultados alcançados está na redução constante na taxa de homicídios, a menor dos últimos 29 anos.
O conhecimento e a presença em todas as áreas do Governo do Espírito Santo, favorece outras habilidades conhecidas: o relacionamento e a capacidade de conciliação. Elas permitem que o vice-governador tenha atuação na articulação entre o Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, setor produtivo (indústria, comércio, serviços e cooperativas) e com prefeituras e câmaras municipais, garantindo que o Espírito Santo tenha a gestão mais municipalista do Brasil. Para Casagrande, essa atuação fortalece a capacidade de liderança do vice-governador no desafio de liderar o Estado do Espírito Santo.
Neste atual ciclo consecutivo do Governo Casagrande, os investimentos da administração estadual vão ultrapassar R$ 25 bilhões, com recursos significativos direcionados para melhorias em infraestrutura e em estruturas variadas em todos os 78 municípios capixabas.
“Ricardo é um nome de fato que nos dá segurança para que a gente dê sequência a tudo aquilo que estamos fazendo e para que possamos avançar. Ricardo conhece o estado, conhece as lideranças, tem experiência administrativa, é trabalhador, é decente, é sério, sabe o valor do dinheiro público. Tudo isso nos dá segurança para apresentarmos à sociedade capixaba”, reforça o governador Renato Casagrande.
Por: Léo Jr (Assessoria da vice-Governadoria) Foto: Cid Costa/GovernoES
Política
Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu cassar os mandatos dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Os atos que determina a perda dos mandatos foram publicados nesta quinta-feira (18) em edição extra do Diário da Câmara dos Deputados.
Além do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), assinam as cassações o primeiro e segundo vice-presidentes, Altineu Côrtes (PL-RJ) e Elmar Nascimento (União-BA); e os primeiro, segundo, terceiro e quarto secretários: Carlos Veras (PT-PE), Lula da Fonte (PP-PE), Delegada Katarina (PSD-SE) e Sergio Souza (MDB-PR).
Eduardo Bolsonaro
A Mesa cassou o mandato de Eduardo Bolsonaro por faltas, devido ao fato de o deputado ter deixado de comparecer à terça parte das sessões deliberativas da Câmara dos Deputados, conforme prevê a Constituição.
Em março, Eduardo Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos e pediu licença do mandato parlamentar. A licença terminou em 21 de julho, mas o parlamentar não retornou ao Brasil e já acumulava um número expressivo de faltas não justificadas nas sessões plenárias.
Em setembro, Motta rejeitou a indicação do deputado para exercer a liderança da minoria na Casa, com o argumento de não haver possibilidade do exercício de mandato parlamentar estando ausente do território nacional.
Eduardo Bolsonaro também é réu em processo no STF por promover sanções contra o Brasil para evitar o julgamento de seu pai, Jair Bolsonaro, pela trama golpista.
Ramagem
No caso de Ramagem, a cassação foi aplicada após o Supremo Tribunal Federal ter definido a perda de mandato no julgamento da tentativa de golpe de estado. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.
Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro, Ramagem está foragido em Miami, nos Estados Unidos. Desde setembro, Ramagem apresentava atestados médicos para justificar sua ausência na Câmara.
Após a descoberta da fuga, a Câmara informou que a Casa não foi comunicada sobre o afastamento do parlamentar do território nacional nem autorizou nenhuma missão oficial de Ramagem no exterior.
Repercussão
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse que recebeu uma ligação de Hugo Motta relatando a cassação. O deputado disse ainda considerar a decisão grave.
“Trata-se de uma decisão grave, que lamentamos profundamente e que representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento. Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas. Quando mandatos são cassados sem o voto dos deputados, o Parlamento deixa de ser Poder e passa a ser tutelado”, escreveu na rede social X.
Já o líder da federação PT, PCdoB e PV, Lindbergh Farias (PT-RJ), comemorou a decisão afirmando que a cassação extingue a “bancada dos foragidos”.
“Somados, os dois casos deixam um recado institucional inequívoco no sentido de que ou o mandato é exercido nos limites da Constituição e da lei, ou ele se perde, seja pela condenação criminal definitiva, seja pela ausência reiterada e pela renúncia de fato às funções parlamentares”, afirmou.
Segundo Lindbergh, o mandato parlamentar não deve ser escudo contra a justiça e nem salvo-conduto para o abandono das funções públicas.
“A perda do mandato, em ambos os casos, constitui efeito constitucional objetivo que independe de julgamento discricionário ou político (artigo 55, parágrafo 3°, da CF). Como sempre defendemos, à Mesa coube apenas declarar a vacância, sob pena de usurpação da competência do Judiciário e violação frontal à separação dos Poderes, pois o mandato parlamentar não é escudo contra a Justiça e nem salvo-conduto para o abandono das funções públicas”, finalizou.
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