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Saúde

3 conversas que o casal precisa ter para viver um relacionamento saudável

Colunista Noel Junior

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A comunicação é a base de qualquer relacionamento saudável. Uma boa comunicação pode garantir compreensão emocional, estabelecer limites essenciais, resolver conflitos mais rapidamente e promover uma boa vida sexual.

No entanto, estabelecer uma comunicação transparente e autêntica com o seu parceiro pode ser desafiador, já que exige que você coloque seu ego de lado, desenvolva empatia e tenha conversas muitas vezes difíceis.

Se você não sabe por onde começar, veja três conversas necessárias com seu parceiro para garantir que seu relacionamento seja sólido:

1. Trabalho

Muitas vezes deixamos de falar detalhadamente sobre nossa vida profissional porque sentimos que isso prejudica nosso tempo de qualidade com nosso parceiro ou que ele simplesmente não entenderia. No entanto, uma pesquisa publicada na Current Psychology sugere que os casais que têm conversas extensas sobre trabalho apresentam níveis mais elevados de satisfação no relacionamento do que os que não fazem isso.

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“Quando os cônjuges discutem o seu trabalho, partilham informações sobre as suas experiências, tarefas, desafios e os seus colegas”, explica a autora principal, Delia Virga. “Essa troca de informações ajuda a moldar a compreensão de cada pessoa sobre o seu próprio trabalho e o trabalho do seu parceiro e pode influenciar as suas perspectivas e atitudes sobre os seus empregos e carreiras.”

Segundo Virga, isso é especialmente necessário para as mulheres, uma vez que recebem menos apoio nos casamentos e nas relações de longo prazo em comparação aos homens. Eles também se sentem menos obrigados a se esforçar para apoiá-las, uma vez que as suas próprias necessidades de apoio e compreensão são geralmente compensadas pelas suas parceiras.

2. Estar juntos ou separados

A maioria das pessoas não presta atenção às fases de “transição” do seu relacionamento – ou seja, fases em que o casal se reúne ou fica separado. Mas, de acordo com um estudo publicado na revista Couples and Family Psychology, essas transições, sejam elas grandes ou pequenas, podem ter um impacto negativo no relacionamento se não forem bem tratadas.

Casais que não conseguem fazer uma transição suave entre as fases de estar juntos e separados sofrem de ‘jet lag no relacionamento’. Ficar junto após um longo dia de trabalho, quando você está exausto, pode te impedir de estar 100% presente, mentalmente, com seu parceiro durante o jantar. Já se separar (não terminar o relacionamento, apenas ficar distante) após um lindo fim de semana juntos pode deixar um dos dois envolvidos com uma sensação ruim.

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Falar sobre como você lida com as fases de transição, especialmente se estiver em um relacionamento à distância, pode ajudar a compreender bem os seus próprios limites e os do seu parceiro.

Você deve falar abertamente se a separação for difícil para você, para que ele possa reservar algum tempo para deixar as coisas mais fáceis. Da mesma forma, conversas sobre sair com seus próprios amigos sem o seu parceiro ou ter algum tempo para si após um longo dia de trabalho devem ser trazidas à mesa. Preocupações que não são faladas passam despercebidas e podem colocar uma pressão desnecessária em seu relacionamento.

3. Sexo

O prazer e o desejo sexual são muitas vezes tidos como garantidos nos relacionamentos. No entanto, o medo de que a “chama se apague”, que a maioria das pessoas sente, é real. Na verdade, segundo a professora da NYU Zhana Vrangalova, a probabilidade de infidelidade aumenta com o tempo.

O risco de perder a tal da chama pode ser reduzido consideravelmente por meio de conversas abertas ​​sobre as fantasias e desejos sexuais. Cuidar e comunicar sobre sua vida sexual mantém as coisas dinâmicas. É também uma forma poderosa de manter viva a novidade, um dos principais ingredientes para uma boa vida sexual, em seu relacionamento.

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A comunicação sexual, quando feita de forma autêntica, faz parte do guarda-chuva mais amplo da atenção sexual, que comprovadamente aumenta o prazer e o significado da sua vida sexual, de acordo com uma pesquisa publicada na Sexual and Relationship Therapy .

Outro resultado positivo da prática de uma boa comunicação sobre o assunto, de acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Sex and Marital Therapy, é que você não precisará de “roteiros sexuais de gênero ” (ou seja, o que a sociedade considera ser a maneira “adequada” de ser íntimo) para navegar em novos cenários sexuais. Se há uma coisa que torna as coisas chatas no quarto, é a monotonia.

forbes.com.br

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Saúde

Tempo ao ar livre ajuda a prevenir casos de miopia

Redação Informe ES

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A prática de atividades ao ar livre pode ajudar a prevenir o surgimento de casos de miopia ao longo dos primeiros anos de vida. O desafio, entretanto, é evitar que o hábito se perca com o avanço da urbanização e do uso precoce de telas na infância e com a consequente redução do tempo que crianças e adolescentes passam fora de casa.

As conclusões fazem parte da publicação CBO Miopia, de autoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que traça um panorama da doença no país. O documento será lançado formalmente na próxima sexta-feira (29) durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba (PR).

Números

A miopia atinge, atualmente, 7,6% de crianças e adolescentes brasileiros com idade entre 3 e 18 anos. Dados da publicação revelam, entretanto, contrastes classificados como marcantes – em comunidades quilombolas rurais, a prevalência da doença é 1,06%, enquanto, em áreas urbanas, chega a 20,4%.

Apesar das diferenças, o CBO destaca que a média brasileira se aproxima da registrada no restante da América Latina, estimada em 8,61%, e se mantém distante, por exemplo, da realidade asiática, onde estudos recentes apontam 87,7% de prevalência na China; 69% na Coreia do Sul; e 66% em Singapura.

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Fatores de risco

De acordo com o conselho, a miopia resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Crianças com pais míopes têm até cinco vezes mais chances de desenvolver a condição. Além disso, hábitos como leitura prolongada em ambientes fechados e pouco tempo ao ar livre podem estar associados ao avanço da doença.

Estudos recentes mostram, entretanto, que a exposição solar exerce efeito protetor contra a doença: 40 minutos diários de atividades externas reduzem significativamente o risco de miopia.

Covid-19

Um exemplo do impacto do confinamento, segundo o CBO, foi observado durante a pandemia de covid-19, quando o tempo de exposição ao sol e de atividades externas diminuiu de forma brusca. Durante o período, Hong Kong, por exemplo, registrou um salto da prevalência de miopia na população de 44% para 55% em um ano.

“Entre crianças e adolescentes, as consequências da miopia são ainda mais preocupantes. A ausência de diagnóstico ou tratamento pode comprometer o desempenho escolar e o desenvolvimento intelectual”, alerta o CBO.

Custos

Outro desafio abordado pela publicação é o envelhecimento da população míope, que tende a elevar os custos para o sistema de saúde. Isso porque altos graus da doença aumentam as chances de desdobramentos classificados pelo CBO como complexos e onerosos.

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“Por isso, especialistas defendem políticas públicas que incluam triagem visual em escolas, campanhas educativas sobre atividades externas desde a infância e orientações claras às famílias sobre a importância das consultas oftalmológicas regulares”, destacou o conselho.

*A repórter viajou a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

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Saúde

Saúde anuncia investimento para retomada das obras da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia em Vila Velha

Redação Informe ES

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O vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, formalizou, nesta terça-feira (26), o aditivo ao Termo de Fomento para viabilizar a retomada das obras da nova Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Vila Velha. O projeto de ampliação da Unacon do Hospital Evangélico de Vila Velha é conduzido pela Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), com apoio do Governo do Estado.

O investimento inicial do Termo de Fomento era de R$ 12.455.939,37. Com o aditivo de R$ 9.130.533,00, o valor total destinado ao projeto passa a ser de R$ 21.586.472,37. A previsão é de que a primeira etapa seja concluída em até 18 meses. O cronograma de repasses estabelece três parcelas, de igual valor, programadas para fevereiro, junho e novembro de 2026. Além disso, a entidade utilizará o saldo já existente no atual Termo de Fomento para dar início das obras.

“Esse é mais um investimento com capacidade de melhorar o dia a dia das pessoas, principalmente em um momento em que a assistência, o cuidado e a estrutura são fundamentais. As parcerias do Governo do Estado com o Hospital Evangélico geram resultados. Nos últimos dias, confirmamos a ampliação do Hospital de Santa Maria de Jetibá, que vai receber um novo centro cirúrgico e passará a ofertar 100 leitos. Quase R$ 20 milhões de investimentos. E agora com mais esse investimento robusto aqui em Vila Velha”, comentou o vice-governador Ricardo Ferraço.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou o impacto da obra para os pacientes oncológicos capixabas. “Estamos dando um passo decisivo na ampliação da rede de atenção oncológica do Espírito Santo. A retomada da construção da Unacon em Vila Velha significa mais acesso, mais qualidade e mais dignidade no atendimento a quem enfrenta o câncer. Essa é uma entrega que vai transformar a vida de milhares de pessoas e reafirma o compromisso do Governo do Estado com a saúde pública”, afirmou.

A nova Unacon representará um avanço importante na assistência oncológica do Espírito Santo. Com a conclusão da primeira fase, será possível ampliar significativamente a oferta de tratamentos: a capacidade de infusões de quimioterapia aumentará de 10.452 para 26 mil por ano; as consultas médicas passarão de 11.124 para mais de 21 mil por ano; e, pela primeira vez, a região contará com mais de 20.500 sessões anuais de radioterapia.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Imprensa da Vice-Governadoria
Léo Júnior
(27) 99999-9422

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br

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Saúde

Espírito Santo recebe reforço na saúde bucal com cinco novas Unidades Odontológicas Móveis

Redação Informe ES

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O Governo Federal oficializa nesta semana a entrega de cinco Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) ao Espírito Santo, resultado de um investimento de R$ 1,9 milhão. As unidades integram o Novo PAC Saúde e vão beneficiar municípios em áreas de difícil acesso, ampliando o atendimento odontológico para populações rurais, quilombolas, indígenas, assentadas e outras comunidades vulneráveis. Ao todo, na região Sudeste, são 45 unidades previstas, com investimento de R$ 17 milhões. Cada unidade tem o potencial de atender cerca de 3,5 mil pessoas.
 

Confira abaixo os municípios capixabas contemplados:

-Aracruz
-Colatina
-Linhares
-Ponto Belo
-Viana
 

NACIONAL – Em todo o país, a entrega contempla 400 unidades nesta primeira fase, com investimento de R$ 152 milhões e benefícios para 1,4 milhão de pessoas. A segunda fase do programa, prevista para conclusão em dezembro de 2025, entregará outras 400 unidades. O Ministério da Saúde estima que a entrega das 800 unidades alcance 2,8 milhões de brasileiros.

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INVESTIMENTOS – Em 2025, o Governo Federal já investiu R$ 2,68 bilhões em ações de saúde bucal em todo o país. Até o fim do ano, está previsto um aporte adicional de R$ 1,69 bilhão, totalizando mais de R$ 4,5 bilhões em investimentos destinados à ampliação do acesso, qualificação dos serviços e fortalecimento do Brasil Sorridente.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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