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Saúde

A melancia pode ser fatal para algumas pessoas; saiba o motivo

Redação Informe ES

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A melancia é uma fruta popular por seu gosto doce e refrescante. Contém abundância de água, o que a torna uma ótima opção para se manter hidratado. Além disso, pode melhorar a digestão e o sistema imunológico, e outras áreas relacionadas à saúde do nosso corpo.

Quem imaginaria que uma fruta com tantos benefícios traria algum risco? Pois é, um estudo de caso revelou que a melancia é perigosa para pessoas que sofrem com alguma doença renal.

Por que a melancia é perigosa para os rins?

  • O perigo da melancia está no potássio. Uma fatia da fruta contém cerca de 5.060 mg do mineral, cerca de 1,5 vezes mais do que é geralmente recomendado para a ingestão.
  • Para a maioria das pessoas, isso não é um problema. Mas, para quem sofre com doença renal crônica (DRC) pode ser fatal.
  • Pessoas com essa condição podem desenvolver hipercalemia crônica, que é uma quantidade excessiva de potássio no sangue.
  • A hipercalemia causa distúrbios do ritmo cardíaco, fraqueza muscular e até paralisia.
  • No caso de pessoas com DRC, comer melancia em excesso pode elevar ainda mais o nível de potássio no sangue e piorar o quadro do paciente.

Casos estudados

O estudo de caso analisou três casos em que pessoas com DRC comeram melancia demais e tiveram complicações.

No primeiro, um homem de 56 anos com diabetes tipo 2 e doença renal crônica grave apresentou hipercalemia após episódio de síncope. O alto teor de potássio na dieta (especialmente melancia), juntamente com medicação para pressão arterial e função renal comprometida, causou o aumento do potássio no sangue. Após redução da ingestão de melancia, a hipercalemia foi controlada.

O caso seguido é de um homem de 72 anos com cardiomiopatia isquêmica e AICD. Ele foi internado após choque elétrico. A alta ingestão de potássio (suco de melancia) combinada com medicação para hipertensão reduziu a capacidade renal de eliminar o potássio, resultando em hipercalemia e arritmia cardíaca. Depois de recomendações ao paciente sobre evitar o alimento, os níveis de potássio normalizaram.

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Por último, uma mulher de 36 anos em hemodiálise apresentou hipercalemia persistente durante exames mensais. A ingestão excessiva de melancia foi identificada como a causa da hipercalemia, apesar da diálise. Após interromper o consumo de melancia, os níveis de potássio voltaram ao normal.

Em todos os casos, os paciente consumiram melancia ou o seu suco de forma recorrente e em excesso. Consumir a fruta em poucas quantidades não deve causar problemas, mas se você sofre com alguma doença renal, se atente a isso.

Detalhes do estudo foram publicados no Annals of Internal Medicine.

Com informações* Olhar Digital.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Lift Detox Black

    14/08/2024 no 15:12

    Aqui é a Larissa Ferreira De Araujo, gostei muito do seu
    artigo tem muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.

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Saúde

Governo do Estado entrega novas ambulâncias e veículos contemplam o SAMU 192 e Hemoes

Redação Informe ES

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Nesta segunda-feira (11), o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), realizou a entrega de 22 novas ambulâncias ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), além de outros dois veículos que vão auxiliar nas ações de coleta externa do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Hemoes). 

A entrega simbólica aconteceu na Central de Regulação do SAMU 192, localizada na Serra, e contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann; de subsecretários da Saúde; e de Maria da Penha Rodrigues D’Avila, provedora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, responsável pela gestão do SAMU 192 na região Metropolitana.

“São 22 novas ambulâncias para reforçar o nosso atendimento e renovar a nossa frota do SAMU, que é um importante instrumento para salvar vidas e novos veículos para auxiliar as doações de sangue no nosso Estado e levar o serviço para mais municípios”, reforçou o secretário.

As 22 ambulâncias chegam ao SAMU 192 para a renovação de frota. São todas de Unidade de Suporte Básico (USB), e serão destinadas a 11 municípios capixabas, sendo 08 da região Metropolitana de Saúde e 03 da região Norte de Saúde. Os novos veículos fazem parte de uma doação feita pelo Ministério da Saúde. 

Entre os municípios contemplados, estão: Cariacica (01), Fundão (01), Guarapari (02), Marechal Floriano (01), Serra (04), Venda Nova do Imigrante (01), Vila Velha (04), Vitória (05), da região Metropolitana (01); e Montanha (01), São Mateus (01), Conceição da Barra (01), da região Norte, pelo Consórcio SIM Norte.

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O secretário Tyago Hoffmann lembrou ainda que o SAMU 192 está presente em todos os municípios capixabas. “Temos atendimento do SAMU em todos os municípios do Estado, uma determinação do nosso governador Casagrande e do vice-governador Ricardo Ferraço para salvar vidas. São centenas de atendimentos feitos por dia por essa equipe dedicada, levando essas pessoas aos nossos hospitais de referência e fazendo com que tenham atendimento mais rápido”, disse o secretário.

Além das novas ambulâncias, outros dois novos veículos destinados ao Hemoes também foram entregues. Os veículos são uma Van e um Furgão, e auxiliarão a promover o acesso da população à doação de sangue, por meio do fortalecimento das ações de coleta externa. Eles foram adquiridos por meio do recurso federal.

“Passamos a contar com mais um veículo que poderá nos auxiliar a levar as ações de coleta externas a mais municípios capixabas que ainda não contam com um banco de sangue. Essas ações são de extrema importância para o Hemoes, uma vez que nos ajudam a melhorar os estoques de hemocomponentes”, comemorou a coordenadora do Hemoes, Marcela Murad.

De acordo com a coordenadora, cada veículo apresenta especificidades importantes. A VAN terá como objetivo o transporte da equipe de coleta externa que desenvolvem as ações de cadastro, triagem e coleta de sangue em vários municípios do Estado, além de realizar visitas domiciliares aos pacientes dos programas de Coagulopatias e Hemoglobinopatias. Já o Furgão facilitará o transporte de materiais e equipamentos utilizados nas campanhas de coleta externa, além de atender às demandas de abastecimento de insumos e materiais dos almoxarifados dos Hemocentros Regionais de Colatina, São Mateus e Linhares, bem como da Unidade de Coleta da Serra. Essa iniciativa proporcionará maior segurança, agilidade logística e melhoria no atendimento à Hemorrede Pública Estadual.

Mais fotos neste link.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br

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Saúde

Os pés: o músculo esquecido que pode causar quedas, dores e lesões

Redação Informe ES

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Desenvolver força a longo prazo significa treinar todas as partes do corpo: pernas, braços e core. Mas e os pés?

Responsáveis por mobilidade e equilíbrio, os pés também precisam de atenção. Ter pés fortes, com dedos ágeis, é fundamental tanto para a saúde quanto para o condicionamento físico, explica Courtney Conley, fundadora da Gait Happens, plataforma online sediada no Colorado voltada à saúde dos pés.

No entanto, a maioria das pessoas só descobre a importância de fortalecer os pés após sofrer alguma lesão, aponta Conley. Incluir exercícios específicos para pés e dedos na rotina pode prevenir dores nas canelas, fascite plantar e melhorar a caminhada com o passar dos anos.

“A fraqueza dos dedos dos pés é o maior fator preditivo de quedas quando envelhecemos”, afirmou.

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Por que a força dos pés importa

De certa forma, caminhar e permanecer em pé já proporciona um exercício natural aos pés, afirma Martin Ellman, podólogo da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Sempre que andamos ou ficamos de pé, ativamos o “core” do pé, uma rede de pequenos músculos responsáveis por equilíbrio e estabilidade.

O ideal, segundo Conley, é que o pé atue como um tripé: o peso deve ser distribuído entre o calcanhar, a base do dedão e do dedinho, com os dedos afastados para formar uma base firme.

Entretanto, calçados mal ajustados podem comprometer essa estrutura. “Eles causam cãibras nos dedos e endurecem a parte média do pé”, diz Jim Dooner, fisioterapeuta da Foot Collective, empresa australiana especializada em cuidados com os pés. “É como colocar o pé em um gesso: ele perde mobilidade e força com o tempo.”

Se os músculos dos pés e pernas estiverem fracos ou desequilibrados, os reflexos podem ser sentidos em outras partes do corpo, como tornozelos, joelhos, quadris e lombar. Deformações, como joanetes, também podem sinalizar que algo vai mal.

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Segundo Ellman, a marcha também é afetada quando os dedos não tocam o chão corretamente. Isso compromete o movimento natural ao caminhar, sobretudo o dedão, que inicia a propulsão dos passos.

E chinelos sem tira traseira só agravam o problema, acrescenta Conley. “Forçar os dedos a segurar o calçado pode causar dores e deformações, como dedos em martelo.”

Como testar a saúde dos pés

Há formas simples de avaliar a força e a destreza dos dedos dos pés, bem como a distribuição de peso durante a pisada.

Destreza dos dedos:

Tente levantar apenas o dedão, mantendo os demais no chão, e vice-versa. Conseguir mover os dedos de forma independente é sinal de boa saúde, segundo Dooner. Com treino, os dedos podem se tornar tão ágeis quanto os de um pianista, brinca ele.

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De acordo com Conley, adultos devem ser capazes de produzir cerca de 10% do peso corporal com o dedão, e 7% com os dedos menores.

Para um teste caseiro, use um cartão de crédito. Sente-se em uma cadeira, posicione o cartão sob o dedão e pressione para impedir que outra pessoa o puxe. O ideal é sentir tensão sob o dedão, no arco do pé e na perna. O mesmo deve ser feito com os outros dedos. Se a tensão estiver nos quadríceps ou flexores do quadril, é sinal de que os músculos do pé não estão sendo ativados corretamente.

Durante o teste, o calcanhar deve permanecer apoiado no chão, e os dedos não devem se curvar.

Distribuição de peso:

A pisada pode indicar se o peso está distribuído corretamente. Conley recomenda observar a pegada ao sair da piscina ou caminhar na areia molhada. A ausência de marca no meio do pé pode indicar rigidez e falta de pronação, o movimento natural que absorve o impacto da passada.

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Cuidar dos pés é cuidar do futuro

Melhorar a força dos pés não exige muito tempo, mas pode ter grande impacto na qualidade de vida, especialmente com o avanço da idade. Para quem passa longos períodos em pé, caminha ou corre com frequência, exercícios específicos para os pés são aliados indispensáveis.

O Globo

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Saúde

Qual seu tipo sanguíneo? Quem tem esse sangue pode viver mais e o motivo é surpreendente

Redação Informe ES

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No contexto da medicina moderna, a relação entre tipos sanguíneos e expectativa de vida tem despertado grande curiosidade entre especialistas. Pesquisadores buscam compreender como as diferenças na composição do sangue podem impactar a saúde e a longevidade das populações em diferentes regiões do mundo. O interesse nesse campo cresceu a partir do surgimento de estudos que analisam não só predisposições genéticas, mas também fatores do ambiente e estilo de vida. A investigação sobre esse tema continua evoluindo com o uso de tecnologias modernas de análise genética e biomarcadores.

Antes de aprofundarmos os impactos dos tipos sanguíneos na saúde e longevidade, é importante entender o que são os antígenos A, B e O e como eles determinam os tipos sanguíneos. Antígenos são proteínas ou carboidratos presentes na superfície dos glóbulos vermelhos que servem como marcadores biológicos. O tipo sanguíneo de cada pessoa é definido pela presença ou ausência desses antígenos, sendo assim: o antígeno A dá origem ao sangue tipo A, o antígeno B ao tipo B, a presença de ambos ao tipo AB, e a ausência de ambos ao tipo O. Esses antígenos são herdados geneticamente e são fundamentais para determinar a compatibilidade em transfusões e diversas reações do sistema imunológico.

A composição sanguínea humana é determinada por fatores hereditários complexos, responsáveis por diferentes combinações de antígenos presentes nas hemácias. Entre os tipos principais, o tipo B chama a atenção devido às descobertas das últimas décadas, apontando possíveis vantagens em relação a processos de envelhecimento celular. Pesquisas destacam que, embora fatores externos e comportamentais sejam essenciais para a saúde, certas características do sangue podem exercer papel relevante na resistência do organismo ao desgaste orgânico ao longo dos anos.

Como o tipo sanguíneo pode influenciar na expectativa de vida?

O tipo sanguíneo é definido pela presença de antígenos nas células vermelhas, como A, B e O, que são herdados geneticamente. Estudos realizados desde o início dos anos 2000 sugerem que pessoas com sangue tipo B apresentam maior capacidade de resistência a certas formas de envelhecimento dos órgãos, quando comparadas a outros grupos sanguíneos. A pesquisa indica que há variações nas proteínas do sangue, responsáveis por processos metabólicos essenciais para o bom funcionamento celular.

O antígeno B, presente nesse tipo sanguíneo, pode desempenhar papel de proteção adicional contra fatores que promovem o envelhecimento precoce. Tal característica está associada a uma resposta imunológica diferenciada, além de uma possível resiliência diante do estresse metabólico. Entretanto, é fundamental lembrar que o tipo sanguíneo é apenas um entre muitos fatores que interferem no processo de longevidade, como aspectos genéticos diversos, atividades físicas e alimentação balanceada.

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Quais as vantagens do tipo sanguíneo B para a longevidade?

A presença do antígeno B nas hemácias confere características únicas ao organismo. Estudos japoneses e internacionais identificaram que pessoas com sangue B podem apresentar menor incidência de doenças associadas ao envelhecimento acelerado de determinados órgãos. Essa resistência parece estar relacionada à composição estrutural das proteínas sanguíneas e à forma como o corpo responde a danos celulares ao longo do tempo.

  • Proteção imunológica diferenciada: indivíduos com sangue B costumam apresentar um sistema imunológico robusto frente a algumas condições crônicas.
  • Menor propensão ao envelhecimento precoce: pesquisas recentes em 2024 apontam que esse grupo tende a envelhecer de forma mais lenta em certos aspectos bioquímicos.
  • Resistência ao estresse metabólico: o organismo dessas pessoas pode suportar melhor situações de desgaste, contribuindo para o equilíbrio fisiológico ao longo da vida.

Apesar de o tipo sanguíneo B representar cerca de 10% da população brasileira, seu estudo permanece relevante para desvendar mecanismos de proteção natural e possíveis caminhos para terapias preventivas personalizadas.

Além do sangue: quais fatores são determinantes para a longevidade?

Embora haja evidências de influência do tipo sanguíneo, especialmente do tipo B, na saúde de longo prazo, outros elementos são fundamentais para determinar a expectativa de vida. O estilo de vida saudável, englobando alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, exerce impacto direto sobre a manutenção da saúde dos órgãos e tecidos.

  1. Genética: os genes herdados interferem significativamente na predisposição a doenças e no envelhecimento celular.
  2. Hábitos cotidianos: escolhas como evitar excesso de açúcar, consumo moderado de álcool e tabaco, e sono de qualidade, são cruciais na prevenção de doenças.
  3. Meio ambiente: ambientes poluídos ou com alta exposição a agentes tóxicos podem influenciar negativamente na saúde e na longevidade.

O cruzamento de fatores comportamentais e genéticos constrói um panorama individualizado da capacidade de viver mais e com melhor qualidade. Pesquisas atuais reforçam que a soma dessas condições é o que realmente determina o potencial de longevidade, acima de qualquer característica isolada.

Quais as perspectivas para a medicina preventiva a partir dessas descobertas?

O aprofundamento das pesquisas sobre as diferenças entre tipos sanguíneos demonstra potencial para transformar estratégias de prevenção em saúde pública. Entender como a presença do antígeno B ou de outros marcadores sanguíneos influencia a resistência orgânica pode auxiliar na criação de abordagens mais individualizadas e eficazes no controle do envelhecimento precoce e de doenças associadas.

A medicina caminha para adotar protocolos personalizados, levando em consideração tanto a genética quanto o estilo de vida do paciente. Dessa forma, o conhecimento acerca dos tipos sanguíneos deixa de ser apenas uma informação laboratorial e passa a integrar ações práticas para promoção da saúde e da longevidade de maneira mais ampla. O tema é, portanto, um dos campos mais promissores para futuras pesquisas sobre bem-estar e expectativa de vida em 2025.

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Por: OAntagonista

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