Saúde
Governo do ES entrega novo Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado em São Mateus

O Governo do Estado inaugurou, nesta quinta-feira, o novo Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus. A unidade é referência em saúde para os 29 municípios da região Central-Norte do Espírito Santo, que abrangem uma população de aproximadamente 687 mil habitantes. O investimento, no valor de R$ 16,19 milhões, garantiu a construção de cinco modernas salas de cirurgia em uma área anexa ao prédio existente, além de uma estrutura completa para o processamento de materiais hospitalares.
Durante a solenidade, o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou a relevância do investimento como um marco na oferta de saúde pública de qualidade.
“A inauguração deste novo Centro Cirúrgico é mais do que a entrega de uma obra; é a reafirmação do compromisso do Governo do Estado em transformar vidas. Equipamos o hospital com tecnologia de ponta e modernas instalações para ampliar nossa capacidade de atendimento, reduzir filas e proporcionar maior segurança aos pacientes do SUS. Essa conquista é fruto do empenho de uma equipe dedicada, que trabalha diariamente para levar a saúde pública a novos patamares de excelência”, afirmou Hoffmann.

O novo Centro Cirúrgico do HRAS conta com cinco salas de cirurgia totalmente equipadas para procedimentos de alta complexidade, garantindo maior eficiência e agilidade no atendimento aos pacientes. Já a Central de Material Esterilizado foi projetada com áreas específicas para recepção, descontaminação e separação de materiais, além de setores para preparo, esterilização e desinfecção química. A estrutura inclui ainda espaço para armazenamento e distribuição de materiais esterilizados, além de área administrativa, assegurando um fluxo otimizado e seguro para o hospital.
O secretário Tyago Hoffmann enfatizou que a entrega dessa obra faz parte de uma estratégia ampla de investimentos em saúde, visando à melhoria da qualidade de vida da população capixaba. “Estamos investindo em infraestrutura, capacitação e inovação. Este é apenas mais um passo em direção a um sistema de saúde pública cada vez mais eficiente e humanizado, que coloca a vida das pessoas em primeiro lugar”, concluiu.
A inauguração reafirma o compromisso do Governo do Estado em proporcionar uma saúde pública de excelência, assegurando que os recursos destinados à saúde gerem impacto direto na vida da população capixaba.
Via Assessoria SESA
Saúde
Espírito Santo avança e amplia Teste do Pezinho para detectar doenças graves como a AME

O Governo do Espírito Santo anunciou um novo avanço na política de atenção à saúde infantil: a ampliação do Teste do Pezinho, com a priorização das Etapas 4 e 5 do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). A mudança inclui a detecção precoce de doenças genéticas raras e de alto impacto, entre elas a Atrofia Muscular Espinhal (AME), considerada uma das mais graves condições neuromusculares da primeira infância.
O anúncio da ampliação foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, durante o Congresso INAME 2025, realizado em São Paulo de 21 a 23 de novembro. Durante sua apresentação, o secretário exibiu um vídeo com mensagem do governador Renato Casagrande, que reforçou a importância da iniciativa para a saúde pública.
“Hoje damos mais um passo importante na proteção da infância capixaba. Ampliar o Teste do Pezinho significa oferecer às nossas crianças a chance de um diagnóstico precoce e de tratamentos que podem mudar completamente o curso de doenças graves, como a AME. Essa é uma decisão técnica, responsável e profundamente humana, que reforça o compromisso do Governo do Estado com a vida, com a equidade e com a modernização das políticas públicas de saúde. Estamos preparando o futuro já no primeiro dia de cada criança que nasce no Espírito Santo, garantindo que nenhuma oportunidade de cuidado seja perdida”, informou o secretário.

Atualmente, o Estado está consolidado na Etapa 1 do programa, rastreando as seis doenças obrigatórias com processamento integral das amostras no Serviço de Referência em Triagem Neonatal (APAE Vitória). A expansão segue a legislação nacional, Lei 14.154/2021 e Portaria GM/MS nº 1.341/2022, que determina a ampliação progressiva do escopo do teste. A implementação das Etapas 2 e 3 permanece planejada para fases posteriores, garantindo expansão ordenada e integrada.
A AME é uma doença genética de rápida evolução, em que o diagnóstico precoce é determinante para evitar sequelas irreversíveis. Hoje, o Espírito Santo acompanha 26 crianças com AME. Com a ampliação da triagem, o Estado passa a identificar a condição ainda antes do surgimento dos sintomas, abrindo caminho para intervenções imediatas com terapias modificadoras de doença já incorporadas ao SUS.
“Evidências científicas demonstram que crianças tratadas precocemente apresentam melhor desenvolvimento motor global, maior sobrevida livre de ventilação, redução de internações e de complicações respiratórias, além de um incremento significativo na qualidade de vida e na autonomia funcional, destacou a subsecretário de Estado de Atenção à Saúde, Carolina Sanches.
Além dos benefícios clínicos, a ampliação fortalece a Rede Materno-Infantil, aprimora fluxos de cuidado e reduz hospitalizações prolongadas e judicializações, promovendo sustentabilidade econômico-sanitária.
Serviço
A realização do teste do pezinho é de responsabilidade da Apae Vitória que é credenciada pela Sesa e pelo Ministério da Saúde (MS), como serviço de referência em triagem neonatal do Estado.
Para ter acesso ao serviço, o recém-nascido deve ser encaminhado a um dos 460 postos de coleta (unidades básicas de saúde) distribuídos nos 78 municípios capixabas para realizar a coleta do material.
O exame também pode ser realizado em maternidades, hospitais e unidades, tornando-o amplamente acessível para todos os recém-nascidos.
A ampliação da testagem com detecção da AME estará disponível para a população a partir de março de 2026. Até lá, as equipes da Secretaria da Saúde (Sesa) promoverão capacitações das Apaes e seminários orientativos para a rede de maternidades públicas e privadas do estado.
* Fotos do congresso aqui
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br
Saúde
Brasil tem 37 casos de sarampo, mas ainda é área livre da doença

Os casos de sarampo no Brasil, este ano, chegaram a 37, após mais três infecções confirmadas na cidade de Primavera do Leste (MT). Apesar disso, o Brasil mantém o certificado de país livre da doença, já que a maior parte dos casos tem origem importada e não há circulação interna do vírus de forma endêmica.
Os 37 casos foram registrados em sete estados: um no Distrito Federal, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, 25 no Tocantins, um no Maranhão e seis em Mato Grosso. Os dois maiores focos, em Campos Lindos (TO) e Primavera do Leste (MT), começaram com a reentrada no país de pessoas infectadas durante viagem a Bolívia, país que vive surtos da doença.
Em todas essas ocasiões, o Ministério da Saúde interviu, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, realizando o monitoramento dos doentes e de seus contatos e o bloqueio vacinal para evitar a disseminação da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça que a melhor forma de prevenir o sarampo é a vacinação de rotina.
“No Brasil, acreditamos na ciência e, por isso, a vacina está disponível gratuitamente para toda a população de 12 meses a 59 anos. Estamos empenhados em evitar a reintrodução do vírus no país. Além das ações de vigilância, o Ministério da Saúde tem garantido o abastecimento de imunizantes em todos os estados”, declarou.
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No ano passado, o Brasil alcançou a meta de cobertura de 95% na primeira dose, mas apenas 80,43% do público-alvo receberam a segunda. Este ano, por enquanto, a cobertura da vacinação no público-infantil está em 91,51%, na 1ª dose e 75,53%, na 2ª.
A vacina contra o sarampo está disponível no Sistema Único de Saúde e faz parte do calendário básico de vacinação infantil. A primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade, com o imunizante tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola.
Já a segunda dose é aplicada aos 15 meses, com a tetraviral, que reforça a proteção contra as três doenças e imuniza ainda contra a varicela, que causa a catapora. Qualquer pessoa com até 59 anos que não tenha comprovante de vacinação ou não tenha completado o esquema vacinal deve atualizar sua carteira de vacinação.
Américas
A situação epidemiológica do Brasil foi apresentada à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em reunião recente. De acordo com o Ministério, a Opas reconheceu as ações para manter o certificado de eliminação da doença, como o avanço da vacinação e a resposta rápida aos casos importados.
Na segunda-feira (10), a Opas retirou o certificado de eliminação da doença vigente para o continente americano, após identificar a circulação endêmica do vírus, por mais de 12 meses no Canadá. As Américas registraram, até 7 de novembro, 12.596 casos confirmados de sarampo em dez países, incluindo o Brasil, número 30 vezes maior do que o de 2024. No entanto, 95% se concentram no Canadá, México e nos Estados Unidos.
A Opas recomendou a todos os países do continente que continuem implementando atividades de resposta rápida para casos suspeitos de sarampo e reforçando a vacinação, especialmente nas regiões de fronteira. O Brasil tem reforçado esse cinturão vacinal, especialmente na fronteira com a Bolívia.
Entre julho e outubro, foram aplicadas quase 126 mil doses da vacina nos estados do Acre, de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso. Além disso, 640 mil doses da vacina foram doadas ao país vizinho. O Pará, que está recebendo grande fluxo de pessoas de diversos países por causa da COP 30, também teve ações de vacinação intensificadas e, desde o início do ano, cerca de 351 mil doses já foram aplicadas.
Agencia Brasil
Saúde
Surto no Santa Rita: seis trabalhadores seguem internados em tratamento no Estado

Seis pessoas continuam internadas, sendo três em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em decorrência do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (27), na sede da Secretaria da Saúde (Sesa), o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, e a coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rita, infectologista Carolina Salume, atualizaram a situação dos casos. A investigação sobre a causa do surto deve ser concluída até o fim desta semana.
No total, 33 trabalhadores de uma ala de internação oncológica apresentaram sintomas respiratórios semelhantes aos de uma pneumonia. A maioria foi tratada e já recebeu alta. Desse total, seis permanecem internados, em sua maioria em hospitais da Grande Vitória, sob isolamento.
Outros 12 contatos dos funcionários que circularam na ala nos últimos dias, que apresentaram sintomas semelhantes, estão internados e sendo monitorados.
“Já investigamos diversos vírus, como o coronavírus e as influenzas A e B, e descartamos essas possibilidades. Agora, estamos investigando bactérias e fungos. Os testes estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com análise para quase 300 patógenos. Também trabalhamos com a hipótese de uma causa ambiental, motivo pelo qual colhemos amostras de superfícies, de água, mobiliário e do sistema de ar-condicionado”, afirmou o secretário.
Toda a rede de saúde capixaba — incluindo unidades públicas e privadas — está mobilizada para seguir o protocolo estabelecido pela Sesa em casos de sintomas semelhantes aos registrados no Hospital Santa Rita.
“Não há novos casos relacionados ao surto desde o último dia 22. Publicamos uma nota técnica que orienta todos os estabelecimentos de saúde a notificar a Sesa ao identificar pacientes com sintomas respiratórios compatíveis”, acrescentou Hoffmann.
A coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Santa Rita, infectologista Carolina Salume, reforçou que não há recomendação de uso de máscaras no hospital.
“As contaminações não ocorreram de pessoa para pessoa. Não há risco em frequentar o hospital nem necessidade de uso de máscaras neste momento. O problema ficou restrito à ala de internação onde o surto foi identificado, que, por precaução, está interditada, assim como um centro cirúrgico”, explicou.
Todos os serviços do hospital, incluindo cirurgias, exames e tratamentos oncológicos, estão mantidos normalmente.
Centro de Informação
O secretário Tyago Hoffmann informou que foi criado, dentro do Hospital Santa Rita, um Centro de Informações, composto por equipes do hospital, da Vigilância Epidemiológica Estadual e do Ministério da Saúde.
“Os representantes do Ministério da Saúde estão atuando de forma protocolar, em apoio técnico, conforme as normas nacionais para surtos em unidades hospitalares. Toda a investigação e a condução do caso têm sido realizadas pela Sesa em parceria com o Hospital Santa Rita”, explicou Hoffmann.
Fake news
A Sesa reforça que não há qualquer orientação para o uso de máscaras em locais públicos próximos ao hospital. “Circulam nas redes sociais informações falsas sobre a necessidade de uso de máscaras em ônibus que passam pelas imediações do Hospital Santa Rita, o que não procede”, esclareceu o secretário.
Também são falsas as mensagens que associam o surto à bactéria Legionella spp. “Ainda não há confirmação sobre o agente causador do surto”, enfatizou a infectologista Carolina Salume.
Transparência nos dados
A partir desta segunda-feira (27), a Sesa passará a publicar boletins diários com a atualização do número de pacientes e documentos técnicos sobre o surto no Hospital Santa Rita.
As informações serão divulgadas sempre às 17 horas, no portal oficial da Secretaria – aba “Informações de Saúde”: https://saude.es.gov.br/surto-hospital-santa-rita
No mesmo link serão divulgadas notas técnicas e demais normativas relacionadas ao caso.
* Fotos da coletiva aqui
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br
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