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Saúde mental: colaboradores merece atenção nos 365 dias do ano

Colunista Noel Junior

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A saúde mental de cada pessoa é uma via de mão dupla: ela afeta seu entorno e também é afetada por diversas questões, como as relações com familiares e amigos, a situação econômica e até mesmo o ambiente de trabalho.

Nesse último aspecto, especialmente, da mesma forma que um colaborador deprimido, por exemplo, impacta os resultados da empresa, um ambiente de trabalho hostil ou um chefe abusivo podem desencadear sofrimentos mentais. No Setembro Amarelo, mês da Prevenção ao Suicídio – e também nos 365 dias do ano –, as empresas devem estar atentas à responsabilidade de cuidar do bem-estar emocional dos seus funcionários. 

De acordo com a pesquisa realizada pela startup Closecare, responsável por gestão de atestados e saúde corporativa, o número de profissionais afastados do trabalho devido a problemas de saúde mental aumentou em 30% nos últimos dois anos. O levantamento foi feito a partir da análise de 480 000 atestados cadastrados na plataforma entre janeiro de 2020 e abril de 2022. O informe da Previdência Social corrobora esse cenário ao alertar que as doenças psicoemocionais são a terceira maior causa de licença do trabalho no Brasil. 

Muito mais do que números – expressivos, sem dúvida –, esses resultados se refletem em funcionários desmotivados e pouco produtivos, gerando impactos profundos para os resultados da companhia e a sustentabilidade de talentos.

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Especialmente nas empresas, o cenário exige uma nova postura do RH, C-level e lideranças, que precisam olhar para seus funcionários de forma integral e individualizada. Isso requer uma mudança de cultura e a adoção de estratégias que coloquem as pessoas no centro da discussão e que promovam a saúde mental de seus colaboradores, tanto incentivando-os como oferecendo ferramentas para manter a qualidade de vida. 

Essa é a proposta do Zenklub, empresa pioneira em soluções de saúde emocional e bem-estar corporativo. Muito além da oferta de terapia online, a startup conta com tecnologia, utilizando a ciência de dados para construir programas de saúde emocional e bem-estar para empresas, com uma metodologia que contempla diagnóstico individual e da organização, programas personalizados e escaláveis e também o fornecimento de inteligência de dados analíticos e comportamentais que embasam a estratégia de pessoas e potencializam o papel do RH.

Selo Empresas pelo Bem-Estar

Recentemente o Zenklub lançou a certificação que reconhece as companhias engajadas e comprometidas com a promoção do bem-estar corporativo e que colocam em prática as soluções oferecidas pela startup. No total, cerca de 200 já foram reconhecidas nas categorias bronze, prata e ouro.

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O selo Empresas pelo Bem-Estar considera o nível de comprometimento da organização em relação à saúde mental, levando em conta o tamanho do negócio e a quantidade de colaboradores, e analisa os resultados desse engajamento em diversos quesitos, como reconhecimento, bem-estar, segurança psicológica e performance dos funcionários. As iniciativas são avaliadas trimestralmente e novos selos serão distribuídos para os clientes comprometidos com a experiência do colaboradores. 

Um jogo de ganha-ganha

As ações voltadas à saúde mental trazem inúmeros benefícios aos funcionários e, também, às organizações, com reflexos na redução do presenteísmo e dos custos com afastamentos e sem custos com afastamentos e tratamentos por doenças dos funcionários.

Um levantamento realizado pelo Zenklub aponta, ainda, que o cuidado com a saúde mental é um fator positivo, inclusive, para o aumento da retenção de talentos. Segundo dados de 3 100 funcionários coletados entre janeiro de 2020 e maio de 2022, quem faz terapia tende a permanecer 30% mais tempo nas companhias. 

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Para Rui Brandão, CEO e cofundador do Zenklub, o selo Empresas pelo Bem-Estar vem agregar ainda mais valor ao negócio quando o tema é sustentabilidade de talentos. “O fato de a companhia ter ações para garantir o bem-estar do colaborador será cada vez mais colocado na balança, tanto quando um profissional escolhe uma empresa para trabalhar quanto quando decide permanecer, ou não, naquele local”, alerta ele.

Potencialização do papel do RH

Uma das certificadas com o selo Empresas pelo Bem-Estar no último quarter, a Jusbrasil, começou a cuidar da  saúde mental de seus funcionários com a oferta de diferentes plataformas, online e presencial, uma linha 24/7 para suporte a crises e psicoterapia online 100% subsidiada pela empresa.

“Logo em seguida apostamos na transparência, em quebrar o tabu em envolver pessoas e lideranças. Na realidade, esse é um trabalho que não terminou. Quanto mais avançamos, mais descobrimos quantas nuances tem nossa vulnerabilidade. Agora estamos estruturando a conexão entre desenvolvimento de talentos e saúde emocional. Em nossa pesquisa de benefícios, o Zenklub é reconhecido como um recurso valioso pelas pessoas aqui. Tanto é que a adesão à iniciativa foi imediata”, conta André Luna, responsável pela área de saúde mental e desenvolvimento de talentos da empresa.

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Já para Adner Uema, diretor de gente e cultura da Positivo Tecnologia outra certificada com o selo, a parceria com o Zenklub tem permitido um suporte de qualidade de vida e promoção do bem-estar aos seus colaboradores. “Além dos atendimentos personificados de psicologia, ela nos disponibiliza vários conteúdos e ferramentas para o autoconhecimento, podcasts, orientação sobre a carreira profissional e outros temas importantes”, conta o executivo da companhia, que hoje oferece cuidado aos funcionários e familiares com alguma dificuldade emocional ou social, sessões de meditação e mindfulness, plataforma online de saúde física campanhas de conscientização e educação sobre o assunto, lives e canal de apoio.

“Hoje temos um elo de confiança entre os colaboradores, familiares, liderança e nosso time multidisciplinar, que traz aproximação e credibilidade ao trabalho desenvolvido. Consequentemente, vemos o fortalecimento e a construção de uma cultura de cuidado e um ambiente de segurança emocional, além da desmistificação do tema em todos os níveis da companhia”, celebra Uema.

Contribuiu com a reportagem vocerh.abril.com   Por Abril Branded Content

 

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Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

Redação Informe ES

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O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.

A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).

O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.

A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.

Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.

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Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.

Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.

Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.

O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.

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“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.

As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.

Receio de se posicionar

A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.

Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.

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“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.

Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.

“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.

Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.

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Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.

“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.

Afirmação

Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.

Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.

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“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.

Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:

  • 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
  • 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
  • 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.

“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.

“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.

O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.

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Amadurecimento

Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta “arraigada” no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo “offline“, ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.

O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas “foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo”, principalmente nos grupos.

“Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso”, diz a autora. “Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo”, completa.

Agencia Brasil

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Serra e Cariacica: Ceturb-ES amplia integração temporal para as regiões de Morada de Laranjeiras e Vila Merlo

Redação Informe ES

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A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) ampliou a integração temporal do Sistema Transcol para as regiões de Moradas de Laranjeiras, na Serra, e Vila Merlo, em Cariacica. Com a novidade, os usuários passam a ter mais opção de conexões.

Na Serra, as linhas 815 (Terminal Laranjeiras / Ifes), 849 (Terminal Laranjeiras / Morada de Laranjeiras – Circular) e 860 (Terminal Jacaraípe / Terminal Laranjeiras via Avenida Paulo Pereira Gomes) já estão disponíveis para a integração temporal.

Com a integração em Morada de Laranjeiras, a medida traz melhorias na região. Um ponto importante é que a partir de agora tanto os moradores localizados na Av. Copacabana quanto da Av. Colibri passam a ter acesso entre estas regiões. Além disso, os usuários passarão a ter mais acessibilidade, permitindo, por meio da integração, acesso ao Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), sem a necessidade de se deslocarem até o terminal Laranjeiras, reduzindo o tempo de viagem.

A integração entre as linhas fica da seguinte forma: 815 integra com as 849 e 860; a 849 com as 815 e 860; e 860 com as 849 e 815. Para a integração ser válida, o embarque deve ocorrer na Avenida Paulo Pereira Gomes ou Avenida Copacabana, com limite de 60 minutos entre o primeiro e o segundo embarque.

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Na região de Vila Merlo, em Cariacica, os usuários que desejarem ir em direção ao terminal Itacibá ou Jardim América, passam a contar com seis linhas disponíveis para a integração. O embarque e desembarque devem ser feitos na Rodovia José Sette, em Cariacica Sede.

A linha 594 (Vila Merlo / Terminal Carapina via Morrinhos) terá integração com as linhas 701, 702, 751, 768 e 784, todas com limite de 90 minutos. Já a 797 (Vila Merlo / Terminal Itacibá via Rua 2 Igrejas) faz conexão com a 594, também num intervalo de 90 minutos.

Essas medidas, que estão implementadas em diversas linhas do Sistema Transcol, buscam diminuir o tempo de viagem, possibilitando agilidade e o menor trajeto possível aos passageiros.

Todas as linhas têm o tempo de integração, que começa a ser contado após o 1º embarque em um ônibus do Transcol ou terminal. No site da Ceturb-ES é possível consultar todas as integrações temporais que já são realizadas. Basta clicar no banner do Integra GV, que fica no carrossel, no alto da página, digitar a linha do seu ônibus e verificar com quais outras linhas ele tem conexões.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Ceturb-ES
Thalisson Bandeira
3232-4572
ascom@ceturb.es.gov.br

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Acordo de Paris completa 10 anos com alerta por metas insuficientes

Redação Informe ES

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O Acordo de Paris, principal tratado internacional para enfrentar a crise climática, completa 10 anos nesta sexta-feira (12). Adotado na COP21, em 2015, o pacto global é considerado um marco histórico, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o mundo continua distante de cumprir a meta de limitar o aquecimento a 1,5  graus Celsius (ºC) — ponto crítico para evitar impactos severos e potencialmente irreversíveis.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indica que as emissões globais precisam cair 43% até 2030 para que esse objetivo permaneça ao alcance. Os países são pressionados a reforçar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a acelerar a transição para economias de baixo carbono.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que “2026 deve marcar o início de uma nova década de implementação”.

“Estou plenamente convencido: o Acordo de Paris está funcionando. E continuo tão convicto quanto antes: a ação climática precisa ir além e ser mais rápida. Os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados. Estamos testemunhando tragédias humanas, destruição ecológica e crises econômicas em tempo real, com a devastação aumentando à medida que as temperaturas continuam subindo”, disse Guterres.

“No entanto, graças ao Acordo de Paris, não estamos mais no caminho para um aquecimento superior a 4°C — um cenário insustentável. Em vez disso, a trajetória global está mais próxima de 2,5°C”, complementou.

Guterres também disse que durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, os países foram unânimes em reconhecer a importância de limitar o aquecimento global.

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“Essa união me dá esperança. Podemos controlar a escala e a duração desse aumento repentino das temperaturas e reduzi-las novamente se tomarmos medidas sérias agora. Precisamos de um plano de aceleração que preencha a lacuna entre ambição, adaptação e financiamento”, afirmou Guterres.

Brasília (DF), 23/10/2025 - Secretário-Geral da ONU, Antônio Guterres. Foto: ONU/Divulgação

Brasília (DF), 23/10/2025 – O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, disse que “graças ao Acordo de Paris, o planeta não está mais “no caminho para um aquecimento superior a 4°C . Foto: ONU/Divulgação – ONU/Divulgação

Presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago afirmou que o tratado foi decisivo para “destravar” a ação climática em um momento crítico.

“Há dez anos, a ação climática estava emperrada, com muitos obstáculos. O Acordo de Paris possibilitou dar uma nova dinâmica ao combate à mudança do clima”, disse Lago.

“À época das negociações, a ciência indicava que o mundo caminhava para um aumento de cerca de 4°C na temperatura média global. Agora, graças aos esforços realizados desde o Acordo de Paris, nós estamos em 2,5°C. Mas, ainda precisamos evitar ultrapassar 1,5 °C. Então, há muito a ser feito”, complementou.

Christiana Figueres era secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) em 2015, quando o Acordo de Paris foi criado. Ela é pessimista quanto ao alcance das metas estabelecidas há uma década.

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“O que eu quero lembrar às pessoas hoje é o seguinte: mesmo com o Acordo de Paris, já está muito claro que não podemos resolver a mudança climática – é tarde demais. Ao mesmo tempo, não precisamos nos condenar aos piores impactos da mudança climática”, disse Figueres nas redes sociais.

“A chave agora é acelerar o ritmo: implementar de forma responsável a redução das emissões e a regeneração dos nossos ecossistemas naturais. Em consonância com o Acordo de Paris, para que nossos filhos, nossos netos e todas as gerações futuras possam vivenciar seus próprios momentos de alegria, de união por algo maior do que eles mesmos”, complementou.

Acordo de Paris

Adotado por 195 Estados Partes e em vigor desde 2016, o Acordo de Paris estabeleceu, pela primeira vez, um compromisso global e vinculativo para conter o avanço da crise climática.

O mecanismo funciona em ciclos de cinco anos, nos quais cada país apresenta ou atualiza seus planos climáticos. Além da redução das emissões, os documentos detalham estratégias de adaptação e diretrizes de longo prazo para orientar economias inteiras rumo à neutralidade de carbono.

A cooperação internacional é considerada um pilar central do acordo, especialmente para apoiar países em desenvolvimento, mais vulneráveis aos impactos climáticos e historicamente responsáveis por uma parcela muito menor das emissões acumuladas. A pactuação reconhece a responsabilidade dos países desenvolvidos em liderar o financiamento climático e promover transferência de tecnologia e capacitação.

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Para acompanhar o progresso, o tratado prevê o Quadro de Transparência Reforçado, que obriga, desde 2024, que todas as partes reportem ações, avanços e apoios prestados e recebidos. Os dados alimentarão o balanço global, instrumento que avalia o progresso coletivo rumo às metas de longo prazo.

Agencia Brasil

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