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Saúde

Saúde vai ofertar 265 mil teleconsultas em 12 especialidades médicas no CRE Metropolitano

Redação Informe ES

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O governador do Estado, Renato Casagrande, lançou, nesta sexta-feira (24), a oferta de teleconsultas em 12 especialidades médicas no Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica. Ao todo, serão oferecidas 265.623 teleconsultas este ano. O total faz parte do pacote anunciado em dezembro passado de 1,25 milhão de consultas e 670 mil exames especializados para todo o Estado em 2025.

A medida garante ainda mais o acesso dos capixabas à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um serviço gerenciado pela Secretaria da Saúde (Sesa), por meio da Superintendência Regional de Saúde de Vitória (SRSV). O investimento total será de R$ 14,46 milhões.

As 12 especialidades médicas contempladas são: Angiologia Adulto; Cardiologia Adulto; Cardiologia Pediatria; Dermatologia Adulto; Gastroenterologia Adulto; Neurologia Adulto; Ortopedia Adulto; Ortopedia Pediatria; Otorrinolaringologia Adulto; Otorrinolaringologia Pediatria; Psiquiatria Adulto; e Urologia Adulto.

“Estamos aproximando ainda mais as pessoas dos serviços de Saúde. Assim como fizemos na Região Sul, estamos fazendo na Região Metropolitana e vamos estender as teleconsultas para todo o Estado. O ideal é que cada município monte sua sala para que os pacientes não precisem vir ao CRE. Vamos usar a tecnologia para atender as especialidades que temos dificuldade de encontrar aqui no Espírito Santo, não importa em qual lugar do mundo esteja o médico. O objetivo é reduzir o tempo de espera na fila e reduzir o deslocamento dos pacientes para consultas”, afirmou o governador.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, enfatizou que a medida permite um alcance maior de atendimentos. “Estamos começando essa importante implementação na Regional Metropolitana de Saúde com o objetivo de melhorar ainda mais a qualidade de vida dos usuários do SUS que vivem nesses territórios. As teleconsultas geralmente são mais curtas e focadas, o que contribui para aumentar a produtividade dos médicos e a redução do tempo de espera, sem perder em nenhum momento a qualidade do atendimento, melhorando o sistema de saúde como um todo”, ressaltou.

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Serão contemplados os 23 municípios que fazem parte da Regional Metropolitana de Saúde: Afonso Cláudio, Aracruz, Brejetuba, Cariacica, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Santa Teresa, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória. Os atendimentos começarão a partir de fevereiro.

O superintendente da Regional Metropolitana de Saúde, Alexsandro Vimercati, explica que serão disponibilizadas 10 salas para a realização das teleconsultas, sendo cinco fixas e cinco híbridas, todas devidamente equipadas para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes dos 23 municípios inseridos no Sistema de Regulação Ambulatorial. A expectativa, posteriormente, é que cada município disponibilize uma sala própria de teleconsulta.

“Esse serviço vai contribuir em várias frentes, não só facilitando ainda mais o acesso à saúde para os cidadãos dos 23 municípios contemplados pela nossa Superintendência, mas também contribuindo para diminuir o absenteísmo. O CRE Metropolitano vai ganhar muito em relação a duas especialidades: a psiquiatria e, principalmente, a neurologia”, frisou Vimercati.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
asscom@saude.es.gov.br

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Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Metropolitana de Saúde
Rachel Martins
rachelmartins@saude.es.gov.br

Esporte

Benefícios do ciclismo para a mente e corpo surpreendem

Redação Informe ES

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O ciclismo tem se destacado mundialmente não apenas como modalidade esportiva, mas também como prática de lazer e meio de transporte sustentável. Nos últimos anos, as cidades têm percebido o aumento do interesse por pedalar, o que impulsiona projetos de infraestrutura e campanhas educativas. Além de melhorar a mobilidade urbana, pedalar contribui para a redução da poluição e favorece a saúde de quem decide incluir a bicicleta em sua rotina.

A prática do ciclismo vai além dos benefícios ao meio ambiente, sendo reconhecida por proporcionar vantagens físicas e mentais. Pedalar exige o funcionamento harmônico de diversos grupos musculares, além de provocar liberação de substâncias no cérebro que promovem sensação de bem-estar. Por ser uma atividade acessível e adaptável a diferentes faixas etárias, estimula um estilo de vida mais ativo, elemento fundamental para a prevenção de diversas doenças.

Principais benefícios do ciclismo no dia a dia

A inserção do ciclismo no cotidiano pode transformar tanto a saúde individual quanto coletiva. Entre os ganhos mais conhecidos, destaca-se o fortalecimento cardiovascular, promovendo maior resistência física. Pedalar regularmente também ajuda no controle do peso corporal, já que é um exercício que estimula o gasto calórico mesmo em intensidades moderadas. Outro resultado positivo é a melhora na postura e no equilíbrio, elementos essenciais para uma rotina saudável.

Além disso, a prática regular de ciclismo colabora com a saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e estresse devido ao contato com ambientes ao ar livre. Estudos recentes demonstram que o hábito de andar de bicicleta pode atuar na diminuição do risco de doenças como diabetes, hipertensão e problemas articulares. Esses efeitos são potencializados quando o ciclismo é adotado de forma consistente e associado a uma alimentação equilibrada. Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, e o ciclismo é uma excelente opção para alcançar esse objetivo.

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Curiosidades sobre ciclismo: por que desperta tanta paixão?

O universo do ciclismo reúne inúmeras curiosidades que fascinam tanto iniciantes quanto experientes. Por exemplo, a famosa competição Tour de France, disputada desde 1903, é um símbolo de resistência e estratégia, atraindo atletas de múltiplos países. Outro fato interessante é a existência de bicicletas adaptadas para diferentes finalidades, como o ciclismo de montanha, BMX e ciclismo urbano, mostrando a versatilidade desse meio de transporte e esporte.

O hábito de pedalar também está ligado à criação de laços sociais, seja em grupos de pedaladas noturnas ou eventos beneficentes. Muitas cidades promovem circuitos e passeios ciclísticos gratuitos para incentivar a população. O engajamento coletivo nessas atividades fortalece a sensação de pertencimento e promove a conscientização sobre os benefícios deste hábito saudável. Recentemente, plataformas digitais como o Strava popularizaram ainda mais o ciclismo, permitindo que ciclistas compartilhem percursos, conquistas e iniciativas solidárias ao redor do mundo.

Como incluir a bicicleta na rotina e aproveitar seus benefícios?

Adotar a bicicleta como parte da rotina requer planejamento, principalmente na escolha de rotas seguras e adequadas ao nível de experiência de cada ciclista. Recomenda-se iniciar com trajetos curtos e aumentar a distância progressivamente, conforme a adaptação física. O uso de equipamentos de segurança, como capacete e luzes sinalizadoras, é imprescindível para garantir deslocamentos tranquilos.

Para quem deseja priorizar a saúde, é interessante considerar o ciclismo não apenas como prática esportiva, mas também como meio de deslocamento para o trabalho, estudos ou lazer. Pequenas mudanças de hábito, como substituir o carro pela bicicleta em trajetos curtos, podem provocar impactos positivos no bem-estar e no ambiente. Com persistência, pedalar pode rapidamente se tornar um dos momentos mais aguardados do dia.

Variações e modalidades do ciclismo

Além do tradicional passeio pelas ruas, existem diversas modalidades de ciclismo que se adaptam aos diferentes gostos e níveis de habilidade. O ciclismo de estrada, por exemplo, é marcado pela velocidade e percursos longos em rodovias. Já o mountain bike oferece contato intenso com a natureza, explorando trilhas e terrenos acidentados. O BMX, por sua vez, destaca-se pelas manobras e interações com obstáculos, atraindo público jovem.

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Nas áreas urbanas, sistemas de bicicletas compartilhadas se consolidaram como alternativa eficiente de mobilidade. Espaços públicos adaptados e ciclovias exclusivas também contribuem para uma pedalada mais segura e confortável. Essas variações atendem desde quem busca lazer até profissionais que investem em performance e competições oficiais. Em cidades como Amsterdã e Copenhague, investimentos contínuos em infraestrutura cicloviária servem de inspiração para outras regiões do mundo.

Perguntas e respostas

  1. Qual é o país considerado o mais “amigo do ciclista”?
    Países Baixos são referência mundial em infraestrutura e incentivos ao uso da bicicleta.
  2. Quantas calorias podem ser queimadas em uma hora de ciclismo moderado?
    Uma hora de pedalada pode eliminar entre 400 e 600 calorias, dependendo da intensidade e do peso do ciclista.
  3. É possível praticar ciclismo em grandes cidades brasileiras?
    Sim, cidades como São PauloRio de Janeiro e Brasília têm investido em ciclovias e campanhas para estimular o uso da bicicleta.
  4. Existem bicicletas adaptadas para pessoas com necessidades especiais?
    Sim, há modelos como triciclos e handbikes, projetados para atender diferentes perfis e necessidades.
  5. O ciclismo pode ser praticado por crianças?
    Com orientações corretas e equipamentos de segurança, crianças podem começar a pedalar já a partir dos 3 anos de idade.

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Saúde

Espírito Santo reduz mortes por hepatite C em 65% e avança no enfrentamento da hepatite B

Redação Informe ES

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No mês de conscientização sobre as hepatites virais, o Ministério da Saúde lança a campanha “Um teste pode mudar tudo” para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento. Segundo o novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, o Espírito Santo reduziu em 65% os óbitos por hepatite C entre 2014 e 2024, saindo de 38 para 13 mortes. Já os óbitos por hepatite B caíram 60%, passando de 15 para seis no mesmo período. Apesar da expressiva redução na mortalidade, os dados indicam a necessidade de ampliar a testagem e a adesão ao tratamento, especialmente nos casos de hepatite B. 

“O Brasil conta com o maior e mais abrangente sistema público de vacinação, que garante a oferta de terapias e testagem. Desde a implementação dos testes rápidos no SUS, avançamos no enfrentamento das hepatites virais. É importante reforçar: temos vacinas, testes e orientações claras disponíveis sobre o enfrentamento das hepatites. Por isso, quero chamar a atenção da população para a importância do diagnóstico precoce”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Entre 2014 e 2024, o Brasil reduziu em 50% os óbitos por hepatite B – que registrou coeficiente de mortalidade de 0,1 óbito por 100 mil habitantes. Em relação a hepatite C, a queda foi de 60% no período, com coeficiente de 0,4 óbito por 100 mil habitantes. O avanço aproxima o país da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê uma redução de 65% nas mortes por hepatites B e C até 2030. 

Entre crianças menores de 10 anos, a redução nos casos de hepatite A foi de 99,9% no período. Houve também redução da transmissão vertical de hepatite B: 55% de queda na detecção em gestantes e 38% de queda nos casos em menores de cinco anos. Em 2024, o Brasil registrou 11.166 casos de hepatite B e 19.343 casos de hepatite C. 

Para a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Mariângela Simão, o Brasil está no caminho certo para eliminação das hepatites. “Os dados do boletim, do painel e a campanha lançada hoje mostram que é possível avançar mais no enfrentamento das hepatites. A hepatite B ainda não tem cura, mas pode ser controlada com a vacina, que é segura, eficaz e ofertada gratuitamente pelo SUS. As vacinas no Brasil são certificadas pela Anvisa e têm eficácia comprovada por estudos”, declarou. 

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Ministério da Saúde

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Saúde

Implante contraceptivo será ofertado no SUS ainda em 2025, diz ministro

Redação Informe ES

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O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer gratuitamente o implante hormonal contraceptivo, conhecido como Implanon. A incorporação do método foi aprovada nesta quarta-feira, 2, pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e a expectativa é disponibilizar 500 mil dispositivos ainda neste ano, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O implante, cuja aplicação na rede particular pode chegar a custar R$ 4 mil (R$ 1 mil pelo dispositivo e R$ 3 mil pela aplicação), será uma opção para mulheres adultas de 18 a 49 anos, que atualmente contam apenas com o DIU de cobre como contraceptivo reversível de longa duração.

Hoje, o Implanon é disponibilizado pelo SUS apenas para grupos específicos, como mulheres vivendo com HIV/AIDS e em uso da medicação dolutegravir, pacientes que utilizam talidomida ou fazem tratamento de tuberculose com aminoglicosídeos, além de mulheres privadas de liberdade e trabalhadoras do sexo.

O Ministério da Saúde deve publicar nos próximos dias a portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo. A partir da publicação, as áreas técnicas têm 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas como atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo e capacitação de profissionais.

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eptivo reversível de longa duração.

Hoje, o Implanon é disponibilizado pelo SUS apenas para grupos específicos, como mulheres vivendo com HIV/AIDS e em uso da medicação dolutegravir, pacientes que utilizam talidomida ou fazem tratamento de tuberculose com aminoglicosídeos, além de mulheres privadas de liberdade e trabalhadoras do sexo.

O Ministério da Saúde deve publicar nos próximos dias a portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo. A partir da publicação, as áreas técnicas têm 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas como atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo e capacitação de profissionais.

Contracepção e políticas públicas de saúde

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A ginecologista Ilza Maria Urbano Monteiro, presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Federação Brasileira das Associações em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), destaca que a entidade celebra a novidade.

Conforme explica a médica, quanto maior a oferta de métodos contraceptivos, maior a chance de se alcançar uma adesão adequada. “Amplia a cobertura contraceptiva porque sempre haverá um método que se adequa melhor à realidade de cada mulher.”

O Implanon é classificado como um método reversível de longa duração e alta eficácia (LARC, na sigla em inglês), assim como o DIU de cobre e o DIU hormonal. “Esses métodos são considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como ocorre com os anticoncepcionais orais ou injetáveis”, destaca o ministério, em nota.

A pasta enfatiza ainda que, além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A meta brasileira é, até 2027, reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras.

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Segundo Ilza, o desafio agora é fazer com que o implante chegue a todas as mulheres. “Isso vai depender da estrutura do SUS, que esperamos que esteja cada vez mais organizada. É a nossa chance de difundir nacionalmente esse método.”

O método

O implante subdérmico é um pequeno bastão, com cerca de 3 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, contendo etonogestrel, hormônio sintético que bloqueia a ovulação.

O dispositivo é inserido no braço da mulher durante uma consulta, sob anestesia local. Seu mecanismo de ação envolve dois caminhos: ele impede a ovulação e espessa o muco do colo do útero, o que dificulta a passagem dos espermatozoides.

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Cada bastão dura até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após esse tempo, o implante deve ser retirado e, se houver interesse, um novo pode ser inserido na mesma consulta. A fertilidade retorna rapidamente após a remoção.

Ilza destaca que o método é seguro e altamente eficaz – a taxa de falha é de cerca de 5 em cada 10 mil mulheres. Ele, contudo, não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o que só os preservativos fazem.

A médica ainda lembra que o implante contraceptivo não deve ser confundido com os implantes hormonais que contam com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos, muitas vezes usados para fins estéticos e chamados de “chips da beleza”, o que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por: IstoÉ

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