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10 partes da Bíblia que a ciência explica
A crença em Deus, na Bíblia ou em qualquer doutrina é algo pessoal, e cada um tem o direito de decidir por si só no que acredita ou não. Existe um claro contraste entre eventos citados na Bíblia e descobertas feitas pela ciência ao longo dos anos que entram em contradição, contudo, enquanto muitas dessas ideias estavam além do conhecimento da época, surpreendentemente algumas descrições bíblicas anteciparam conceitos que a ciência só viria a compreender séculos depois.
Dentre as várias passagens bíblicas que refletem uma compreensão precursora de fenômenos naturais, destacam-se aquelas que tratam da forma da Terra, sua relação com o espaço, o ciclo da água, entre outros. Essas descrições não apenas anteciparam conceitos científicos, como a esfericidade da Terra e o ciclo hidrológico, mas também desafiaram as crenças predominantes de suas épocas, que muitas vezes viam o mundo de maneira mais literal e simplista.
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Neste texto, exploraremos algumas dessas passagens bíblicas que foram corroboradas pela ciência moderna, examinando como eram interpretadas na antiguidade em contraste com as interpretações contemporâneas. Essa análise não apenas ilustra a evolução do pensamento humano sobre o universo e sua operação, mas também ressalta a capacidade das narrativas religiosas de oferecer insights sobre o mundo natural que ecoam através dos séculos.
Partes da Bíblia explicadas pela ciência
1. A Segunda Lei da Termodinâmica:
A Segunda Lei da Termodinâmica afirma que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar com o tempo, ou seja, os sistemas naturais passam de estados ordenados a estados desordenados. Em Salmos 102:25-26, é dito: “Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles envelhecerão como um vestido.”
Este versículo sugere que o universo está em um estado de desgaste e deterioração, o que é exatamente o que a Segunda Lei da Termodinâmica descreve. Na época em que esses textos foram escritos, as pessoas acreditavam em um universo imutável, mas essa visão foi desafiada por descobertas científicas que confirmaram a progressão natural da entropia.
2. A Terra é redonda
Isaías 40:22 afirma: “Ele está sentado sobre o círculo da terra, e seus habitantes são como gafanhotos.” Esta passagem sugere que a Terra é esférica, um conceito que era contrário à crença predominante na época, que via a Terra como plana e sustentada por pilares ou criaturas mitológicas. A ideia de uma Terra redonda só foi amplamente aceita após as descobertas de cientistas como Aristóteles e, posteriormente, com as explorações de Marco Polo e Cristóvão Colombo.
3. O Núcleo do Planeta é Quente
Em Jó 28:5, lemos: “A terra, de onde provém o pão, é transformada em baixo como pelo fogo.” Esta referência da bíblia à Terra como sendo transformada “como pelo fogo” pode ser interpretada como uma alusão ao calor do núcleo terrestre, uma ideia que só foi confirmada pela ciência moderna através de estudos geológicos e sismológicos.
4. A Terra flutua no espaço
Jó 26:7 diz: “Ele estende o norte sobre o vazio e suspende a terra sobre o nada.” Esta passagem sugere que a Terra está suspensa no espaço vazio, uma concepção que contrasta com as crenças antigas de que a Terra estava apoiada em algo sólido, como uma tartaruga ou um ser mítico. A noção moderna de que a Terra flutua no espaço só foi totalmente compreendida com os avanços da física e da astronomia.
5. Ciclo Hidrológico
O ciclo da água, que envolve a evaporação, condensação e precipitação, é descrito em várias passagens. Em Eclesiastes 1:7, está escrito: “Todos os rios correm para o mar, mas o mar não se enche. Para o lugar de onde os rios vêm, para lá eles retornam para correrem novamente.” Em Jó 36:27-28, é mencionado: “Ele atrai as gotas de água, que destilam como chuva para os rios; as nuvens derramam sua umidade e chuvas abundantes caem sobre os homens.” Essas descrições da bíblia antecipam o ciclo hidrológico que só foi compreendido pela ciência há cerca de 400 anos.
6. A Arca de Noé teria funcionado
A descrição da Arca de Noé em Gênesis 6:13-22, com medidas específicas de comprimento, largura e altura, foi confirmada por cálculos modernos. Física realizada por estudantes da Universidade de Leicester em 2014 demonstrou que a Arca, com suas dimensões, teria flutuado e transportado com segurança os pares de espécies através do dilúvio.
7. O Universo é feito de partículas invisíveis
Hebreus 11:3 afirma: “Pela fé, entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é visível.” Esta passagem sugere que a matéria e a energia são formadas a partir de elementos invisíveis, um conceito que se alinha com a teoria atômica moderna, onde átomos, compostos de prótons, nêutrons e elétrons, são invisíveis a olho nu.
8. Davi poderia ter derrotado Golias
A história de Davi e Golias em 1 Samuel 17 descreve como um jovem pastor derrotou um gigante. Além da precisão do lançamento da funda, há evidências que sugerem que Golias poderia ter sofrido de acromegalia, uma condição que afeta a visão periférica, facilitando a surpresa e o ataque de Davi. A pedra usada por Davi, composta de bário sulfato, é extremamente densa, aumentando a probabilidade de causar danos significativos.
9. Montanhas Submarinas
Salmo 104:6 menciona: “Tu cobres a terra com as profundezas como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.” Este versículo descreve montanhas submarinas, conhecidas como seamounts, que são montanhas que se elevam do fundo do oceano, mas não chegam à superfície da água. Elas são geralmente formadas por atividade vulcânica e podem ser encontradas em todas as bacias oceânicas do mundo, mas para a época, eram um conceito desconhecido até que a geologia moderna as identificasse.
10. O sol parou de se mover
Em Josué 10:12-13, lemos: “Então falou Josué ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus aos filhos de Israel, e disse na presença de Israel: ‘Sol, detém-te em Gibeão; e tu, lua, no vale de Aijalom.’ E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou dos seus inimigos.” Esta passagem é frequentemente interpretada como um evento de eclipse ou uma interrupção astronômica, que foi datada para o dia 30 de outubro de 1207 a.C., com base em cálculos astronômicos modernos.
Esses exemplos demonstram como a Bíblia, muitas vezes criticada por não ser científica, contém passagens que se alinham surpreendentemente com descobertas modernas da ciência. Isso sugere que, ao longo da história, textos antigos poderiam ter antecipado conceitos científicos que só mais tarde foram plenamente compreendidos pela humanidade. Essa interseção entre fé e ciência continua a inspirar debate e pesquisa, destacando a complexidade e profundidade das antigas escrituras.
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O que acontece com o corpo quando estamos doentes?
De acordo com especialistas, saber como o nosso corpo se comporta quando estamos doentes é fundamental para nossa recuperação. Um estudo publicado na revista científica Nature identificou importantes descobertas de como o sistema imunológico interage com o cérebro quando estamos doentes.
Outra pesquisa na Alemanha revelou diferenças significativas no comportamento entre camundongos exposto ao vírus de patologia passageira e camundongos saudáveis. Entenda a seguir!
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Veja o que acontece com o corpo e o cérebro quando ficamos doentes
Efeitos no corpo
Descobertas científicas informam que os sintomas que sentimos quando estamos doentes (febre, dor, náusea) também possuem outra função. Esses sinais possibilitam um redirecionamento da energia do corpo para combater os patógenos que estão nos afetando.
Ou seja, quando estamos doentes, os sintomas ruins podem indicar que nosso corpo está em um processo de melhora. Geralmente, isso é mais comum em casos de infecção viral ou bacteriana.
Em casos de pacientes com câncer, o comportamento da doença apresenta efeitos colaterais. Isso acontece devido ao uso de medicamentos cujas moléculas (interferons) são liberadas no sistema imunológico.
Efeitos no cérebro
Sobretudo, no que diz respeito à nossa perspectiva mental quando estamos doentes, o nosso corpo pode apresentar diferenças significativas. Um grupo de pesquisadores na Alemanha analisou o comportamento em camundongos infectados com uma patologia leve e camundongos saudáveis. Ambos foram submetidos a um teste, mais conhecido como labirinto aquático de Morris.
O labirinto aquático de Morris é um teste em que os cientistas colocam tais animais em um recipiente com água para que nadem até encontrar uma maneira de sair.
O mais interessante nos resultados desse teste com os camundongos é que os animais que estavam infectados com o patógeno mostraram um comportamento de depressão. Dessa forma, desistiram e começaram a boiar, enquanto os camundongos saudáveis nadaram até sair do recipiente.
Em outra pesquisa realizada na Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, cientistas identificaram o grupo de neurônios que controlam as respostas, conhecidas como comportamentos de doença. Sobretudo, o estudo mostrou a ligação direta entre a inflamação das vias neurais e o sistema imunológico.
Outros estudos já apoiavam essa relação, como a pesquisa que descobriu que animais forçados a comer quando estão doentes apresentaram maior mortalidade que os demais.
Nesse mesmo sentindo, os pesquisadores de Rockefeller avançam na avaliação de comportamento de doença nos camundongos, chegando à conclusão que uma região do tronco pode induzir a cerca de três comportamentos distintos.
Um desses ficou evidente quando os pesquisadores ativaram os neurônios em camundongos saudáveis e descobriram que os animais se alimentavam e se moviam menos do que quando não tinham esse estímulo. A partir daí foram surpreendidos com a constatação de que uma única população neuronal pareça regular cada um desses componentes da resposta à doença.
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Starlink que se cuide! Rival chinesa assina acordo com Brasil
O governo brasileiro assinou, nesta terça-feira (19), acordo com a empresa chinesa SpaceSail, concorrente da Starlink, de Elon Musk, para fornecer serviço de internet de alta velocidade transmitido por satélites de órbita baixa.
Esses satélites, conhecidos como “geoestacionários”, orbitam sincronizadamente com a rotação da Terra, dando a impressão de estarem parados quando observados do solo. Essa tecnologia é vista como solução para conectar regiões de difícil acesso usando a infraestrutura tradicional de telecomunicações.
O acordo, que também envolve a Telebras, indica desejo de cooperação entre as duas empresas caso a SpaceSail comece a operar no Brasil. No entanto, o negócio ainda não foi finalizado.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que o acordo está sendo costurado para permitir que a SpaceSail ofereça seus serviços no Brasil, uma vez que cumpra toda a legislação necessária e as regras regulatórias exigidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A Telebras fornecerá à empresa chinesa suas infraestruturas, como data centers e fibra óptica. A estatal mantém outras parcerias com empresas de internet via satélite.
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Como é o acordo entre Brasil e SpaceSail
- Para operar no Brasil, a SpaceSail precisará abrir um CNPJ e enviar a documentação necessária à Anatel para autorização;
- De acordo com o ministro, a SpaceSail tem, atualmente, 40 satélites em órbita e planeja lançar mais 648;
- Até 2030, a ideia da empresa chinesa é a de ter 15 mil satélites no Espaço;
- A parceria com o governo brasileiro pode ajudar a SpaceSail a expandir suas operações e a fornecer serviços de internet para áreas remotas no Brasil.
O uso de satélites de órbita baixa para conectividade de internet ganhou atenção significativa nos últimos anos. Empresas, como a Starlink, e o Projeto Kuiper, da Amazon de Jeff Bezos, também estão trabalhando em iniciativas semelhantes.
Esses serviços de internet baseados em satélite visam resolver o problema do acesso limitado à internet confiável em áreas remotas e rurais. Ao fornecer conectividade de alta velocidade por meio de redes de satélite, essas empresas esperam reduzir a exclusão digital e levar o acesso à internet para regiões carentes.
No geral, o acordo entre Brasil e SpaceSail significa o interesse do governo em explorar métodos alternativos de fornecer conectividade de internet para áreas carentes. Embora o acordo ainda não tenha sido totalmente estabelecido, é um passo em direção à expansão potencial do acesso à internet de alta velocidade no Brasil por meio do uso de satélites de órbita baixa.
E a Starlink, como fica?
A tecnologia oferecida pela SpaceSail é similar à da Starlink, cujo dono, Musk, mantém atritos com as autoridades brasileiras (lembremos das disputas relacionadas ao X, por exemplo; a própria operadora de internet via satélite teve contas bloqueadas e pagou multa milionária). A empresa já tem autorização da Anatel para operar no Brasil.
Em 2022, Musk esteve no Brasil e se encontrou com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na ocasião, o bilionário chegou a anunciar a conexão de 19 mil escolas em áreas rurais à internet da empresa. O bilionário também prometeu monitorar a Amazônia por meio da Starlink. No entanto, nenhum acordo formal foi fechado.
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União Europeia apresenta rascunho de Código de Práticas para modelos de IA
Na última semana, a União Europeia (UE) divulgou o primeiro rascunho de seu Código de Práticas para modelos de IA de propósito geral (GPAI, na sigla em inglês), com foco em gerenciar riscos e ajudar empresas a se adaptarem às novas regulamentações relacionadas à inteligência artificial (IA), evitando penalidades severas.
Embora a Lei de IA da UE tenha entrado em vigor em agosto, o código, que será finalizado até maio de 2025, visa definir as especificidades para os GPAIs.
Os GPAIs, como os de empresas como OpenAI, Google, Meta, Anthropic e Mistral, são modelos treinados com enormes capacidades de computação. O rascunho de 36 páginas aborda temas essenciais, como transparência, avaliação de risco, mitigação de riscos técnicos e de governança e conformidade com direitos autorais.
Entre as principais diretrizes, destaca-se a exigência de transparência, com as empresas precisando revelar os rastreadores de web usados para treinar seus modelos, preocupação-chave para detentores de direitos autorais.
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Proteção conta os problemas que a IA pode causar
- A avaliação de risco visa evitar crimes cibernéticos, discriminação e a perda de controle sobre a IA;
- Além disso, os fabricantes devem adotar uma Estrutura de Segurança e Proteção (SSF, na sigla em inglês), que envolve gestão de risco contínua, reavaliação de dados e controle de acessos;
- A governança interna das empresas também é um ponto crucial, com a responsabilidade de avaliar e mitigar riscos e a possibilidade de envolver especialistas externos quando necessário;
- As empresas que violarem as normas podem enfrentar multas de até € 35 milhões (R$ 213,15 milhões, na conversão direta) ou 7% de seus lucros globais, o que for maior.
O rascunho está aberto para feedback até 28 de novembro, com a versão final esperada para ser divulgada em 1º de maio de 2025.
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