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7 fósseis de animais tão estranhos que você vai duvidar que existiram

Redação Informe ES

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Os fósseis, restos de seres vivos preservados, são fontes extremamente preciosas de informações, pois ajudam paleontólogos e cientistas a fazerem descobertas sobre a evolução da vida e a história geológica do planeta. Entre muitas descobertas já realizadas, há alguns fósseis de animais bizarros que chamaram a atenção da comunidade científica. 

Quais os fósseis de animais mais bizarros já encontrados?

Ficou curioso para saber quais são os fósseis de animais mais bizarros já encontrados? A seguir, você confere uma lista com 7 descobertas incríveis. 

1 – Dinossauro do tamanho de um dedo

Dinossauros são seres conhecidos por terem tamanhos geralmente mais avantajados. Porém, em 2021, especialistas realizaram uma exploração em um pântano em Francis Creek Shale, no estado de Illinois, nos Estados Unidos, e descobriram uma nova espécie, o Joermungandr bolti, um “microssauro” com o tamanho de um dedo. 

Fóssil de microdinossauro joermungandr bolti
Fóssil de microdinossauro Joermungandr bolti. (a) O espécime parcial mostrando a vista dorsal; (b) o espécime correspondente mostrando a vista ventral. Imagem: Royal Society Open Science / Divulgação

O fóssil tinha 308 milhões de anos e os cientistas suspeitam que ele possa ser um ancestral dos répteis ou anfíbios. Além disso, a suspeita é que ele utilizava a cabeça para cavar no subsolo. 

A estimativa é que essa espécie tenha vivido na Terra entre 359 e 299 milhões de anos atrás, época em que os amniotas, animais que habitaram o planeta antes dos mamíferos e répteis modernos, apareceram pela primeira vez. 

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2 – Animal metade ave e metade dinossauro

Em 1990, na Alemanha, foi encontrado um incrível fóssil de um animal que era metade ave e metade dinossauro. Apesar de ter sido descoberto no ano citado, ele só passou a ser estudado em 2009, após o paleontologista Raimund Albersdoerfer comprá-lo. 

Fóssil de Archaeopteryx descoberto na Alemanha. Imagem: Natalia Van D/Shutterstock

O fóssil possui grande importância para a história dos seres vivos, já que os especialistas acreditam que ele é a espécie da transição entre os pássaros e os dinossauros. 

Ele ficou conhecido como uma nova espécie do Archaeopteryx, justamente um intermediário evolutivo entre pássaros e dinossauros. Entre suas características estão as garras e dentes. 

Chamado de Archaeopteryx albersdoerferi, a espécie possui adaptações esqueléticas que provam a habilidade dele voar. Além disso, os cientistas observaram que ele conseguiu adquirir características de uma espécie adulta de forma precoce.

3 – Dragão marinho gigante

Dragão marinho gigante
Maior ictiossauro já encontrado no Reino Unido. Imagem: Matthew Power

Em fevereiro de 2021, durante a drenagem de rotina de uma ilha do reservatório de Rutland Water, em Midlands, no Reino Unido, Joe Davis, que faz parte do instituto de preservação da vida selvagem Leicestershire and Rutland Wildlife Trust, descobriu o maior ictiossauro já encontrado, uma espécie de “dragão marinho” gigante. A descoberta é tida como uma das maiores da história da paleontologia britânica. 

O fóssil possui aproximadamente 180 milhões de anos e tem um esqueleto com cerca de 10 metros de comprimento. Além disso, o crânio se aproxima de uma tonelada. 

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4 – Minicrocodilo

Crocodilos também são espécies geralmente grandes. Porém, em 1966, em Uberaba, Minas Gerais, especialistas encontraram um fóssil de um crocodilo com apenas 40 cm de comprimento. Os pesquisadores apontam que ele viveu há cerca de 80 milhões de anos. 

Ilustração em 3D do mini crocodilo pré-histórico encontrado em Uberaba
Imagem: UFTM/Divulgação

Batizado como Eptalofosuchus viridi, o animal se alimentava de plantas e conviveu com dinossauros herbívoros gigantes, como os titanossauros. A descoberta foi muito importante para o futuro das pesquisas paleontológicas em Uberaba, pois grande parte das ocorrências de fósseis está abaixo da malha urbana da cidade. 

Dessa maneira, pode acontecer que durante escavações para construção civil e aberturas de poços, as pessoas encontrem fósseis. Sendo assim, após a população ter o conhecimento de que isso possa acontecer, pode ser que os olhares fiquem mais atentos para as rochas e assim surjam novas descobertas.

5 – Nova espécie de ornitorrinco

Em 2013, o sítio arqueológico de Riversleigh, em Queensland, um ornitorrinco gigante foi descoberto por pesquisadores na Austrália. O animal tinha algumas características diferentes da espécie moderna, como a presença de dentes e o tamanho, aproximadamente duas vezes maior.

ornitorrinco posando pra foto
Reprodução: Douglas Gimesy/Unsplash

No entanto, contava com diversas características peculiares do atual ornitorrinco, como a cauda, pastas de castor, bico de pato e pelo de lontra. Além disso, as fêmeas colocam ovos e os machos possuem esporões venenosos. 

A nova espécie de ornitorrinco foi denominada Obdurodon tharalkooschild. A descoberta teve muita importância, pois até então os cientistas acreditavam que havia tido apenas uma linhagem na Terra. 

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Cientistas acreditam que a espécie já extinta teria cerca de 1 metro de comprimento, sendo duas vezes maior do que o animal moderno. Além disso, ela provavelmente viveu entre 5 e 15 milhões de anos. 

6 – O maior animal invertebrado conhecido

Em 2018, um ex-aluno do doutorado da Universidade de Cambridge, ao caminhar por uma praia de Northumberland, na Inglaterra, viu um gigante pedaço de arenito que havia caído de um penhasco. Ao verificar a rocha, notou que havia um fóssil preso a ela. Era o do Arthropleura, o maior artrópode já descoberto por arqueólogos.

O animal viveu há aproximadamente 326 milhões de anos e é considerado o maior invertebrado de todos os tempos. Ele faz parte do grupo de artrópodes chamado milípede e tem o mesmo tamanho de um carro comum. 

Arthropleura
Reconstrução da gigante milípede Arthropleura, que viveu no período Carbonífero, 326 milhões de anos atrás. Crédito: Neil Davies

Arthropleura possui uma estrutura muito semelhante com as dos milípedes modernos, ou seja, um corpo articulado em diversos segmentos. É estimado que, quando vivo, ele pesava cerca de 50 quilos e tinha 2,7 metros de comprimento.

Arqueólogos analisaram o fóssil e descobriram que ele viveu em um clima tropical em um ambiente repleto de vegetação aberta e rios. Além disso, ele data do Período Carbonífero, época em que o Reino Unido estava próximo à linha do Equador. 

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Outro ponto importante levantado pelos pesquisadores é que no Período Carbonífero a Terra passou por um grande volume de oxigênio, o que pode ter ajudado a aumentar o tamanho do animal. Além disso, ele possuía uma alimentação farta em nutrientes e comia nozes. 

7 – Minhoca marciana

Esse foi um dos grandes mistérios da Ciência durante muitos anos. Descrita pela primeira vez na década de 1970 pelo pesquisador Simon Conway Morris, e batizada de Hallucigenia sparsa, a “minhoca marciana” só teve o seu processo evolutivo descoberto em 2014. 

O animal tem uma aparência bizarra, lembrando uma alucinação, o que explica o nome Hallucigenia sparsa, que vem do latim “hallucinatio”, significando alucinação. Ela possui semelhanças de um verme, mas com espinhos duros nas costas, uma cabeça difícil de distinguir da cauda e sete ou oito pares de pernas com garras.

Hallucigenia sparsa
Imagem: Print/canal Animal Origins no YouTube

O Hallucigenia sparsa vivia no fundo do oceano e tinha entre 5 e 35 mm. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, concluíram que ele tem um parentesco com vermes que vivem em florestas tropicais (Onychophora). Para chegar a essa conclusão, eles pegaram como evidência as garras, cujas estruturas são as mesmas encontradas nas mandíbulas dos Onychophora

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Cidades

Alvo Serra promete atrair investimentos e reter talentos no Espírito Santo

Redação Informe ES

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A Serra se prepara para um marco histórico na inovação e no desenvolvimento sustentável: a implantação do Parque Tecnológico Alvo Serra, o primeiro no Espírito Santo. Localizado no campus do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) Serra, o espaço nasce para ser referência em ciência, tecnologia e empreendedorismo, reunindo empresas, startups, instituições de pesquisa, organizações sociais e órgãos governamentais em um mesmo território planejado.

O Alvo Serra integra o Distrito de Inovação InovaSerra, consolidando a cidade como protagonista no ecossistema capixaba de inovação. O parque terá infraestrutura moderna, baseada em padrões de construção sustentável, e poderá contar com negócios de apoio, como restaurantes, coworkings, papelarias e lanchonetes, oferecendo um ambiente completo para quem empreende, pesquisa e trabalha no local.

Segundo o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Pedro Trindade, o pioneirismo do projeto fortalece o papel da Serra como motor de desenvolvimento. “A Serra vem se destacando como protagonista no ecossistema de inovação, impulsionando startups e empresas de base tecnológica. O Alvo Serra amplia essa vocação, criando um ambiente propício para atrair investimentos, reter talentos e gerar novas oportunidades.

Além de impulsionar a economia local e valorizar a região, o parque garantirá conexão direta com o ambiente acadêmico, promovendo a colaboração entre instituições de ensino, centros de pesquisa e empresas privadas. A integração com o entorno urbano será outro diferencial, fortalecendo o comércio, dinamizando cadeias produtivas e criando oportunidades para pequenos e grandes negócios.

“Com o Parque Tecnológico Alvo Serra, a cidade dá um passo decisivo para se consolidar como referência nacional em inovação, sustentabilidade e qualidade de vida”, finaliza, Pedro. 

Fonte: Secom- PMS – Texto: Djeisan Maria – Foto: Divulgação

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Tecnologia

O que as câmeras de trânsito podem e não podem fiscalizar?

Redação Informe ES

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As câmeras de trânsito se tornaram imprescindíveis na segurança viária, ao permitir o monitoramento remoto das vias, ajudando a reprimir diversas infrações sem a necessidade de agentes presenciais.

Os radares conquistaram relevância ao longo dos anos, principalmente após a confirmação judicial da legalidade da fiscalização por videomonitoramento em 2022, reforçada pela Resolução 909/22 do Contran, trazendo mais clareza às regras de uso.

Apesar dessa permissão, ainda assim existem limites importantes. Por exemplo, só é possível aplicar multas se houver sinalização adequada alertando os motoristas sobre a presença dessas câmeras, como exige a legislação, garantindo o direito à informação e evitando autuações indevidas.

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Mas, será que tudo pode ser fiscalizado? O que é permitido ou não? Vamos explicar o funcionamento das câmeras de trânsito, suas capacidades e, claro, suas limitações, de forma clara e acessível para você tirar todas as dúvidas. Confira abaixo!

Placa de carro sendo flagrada por radar de trânsito
Carro sendo analisado à distância por uma câmera de monitoramento de trânsito (Imagem: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Câmeras de trânsito: entenda o que os dispositivos conseguem ou não fiscalizar

As câmeras de videomonitoramento são equipamentos usados para acompanhar o trânsito em tempo real, identificando comportamentos fora das normas de circulação e conduta previstas pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Elas só conseguem gerar multas se estiverem devidamente sinalizadas, alertando os condutores de sua operação. Sem essa placa, as imagens chegam a ser captadas, mas não podem dar origem a autuações. O registro só ocorre quando um agente de trânsito está observando as imagens ao vivo e identifica a infração; não é um sistema automatizado que aplica penalidades sozinho.

O que as câmeras conseguem fiscalizar?

Algumas infrações podem ser efetivamente identificadas e autuadas por meio das câmeras de fiscalização, desde que ocorram em tempo real e sejam observadas por um agente. Entre as mais comuns estão:

Uso do celular ao volante

Motoristas falando ou digitando no celular podem ser flagrados facilmente. Como se trata de uma infração gravíssima, com alto risco de acidentes, é uma das situações mais observadas no videomonitoramento.

Falta do cinto de segurança

Tanto para condutores quanto para passageiros, a ausência do cinto pode ser identificada nas imagens. Essa é uma infração de grande impacto na segurança, já que o dispositivo é essencial para reduzir a gravidade em acidentes.

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Avanço de sinal vermelho

Uma das infrações mais registradas. Quando o veículo cruza o semáforo fechado, as câmeras conseguem captar claramente o movimento, permitindo que o agente registre a autuação.

Parada irregular em vagas especiais

Estacionar em vagas destinadas a pessoas com deficiência ou idosos sem a devida autorização é uma prática facilmente identificável pelas câmeras. Essa fiscalização contribui para garantir o direito de quem realmente precisa.

Trânsito pelo acostamento ou locais proibidos

O uso indevido do acostamento ou áreas exclusivas para transporte coletivo pode ser registrado pelas câmeras, gerando autuação imediata.

Excesso de velocidade (quando integradas a radar)

Algumas câmeras são acopladas a radares, permitindo fiscalizar motoristas que ultrapassam os limites permitidos. Nesses casos, o sistema é automático, mas ainda precisa estar devidamente regulamentado e sinalizado.

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Além dessas, outras infrações de conduta e circulação previstas no Código de Trânsito podem ser registradas, desde que estejam dentro do campo visual e temporal do agente responsável.

Algumas infrações podem ser efetivamente identificadas e autuadas por meio das câmeras de fiscalização, desde que ocorram em tempo real e sejam observadas por um agente. (Imagem: sandsun/Shutterstock)

O que as câmeras NÃO conseguem fiscalizar?

Apesar da eficiência em algumas situações, as câmeras de fiscalização têm restrições importantes. São situações que:

Falta de sinalização sobre o monitoramento

Se não houver uma placa visível informando que aquela via está sendo fiscalizada por câmeras, qualquer autuação baseada nas imagens perde a validade. A sinalização é requisito obrigatório por lei.

Infrações que dependem de abordagem direta

Situações como dirigir sob efeito de álcool ou drogas, falta de documentos obrigatórios ou condução perigosa que exige interpretação subjetiva não podem ser registradas apenas por imagem. Para esses casos, é necessária a presença de um agente no local.

Comportamentos fora do campo de visão

As câmeras só registram o que está dentro de seu alcance. Se a infração ocorrer em pontos cegos ou em áreas não cobertas, não há como o agente realizar a autuação.

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Autuação automática sem supervisão

Ao contrário do que muitos pensam, as câmeras não multam sozinhas. Sempre é necessário que um agente visualize a infração em tempo real e faça o registro oficial no sistema. Isso impede que falhas técnicas ou interpretações equivocadas gerem penalidades injustas.

Essas limitações mostram que, embora úteis, as câmeras de trânsito não substituem totalmente a fiscalização presencial. Elas são um recurso complementar, que amplia o alcance da vigilância, mas dentro de limites claros estabelecidos pela legislação.

(Imagem: mrsiraphol/Freepik)

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Tecnologia

Como pagar uma multa do Detran online

Redação Informe ES

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Receber uma multa nunca é uma situação agradável, e certamente o motorista não quer ter ainda mais contratempos na hora de pagar a infração, como precisar reservar um tempo para se deslocar até um banco e enfrentar fila.

Mas será que é possível resolver essa situação sem sair de casa, fazendo tudo pela internet, seja pelo celular ou computador?

Entenda como pagar multas do Detran online, quais são os meios disponíveis, os prazos e o que fazer caso o pagamento esteja vencido.

Imagem mostra policial multando motorista e para recupar os pontos na carteira de habilitação só após 12 meses
Motorista leva multa de policial de trânsito (Imagem: Kindel Media / Pexels)

Quais as modalidades de pagamento?

Atualmente, as multas de trânsito podem ser pagas de várias maneiras, facilitando a regularização para os motoristas. As principais opções são:

  • Boleto impresso: você pode imprimir o boleto e pagar em casas lotéricas, agências bancárias físicas, bancos digitais, despachantes credenciados e até pelo aplicativo do SNE (Sistema de Notificação Eletrônica). Para não cair em golpes na internet, só pague boletos que você acessou diretamente na plataforma do Detran ou DNIT;
  • Pix: muitas unidades do Detran já aceitam pagamento via Pix. O QR Code geralmente está impresso no DUA (Documento Único de Arrecadação) ou na guia de pagamento. Basta escanear o código em qualquer aplicativo financeiro com Pix habilitado;
  • Cartão de crédito: é possível pagar, e até parcelar, multas no cartão de crédito, seja online ou presencialmente, por meio de plataformas autorizadas ou no próprio site do Detran. Atenção: o parcelamento pode incluir juros e taxas adicionais;
  • Copiar código de barras para pagamento em app: basta copiar o código de barras do boleto gerado e colar no app do seu banco para pagar, sem precisar imprimir o documento;
  • Pagamento pelo número do Renavam: em alguns estados, como São Paulo, é possível pagar diretamente em bancos conveniados ou casas lotéricas apenas informando o número do Renavam, sem gerar boleto.

Onde fica a data de vencimento?

A data de vencimento da multa aparece na notificação de penalidade enviada ao proprietário do veículo. Ela costuma estar no próprio boleto ou guia de pagamento, geralmente na parte superior ou próxima ao valor da multa.

Por lei, o vencimento deve ocorrer no mínimo 30 dias após a expedição da notificação, conforme o artigo 282 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

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Pode pagar a multa do Detran com quanto tempo?

Policial emitindo multa de trânsito para motorista jovem. / Crédito: RossHelen (Shutterstock)

Qual é o prazo de validade da multa?

De acordo com o artigo 282, §§ 4º e 5º da Lei nº 9.602/98, o prazo para pagamento da multa é fixo por lei: são 30 dias a partir da data de expedição da notificação da penalidade. Esse também é o prazo máximo para apresentar recurso em primeira instância.

O que acontece se pagar atrasado?

Se a multa for paga após o vencimento:

  • Você perde o desconto de 20% oferecido para pagamentos antecipados;
  • Passam a incidir juros de mora sobre o valor original;
  • O pagamento ainda pode ser feito a qualquer momento, sem necessidade de renegociação;
  • No entanto, o atraso impede o licenciamento do veículo e pode gerar outras restrições administrativas.
Parte de cima do site do Detran num computador
(Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

É possível parcelar multa vencida?

Sim. Em muitos estados, é possível parcelar multas vencidas, inclusive no cartão de crédito. Entretanto, esses pagamentos geralmente têm regras específicas para cada situação. Consulte o Detran do seu estado ou o Portal de Multas para verificar as opções disponíveis.

Veja como pagar a sua multa de trânsito pelo Detran

Uma forma prática de quitar multas é acessando diretamente o site do Detran do seu estado. Abaixo, explicamos como fazer isso, usando o Detran de São Paulo como exemplo:

Tempo necessário: 5 minutos

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  1. Acesse o site do Detran do seu estado

    No exemplo, entre em detran.sp.gov.br e procure pela opção “Infrações” ou “Multas”  Os nomes podem variar conforme o estado. Clique na opção correspondente.

  2. Clique em “Consultar Multas”

    Essa opção permitirá ver se há pendências vinculadas ao veículo. Clique em iniciar serviço para fazer a busca.

  3. Faça login com sua conta gov.br

    Insira seu CPF e senha cadastrados no portal gov.br.

  4. Informe os dados do veículo

    Digite a placa do carro. O sistema pode também pedir o número do Renavam. Preencha os dados e prossiga.

  5. Verifique as multas

    Se houver infrações em aberto, o sistema mostrará os detalhes e disponibilizará a opção para gerar o boleto. Em nosso exemplo, não há multa disponível.

  6. Efetue o pagamento

    Após gerar o boleto, realize o pagamento pelo internet banking, aplicativo do banco ou em casas lotéricas.

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Como pagar sua multa de trânsito pelo Portal de Multas do DNIT

Se preferir, você também pode pagar suas multas de forma online pelo Portal de Multas do DNIT. Veja o passo a passo:

Crédito: Portal DNIT (reprodução)
  1. Acesse o Portal de Multas do DNIT e vá até a área de consulta de infrações.
  2. Procure a seção Consulta de Multas. É possível pesquisar por pessoa física, pessoa jurídica, veículo nacional ou estrangeiro. Escolha a opção e continue.
  3. Faça login com sua conta gov.br (usuário e senha).
  4. Se escolheu “pessoa física”, você será levado direto à página com as multas.
  5. Se escolheu “veículo”, será necessário informar a placa e o Renavam.
  6. O sistema exibirá as multas registradas. Clique em “Pagar” ou “Emitir Guia”.
  7. Escolha o método de pagamento: GRU, PIX ou cartão de crédito.
  8. Gere o código de barras, escaneie o QR Code ou finalize via cartão.
  9. Pague no aplicativo do banco, site do banco ou lotérica.
Crédito: Portal DNIT (reprodução)

Importante: se aparecer a mensagem “Placa/RENAVAM sem informações no DNIT”, isso significa que não foram encontradas multas ou informações sobre infrações emitidas pelo DNIT com a placa ou número do Renavam que você consultou. 

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