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CNH ACC: como tirar carteira para ciclomotor

Redação Informe ES

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Obter a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores) é uma ótima opção para quem deseja dirigir veículo ciclomotor de forma legal e segura sem precisar de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) convencional.

Seguindo todos os requisitos e etapas que vamos explicar a seguir, é possível obter a habilitação e estar apto a dirigir ciclomotores em todo o território nacional, respeitando sempre as normas de trânsito para garantir a segurança de todos.

Os ciclomotores são veículos de duas ou três rodas com motor de combustão interna com até 50 cm³ de cilindrada, ou elétricos com potência máxima de 4 kW e que não excedam 50 km/h. A ACC é uma alternativa à categoria A da CNH para quem deseja dirigir ciclomotores, como as famosas “cinquentinhas”.

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O que é a CNH ACC?

Imagem alternativa da CNH ACC
(Imagem: Reprodução)

A chamada CNH ACC é um tipo específico de habilitação no Brasil que permite ao titular a condução voltada exclusivamente para ciclomotores e não autoriza a condução de motocicletas convencionais. Essas precisam da CNH Categoria A, que habilita o condutor a dirigir qualquer tipo de motocicleta, independente da cilindrada.

Para obter a CNH ACC, o candidato deve cumprir alguns requisitos semelhantes aos necessários para a CNH Categoria A:

  1. Idade mínima de 18 anos. Ser penalmente imputável (ter 18 anos e compreender as consequências de seus atos, podendo ser responsabilizado penalmente por eles).
  2. Saber ler e escrever em português.
  3. Ter documento de identidade (RG ou equivalente) com foto atual e CPF próprio.
  4. Solicitar o serviço no Detran (Unidade ou Circunscrição Regional de Trânsito/Ciretran) do município de endereço do candidato.
  5. Realizar exames médico e psicotécnico

A carga horária para a ACC é menor comparada à CNH categoria A, tanto para o curso teórico (20 horas/aula) quanto para o curso prático (10 horas/aula). O candidato também precisa passar por um exame teórico e um exame prático de direção.

A ACC é ideal para pessoas que pretendem conduzir apenas ciclomotores e não têm interesse ou necessidade de conduzir motocicletas de maior cilindrada. A obtenção da ACC costuma ser menos onerosa que a CNH categoria A, uma vez que exige menos horas de aulas e exames.

O processo para obter a ACC é mais simples e rápido e, além disso, é importante para conduzir ciclomotores de forma legal, evitando multas e apreensões de veículos por falta de habilitação.

Pode ser solicitada pela internet ou presencialmente. Verifique no site no Detran de seu município.

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Como tirar carteira para ciclomotor (ACC)

Siga o passo a passo

  1. Geração de cadastro no Detran e em um Centro de Formação de Condutores (CFC)

    O primeiro passo é se inscrever em um Centro de Formação de Condutores (autoescola) que ofereça o curso para ACC. Certifique-se de escolher uma autoescola que esteja credenciada pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) de sua região. Após a inscrição, o candidato deverá realizar exames médico e psicotécnico para avaliar suas condições físicas, mentais e psicológicas para conduzir ciclomotores.Captura de tela do Detran de como obter ACC

  2. Curso teórico-técnico

    A carga horária do curso teórico para ACC é menor que a exigida para a CNH categoria A. São 20 horas/aula abordando temas como legislação de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva, cidadania, e meio ambiente.
    Ao final do curso teórico, o candidato deverá passar por uma prova teórica aplicada pelo DETRAN, que consiste em questões de múltipla escolha sobre o conteúdo estudado.Captura de tela do Detran de como obter ACC

  3. Curso de prática de direção veicular

    Caso seja aprovado na prova teórica, o candidato passa para a fase prática, que inclui 10 horas/aula de prática de direção em ciclomotor, sendo no mínimo 5 horas realizadas em ambiente aberto, como vias públicas, e sob supervisão de um instrutor credenciado.
    A prática inclui manobras básicas, controle de embreagem (se aplicável), noções de segurança, equilíbrio e o respeito às normas de trânsito.Captura de tela do Detran de como obter ACC

  4. Curso de prática de direção veicular:

    Caso seja aprovado na prova teórica, o candidato passa para a fase prática, que inclui 10 horas/aula de prática de direção em ciclomotor, sendo no mínimo 5 horas realizadas em ambiente aberto, como vias públicas, e sob supervisão de um instrutor credenciado. A prática inclui manobras básicas, controle de embreagem (se aplicável), noções de segurança, equilíbrio e o respeito às normas de trânsito.

  5. Exame prático de direção veicular:

    O exame prático de direção consiste em um teste supervisionado por um examinador do DETRAN, onde o candidato deve demonstrar sua capacidade de conduzir o ciclomotor com segurança e de acordo com as normas de trânsito. O teste prático avalia habilidades como partida, parada, manobras em circuito, curvas, desvio de obstáculos, e obediência a sinais de trânsito.

  6. Obtenção da ACC:

    Se aprovado em todas as etapas (exames médico, psicotécnico, teórico e prático), o candidato receberá a ACC, que tem validade de 1 ano.

Os custos para obter a ACC incluem: exame médico (aptidão física e mental), aulas teóricas, aulas práticas, taxa Detran de exame teórico, taxa Detran de exame prático.

A ACC permite que seu titular conduza apenas ciclomotores, e nenhum outro tipo de veículo. Se você já possui uma carteira de habilitação em outra categoria e deseja adicionar a ACC, o processo é ainda mais fácil.

Embora os procedimentos sejam praticamente os mesmos, quem já possui uma CNH não precisa realizar o curso teórico, o que torna o processo mais simples e rápido.

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Neste caso, a inclusão da ACC na carteira de motorista é feita pela inserção da sigla “ACC” no campo de “Observações” do documento.

Veja os valores dos pagamentos, de acordo com o Detran-SP*

  1. Exame médico (aptidão física e mental) – pagar ao médico: R$ 116,69.
  2. Se pessoa com deficiência – pagar ao médico: R$ 85,57.
  3. Avaliação psicológica – pagar ao psicólogo: R$ 136,14.
  4. Aulas teóricas: consultar a autoescola (pagar à empresa).
  5. Aulas práticas: consultar a autoescola (pagar à empresa).
  6. Taxa Detran-SP de exame teórico – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), nas Casas Lotéricas ou Pix: R$ 48,62 
  7. Taxa Detran-SP de exame prático – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), Casas Lotéricas ou Pix: R$ 48,62.
  8. Taxa Detran-SP para emissão e envio da ACC pelo correio – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), nas Casas Lotéricas ou Pix: R$ 127,69 

* verifique valores em sua localidade

Fonte: Detran-SP

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Lavagem convencional ou a seco? Veja a melhor para o seu carro

Redação Informe ES

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A correta higienização do carro vai muito além da estética. Manter o veículo limpo, por dentro e por fora, é fundamental para preservar o bom funcionamento de peças e sistemas, especialmente em regiões com muita poeira, maresia ou chuva frequente.

Sujeiras acumuladas na lataria, rodas e partes internas podem acelerar a corrosão, danificar componentes elétricos e comprometer o acabamento. Por isso, escolher o tipo certo de lavagem, na frequência adequada, é uma etapa essencial da manutenção preventiva.

Além dos cuidados mecânicos, a limpeza do carro está diretamente ligada à saúde dos ocupantes. O interior de um automóvel funciona como uma estufa: recebe luz solar, retém calor e mantém alta umidade, criando um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias, ácaros e fungos.

Isso é especialmente perigoso para quem tem alergias, problemas respiratórios ou crianças pequenas no veículo. Higienizar com regularidade superfícies como volante, bancos, cintos de segurança e saídas de ar-condicionado ajuda a manter o ar mais limpo e reduz o risco de doenças.

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Qual a melhor lavagem para o carro: convencional ou a seco?

Pessoa limpando o carro com pouca água – Imagem: ahmad denny syahputra/Shutterstock

Quando chega a hora de cuidar da aparência do carro, muita gente se pergunta qual o melhor método de limpeza. A lavagem convencional, com água e sabão, ainda reina nos lava-jatos de todo o país.

No entanto, a lavagem a seco vem ganhando espaço como uma alternativa mais prática, sustentável e, em alguns casos, até mais eficaz dependendo do tipo de sujeira e da frequência de uso do veículo.

A lavagem convencional é a mais conhecida e tradicional. Consiste basicamente no uso abundante de água, sabão automotivo, esponjas, panos e, por fim, enxágue e secagem. Ela é recomendada principalmente para veículos muito sujos, com barro, poeira acumulada ou resíduos de estrada.

Por outro lado, esse método pode gastar entre 200 e 300 litros de água por lavagem. Além disso, se for feita com produtos inadequados ou com esponjas abrasivas, pode riscar a pintura e comprometer o verniz ao longo do tempo.

Já a lavagem a seco é uma técnica mais moderna e ecológica. Em vez de água, utiliza-se um composto de produtos químicos biodegradáveis aplicados diretamente sobre a superfície suja. Esses produtos formam uma película que envolve a sujeira e facilita a sua remoção com panos de microfibra, sem a necessidade de enxágue. O método pode ser feito em casa, desde que com o material correto, e é ideal para veículos com sujeira leve, poeira urbana ou manchas superficiais.

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pessoa lavando o carro
A lavagem regular do carro é essencial para preservar a pintura (Imagem: senivpetro/Freepik)

A praticidade da lavagem a seco atrai muitos motoristas que vivem em áreas urbanas ou têm pouco tempo. Como não exige infraestrutura com mangueiras, baldes ou sistema de escoamento de água suja, ela pode ser feita até mesmo dentro de garagens cobertas.

Em contrapartida, não é recomendada para veículos com lama ou muita sujeira grudada, pois o atrito com a superfície pode causar microrriscos na pintura, caso o pano não seja trocado com frequência ou esteja contaminado.

A lavagem convencional, por sua vez, oferece uma sensação de limpeza mais completa e pode incluir serviços como aplicação de cera, polimento ou limpeza do motor.

Em geral, os preços variam conforme a complexidade do serviço e o tamanho do veículo. No entanto, deve-se considerar o impacto ambiental dessa escolha. O uso excessivo de água e o descarte inadequado da água contaminada com óleo, sabão e resíduos podem agravar a poluição hídrica em centros urbanos.

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Em termos de custo-benefício, tudo depende do perfil do motorista. Para quem roda pouco e mantém o carro limpo com frequência, a lavagem a seco pode sair mais em conta, especialmente se feita em casa.

Os kits com produtos específicos têm bom rendimento e duram várias lavagens. Já para quem enfrenta estrada de terra, áreas com lama ou uso intenso, a lavagem com água segue sendo a mais eficiente, mesmo com o custo adicional de água e produtos químicos. Há também uma questão estética envolvida.

A lavagem a seco, por conter ceras e silicones na fórmula, costuma deixar o carro com aparência brilhante e protegida contra poeira por mais tempo. No entanto, exige cuidado técnico para evitar marcas e manchas. Já a lavagem tradicional, se mal feita, pode deixar rastros de sabão ou resíduos de pano. Por isso, em ambos os casos, a qualidade da mão de obra faz toda a diferença.

Lavagem automática de carro
Lavagem automática de carro – Imagem: Freepik

Outro ponto a ser considerado é a durabilidade da pintura. O uso frequente de água em alta pressão pode desgastar o verniz com o tempo, assim como o uso de detergentes inadequados.

Na lavagem a seco, o risco é menor se os produtos forem certificados e os panos mantidos limpos. Em ambos os casos, a recomendação é evitar realizar lavagens sob sol forte, para não causar manchas ou ressecamento da lataria.

Por fim, a escolha entre lavagem convencional ou a seco também pode depender de fatores como localização, disponibilidade de tempo e até consciência ambiental.

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Em regiões com escassez de água ou períodos de seca, a lavagem a seco é a opção mais responsável. Em locais com estrutura de lava-jato, a convencional ainda é mais prática e aceita pelo público. Ambas são eficazes quando feitas corretamente, mas cada uma atende melhor a determinados contextos.

Neste vídeo, é possível ver que a lavagem a seco não deixa nada a desejar da convencional:

Com informações de Car and Driver.

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Como funcionam os anticoncepcionais masculinos que podem chegar até 2028?

Redação Informe ES

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O anticoncepcional masculino é algo muito esperado pela população e vai revolucionar a forma como os casais encaram a relação sexual. Atualmente, existem diversos métodos de contracepção previstos para chegar às prateleiras das farmácias até 2028.

Após décadas em que a responsabilidade recaía quase exclusivamente sobre as mulheres, a ciência finalmente avança em direção a métodos eficazes, reversíveis e não hormonais para os homens.

Diversas pesquisas ao redor do mundo têm explorado alternativas inovadoras, desde pílulas que inibem proteínas essenciais para a fertilidade até géis injetáveis que bloqueiam fisicamente a passagem dos espermatozoides. Essas novas abordagens prometem não apenas ampliar as opções contraceptivas, mas também promover uma divisão mais equitativa das responsabilidades no planejamento familiar.

Com testes clínicos em andamento e resultados promissores, a expectativa é que, até 2028, tenhamos no mercado métodos contraceptivos masculinos tão eficazes quanto os femininos, mas com menos efeitos colaterais e maior facilidade de reversão. Vamos explorar como funcionam essas tecnologias emergentes e o que elas significam para o futuro da contracepção.

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Homem com pílula de remédio na mão
Imagem: Serbia / iStock

Como funcionam os anticoncepcionais masculinos?

O cenário da contracepção masculina está em plena transformação, com diversas abordagens inovadoras em desenvolvimento. A seguir, destacamos as principais tecnologias que prometem estar disponíveis até 2028:

Inibidores de STK33: a nova fronteira da contracepção

Pesquisadores do Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveram uma abordagem não hormonal baseada na inibição da proteína STK33, essencial para a formação de espermatozoides funcionais.

Em estudos com camundongos, a administração do composto CDD-2807 resultou em infertilidade temporária, com reversão completa após a suspensão do tratamento. A ausência de efeitos colaterais significativos torna essa opção promissora para uso humano.

imagem mostra um frasco plástico sobre uma tela laranja, despejando várias unidades de pílulas medicamentosas
(Reprodução: @victoriabcphotographer/Unsplash)

YCT529: o anticoncepcional masculino não hormonal

Na Universidade de Minnesota, cientistas desenvolveram o YCT529, um composto que inibe seletivamente o receptor alfa do ácido retinóico (RAR-α), crucial para a produção de espermatozoides.

Em testes com camundongos, o YCT529 demonstrou 99% de eficácia na prevenção da gravidez, sem efeitos colaterais observáveis. Os animais recuperaram a fertilidade entre quatro e seis semanas após a interrupção do tratamento.

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Risug: o gel injetável de longa duração

Desenvolvido na Índia, o anticoncepcional masculino chamado Risug (Inibição Reversível do Esperma sob Orientação) é um gel não hormonal aplicado nos ductos deferentes, bloqueando a passagem dos espermatozoides.

O procedimento é rápido, realizado com anestesia local, e seus efeitos duram até 10 anos. A reversão é simples, feita com a aplicação de uma solução de bicarbonato de sódio. Em testes clínicos, o Risug apresentou eficácia de 99,02% sem efeitos colaterais significativos.

ADAM: o gel solúvel da Contraline

A empresa americana Contraline desenvolveu o ADAM, um hidrogel injetável nos ductos deferentes que bloqueia temporariamente a passagem dos espermatozoides. O procedimento, semelhante a uma vasectomia, é realizado em cerca de 15 minutos e não envolve hormônios.

O gel é biodegradável, permitindo a reversão natural após determinado período. A previsão é que o ADAM esteja disponível no mercado até 2027.

Inibidores de sAC: ação rápida e reversível

Pesquisadores identificaram que a enzima sAC é essencial para a motilidade dos espermatozoides. Inibidores dessa enzima, quando administrados em camundongos, resultaram em infertilidade temporária, com recuperação da fertilidade em 24 horas após a suspensão do tratamento. Essa abordagem oferece uma opção de anticoncepcional masculino de ação rápida e reversível.

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Médico exibe modelo de espermatozoide
Imagem: Shidlovski / iStock

Desafios e perspectivas do anticoncepcional masculino

Apesar dos avanços científicos, o desenvolvimento e a adoção de anticoncepcionais masculinos enfrentam desafios culturais e industriais.

A resistência cultural, muitas vezes associada a estigmas de masculinidade, e o desinteresse da indústria farmacêutica, que prevê um mercado limitado, têm retardado o progresso nessa área.

No entanto, a crescente conscientização sobre a importância do compartilhamento das responsabilidades contraceptivas e a demanda por métodos mais equitativos sinalizam uma mudança positiva no horizonte.

O desenvolvimento de anticoncepcionais masculinos eficazes, reversíveis e não hormonais representa um marco significativo na busca por igualdade de gênero e responsabilidade compartilhada no planejamento familiar.

Pai segura o filho bebê no colo
Imagem: Cristian Maciel / iStock

Com diversas abordagens promissoras em fase avançada de pesquisa e testes clínicos, a expectativa é que, até 2028, os homens tenham acesso a opções contraceptivas tão eficazes quanto as disponíveis para as mulheres, mas com menos efeitos colaterais e maior facilidade de reversão.

Essa revolução na contracepção masculina não apenas ampliará as opções disponíveis, mas também promoverá uma divisão mais justa das responsabilidades reprodutivas.

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Por que cachorros cheiram os traseiros uns dos outros?

Redação Informe ES

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Quem já observou o comportamento desse animal, sabe que é muito comum que os cachorros deem uma conferida no traseiro de outro da sua espécie. Embora pareça estranho, esse hábito tem fundamento e é muito importante para a socialização dos cães.

Imagem: Ryan Brix/Shutterstock

Esse comportamento é comum tanto entre machos, quanto em fêmeas, e funciona como uma ferramenta de investigação sobre os outros cachorros. 

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Por terem um olfato extremamente aguçado – estima-se que um cachorro tenha um sistema olfativo 10 mil a 100 mil vezes mais sensível do que dos humanos – podem captar diversas informações ao cheirar o ambiente em que vivem, ou o traseiro de outro cão.

Por que um cão cheira o bumbum de outro?

Os cães possuem uma glândula chamada de adenal, ela fica localizada na região anal e tem algumas funções. Entre elas a de lubrificar as fezes no momento da evacuação e também na marcação de território.  

Encontrado novo tipo de coronavírus que pode passar de cachorros para humanos
Imagem: kudybadorota/Pixabay

Isto acontece porque o líquido liberado por essa glândula tem um odor bem característico para cada cão, é como se fosse, para fazer uma analogia com os humanos, uma espécie de digital canina.

Os cachorros cheiram os traseiros uns dos outros porque desejam conhecer mais sobre aquele cão. Por meio do cheiro eles conseguem identificar o que comem, a idade, estado emocional e até mesmo o papel hierárquico daquele cachorro dentro de uma matilha, por exemplo.

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E quem faz a tradução desses odores é o órgão de Jacobson. Localizado no septo nasal, ele identifica diversos hormônios e outros compostos químicos, pois possui nervos próprios que se comunicam diretamente com o cérebro.

Cheirar o traseiro é hábito de outros animais?

Sim. Cheirar o traseiro uns dos outros também é um hábito identificado entre outras espécies de mamíferos como forma de comunicação. Os gatos, por exemplo, também possuem a glândula adenal.

O odor expelido pelos felinos também carrega uma série de informações que são importantes para a socialização dos bichanos. 

gato laranja
Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

Os antílopes negros também são adeptos da prática, com a diferença de que o cheiro das fezes do macho servem inclusive como afrodisíaco para atrair as fêmeas.

Alguns tutores ficam constrangidos com o fato de os cachorros cheirarem o traseiro uns dos outros, mas esse comportamento é completamente natural e fundamental para a comunicação da espécie. 

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Assim como conhecemos outras pessoas cumprimentando com um aperto de mão, beijando o rosto e trocando algumas palavras, os cachorros também o fazem, mas se cheirando. 

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