Tecnologia
Empresa capixaba desenvolve robô cão-guia para cegos financiado pelo Bandes

A tecnologia é uma das principais formas de estimular a acessibilidade, a independência e a inclusão social. Aqui no Espírito Santo, o robô cão-guia Lysa é um exemplo de inovação capixaba que tem contribuído para melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. O projeto, idealizado pela professora capixaba Neide Sellin, proporciona autonomia e qualidade de vida aos usuários.
O robô cão-guia Lysa recentemente recebeu apoio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), por meio de suas linhas de inovação com recursos repassados da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O financiamento foi aplicado no desenvolvimento do produto e na estruturação comercial e de marketing do empreendimento.
O negócio nasceu no ambiente acadêmico: a empresária atuava como professora de uma escola pública e ensinava robótica aos alunos. Em uma das aulas, uma aluna com deficiência visual estimulou a possibilidade de simular um cão-guia.
Após o desenvolvimento do protótipo artesanal, montado com o kit educacional, e em conjunto com os alunos do Ensino Médio, Neide Sellin buscou formar um grupo focal, apresentando a inovação a outras pessoas com deficiência visual. O próximo passo foi a criação de uma startup voltada ao desenvolvimento do projeto.
“O projeto de robô cão-guia Lysa apoiado pelo Bandes é um bom exemplo de projeto inovador, nascido dentro do meio acadêmico e que recebeu recursos de instituições de fomento à inovação para o amadurecimento do negócio. O financiamento do Bandes ao projeto é extremamente significativo, pois está no papel do banco de desenvolvimento capixaba apoiar projetos que, como esse, tem impacto no ambiente de negócios”, destacou o gerente de Negócios do Bandes, Arthur Souza.
Ele acrescentou que o projeto tem grande potencial de mercado e ainda busca ampliar a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. “O objetivo é oferecer, por meio da tecnologia desenvolvida, segurança, autonomia e independência às pessoas que necessitam”, salientou Souza.
A proposta inovadora conseguiu recursos com instituições voltadas ao fomento à inovação, como a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). Esses aportes permitiram o desenvolvimento tecnológico do projeto.
Ainda de acordo com Neide Sellin, um marco muito importante foi a chance de apresentar o produto para a banca de investidores de um popular programa de TV, o “Shark Tank Brasil”, que possibilitou a garantia de investimento de três dos principais empreendedores da série.
A empresária explicou que o robô cão-guia é comercializado no formato B2B, de empresa para empresa. Assim, a Lysa está disponível em ambientes como aeroportos, shoppings e museus. “Fazemos todo o mapeamento do espaço físico que o cão-guia vai atuar e disponibilizamos um serviço de atendimento ao cliente, como a atualização de rotas e de avisos sonoros, por exemplo”, explicou Neide Sellin.
Ela acrescentou que que um dos próximos passos é a disponibilização do produto para os consumidores diretos. O projeto de financiamento aprovado pelo Bandes tem grande potencial de crescimento no mercado, tanto na expansão da aquisição por empresas quanto de consumidores comuns.
Neide Sellin também ressaltou que o cão-guia Lysa conta com uma plataforma robótica completa, com inteligência artificial, navegação autônoma, malha de sensores e um aplicativo que detecta objetos, obstáculos e profundidade, além de conseguir informar se há algo à frente, evitando colisões. “A Lysa é acessível, prática, leve, de fácil manuseio, ocupa pouco espaço e pesa menos de quatro quilos”, comentou.
As funções do robô são semelhantes às de um cão-guia convencional. Tem sensores e sistema sonoro que avisam os deficientes visuais, por meio de mensagens de voz gravadas, sobre as rotas a serem tomadas e possíveis obstáculos. Assim, a inovação contribui para a autonomia das pessoas com deficiência.
Conheça Lysa o cão guia-robô:
Site: https://www.caoguiarobo.com.br
Instagram: @lysacaoguiarobo
Informações sobre linhas de financiamento:
www.bandes.com.br/inovacao
faleconosco@bandes.com.br
Informações à Imprensa:
Gerência de Comunicação Institucional do Bandes
Bárbara Deps Bonato / Wilson Igreja Campos
(27) 99774-4428 / (27) 3331-4424
comunica@bandes.com.br
Tecnologia
Tendões artificiais revolucionam robôs biohíbridos e ampliam aplicações

Pesquisadores do MIT deram um passo gigante na robótica biohíbrida: agora, robôs movidos a músculos cultivados em laboratório podem se mover com mais força e rapidez graças a tendões artificiais. A inovação promete expandir o uso de robôs musculares em microcirurgias, exploração e aplicações do dia a dia.
O segredo, segundo o TechXplore, está na combinação de músculos vivos com tendões feitos de hidrogel resistente e flexível, que transmitem a força de forma muito mais eficiente. O resultado? Garras robóticas capazes de pinçar com 30 vezes mais força e três vezes mais rapidez do que antes.

Tendões artificiais: o segredo para robôs mais fortes
No estudo publicado na revista Advanced Science, a equipe do MIT conectou tendões de hidrogel às extremidades de músculos cultivados em laboratório. Esses tendões se ligam à estrutura sintética da garra robótica, criando uma “unidade músculo-tendão”.
Estamos introduzindo tendões artificiais como conectores intercambiáveis entre atuadores musculares e esqueletos robóticos.
Ritu Raman, professora assistente de engenharia mecânica e líder da pesquisa, em nota
Segundo ela, “essa modularidade pode facilitar o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicações robóticas.”
A combinação permite que o músculo trabalhe de forma mais eficiente, evitando desperdício de tecido e reduzindo o risco de rupturas, mantendo performance por milhares de ciclos de contração.

Como o sistema funciona
A equipe modelou o sistema usando três tipos de molas, representando músculo, tendão e estrutura da garra. Com essa abordagem, definiram a rigidez ideal para os tendões, garantindo movimentos mais rápidos e potentes. Alguns dos destaques:
- Garras pinçam três vezes mais rápido do que sem tendões;
- Força é 30 vezes maior;
- Redução do músculo necessário, aumentando a relação potência/peso em 11 vezes;
- Funciona de forma consistente por milhares de ciclos;
- Modularidade facilita adaptação a outros robôs biohíbridos.

Por que músculos vivos fazem a diferença
Os músculos vivos oferecem vantagens únicas: cada célula atua como um atuador independente, podendo se fortalecer e se curar naturalmente. Isso permite criar robôs pequenos, eficientes e adaptáveis, algo que atuadores tradicionais não conseguem.
Leia mais:
- O ‘olho artificial’ chinês que muda como robôs olham e entendem o mundo
- Robô humanoide dominará fábricas em cinco anos, prevê CEO da Xiaomi
- Funcionário da Figure AI é demitido após alertar sobre robôs que podem “fraturar crânios”
“Normalmente, se um músculo é muito macio e está preso a algo rígido, ele se rompe. Com tendões resistentes, a força é transmitida e o movimento se torna eficiente”, explica Raman.
Robôs musculares poderiam, no futuro, explorar ambientes perigosos, realizar cirurgias em microescala ou atuar como assistentes autônomos em tarefas delicadas. Agora, com os tendões artificiais validados, a equipe do MIT trabalha em revestimentos protetores que imitam a pele, tornando os robôs mais resistentes a condições externas e aproximando-os ainda mais da biologia humana.
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Tecnologia
Governo proíbe redes sociais para menores de 16 anos; entenda

A decisão do governo da Austrália de proibir o uso de redes sociais para menores de 16 anos marca uma mudança significativa na forma como o país lida com a presença de crianças e adolescentes no ambiente digital.
A partir de 10 de dezembro de 2025, plataformas populares passam a ter responsabilidade direta em impedir o acesso de usuários abaixo da idade mínima, com foco na proteção da saúde mental e na redução de riscos ligados ao uso intenso das mídias sociais, estabelecendo um novo parâmetro de regulação internacional.
O que diz a nova lei de idade mínima em redes sociais na Austrália
A chamada Lei de Emenda à Segurança Online (Idade Mínima em Mídias Sociais) de 2024 altera a Lei de Segurança Online de 2021 e estabelece que menores de 16 anos não podem ter contas em redes sociais na Austrália.
Isso inclui plataformas como Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok, YouTube, X (antigo Twitter) e serviços similares, alcançando tanto contas novas quanto perfis já existentes.
A decisão do governo da Austrália de proibir o uso de redes sociais para menores de 16 anos marca uma mudança significativa na forma como o país lida com a presença de crianças e adolescentes no ambiente digital.
A partir de 10 de dezembro de 2025, plataformas populares passam a ter responsabilidade direta em impedir o acesso de usuários abaixo da idade mínima, com foco na proteção da saúde mental e na redução de riscos ligados ao uso intenso das mídias sociais, estabelecendo um novo parâmetro de regulação internacional.
O que diz a nova lei de idade mínima em redes sociais na Austrália
A chamada Lei de Emenda à Segurança Online (Idade Mínima em Mídias Sociais) de 2024 altera a Lei de Segurança Online de 2021 e estabelece que menores de 16 anos não podem ter contas em redes sociais na Austrália.
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Isso inclui plataformas como Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok, YouTube, X (antigo Twitter) e serviços similares, alcançando tanto contas novas quanto perfis já existentes.
Não há exceção por meio de consentimento dos pais: mesmo com autorização familiar, a criação e manutenção de contas por menores de 16 anos permanece vedada.
A responsabilidade legal recai sobre as plataformas, que precisam demonstrar que adotam medidas razoáveis de verificação de idade, sob risco de multas que podem chegar a 49,5 milhões de dólares australianos.
Por que a Austrália proibiu redes sociais para menores de 16 anos
A palavra-chave central desse debate é a proibição de redes sociais para menores de 16 anos, apresentada como instrumento de proteção à infância e à adolescência.
Estudos internacionais indicam correlação entre uso excessivo de mídias sociais e problemas de saúde mental, com sintomas de ansiedade, queda de autoestima e dificuldades de sono em jovens usuários.
Além do aspecto emocional, a legislação menciona riscos práticos, como contato com desconhecidos, golpes, coleta abusiva de dados pessoais e exposição a conteúdos violentos ou inadequados.
A intenção é garantir que crianças tenham mais tempo para desenvolver competências sociais e emocionais em ambientes físicos, antes de ingressarem plenamente no universo digital
Como as plataformas devem aplicar a proibição de redes sociais para menores
A aplicação da proibição de redes sociais para menores de 16 anos exige mudanças técnicas e operacionais nas empresas de tecnologia.
As plataformas são obrigadas a implantar sistemas de verificação de idade mais robustos, como verificação documental, uso de inteligência artificial para estimar idade e checagem cruzada com bancos de dados confiáveis.
Para cumprir a lei, as empresas precisam apresentar evidências de que estão tomando medidas razoáveis de proteção. Entre as principais ações previstas estão:
- Bloqueio automático de contas identificadas como pertencentes a menores de 16 anos.
- Sistemas de denúncia para perfis suspeitos de pertencerem a crianças.
- Ajustes nos termos de uso e políticas de privacidade, deixando claras as restrições de idade.
- Parcerias com órgãos reguladores para aprimorar métodos de verificação.
Quais são os principais impactos dessa lei para famílias e empresas
A mudança regulatória na Austrália afeta diretamente famílias e empresas de tecnologia, modificando a rotina digital de crianças e adolescentes.
Jovens tendem a migrar para outras formas de comunicação, como mensagens privadas, jogos online ou plataformas educacionais, enquanto responsáveis legais passam a contar com respaldo jurídico mais claro para limitar o uso desses serviços.
Para as empresas, o impacto é sobretudo regulatório e financeiro, com necessidade de investimento em ferramentas de verificação de idade e equipes de conformidade.
Em diferentes horizontes de tempo, espera-se a adequação técnica das plataformas, a avaliação de efeitos sobre saúde mental e, no longo prazo, eventuais revisões legislativas conforme resultados observados e avanços tecnológicos.
Fonte: OAntagonista
Tecnologia
Gostou de Wicked? Descubra 7 filmes parecidos para ver online

As duas partes de Wicked estão entre os musicais mais bem-sucedidos do cinema recente. Cynthia Erivo e Ariana Grande estrelam ambos os filmes em performances que arrancaram elogios dos críticos.
A obra tem uma origem complexa: os longas são baseados no musical de Stephen Schwartz e Winnie Holzman, que, por sua vez, se inspira no romance homônimo de Gregory Maguire. Contudo, o livro reimagina o romance infantil “O Maravilhoso Mágico de Oz” e a famosa adaptação cinematográfica de 1939.
Se você gostou de “Wicked” e procura filmes semelhantes, a seguir listamos sete obras disponíveis em streaming com a mesma pegada.
7 filmes parecidos com Wicked para ver online
Wonka (2023)

Este filme de fantasia musical é um prelúdio do romance “Fantástica Fábrica de Chocolate”, de Roald Dahl, que já recebeu duas adaptações famosas para o cinema.
E é um prelúdio porque a história mostra um jovem Willy Wonka, vivido por Timothée Chalamet, antes de se tornar o dono da maior fábrica de chocolate do planeta. O elenco ainda conta com Sally Hawkins, Rowan Atkinson, Olivia Colman e Hugh Grant.
- Onde assistir:
- Netflix;
- HBO Max.
O Retorno de Mary Poppins (2018)

Assim como o filme citado acima, a comédia musical “O Retorno de Mary Poppins” também é uma prequel. O longa funciona como sequência do celebrado “Mary Poppins” de 1964.
A atriz Emily Blunt estrela como Mary Poppins, que retorna à família Banks para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane (Emily Mortimer), agora adultos e enfrentando dificuldades.
- Onde assistir:
- Disney+.
Cinderela (2021)

A cantora pop Camila Cabello estrela como Cinderela nesta adaptação do conto de fadas homônimo.
O longa é um musical jukebox, ou seja, um gênero cuja trilha sonora é composta principalmente por versões de músicas já existentes e famosas, como “Somebody to Love” e “Material Girl”.
- Onde assistir:
- Amazon Prime Video.
Leia mais
- Wicked – Parte 2: entenda o final do filme
- Conheça 9 filmes e séries de Sean Baker — e veja quais estão disponíveis online
- Onde assistir online aos filmes de Edgar Wright, diretor de “O Sobrevivente”
Abracadabra (1993)

A comédia “Abracadabra” foi um fracasso comercial na época de seu lançamento, mas acabou ganhando status cult ao longo dos anos.
Sarah Jessica Parker, Bette Midler e Kathy Najimy interpretam três bruxas que, sem querer, são ressuscitadas na noite de Halloween por um adolescente em Salem.
- Onde assistir:
- Disney+.
Caminhos da Floresta (2014)

Baseado no musical da Broadway homônimo, “Caminhos de Floresta” traz um elenco recheado de estrelas, como Meryl Streep, Emily Blunt, Anna Kendrick, Chris Pine e Johnny Depp.
Na trama, um padeiro e sua esposa precisam quebrar a maldição de uma bruxa para terem um filho, reunindo quatro itens mágicos que os levam a cruzar caminhos com personagens de contos de fadas.
- Onde assistir:
- Disney+.
A Vida em Preto e Branco (1998)

O diretor das duas partes de “Wicked”, Jon M. Chu, citou o filme “A Vida em Preto e Branco” como inspiração temática para retratar Oz.
O filme segue dois irmãos (Tobey Maguire e Reese Witherspoon) que acabam presos em uma série de TV em preto e branco dos anos 1950, ambientada em uma cidade suburbana onde os habitantes são “perfeitos”.
- Onde assistir:
- aluguel e compra no Amazon Prime Video;
- aluguel e compra no Apple TV.
O Show de Truman: O Show da Vida (1998)

Outro filme que Jon M. Chu citou como inspiração temática para retratar Oz é “O Show de Truman”.
Jim Carrey interpreta Truman, um homem cuja vida inteira é transmitida em um reality show sem que ele saiba.
- Onde assistir:
- Mercado Play (grátis);
- Paramount+.
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Doutor Gabriel
30/12/2023 no 20:05
Excelente conteúdo! Profundo, informativo e muito bem
estruturado. Parabéns pela qualidade excepcional do
material apresentado, é verdadeiramente esclarecedor e
inspirador