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Tecnologia

Fazenda vertical: como funciona a agricultura do futuro?

Redação Informe ES

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Você já ouviu falar em uma agricultura independente do clima? Isso é o que acontece em uma fazenda vertical, uma verdadeira revolução para levar alimentos mais frescos, seguros e sustentáveis às áreas urbanas.

Sobretudo, essa tendência tecnológica do agronegócio mundial surgiu como uma das soluções para atender a grande demanda por alimentos no planeta, que terá 9,7 bilhões de pessoas em 2050, segundo a ONU. Mas, o que são exatamente essas fazendas e como funcionam? Entenda a seguir!

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Fazenda vertical: como funciona a agricultura do futuro

Com os fatores climáticos alterando cada vez mais as condições da agricultura do planeta, as fazendas verticais surgem como uma forma de continuar abastecendo a população mundial, independente do clima. Além disso, com a perspectiva do aumento de habitantes no planeta, abastecer as pessoas pode ser um grande problema no futuro.

Dessa forma, há uma grande preocupação por soluções para evitar essa possível escassez. No entanto, o conceito de fazenda vertical surgiu lá nos anos 90, quando um biólogo da Universidade de Columbia, em Nova York, usou o termo pela primeira vez. Contudo, a tendência das fazendas verticais vem aumentando nos últimos anos, juntamente com novas tecnologias.

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jardins hidropônicos verticais, jardins hidropônicos em torres usando tubulações
Jardins hidropônicos verticais/Imagem Shutterstock/Foto InveStock

Resumidamente, as fazendas verticais são basicamente plantações cultivadas em ambientes verticais fechados e em condições ambientais controladas. A partir daí, imagine uma plantação vertical dentro de um prédio. Neste cenário, o espaço é mais bem aproveitado e ajustado para que o ambiente propicie o cultivo das plantas.

Essas estruturas destinadas ao plantio de vegetais em camadas verticais usam meios tecnológicos para a sobreposição de produção na mesma área. Ou seja, a produção é intensificada e otimizada, com o aproveitamento do espaço aéreo sobre o solo.

Como funciona uma fazenda vertical?

Sobretudo, nas fazendas verticais tudo é controlado, sem depender do clima, diferente das fazendas comuns. Então há um planejamento de todas as etapas, desde a iluminação, água, circulação de ar, temperatura, nutrientes etc.

Em outras palavras, uma fazenda radical não depende do clima, que pode envolver períodos de seca e chuvas fortes, mas sim de técnicas com emprego de tecnologia automatizadas.

Dentro do ecossistema de uma fazenda vertical hidropônica em estufa. Fazenda urbana de hidroponia com trabalhador inspecionando salada, pesquisadora agrícola feminina e masculino trabalhando em uma estufa.
Fazenda vertical hidropônica em estufa/Imagem Shutterstock/Foto Rawpixels stock

Para entender melhor, nessas fazendas é muito comum o uso de luz de LED, além de ser mais econômica, serve como substitutas da luz solar para acelerar a fotossíntese. 

A maior parte dos cultivos dos alimentos é feito no sistema hidropônico, que é aquele em que não há utilização do solo. Geralmente, as plantas são cultivadas dentro de estufas, com água suficiente e nutrientes necessários. 

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Deste modo, as plantações são dispostas em sistema vertical, o que contribui para produção em grande escala, mesmo em um espaço considerado pequeno. Além das vantagens de não depender do clima, há também a vantagem do desperdício zero, já que tudo é extremamente calculado, o que evita grandes prejuízos, muito comuns as fazendas tradicionais.

Atualmente, há diversos centros mais expressivos onde existem fazendas verticais no mundo, entre esses destacam-se países como Suíça, Suécia, Holanda, Estados Unidos, Canadá, Japão e China.

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Cidades

Cariacica inicia disparo de mensagem para confirmação de consultas e exames na segunda-feira (24)

Redação Informe ES

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A partir da próxima segunda-feira (24), os moradores de Cariacica passarão a contar com mais tecnologia e agilidade no acompanhamento de consultas e exames da rede municipal de saúde. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), dará início ao envio de mensagens via WhatsApp para informar a marcação dos agendamentos e solicitar a confirmação prévia dos pacientes. 

Com a novidade, o usuário receberá uma mensagem assim que a consulta ou exame for marcado no sistema. Além disso, dois dias antes do atendimento, o paciente receberá outra mensagem pedindo a confirmação de presença.

“Muitas vagas acabam sendo desperdiçadas por falta de confirmação, e agora teremos mais controle e agilidade. É uma forma de garantir que as consultas cheguem a quem realmente precisa, além de facilitar a vida do cidadão”, destacou o secretário de Saúde, Renan Poton.

A Semus reforça que nenhum dado pessoal será solicitado durante o processo. O único objetivo da mensagem é permitir que o usuário confirme ou cancele o atendimento, evitando faltas que acabam prejudicando o fluxo de atendimentos na rede.

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Veja o modelo da mensagem:

Olá (NOME DO PACIENTE), aqui é da Secretaria Municipal de Saúde. Informamos que a sua solicitação de GRUPO – PATOLOGIA CLINICA (EXAMES DE LABORATORIO) 
foi agendada para o dia xx/xx/xxxx às 07:01 no(a) US DARIO PAIVA – SAO GERALDO. 
Quando chegar no estabelecimento de saúde informe o seguinte código na recepção: CÓDIGO.

Clique no link https://cariacica.celk.com.br/rest/agenda para acessar o comprovante de agendamento completo.

Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais orientações ligue para (27) 3354-5630.

Caso não for comparecer na data agendada clique no botão abaixo para cancelar o agendamento.

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Fonte: SemCom-PMC –  Texto: Mariana Santos   –  Foto: Divulgação IA

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Tecnologia

Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

Redação Informe ES

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A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.

Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.

Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

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inteligência artificial
Setor de IA enfrenta seu primeiro grande teste (Imagem: WANAN YOSSINGKUM/iStock)

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.

Quando a euforia encontra os fundamentos

  • Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
  • “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
  • Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.

Leia mais:

  • IA promete maior eficiência no trabalho, mas prejudica o pensamento crítico
  • Como a IA generativa está mudando a forma de pensar
  • IA está se tornando mais inteligente e egoísta, aponta estudo
Queda das ações de tecnologia e críticas de CEOs reacendem o debate sobre o real valor econômico dos modelos avançados (Imagem: Suri Studio/Shutterstock)

Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?

O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.

Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.

Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

Ilustração de inteligência artificial em chip
Custos operacionais gigantes e dúvidas sobre demanda colocam pressão sobre empresas e investidores (Imagem: dee karen/Shutterstock)

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Tecnologia

Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma

Redação Informe ES

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É fácil confundir lhamas e alpacas: ambas são mamíferos de pescoço longo, pelagem farta e vida em rebanho. Mas, apesar da aparência similar, elas não são a mesma coisa.

As duas espécies pertencem à família dos camelídeos e têm origem comum nas Américas, mas foram selecionadas para funções diferentes ao longo da história, como explicaram a fazendeira Rebecca Gill, da Cotton Creek Farms, e o veterinário David Anderson, da Universidade do Tennessee, ao site Live Science.

Segundo Anderson, lhamas (Lama glama) e alpacas (Lama pacos ou Vicugna pacos) descendem de ancestrais que surgiram no oeste da América do Norte.

Durante a última Era do Gelo, quando o continente ainda se conectava à Ásia pela ponte de terra de Bering, esses animais se espalharam tanto para o Velho Mundo – dando origem aos camelos de uma e duas corcovas – quanto para a América Central e do Sul, onde evoluíram para lhamas, alpacas e seus parentes selvagens, guanacos e vicuñas.

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Anderson lembra que, do ponto de vista evolutivo, é quase uma “volta para casa” ver lhamas e alpacas hoje nos Estados Unidos, já que o grupo surgiu ali antes de migrar.

A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa
A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa. Imagem: Matyas Rehak / Shutterstock

Diferenças entre lhama e alpaca: tamanho, pelagem e comportamento

  • Lhama é bem maior: chega ao dobro do peso da alpaca.
  • Orelha e focinho têm formatos diferentes em cada espécie.
  • Pelagem da alpaca é mais fina e macia, ideal para tecidos.
  • Lhama é mais protetora, enquanto a alpaca tende a ser mais tímida.
  • Cada uma foi domesticada com um foco: carga (lhama) e fibra têxtil (alpaca).

Na prática, a primeira pista é o tamanho. De acordo com dados citados pela Rutgers University, a lhama pesa entre 130 e 200 quilos e mede cerca de 1,15 metro de altura na região do dorso (a cernelha). Já a alpaca costuma ficar entre 45 e 80 quilos, com cerca de 90 centímetros na cernelha. Como resume Rebecca Gill, “mesmo a maior alpaca não chega perto de uma lhama em tamanho”.

A cabeça também entrega quem é quem.

Alpacas têm orelhas menores, em formato de gota (ou pera) e focinho mais curto. Já lhamas exibem orelhas mais longas, curvadas como bananas, e rosto mais alongado.

Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie
Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie. Imagem: n.tati.m / Shutterstock

Na pelagem, a diferença é de textura. Em geral, a fibra da alpaca é mais fina, sedosa e uniforme, muito valorizada na indústria têxtil por ser macia e bem quente. A lhama, por sua vez, costuma ter pelo mais grosso e áspero, embora haja variações individuais em ambas as espécies.

Por isso, como explica Gill, a lã de alpaca é preferida para roupas de contato direto com a pele, enquanto a fibra de lhama é menos usada nesse tipo de peça.

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Origem, uso e temperamento de lhamas e alpacas

Estudos recentes sugerem que as lhamas foram domesticadas a partir do guanaco, e as alpacas, a partir da vicuña, num processo iniciado há cerca de 6 mil a 7 mil anos na região andina, segundo pesquisas citadas por Anderson e pelo Live Science. Ainda há debate sobre detalhes dessa origem, mas a distinção geral é aceita pela comunidade científica.

Historicamente, as funções foram bem divididas:

Por ser mais robusta, a lhama foi amplamente usada como animal de carga pelos povos andinos, incluindo os incas. Ela aguenta transportar peso em longas distâncias e em terrenos íngremes. Além disso, o esterco de lhama foi utilizado como fertilizante, ajudando a sustentar a agricultura em altas altitudes.

guanaco
Parente selvagem da lhama, o guanaco exibe pelagem curta e adaptada aos ventos frios dos Andes. Imagem: Diego Grandi / Shutterstock

A alpaca foi selecionada principalmente pela qualidade da fibra, que é descrita por criadores como “luxuosa” e “extremamente quente”. Esse material é base de ponchos, mantas, roupas térmicas e outros itens têxteis tradicionais da região andina.

O comportamento também ajuda a diferenciar. Gill observa que as lhamas tendem a ser mais vigilantes e protetoras, reagindo de forma mais firme a ameaças: se necessário, encaram o perigo. As alpacas, ao contrário, costumam ser mais tímidas e “boazinhas”, preferindo se afastar quando algo as incomoda. Anderson completa dizendo que, diante de um risco, a alpaca tende a evitar o confronto, enquanto a lhama pode se colocar entre o rebanho e a ameaça.

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Apesar dessas nuances, ambos ressaltam que lhamas e alpacas são animais inteligentes e treináveis, frequentemente surpreendendo visitantes de fazendas pela docilidade e pela capacidade de aprender comandos.

O que isso significa na prática para quem convive com esses animais

Para quem vê apenas fotos nas redes sociais, lhamas e alpacas podem parecer versões diferentes do mesmo bicho fofinho. Mas, na prática:

  • quem precisa de animal de carga, vigilante e robusto tende a optar pela lhama;
  • quem busca fibra têxtil de alto valor e toque suave aposta na alpaca;
  • em manejo de rebanho, lhamas podem atuar como animais de proteção, enquanto alpacas são mais voltadas à produção de fibra.

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