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FTC descarta adiamento e mantém prazos de processo contra Amazon

Redação Informe ES

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A Comissão Federal de Comércio (FTC) reverteu sua solicitação de adiamento e anunciou que cumprirá os prazos de seu processo contra a Amazon, que envolve práticas enganosas relacionadas ao Amazon Prime.

Segundo a CNBC, a reviravolta ocorreu horas após o advogado da FTC, Jonathan Cohen, ter pedido adiamento devido a alegadas restrições de recursos. Cohen, no entanto, corrigiu sua solicitação, afirmando que estava “errado” e que a agência está totalmente preparada para prosseguir com o caso.

O presidente da FTC, Andrew Ferguson, também confirmou que os recursos necessários para o julgamento seriam garantidos, reafirmando o compromisso da agência de enfrentar grandes empresas de tecnologia.

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FTC
FTC chegou a solicitar adiamento do prazo do processo, mas voltou atrás (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)

Pedido de adiamento foi contestado pela Amazon

  • O pedido de adiamento havia sido feito durante audiência no Tribunal Distrital dos EUA, onde Cohen explicou que a FTC estava enfrentando déficits de pessoal e orçamento;
  • No entanto, o advogado da Amazon, John Hueston, contestou a solicitação, argumentando que a FTC não havia demonstrado falta de recursos e que, normalmente, mudanças de escritório não são tão disruptivas;
  • Além disso, ele destacou que a equipe de julgamento da FTC permanecia intacta;
  • A Amazon nega as acusações da FTC, que a acusa de enganar clientes para assinarem o Amazon Prime e dificultar o processo de cancelamento, o que, segundo a ex-presidente da FTC, Lina Khan, causou prejuízos financeiros aos consumidores.

Além deste caso, a FTC também processou a Amazon em setembro de 2023, alegando práticas anticompetitivas ao impedir que vendedores oferecessem preços mais baixos em outras plataformas. Esse processo está agendado para julgamento em outubro de 2026.

Desde que a FTC entrou com os casos contra a Amazon, houve mudanças na liderança da agência, com Andrew Ferguson, nomeado pelo presidente dos EUA Donald Trump, assumindo a presidência, substituindo Khan.

Durante o governo Trump, as empresas de tecnologia, incluindo a big tech, tentaram influenciar a administração com doações significativas, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na posse de Trump em seu primeiro mandato, em 2017.

Amazon
Amazon está em disputa judicial contra órgão regulador dos EUA (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

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Tecnologia

NASA encontra resposta para dúvida sobre buracos negros

Redação Informe ES

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Como os raios X são gerados em ambientes extremos, como buracos negros? Essa pergunta de longa data, agora, tem uma resposta plausível graças a uma descoberta da NASA em missão realizada em parceria com a Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano).

Em resumo, os cientistas propõem que as interações entre elétrons em movimento rápido e partículas de luz, chamadas fótons, levam a essa emissão de raios X. O estudo detalhado ainda será publicado na revista Astrophysical Journal Letters, mas já está disponível no servidor de pré-impressão arXiv.

A conclusão partiu de análise feita pelo Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) da NASA em colaboração com telescópios de rádio e ópticos no blazar BL Lacertae, buraco negro supermassivo cercado por disco brilhante e jatos orientados para a Terra.

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Concepção artística descreve a região central do blazar BL Lacertae (Imagem: Divulgação/NASA)

NASA, desenha pra gente, por favor?

  • A NASA divulgou concepção artística (logo acima) mostrando a região central do blazar BL Lacertae;
  • O buraco negro central da galáxia é cercado por redemoinhos de laranja em vários tons, representando o disco de acreção de material que cai em direção ao buraco negro;
  • Embora sejam conhecidos por puxar material, esse processo de acreção pode resultar na ejeção de jatos de elétrons quase à velocidade da luz;
  • O jato de matéria é representado pelo cone de luz que começa no centro do buraco negro e se alarga à medida que atinge a parte inferior da imagem;
  • Ele é riscado com linhas brancas, rosa e roxas que representam campos magnéticos em forma de hélice. Podemos observar esses jatos em muitos comprimentos de onda de luz, incluindo rádio, óptico e raios X.

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Desvendando a mágica…

Os cientistas tinham duas explicações possíveis para os raios X, uma envolvendo prótons e outra envolvendo elétrons. As teses consideram diferentes polarizações da luz de raios, ou seja, a direção média das ondas eletromagnéticas:

  • Se os raios X nos jatos de um buraco negro forem altamente polarizados, isso significaria que os raios X são produzidos por prótons girando no campo magnético do jato ou por prótons interagindo com os fótons do jato;
  • Se os raios X tiverem grau de polarização mais baixo, isso sugeriria que as interações elétron-fótons levam à produção de raios X.  

Após análises, os cientistas identificaram que os elétrons são responsáveis por processo chamado espalhamento Compton, que ocorre quando um fóton perde ou ganha energia após interagir com uma partícula carregada (geralmente um elétron).

Sonda IXPE observa o recém-descoberto sistema binário Swift J1727.8-1613 à distância (Imagem: Divulgação/NASA)

Dentro dos jatos de buracos negros supermassivos, os elétrons se movem próximos à velocidade da luz. O IXPE ajudou os cientistas a descobrir que, no caso de um jato de blazar, os elétrons têm energia suficiente para espalhar fótons de luz infravermelha até comprimentos de onda de raios X

O BL Lacertae foi observado, inicialmente, pelo IXPE, no final de novembro de 2023 por sete dias, com vários telescópios terrestres que mediram a polarização óptica e de rádio simultaneamente.

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Tesouros pré-históricos revelam costumes de povos na Hungria

Redação Informe ES

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Arqueólogos escavaram tesouros de artefatos metálicos com mais de três mil anos na colina Somló, no oeste da Hungria. A descoberta traz novas informações sobre a vida social e ritual das comunidades da Idade do Bronze (1450-800 a.C.) e do Ferro (800-450 a.C.) na região.

Os achados recolhidos entre 2023 e 2025 foram detalhados em artigo recente publicado na revista Antiquity. No total, a equipe identificou mais de 900 objetos metálicos, concentrados, principalmente, no planalto sudeste da colina.

Sítio passou por uma varredura com detectores de metais (Imagem: Reprodução/Bence Soós)

Conhecendo Somló

  • O monte vulcânico de 425 metros de altura está localizado no Condado de Veszprém, região conhecida por vinhedos atualmente (muitos deles abandonados), mas que mantém sua importância arqueológica. As escavações são realizadas na colina desde o século XIX;
  • A nova missão foi liderada pelo arqueólogo Bence Soós, com apoio do Centro de Coleções Públicas do Museu Nacional Húngaro;
  • O sítio passou por varredura com detectores de metais, prospecção magnética e escaneamento a laser aerotransportado

“A ocupação no topo da colina parece ter sido ininterrupta durante a transição para a Idade do Ferro Inicial e, ao contrário do que sabíamos até então, alguns achados sugerem que a área continuou a ser ocupada nos períodos Hallstatt (entre a segunda metade do século VI a.C. e o início do século V a.C.)”, escreve o autor.

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Tesouros enterrados

Grandes quantidades de pedaços de bronze, gotas, jatos de fundição e lingotes plano-convexos fragmentados sugerem a presença de oficinas no planalto da colina em tempos passados.

Cinco dos seis tesouros são datados do final da Idade do Bronze, e um, do início da Idade do Ferro. Entre eles, encontram-se joias, broches, discos decorativos que se acredita serem adornos militares e uma rara ponta de lança de tipo alpino.

Ponta de lança em estilo alpino do Hoard I (Imagem: Reprodução/Bence Soós)

Dois deles foram enterrados em vasos de cerâmica — prática há muito tempo hipotetizada, mas nunca confirmada para este período no oeste da Hungria. Os objetos foram enviados para análise com tomografia computadorizada (TC) na Universidade da Panônia (Hungria).

A descoberta fornece a “primeira evidência de costumes locais de deposição de metais durante a transição entre a Idade do Bronze Final e a Idade do Ferro Inicial”. Além de peças de metal, este tesouro continha contas de âmbar, presas de porco e javali e fragmentos de tecidos e couro, o que mostra a complexidade do ritual.

Uma análise arqueobotânica de amostras de sedimentos revelou lentilhas de sementes pequenas, fragmentos de cereais e alguns cereais de sementes pequenas fragmentados (provavelmente painço), alimentos já conhecidos da época.

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Trump faz corte histórico na NASA visando viagem a Marte

Redação Informe ES

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A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou, na sexta-feira (2), sua proposta de orçamento federal para 2026, confirmando os rumores de cortes significativos para a NASA.

O plano reduz o financiamento da agência espacial em US$ 6 bilhões (R$ 33,93 bilhões, na conversão direta) em comparação com os valores de 2025, passando de US$ 24,8 bilhões (R$ 140,28 bilhões) para US$ 18,8 bilhões (R$ 106,34 bilhões)redução de 24%, que representa o maior corte anual na história da NASA, segundo a organização sem fins lucrativos Planetary Society.

O “orçamento enxuto” proposto pelo governo redireciona as prioridades da agência espacial estadunidense, cancelando projetos importantes, como a estação espacial lunar Gateway e o programa de retorno de amostras de Marte, enquanto aloca US$ 1 bilhão (R$ 5,65 bilhões) para iniciativas focadas no Planeta Vermelho, alinhando-se com a ambição de Elon Musk e sua empresa, a SpaceX.

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Donald Trump em uma mesa falando e gesticulando
Trump quer focar em Marte e na Lua (Imagem: Hasbul Aerial Stock/Shutterstock)

Mudança de prioridades na NASA

  • A proposta orçamentária reflete as prioridades da administração Trump, que valoriza “retornar à Lua antes da China e colocar um homem em Marte“, segundo o documento;
  • As reduções são especialmente profundas para ciência espacial, ciência da Terra e sistemas legados de exploração humana, que seriam cortados em US$ 2,3 bilhões (R$ 13,01 bilhão), US$ 1,2 bilhão (R$ 6,78 bilhões) e quase US$ 900 milhões (R$ 5,09 bilhões), respectivamente;
  • Segundo a CNBC, Janet Petro, administradora interina da NASA, afirmou, em e-mail enviado a todos os funcionários da agência, que o orçamento proposto “reflete o apoio da administração à nossa missão e prepara o terreno para nossas próximas grandes conquistas”;
  • Ela instou os funcionários a “perseverar, manter a resiliência e apostar na disciplina necessária para fazer coisas que nunca foram feitas antes — especialmente em ambiente restrito”;
  • Petro reconheceu que o orçamento exigirá “escolhas difíceis” e que algumas das “atividades da NASA serão encerradas“.

Fim de programas emblemáticos

Se este orçamento for aprovado pelo Congresso — o que não é garantido — alguns programas de alto custo da NASA serão eliminados.

Entre eles estão o programa de retorno de amostras de Marte, esforço conjunto com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) para trazer, para a Terra, material coletado pelo rover Perseverance, e o Gateway, a planejada estação espacial em órbita lunar que, há muito tempo, é parte fundamental do programa Artemis.

Além disso, o plano prevê o fim do Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês) e da cápsula Orion após três voos. “Apenas o SLS custa US$ 4 bilhões [R$ 22,62 bilhões] por lançamento e está 140% acima do orçamento”, afirma o documento.

“O orçamento financia um programa para substituir os voos do SLS e da Orion à Lua por sistemas comerciais mais econômicos que apoiariam missões lunares subsequentes mais ambiciosas.”

O SLS e a Orion voaram juntos apenas uma vez — na missão não tripulada Artemis 1, que foi à órbita lunar e retornou no final de 2022. Com o novo plano orçamentário, a dupla seria aposentada após a Artemis 3, que pretende pousar astronautas perto do polo sul lunar em 2027.

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Foco em Marte e oportunidade para empresas privadas

O documento, publicado no site da NASA, afirma que a agência está alocando mais de US$ 7 bilhões (R$ 39,59 bilhões) para exploração lunar e “introduzindo US$ 1 bilhão [R$ 39,59 bilhões] em novos investimentos para programas focados em Marte“.

Esta mudança de prioridades beneficia empresas privadas, como a SpaceX, que já está entre os maiores contratados da NASA e do Departamento de Defesa.

A empresa de Elon Musk, há muito tempo, busca lançar uma missão tripulada a Marte e afirma, em seu site, que seu enorme foguete Starship foi projetado para “transportar tanto tripulação quanto carga para a órbita terrestre, a Lua, Marte e além“.

Musk, fundador e CEO da SpaceX, tem papel central na administração Trump, liderando um esforço para reduzir o tamanho, os gastos e a capacidade do governo federal, além de influenciar mudanças regulatórias por meio do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).

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Impacto na força de trabalho e missões científicas

A NASA também afirmou que precisará “racionalizar” sua força de trabalho, serviços de tecnologia da informação, operações dos Centros NASA, manutenção de instalações e atividades de construção e conformidade ambiental. Além disso, terá que encerrar várias missões “inacessíveis” e reduzir missões científicas em nome da “responsabilidade fiscal“.

O documento destaca que algumas das maiores reduções, caso o orçamento seja aprovado, afetariam as divisões de ciência espacial, ciência da Terra e suporte a missões da agência espacial. “Esta está longe de ser a primeira vez que a NASA foi solicitada a se adaptar, e sua capacidade de entregar, mesmo sob pressão, é o que diferencia a NASA”, escreveu Petro em seu e-mail.

Marte visto do espaço
Corrida a Marte está privilegiada (Imagem: Buradaki/Shutterstock)

Próximos passos

O indicado pelo presidente Trump para liderar a NASA, o empresário de tecnologia Jared Isaacman, ainda precisa ser aprovado pelo Senado dos EUA. Sua nomeação foi aprovada pelo Comitê de Comércio do Senado na quarta-feira (30).

A proposta orçamentária ainda precisa passar pelo Congresso, onde pode enfrentar resistência. No entanto, ela sinaliza, claramente, uma mudança na política espacial estadunidense, priorizando o retorno à Lua e eventual missão tripulada a Marte, com maior participação do setor privado e foco em “vencer” a China na nova corrida espacial.

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