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IA na medicina: amplificando o poder do cuidado humano

Redação Informe ES

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Por Igor Couto, CEO e cofundador da Sofya
A medicina hoje enfrenta um momento crucial. Desafios como a resistência à inovação, a escassez de recursos, a retenção de talentos e o esgotamento profissional dos médicos colocam em risco a qualidade do atendimento aos pacientes. É perante este cenário que a inteligência artificial (IA) surge como uma aliada poderosa, capaz de transformar a realidade da saúde no país.

Quando falamos de IA, é sempre bom ter em mente que tratamos de uma tecnologia que não se propõe a substituir o médico, mas sim a complementá-lo, fornecendo-lhe ferramentas valiosas para aprimorar seu diagnóstico, otimizar seu tempo e oferecer um atendimento mais personalizado e eficaz.

Imagem de robô cuidando de paciente para ilustrar inteligência artificial na medicina
IA pode mudar rumo da medicina (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

Por meio do uso de algoritmos inteligentes, o recurso permite que profissionais da área analisem vastos conjuntos de dados, identifiquem padrões e auxiliem na tomada de decisões complexas. Dessa forma, além de garantir insumos qualificados, a solução tende a liberar o médico para se concentrar no que verdadeiramente importa: a relação humana com o paciente.

Imagine um sistema capaz de analisar exames de imagem com precisão, inclusive superior à humana, detectando doenças em estágios iniciais e, consequentemente, aumentando as chances de cura. Ou um robô cirúrgico controlado com a precisão dos movimentos humanos, realizando procedimentos minimamente invasivos e reduzindo o tempo de recuperação do paciente. As possibilidades são infinitas e o potencial transformador da IA na medicina é inegável.

Robôs, por exemplo, já estão se tornando mais comuns na medicina (Imagem: Shutterstock/Adisak Riwkratok)

Ética e valores precisam ser mantidos

No entanto, é de extrema importância manter os valores do trabalho, assegurando que a inevitável implementação da tecnologia esteja sempre acompanhada da ética, com foco voltado ao bem-estar do paciente e na valorização da relação médico-paciente. Ou seja, a IA deve ser utilizada como um instrumento para auxiliar o profissional de saúde, e não como seu substituto.

Até por isso, estamos num momento em que o investimento em IA na saúde não pode estar restrito somente à tecnologia em si, mas no treinamento e capacitação, para que os médicos e o público se familiarizem com as possibilidades e aprendam a lidar de forma eficaz. Mais do que isso, é fundamental garantir a segurança e a confiabilidade dos sistemas de IA, assegurando que os dados dos pacientes sejam protegidos e que os algoritmos sejam livres de vieses e discriminação.

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Inovação ainda depende do investimento e treinamento da IA (Imagem: Shutterstock/LALAKA)

Oportunidade e não ameaça

Por tudo isso, entendo que a IA não pode ser vista como uma ameaça à medicina, mas uma oportunidade única de aprimorar o atendimento aos pacientes e fortalecer a integração médico-paciente. Precisamos sempre reconhecer que a essência da medicina reside na empatia e na confiança estabelecida entre médico e paciente e que a tecnologia pode ser vista como uma aliada nesse sentido, potencializando a capacidade dos profissionais de saúde em oferecer um atendimento mais eficiente e eficaz.

Leia mais:

  • Os avanços da inteligência artificial no diagnóstico de câncer
  • Como médicos usam modelos de IA do Google na saúde
  • IA pode fazer descobertas na saúde que médicos humanos nunca poderão; entenda

Em suma, a IA hoje assume um papel de protagonismo no avanço da medicina. Contudo, é imprescindível que as novas ferramentas sejam vistas como complementos, e não substitutos, da relação humana entre médicos e pacientes. Ao adotar a mentalidade, as instituições de saúde têm tudo para oferecer um serviço mais qualificado às pessoas.

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Estudo sugere ligação entre Alzheimer e vírus do herpes

Redação Informe ES

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Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e do Instituto Banner Alzheimer’s (EUA) identificaram conexão intrigante entre a doença de Alzheimer e um dos vírus da família do herpes.

A descoberta, publicada na quinta-feira (19) no Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, aponta que o citomegalovírus (CMV), um dos nove patógenos dessa família, pode estar relacionado a até 45% dos casos da doença.

Vírus da herpes armazenado
Citomegalovírus (CMV), um dos nove patógenos da família do herpes, pode estar relacionado a até 45% dos casos da doença (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

De acordo com o estudo, uma infecção intestinal crônica causada pelo CMV pode contribuir para o desenvolvimento de um subtipo específico de Alzheimer anos depois. “Acreditamos ter identificado subtipo biologicamente único de Alzheimer que pode afetar de 25% a 45% das pessoas diagnosticadas com essa condição”, afirmou o coautor da pesquisa, Ben Readhead, em comunicado.

Caso a hipótese seja confirmada, os cientistas planejam explorar o uso de medicamentos antivirais como opções para prevenir ou tratar o Alzheimer associado ao CMV. Para isso, estão desenvolvendo um exame de sangue capaz de identificar pessoas infectadas pelo vírus e que poderiam se beneficiar dessas terapias.

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Papel do citomegalovírus

O citomegalovírus é amplamente disseminado: estima-se que grande parte da população entre em contato com ele nas primeiras décadas de vida. O vírus é transmitido por meio de fluidos corporais, como saliva, urina, sangue e secreções genitais, mas só se espalha quando está ativo.

Embora a maioria das pessoas infectadas não apresente sintomas, o CMV pode causar complicações graves em indivíduos imunocomprometidos, incluindo inflamação cerebral (encefalite), pneumonia e cegueira.

Como o vírus pode influenciar o Alzheimer

  • Os pesquisadores descobriram que, em certos casos, o citomegalovírus permanece ativo no intestino por longos períodos, podendo migrar para o cérebro através do nervo vago;
  • No cérebro, ele é reconhecido pela microglia, célula imunológica que ativa o gene CD83, envolvido em mudanças biológicas características do Alzheimer;
  • Estudos anteriores já haviam apontado relação entre a ativação do CD83 e o Alzheimer;
  • Recentemente, os cientistas identificaram anticorpo no intestino de pacientes com Alzheimer, que reforça a possibilidade de infecção pelo CMV estar associada ao desenvolvimento da doença.
Pessoa montando um quebra-cabeça em formato de cérebro
Recentemente, os cientistas identificaram anticorpo no intestino de pacientes com Alzheimer (Imagem: LightFieldStudios)

Contato com o vírus não é sinônimo de risco elevado

Apesar das descobertas, os especialistas ressaltam que a maioria das pessoas entra em contato com o citomegalovírus ao longo da vida sem desenvolver Alzheimer. Dados mostram que cerca de 80% dos indivíduos apresentam anticorpos contra o vírus aos 80 anos, mas apenas um subconjunto enfrenta infecções intestinais crônicas relacionadas à doença.

Portanto, os pesquisadores alertam que a simples exposição ao CMV não deve ser motivo de preocupação, mas abre caminho para novas abordagens no estudo e tratamento do Alzheimer.

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Dubai vai construir passarela com ar-condicionado na rua; veja

Redação Informe ES

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Com o objetivo de tornar a maior cidade dos Emirados Árabes mais amigável ao pedestre, Dubai vai ganhar uma rede de ar-condicionado nas ruas. O projeto Dubai Walk prevê a construção de 3,3 mil km de novas passarelas e a reabilitação de 2,3 mil km das existentes, além de 110 pontes e passagens subterrâneas.

A ideia é aumentar a mobilidade de pedestres de 13% para 25% até 2040. Depois desse período, estão planejados mais 900 km de passarelas pela cidade.

“Dubai é uma cidade do futuro, comprometida em criar um ambiente urbano saudável e feliz. O Dubai Walk Master Plan promove estilos de vida ativos e oferece oportunidades de exercícios para todos. Esta visão posicionará Dubai como uma das cidades mais saudáveis ​​e sustentáveis ​​do mundo“, disse o Xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante de Dubai.

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Primeira fase do projeto vai entregar obras até 2040 (Imagem: Divulgação/WAM)

Leia mais:

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  • Quais eletrônicos posso levar e usar no avião?
  • Arranha-céu de Dubai abrigará a floresta tropical mais alta do mundo

Destrinchando o Dubai Walk

  • O projeto está alinhado com o Plano Diretor Urbano de Dubai 2040, que prevê que 80% dos moradores acessem serviços essenciais em trajeto de 20 minutos;
  • “O plano se concentra em melhorar a segurança dos pedestres, conectar áreas com passarelas existentes e integrar elementos criativos e culturais à infraestrutura de mobilidade suave, refletindo a identidade única de cada área”, diz o comunicado;
  • As passarelas vão conectar os principais marcos, como o Burj Khalifa, o Dubai International Financial Centre, a Dubai Marina e as Jumeirah Lakes Towers. A fase piloto vai de 2025 a 2027, com implementação completa em três etapas, indo de 2027 a 2040;
  • As chamadas passarelas Cênicas e de Lazer incluem 112 km de caminhos à beira-mar, 64 km em áreas urbanas, 124 km de caminhos verdes e 150 km de trilhas rurais e de montanha;
  • O trajeto será composto por vegetação, áreas sombreadas, sistemas de nebulização, telas digitais interativas, exibições de arte, equipamentos esportivos e de entretenimento, áreas de descanso e espaços comerciais.
Apresentação do projeto ao governante de Dubai (Imagem: Divulgação/WAM)

Ar-condicionado na rua?

O governo de Dubai também lançou competição global em busca de projetos inovadores de passarelas para o bairro de Al Ras e a área do Museu do Futuro. Em primeiro lugar, ficou a consultoria LXA, que idealizou ponte icônica de 2 km chamada Future Loop. O design inclui seções com ar-condicionado, áreas sombreadas, espaços verdes para redução de temperatura e espaços interativos para eventos.

A ponte vai conectar as dez principais atrações da região, incluindo o Dubai World Trade Centre e as Emirates Towers, e integra três estações de metrô da Linha Vermelha. “O controle inovador do microclima, alavancando o layout natural da área, garantirá o conforto dos pedestres”, diz o comunicado.

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Amebas assassinas: entenda quais micro-organismos podem habitar na sua água e as consequências para a saúde

Redação Informe ES

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Recentemente, uma menina de 1 ano morreu em decorrência de uma ameba super-rara, a Naegleria fowleri. O micro-organismo foi encontrado em água com a qual a criança teve contato na cidade de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza. A doença causada pelo protozoário é chamada de “meningoencefalite” e intriga as autoridades, que investigam como ocorreu a infecção. 

O caso também tem despertado questionamentos sobre os micro-organismos que podem habitar a água que temos contato, seja para hidratação, banho ou diversão. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema a seguir. 

Leia mais:

  • Bactéria que causa gengivite pode aumentar o risco de Alzheimer
  • Quais os parasitas mais perigosos para humanos?
  • Quais os maiores parasitas do mundo?

O que são amebas e por que elas infectam outros seres vivos?

Amebas são protozoários unicelulares pertencentes ao grupo dos rizópedes, também conhecidos como sarcodinas. Elas podem ser encontradas em três tipos: vida livre, comensais ou parasitas. 

As de vida livre podem ser encontradas na água doce e salgada. Já os comensais vivem no corpo humano sem causar problemas à saúde. Por outro lado, há os parasitas, os quais geram prejuízos à saúde humana. É o caso da Entamoeba histolytica, que habita o intestino e causa a Amebíase, ocasionando diarreias e, em situações mais graves, comprometendo órgãos e tecidos, podendo levar a pessoa à morte.

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Ameba que vitimou a criança no Ceará 

O caso da criança que faleceu está relacionado à Naegleria fowleri, conhecida como ameba comedora de cérebro. Ela costuma estar no solo e em água doce quente, como lagos, rios e fontes termais. 

A infecção por essa ameba pode ser causada quando a água na qual ela está entra pelo nariz da pessoa. Isso costuma acontecer quando alguém nada, mergulha ou põe a cabeça embaixo de fontes de água doce. Além disso, o ser humano ainda pode ser infectado ao limpar o nariz com a água contaminada, mesmo que seja da torneira.

Ao entrar no organismo humano, ela sobe para o cérebro e detona o tecido cerebral, causando a meningoencefalite amebiana primária (MAP), uma doença que costuma ser fatal. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de mortalidade é de 97%. 

Sintomas da meningoencefalite amebiana primária

Inicialmente, ela traz sintomas parecidos com a meningite bacteriana, como febre, dor de cabeça, náusea e vômito. Eles costumam aparecer em cerca de cinco dias depois da infecção. Depois, pode aparecer uma confusão mental, desatenção às pessoas e locais, rigidez no pescoço, alucinações, convulsões e coma. 

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Prevenção 

A doença causada pela ameba comedora de cérebros é muito rara. Em entrevista a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará, o secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), afirmou que no Brasil, não há registros oficiais de casos, apenas relatos. Porém, é essencial prevenir-se. Mas afinal, como realizar a prevenção?

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, recomendam que as pessoas evitem pular ou mergulhar em locais de água doce que sejam mornos. Além disso, é importante deixar a cabeça fora da água nesses ambientes. Lugares com fontes termais e outras águas não tratadas também devem ser evitados. Além disso, o ideal é nunca cavar ou remexer sedimentos em água doce quente e rasa. 

Vale destacar que a ameba também pode estar em descargas de água quente de usinas industriais ou de geração de energia, além de diferentes ambientes de recreação, como piscinas que não possuem cloro suficiente. 

Além disso, de forma geral, para evitar a contaminação por alguma ameba, é essencial manter a higiene e adotar medidas de saneamento básico.

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O que foi feito no caso do Ceará?

No Ceará, a suspeita é que a criança tenha sido infectada após um banho. Conforme o secretário executivo afirmou, é possível que a água tenha passado por um reservatório e aquecido de forma natural através do solo, o que provavelmente favoreceu a reprodução.

Nesse caso, cabe aos órgãos governamentais tomarem mais cuidado com o local e tratamento da água. Então, foi analisada a água do reservatório que abastecia a residência onde a criança morava e a ameba foi identificada.

4 micro-organismos que podem habitar na sua água

Imagem: Maple Ferryman / Shutterstock.com

Além da já citada Naegleria fowleri ou ameba comedora de cérebro, abaixo confira uma lista com 4 micro-organismos que podem estar em sua água e você nem imaginava. 

Entamoeba histolytica

Esta é uma ameba intestinal causadora da amebíase, uma doença gastrointestinal que causa febre, fezes com sangue ou secreções esbranquiçadas, diarreia forte e calafrios. Ela causa a infecção por meio de contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos dela. 

A doença causada possui tratamento, mas é necessário ir ao médico logo no início dos sintomas, pois caso ela se desenvolva mais, pode gerar complicações e até levar à morte. 

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Acanthamoeba

Essa é uma espécie de ameba que pode gerar doenças crônicas e ceratite amebiana, a qual costuma ser transmitida por meio de lentes de contato, principalmente na hora de nadar ou utilizar uma limpeza não estéril. Essa ameba pode transmitir a ceratite amebiana, também conhecida como úlcera de córnea ceratite, que gera danos graves à visão da pessoa. 

A Acanthamoeba é uma ameba presente na água, solo, esgoto e até poeira, podendo estar na água da torneira, chuveiro, banheira de hidromassagem e aparelhos de ar-condicionado. Como prevenção da doença, o ideal é evitar lavar as lentes com água da torneira, não as utilizar durante o banho e lavar bem as mãos antes de manuseá-las. 

Balamuthia mandrillaris

Presente no solo e na água doce, a Balamuthia mandrillaris é uma ameba de vida livre que pode infectar humanos e causar infecções graves no sistema nervoso central, como a encefalite amebiana granulomatosa que pode levar a pessoa à morte. Os sintomas mais comuns são mudanças no estado mental, convulsões e cefaleia. Além disso, é possível ocorrer lesões cutâneas ulcerativas.

Esta ameba está presente de duas maneiras na natureza: cisto e trofozoíto, os dois podem gerar infecções em humanos pelo trato respiratório ou feridas abertas na pele. 

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Sappinia pedata

Outro tipo de ameba é a Sappinia, muito parecida com a Acanthamoeba e Balamuthia. Ela também possui dois estágios: cistos e trofozoítos. Além disso, acredita-se que a forma de entrada no corpo humano é por meio da pele ou trato respiratório. Ela também causa graves danos ao sistema nervoso central da pessoa.

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