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O que a tecnologia reserva para nossa saúde bucal? Descubra

Redação Informe ES

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Já pensou se, um dia, apenas um medicamento fosse capaz de regenerar um dente quebrado/perdido? E que nanorrobôs fizessem o papel de sua escova de dente, ajudando em nossa saúde bucal?

Cientistas dizem que esse cenário, aparentemente utópico, está cada vez mais próximo de virar realidade, como diz o Dr. Hyun (Michel) Koo, diretor cofundador do Centro de Inovação e Odontologia de Precisão da Universidade da Pensilvânia (EUA) ao The Wall Street Journal: “Estamos, de fato, procurando por tecnologia disruptiva.”

Nesse âmbito, confira, a seguir, algumas das inovações tecnológicas e descobertas que podem inovar nossa saúde bucal no futuro (não tão distante assim).

Nanorrobôs limpando nossos dentes

Vários nanorrobôs poderão limpar nossos dentes e nos economizar um tempão que gastamos diariamente escovando-os. Sem contar que, teoricamente, eles vão alcançar lugares que nem mesmo o fio dental consegue.

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Koo explica que é uma solução três em um, pois, por meio de sistema automatizado, os nanorrobôs funcionariam como escova de dentes, fio dental e, até, enxaguante bucal.

A tecnologia vem sendo desenvolvida por Koo e Edward Steager, pesquisador sênior da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade da Pensilvânia.

Ela utiliza nanopartículas de compostos de óxido de ferro, aprovadas pela FDA (espécie de Anvisa dos EUA) para uso desde imagens até corantes alimentícios. Isso é possível por conta de sua capacidade de assunção de três tonalidades distintas: vermelha, amarela ou marrom.

Koo explica que o usuário dessa tecnologia “pode comê-los”, inclusive. Juntas, as nanopartículas formam nanorrobôs capazes de realizar tarefas complexas.

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  • Ímãs guiam o conjunto de nanorrobôs para assumirem diversas formas, como cerdas para escovação ou um fio alongado semelhante a um fio dental;
  • Com apenas um botão, nossa rotina de higiene bucal diária torna-se automática por meio da programação de quando e onde tais ímãs se ligam;
  • Hoje, os cientistas têm dois protótipos: um que lembra um protetor bucal e outro que se assemelha a uma escova de dentes;
  • Basta ligar os ímãs e injetar uma solução com os nanorrobôs e peróxido de hidrogênio, conhecido agente de limpeza;
  • Os nanorrobôs atuam como enxaguante bucal desinfectante ao serem combinados com o peróxido de hidrogênio;
  • Quando as nanopartículas ativam quimicamente o peróxido de hidrogênio, matam bactérias e quebram a placa de sujeira mais eficazmente do que o desinfectante por si só, explica Koo;
  • O sistema consegue eliminar 100% da placa em modelo de dentes e gengivas humanos impresso em 3D e 80% em animais;
  • A expectativa dos pesquisadores é a de melhorar esse número em animais até o fim dos testes com eles, previsto para acontecer até o fim deste ano.

Eles também trabalham em diminuir o tempo de limpeza, que, hoje, leva entre cinco e dez minutos, de acordo com Steager.

Já Koo tranquiliza ao dizer que o protótipo atual custaria menos do que uma escova de dentes elétrica mais sofisticada. No Brasil, um equipamento como esse ultrapassa facilmente os R$ 1 mil.

O valor é estimado com base no dispositivo que usa eletrônicos simples e nanopartículas de baixo custo produzíveis no laboratório dos pesquisadores. Eles enxergam o mercado-alvo inicial como sendo o das pessoas com deficiências que os impedem, ou dificultam, a escovação dos dentes.

Contudo, os cientistas responsáveis pela tecnologia também veem outros usos eventuais para quem busca conforto e conveniência ao cuidar da saúde bucal. “Tenho um filho que odeia escovar os dentes”, exemplifica Koo.

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Ilustração de nanorrobôs limpando dentes
Já pensou se nanorrobôs fizessem todo o “trabalho sujo”? (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerado com IA]/Olhar Digital)

Mais saúde: bactérias bucais usadas como remédio

Outro estudo quer que as bactérias contidas na boca de uma pessoa possam ser utilizadas como remédio para outra, melhorando sua saúde. Como? A partir dos transplantes de microbiota total.

Basicamente, trata-se da transferência de bactérias da boca de um doador saudável para um paciente, similar aos transplantes de órgãos, por exemplo, mas com menor complexidade e risco (em tese).

Cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia e da Universidade de Adelaide (Austrália) entendem que tal tratamento será capaz, no futuro, de conter a cárie e a doença gengival.

Como isso seria possível?

Todos os seres humanos possuem cerca de 200 espécies de bactérias na boca, a depender da dieta adotada, bem como da genética e estilo de vida, segundo Laura Weyrich, professora associada da Penn State que lidera uma equipe desenvolvedora do tratamento.

Bactérias são capazes tanto de causar doenças orais, como de preveni-las e manter nossa saúde em dia. Durante dois anos, os pesquisadores procuraram por um “super doador”, ou seja, alguém que tivesse o melhor equilíbrio possível de bactérias boas e ruins na boca, e sem quaisquer cáries ou doenças gengivais.

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O escolhido foi um jovem adulto que escova os dentes somente uma vez por dia, não usa fio dental e não vai ao dentista há cinco anos (e, acreditem, ele não tem cáries). A Dra. Sonia Nath, da Universidade de Adelaide, disse que o microbioma do jovem tem tanta saúde que os hábitos de higiene bucal dele não faziam efeito contrário.

Escolhido o super doador, os cientistas pegaram a placa (no caso, espécie de gosma que reveste dentes e gengivas) da boca dele, misturaram com gel e passaram em dentes de ratos. Os roedores demonstraram queda considerável no número de cáries.

Os testes em humanos já estão perto de acontecer, pois a equipe espera começar essa etapa em 2025.

Nos estudos, eles estão tentando identificar se esse transplante funciona em pessoas, bem como se ele também funcionará em demografias distintas e com qual frequência ele deverá ser renovado (assim como precisamos renovas nossas vacinas, por exemplo).

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Por se tratar de bactérias, esse tratamento precisaria ser armazenado em temperaturas baixíssimas e, apesar de ainda estarem analisando o tempo médio de cada aplicação, o prazo inicial seria de meses entre uma e outra durante a visita ao seu dentista.

“Você faz um transplante rápido e, então, sua boca está resolvida”, estima Weyrich.

Terapia de luz vermelha para melhorar a saúde da gengiva

Os implantes dentários atuais podem causar o chamado peri-implante, doença desencadeada por bactérias que destrói o tecido ósseo ao seu redor e a gengiva. Pensando nisso, Geelsu Hwang, professor associado do departamento de ciências preventivas e restauradoras da Universidade da Pensilvânia, entende ter encontrado a solução.

Já pensou um implante que possui tecnologia suficiente para realizar terapia de luz vermelha em sua gengiva, capaz de aumentar a imunidade? E tudo sem a necessidade de bateria? Essa é a tônica do experimento de Hwang.

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A equipe do pesquisador descobriu que tanto a luz vermelha como a infravermelha próxima podem estimular o tecido gengival a liberar peptídeos antimicrobianos – proteínas do sistema imunológico que matam bactérias –, melhorando a saúde bucal.

Para isso, eles optaram pela luz infravermelha próxima por ser invisível. Essa luz atinge a gengiva ao redor do implante e a ajuda no combate a bactérias que causa infecções. “Tenho certeza de que muitas pessoas não gostariam de ter uma luz vermelha visível na boca”, opinou Hwang.

O implante em si é feito de titanato de bário, um material piezoelétrico, ou seja, gera eletricidade após estímulo físico. Movimentos, como a mastigação, ajudam a alimentar os LEDs da terapia de luz contido no implante, sem contar que o titanato de bário já afasta, por conta própria, as bactérias.

Só há uma grande desvantagem: ele é mais fraco que o zircônio, material cerâmico comumente utilizado para a confecção de implantes dentários. Contudo, Hwang disse que ele e sua equipe trabalham para deixar o titanato de bário mais forte.

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Esse implante terapêutico foi testado em células do tecido gengival cercadas por bactérias que causam doenças, descobrindo assim que 90 minutos diários de luz conseguem minimizar a inflamação. Além disso, eles analisam se o tratamento precisa ser contínuo.

Ainda este ano, eles vão testá-lo em porcos, visando, em breve, passar a realizar os testes em seres humanos.

Leia mais:

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  • Por quanto tempo devemos escovar os dentes?
  • Problemas na saúde bucal podem indicar diabetes; saiba identificar

Reconstrução do esmalte dos dentes

O esmalte é a camada externa e dura dos dentes. Ela os protege de vários danos. O problema é que o corpo não é capaz de regenerá-lo conforme ele se erode. Tampouco pode ser substituído.

Contudo, os cientistas estão trabalhando em um gel capaz de reconstruí-lo, deixando nossos dentes mais fortes e menos sensíveis. Segundo Janet Moradian-Oldak, professora de ciências biomédicas e bioengenharia na Universidade da Califórnia do Sul (EUA), tal tecnologia é um sonho para muito há bastante tempo – e ela e sua equipe estão trabalhando em estudo justamente sobre isso.

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Moradian-Oldak passou os últimos 25 anos estudando as proteínas que constroem nosso esmalte e focou particularmente em uma delas: a amelogenina.

Construção do esmalte pelo corpo

A amelogenina é utilizada pelo corpo humano no início do desenvolvimento de nossos dentes para organizar cálcio e fosfato – minerais que constituem boa parte do esmalte – em camadas. Podemos comparar esse processo ao de assentamento de tijolos: a amelogenina organiza os minerais em padrão organizado e repetitivo.

A equipe da professora obteve avanços significativos em 2016, quando projetaram um peptídeo (cadeia curta de aminoácidos) baseados na amelogenina que imitou sua função com sucesso.

Uma vez que o peptídeo foi colocado em um gel e pintado na superfície de dentes do siso extraídos da boca de um paciente, uma nova camada similar ao esmalte se originou. E não foi só isso: o peptídeo conseguiu, ainda, remineralizar a dentina, camada localizada abaixo do esmalte.

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Como Moradian-Oldak afirmou, a tecnologia é buscada com altivez há tempos. Várias outras equipes mundo afora tentam obter sucesso com ela, como equipes da Universidade de Washington (EUA) e de instituições universitárias chinesas desenvolvendo algo similar.

Nos tratamentos tradicionais, o flúor atua formando manchas de depósitos minerais na superfície dos dentes, algo que não é capaz de preservar a resistência e as propriedades físicas do esmalte, tampouco as camadas estruturadas que o gel cria, segundo Moradian-Oldak.

Já os cremes dentais que contém cálcio e fosfato conseguem fornecer os blocos de consturção básicos para a mineralização, mas lhes falta o peptídeo necessário para a construção de camadas organizadas.

A professora líder do estudo tem perspectivas de que o gel seja capaz de prevenir a progressão da cárie ao reconstruir o esmalte perdido, sendo, assim, vital para nossa saúde bucal no futuro.

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Em sua opiniõa, pacientes que mais se beneficiarão (e usarão) o tratamento são aqueles com hipersensibilidade dentária, erosão dentária, lesões de manchas brancas (áreas de desmineralização) e um distúrbio genético denominado amelogênese imperfeita, que impede a formação correta do esmalte.

Existe uma chance, segundo ela, de que o gel também possa clarear os dentes ao formar nova camada sobre toda a superfície. Contudo, a equipe não realizou testes que comprovem (ou não) essa teoria. Dessa forma, “isso é apenas uma ideia”, explicou a professora.

Todavia, assim, como as demais tecnologias que apresentamos antes, esta também tem suas limitações. Por exemplo, são necessárias ao menos 16 horas para que uma camada organizada semelhante ao esmalte cresça.

Além disso, cada uma dessas camadas é fina – seriam necessárias centenas de camadas para corresponder à espessura do esmalte. “Ainda precisamos torná-los mais espessos, mais fortes”, reforçou Moradian-Oldak.

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Por fim, a líder do estudo disse que já patenteou o gel e, agora, está no processo de solicitação de aprovação da FDA para testes clínicos.

Dentes de uma pessoa sendo tratados
Alguns dos tratamentos citados seriam realizados de tempos em tempos durante visita ao dentista (Imagem: Volodymyr TVERDOKHLIB/Shutterstock)

Remédio que faz crescer dentes

Falamos de implantes que fazem tratamentos terapêuticos para impedir que bactérias ajam na gengiva e no entorno. Mas e se, ao invés de usar um implante, você usasse um remédio que faria um dente novinho em folha crescer no lugar de seu original?

É isso o que uma equipe do departamento de odontologia e cirurgia oral do Hospital Kitano em Osaka (Japão), liderada por Katsu Takahashi, está tentando criar.

No caso, o medicamento é um anticorpo projetado para bloquear a proteína USAG-1 que, normalmente, impede o crescimento de novos dentes. O bloqueio dessa proteína permite que os brotos dos dentes, primeiro estágio da formação dental, amadureçam.

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Testes realizados em camundongos portadores de anegesia dentária congênita (condição na qual os dentes estão ausentes graças ao seu mal desenvolvimento) a partir da injeção intevenosa do medicamento trouxe resultados promissores.

Takahashi afirmou que “uma molécila tem potencial para formar um dente inteiro”. Espera-se que, até o mês que vem, seja realizado o primeiro teste em um humano. Contudo, essa primeira tentativa avaliará somente a segurança da injeção em adultos saudáveis.

Caso esse primeiro teste traga resultados positivos, a próxima etapa será testar a medicação em crianças entre dois e sete anos que não possuem dentes justamente por terem a agenesia dentária congênita.

Segundo o líder do estudo, crianças com essa condição chegam a possuir brotos dentários, mas eles não se desenvolvem como deveriam por conta de fatores genéticos e ambientais.

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A equipe do pesquisador hipotetiza que o medicamento em testes pode sim formar dentes permanentes. Todavia, o teste pode levar de três a cinco anos, tempo habitual para que um dente permanente cresça, saindo do estágio de broto na mandíbula e e surja através da gengiva.

Por último, Takahashi explicou que o grupo continuará realizando sua pesquisa básica, na esperança de expandir os usos potenciais do medicamento em adultos.

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Tecnologia

10 erros que provocam a apreensão do carro e como evitá-los

Redação Informe ES

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Ao ser parado em uma blitz da polícia ou passar por alguma outra ocasião de fiscalização das autoridades, é essencial que os motoristas estejam com toda a documentação do veículo em dia e também com tudo regular dentro do automóvel. Para isso, é essencial que todos tenham conhecimento em relação às regras básicas de trânsito, evitando possíveis penalizações e até a apreensão do carro. 

Para ajudar você a sempre andar prevenido em relação à apreensão de seu automóvel, o Olhar Digital listou 10 motivos que podem fazer o seu carro ser levado para o depósito das autoridades públicas. Continue a leitura e confira!

10 motivos que provocam a apreensão do carro

Ter o carro apreendido traz dois prejuízos: você fica sem ele até conseguir liberá-lo e, para retirar o veículo do pátio, é necessário arcar com algumas taxas, como custos com o reboque e dias que ele ficou no local. Veja a seguir os motivos que podem levar o motorista a ter esses prejuízos. 

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  • O que é e como funciona o gel antirradar? É ilegal?
  • Legislação do giroflex: saiba quem pode usar nos carros, segundo CTB
  • CNH: o que de pior pode acontecer se você dirigir sem carteira de motorista?

1 – Não ter a CNH e estar dirigindo o veículo

Imagem: jackpress/Shutterstock

Se o motorista for parado pela polícia e a autoridade constatar que ele não possui Carteira Nacional de Habilitação, o automóvel será apreendido. Além disso, a infração é considerada gravíssima, com multa de R$ 880,41. Nesta situação, o carro fica preso até que apareça um condutor habilitado. 

2 – Disputar corrida 

De acordo com o Art. 173 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), disputar corrida é uma infração gravíssima, que acarreta multa, suspensão do direito de dirigir e ainda na apreensão do veículo. Vale destacar também que em caso de reincidência no período de 12 meses, aplica-se a multa em dobro.

3 – Fazer manobras perigosas

Veículos autônomos realizando manobras de drift. (Imagem: Toyota Research Institute)

Art. 175 do mesmo documento citado acima prevê infração gravíssima, seguida de multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo em casos no quais o motorista usa o carro para demonstrar ou realizar uma manobra perigosa por meio de arrancada brusca, frenagem com deslizamentos ou arrasto dos pneus, além de derrapagem. 

4 – Transitar com o veículo na faixa ou via de trânsito exclusivo

Ao andar com o carro sob uma faixa ou via que seja de circulação destinada para veículos de transporte público coletivo de passageiros, o condutor está cometendo uma infração gravíssima. É isso que afirma o inciso III do Art. 184 do Código de Trânsito Brasileiro.

Como medida, além de multa, a pessoa sofre com a apreensão do veículo. Porém, vale destacar que a Lei nº 13.154, de 2015, a qual incluiu esse inciso no documento citado, afirma que há exceção em casos de força maior e com autorização do poder público competente. 

O motivo de força maior ficou descrito pelo artigo 339 do Código Civil como “fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir”.

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5 – Bloquear a via com o veículo

Se você deixar o seu veículo em um local no qual esteja bloqueando a rua ou avenida, está cometendo uma infração gravíssima, podendo pegar uma multa e ainda ter o seu carro apreendido pelas autoridades. Isso é o que determina o Art. 253

Além disso, se você parar o trânsito de forma proposital, impedindo a passagem pela via, também estará cometendo uma infração gravíssima e terá o seu carro apreendido. Ademais, a multa é bem alta: R$ 5.869,40, pois é multiplicada por 20 vezes sobre o valor da categoria gravíssima. 

6 – Fugir da blitz

Blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – Crédito editorial: Joa Souza / Shutterstock.com

Ao se evadir em uma blitz o condutor está sujeito a ter o seu carro apreendido, além de ter que retornar ao local de onde fugiu para melhor checagem da polícia. 

O mau comportamento na blitz também pode gerar a apreensão. Se o condutor se recusar a dar o documento à autoridade, por exemplo, ele está cometendo uma infração gravíssima, com multa de R$ 293 e 7 pontos na carteira, além de ficar sem carro.

7 – Estacionar em local proibido

O Código Brasileiro de Trânsito também determina que veículos que estão estacionados em locais proibidos, como faixas de pedestres, calçadas, vagas exclusivas, contramão e lugares com placas de proibido estacionar, devem sofrer com diferentes tipos de multa, além da remoção do veículo. 

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A remoção é a retirada do carro do local para levá-lo ao depósito fixado pela autoridade de trânsito, ou seja, o pátio. 

8 – Estar com a CNH vencida há mais de 30 dias

Conforme indica o CTB, o condutor que for pego dirigindo com a carteira vencida há mais de 30 dias está sujeito a multa, pois a infração é gravíssima e ainda vai sofrer com a medida administrativa de retenção do veículo até que apareça um condutor habilitado para retirá-lo. O mesmo vale para o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRVL).

9 – Ficar sem combustível no meio da rua

Bomba de posto de gasolina
Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Art. 180 do CTB determina que é uma infração média deixar o seu carro imobilizado na via por falta de combustível. Isso resulta em uma multa de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira. Além do mais, o carro é retirado da rua e levado ao pátio. 

10 – Transportar pessoas na caçamba de uma picape

O CTB também tem como infração gravíssima o transporte de pessoas na caçamba de uma picape. Apesar de parecer divertido, esse ato coloca a vida das pessoas em risco. 

O motorista que realizar essa ação vai sofrer uma multa gravíssima de R$ 191,54 e ainda terá 7 pontos na carteira, além de ter o carro apreendido. O mesmo vale para automóveis do tipo furgão. 

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Quanto tempo dura a apreensão do carro?

Sobre isso, o Art. 328 do CTB diz o seguinte: “O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico”.

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Shopee, Shein e AliExpress: compras ficam mais caras a partir de hoje

Redação Informe ES

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Já havíamos noticiado por aqui: a partir desta terça-feira (1º), dez estados brasileiros aumentam a alíquota do ICMS sobre compras internacionais, que passa de 17% para 20%.

Os estados afetados são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. O restante dos estados brasileiros mantiveram a alíquota inalterada.

A nota tributação vai afetar compras em varejistas internacionais, como Shopee, Shein e AliExpress. Por conta dos produtos geralmente comprados nesses sites, a alíquota é popularmente chamada de “taxa das blusinhas”.

Além do ICMS estadual, as encomendas internacionais de até US$ 50 também são taxadas com 20% de imposto de importação desde agosto de 2023.

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  • Compras internacionais recuam, mas arrecadação é recorde
  • “Taxa das blusinhas”: Shein diz que aumento do ICMS é injusto
  • Taxas de importação: como ver na Shein, Shopee e AliExpress
carrinho de compras com caixas dentro em cima de teclado de computador
Alíquota sobe de 17% para 20% em dez estados a partir de 1º de abril – Imagem: Maxx Studio/Shutterstock

Com isso, somando impostos federais, a tributação total sobre produtos de até US$ 50 pode chegar a 50% do valor – fazendo com que, por exemplo, um item de R$ 100 custe R$ 150 após os impostos.

Valorização da produção local

  • Os varejistas nacionais argumentam que a alta do ICMS visa buscar “isonomia tributária”, pois a carga sobre as empresas brasileiras é ainda maior.
  • A mudança foi decidida pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) em dezembro e tem como objetivo proteger o mercado interno e fortalecer a indústria nacional.
  • A taxa elevada será uma tentativa de incentivar a produção local frente à crescente concorrência com plataformas de comércio eletrônico internacionais.

Em 2024, os estados chegaram a cogitar um aumento do ICMS para 25%, mas a decisão foi adiada.

Compra de produtos em varejistas estrangeiros, como a Shein, passa a ter taxas de importação mais altas – Imagem: T. Schneider/Shutterstock

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Wiz, YouTube e Motorola: conheça essas e outras das maiores aquisições do Google

Redação Informe ES

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O Google é uma empresa fundada em 1998 por Sergey Brin e Larry Page com o objetivo de organizar a informação mundial, tornando-a acessível e útil para todos. A companhia cresceu rapidamente, resultando em parcerias, aquisições e disponibilidade de diversos outros produtos. 

Recentemente, por exemplo, o Google anunciou a compra da Wiz, uma empresa de cibersegurança israelense. Quer conhecer algumas das maiores aquisições da companhia? Continue a leitura e confira!

Quais são as maiores aquisições do Google?

Na lista a seguir, você confere as aquisições em ordem crescente, conforme o valor que a empresa precisou desembolsar para realizar a compra.

10 – Waze (2013)

Waze
(Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

O Waze é uma startup israelense fundada em 2008 por Amir Shinar, Uri Levine e Ehud Shabtai. Ela oferece um serviço de GPS por meio do seu aplicativo de mapeamento e navegação para Android e iOS. A plataforma também se destaca por trazer informações do trânsito de forma instantânea, dando opções de rotas para o usuário fugir de engarrafamentos.

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  • O que faz a Wiz, empresa visada pelo Google?
  • Kagi: conheça o buscador que desafia o Google
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Na época da aquisição, o vice-presidente de geolocalização, Brian McClendon, em um comunicado da empresa, comentou sobre a importância da compra para a companhia. 

“Estamos entusiasmados com a perspectiva de melhorar o Google Maps com os recursos de atualização de tráfego fornecidos pelo Waze e melhorar o Waze com os recursos de busca do Google”, disse.

De acordo com a Forbes, o Google adquiriu o Waze por US$ 1,15 bilhão, o que hoje equivale a R$ 6.588.580.000. 

9 – Parte da HTC (2017)

HTC Desire 22 Pro é um intermediário com foco no metaverso, criptomoedas e NFT
HTC Desire 22 Pro é um intermediário com foco no metaverso, criptomoedas e NFT / Divulgação: HTC

A HTC é uma multinacional taiwanesa que fabrica celulares, tablets e até óculos de realidade virtual, tendo um grande reconhecimento no mercado por utilizar materiais premium na fabricação.

Em 2017, a big tech anunciou a compra de parte da divisão de smartphones da companhia. O negócio foi firmado com uma espécie de ‘acordo de cooperação’, que envolveu a contratação de cerca de 2.000 dos 10.000 funcionários da empresa, além do licenciamento não exclusivo de propriedade intelectual.

Em um comunicado do Google na época, Rick Osterloh, vice-presidente sênior de hardware da companhia, afirmou que os novos funcionários iriam trabalhar na linha de smartphones Pixel.

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De acordo com o site Wired, o valor pago a HTC foi de US$ 1,1 bilhão (R$ 6.302.120.000 na cotação atual) para que o Google se tornasse um fabricante de celulares. 

8 – YouTube (2006)

Do lado esquerdo, um microfone; do lado direito, uma pessoa mexendo em um notebook com o logo do YouTube em sua tela
Pessoa entrando no YouTube pelo Notebook (Imagem: sitthiphong/Shutterstock)

A maior plataforma para assistir a vídeos do mundo, o YouTube foi fundado em 2005, por Jawed Karim, Steven Chen e Chad Hurley. O site foi comprado pelo Google em 2006 e, atualmente, tem mais de 2 bilhões de usuários, estando presente em mais de 100 países. 

A aquisição foi efetuada por US$ 1,65 bilhão em ações, valor que, na cotação atual, equivale a R$ 9.453.180.000.

7 – Fitbit (2021)

Fitbit
Imagem: Eric Broder Van Dyke/Shutterstock

Marca de grande relevância no setor de dispositivos vestíveis, a Fitbit foi criada com o foco em saúde e atividades físicas.

A empresa, que foi idealizada por James Park e Eric N. Friedman, teve início em 2007. Ela é responsável pela fabricação de pulseiras, relógios e outros aparelhos vestíveis que contribuem para uma vida saudável. 

Com a aquisição da empresa em 2021, o Google finalmente pôde competir com a Apple no mercado de ‘wearables’, ou seja, itens vestíveis. O valor da aquisição na época foi de US$ 2,1 bilhões (R$ 12.031.320.000 na cotação atual). 

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6 – Looker (2019)

computação em nuvem cloud computing
(Imagem: LookerStudio/Shutterstock)

A Looker Data Sciences é uma plataforma corporativa de BI, análise incorporada e aplicativos de dados, que auxilia os usuários na exploração e compartilhamento de insights em tempo real. 

Ela foi adquirida pelo Google em 2019 por US$ 2,6 bilhões (R$ 14.895.920.000 na cotação atual). O objetivo da big tech é elevar a oferta para clientes que gerenciam dados em nuvem, trazendo uma nova ferramenta para a empresa, visando vender mais software em nuvem e armazenamento. 

Dessa maneira, o Google buscava reduzir a distância em relação aos seus rivais que tinham maior participação de mercado, como a Microsoft e Amazon. 

5 – Double Click (2007)

Imagem: Viktoria Kurpas / Shutterstock

A Double Click é uma empresa especializada no desenvolvimento de ferramentas para publicidade online, além disso, é capaz de gerenciar a exposição de banners em diversos sites no mundo, como o jornal The Wall Street Journal

Em 2007, o Google adquiriu a companhia por US$ 3,1 bilhões (R$ 17.760.520.000). Conforme um comunicado à imprensa, de Sergey Brin, co-fundador da empresa, a visão deles era “tornar o mercado publicitário online melhor, menos intrusivo, mais eficiente e mais útil. Junto com a DoubleClick, o Google fará isso pelos usuários, anunciantes e criadores de conteúdo”.

Dessa maneira, a big tech ficou ainda mais dominante na publicidade online, tornando-se um gigante no setor.

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4 – Nest Labs (2014)

Captura de tela do app Nest Labs no Google Play
Captura de tela do app Nest Labs no Google Play – Imagem: Reprodução/Google PLay

Cofundada pelos ex-engenheiros da Apple Tony Fadell e Matt Rogers, em 2010, a Nest Labs tinha apenas dois produtos na prateleira, um termostato e um detector de fumaças inteligentes, e o objetivo de reinventar dispositivos não amados, porém essenciais em uma casa.

A startup era especializada em automação residencial e fabricava itens programáveis habilitados para Wi-Fi, podendo ser controlados remotamente. 

A startup foi adquirida pelo Google em 2014 pela bagatela de US$ 3,2 bilhões (R$ 18.333.440.000 na cotação atual). Dessa maneira, a gigante da tecnologia se fortaleceu na produção de hardware, assim como apontou o portal techcrunch na época. 

3 – Mandiant (2022)

Símbolo de cadeado translúcido; ao lado, dedão de uma pessoa pressionando uma impressão digital
Empresa de cibersegurança – (Imagem: Day Of Victory Studio
/Shutterstock)

A Mandiant é uma empresa fundada em 2004 que tem como especialidade o trabalho na área de cibersegurança, trabalhando para prevenir, combater e detectar ameaças contra servidores corporativos. Além disso, ela faz testes de efetividade de sistemas. 

Todos esses serviços foram adquiridos pelo Google, em 2022, quando a companhia realizou a aquisição da Mandiant por US$ 5,4 bilhões (R$ 30.986.280.000 na conversão atual). 

Em nota divulgada na época pelo Google, a big tech afirmou que com a “adição da Mandiant à família Google Cloud, a empresa passou a proporcionar uma experiência global comprovada em resposta abrangente a incidentes, prontidão estratégica e garantia técnica para ajudar organizações a mitigar ameaças e reduzir riscos comerciais antes, durante e depois de um incidente”.

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2 – Motorola Mobility (2012)

Motorola Moto G24
Imagem: Motorola / Divulgação

Fundada em 1928, a Motorola Mobility é uma das principais empresas do setor de telecomunicações. No início, a companhia desenvolveu eliminadores de bateria para que rádios que dependiam de pilhas pudessem funcionar por meio da rede elétrica doméstica. 

A Motorola é reconhecida como uma das pioneiras na criação do celular. O DynaTAC 800X, aprovado nos Estados Unidos, em 1983, é tido como o primeiro telefone móvel do mundo. A empresa também esteve inclusa na produção de itens de infraestrutura de redes. 

Em 2011, depois de um acúmulo de prejuízos, suas operações se separaram. Dessa maneira, criou-se a Motorola Solutions, com logo azul, para trabalhos na área de infraestrutura, e a Motorola Mobility, com logo vermelho, que produzia celulares. 

No mesmo ano, o Google anunciou a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões (R$ 71.727.500.000 na conversão atual). A aquisição só foi concluída em 2012. Assim, a empresa lançou modelos importantes de smartphones, como o Moto X e Moto G. 

Porém, em 2014, a Google resolveu vender a divisão para a Lenovo, uma empresa chinesa responsável por fabricar notebooks, tablets, smartphones e muito mais. A venda foi concluída por US$ 3 bilhões (R$ 17.214.600.000 na conversão atual), mas boa parte da propriedade intelectual ficou com a companhia. 

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1 – Wiz (2025)

Pessoa segurando celular com logomarca da Wiz na tela colocado na frente de tela exibindo logomarca do Google
(Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A aquisição mais recente do Google é também a maior de todas, pois custou US$ 32 bilhões (R$ 183.622.400.000 na conversão atual) para os cofres da empresa. A Wiz é uma startup de cibersegurança fundada em 2020 por quatro veteranos das Forças Armadas de Israel, incluindo o CEO, Assaf Rappaport. 

Com a aquisição da empresa, o Google Cloud deve ganhar um reforço em sua infraestrutura de segurança, aumentando a variedade de ferramentas e plataformas.

O post Wiz, YouTube e Motorola: conheça essas e outras das maiores aquisições do Google apareceu primeiro em Olhar Digital.

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