Ligue-se a nós

Tecnologia

Tem diferença entre sobrepeso e obesidade? Descubra o que a medicina tem a dizer

Redação Informe ES

Publicado

no

O sobrepeso e a obesidade são problemas de saúde em crescimento no Brasil, afetando milhões de pessoas e aumentando o risco de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares.

Você sabe como essas condições são definidas e quais são suas diferenças? Neste artigo, vamos explicar as distinções entre sobrepeso e obesidade, seus impactos sociais, econômicos e biológicos, além de destacar os grupos mais vulneráveis e possíveis caminhos para enfrentar esse desafio.

Crédito: Shutterstock (reprodução)

Qual a diferença entre sobrepeso e obesidade?

O sobrepeso e a obesidade são condições relacionadas ao excesso de peso, mas com diferenças importantes. Ambas são avaliadas com base no Índice de Massa Corporal (IMC), mas têm graus distintos de impacto na saúde:

  • Sobrepeso: estágio inicial, com IMC entre 25 e 29,9. Embora possa não causar sintomas imediatos, está associado a um risco aumentado de doenças como hipertensão e diabetes.
  • Obesidade: ocorre quando o IMC é igual ou superior a 30, sendo considerada uma doença crônica. Está associada a complicações mais graves, como doenças cardiovasculares e maior risco de mortalidade.

Atualmente, 20,1% dos brasileiros sofrem de obesidade, de acordo com a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS).

Projeções e vulnerabilidades

Crédito: Shutterstock (reprodução)

Com base em dados da PNS e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2022, ambas do IBGE, projeta-se que a taxa de obesidade no Brasil pode atingir 24,5% até 2030, caso o crescimento atual continue.

Populações de baixa renda são mais vulneráveis devido ao consumo de alimentos baratos e calóricos, falta de acesso a informações nutricionais e baixa escolaridade. Esses fatores resultam em um desequilíbrio entre consumo e gasto calórico.

Leia mais:

Anúncio
  • Dia da Saúde Mental alerta para crise global por efeitos da pandemia
  • Pé chato em crianças: o que é e como identificar
  • Jantar tarde pode fazer você ganhar peso? Confira a resposta

Obesidade ao longo da vida

O estudo da FGV EESP, de 2023, destaca a importância de uma abordagem multidimensional para lidar com a obesidade, considerando suas causas diretas e indiretas. A obesidade infantil é um fator determinante para o risco de obesidade ao longo da vida, influenciada por fatores como interrupção precoce do aleitamento materno e sedentarismo.

Crédito: Shutterstock (reprodução)

Atualmente, apenas 6% das crianças e adolescentes apresentam obesidade. Contudo, o risco aumenta significativamente com o envelhecimento, tornando mais difícil reverter o quadro na vida adulta.

Diferenças por gênero

Embora o sobrepeso seja mais prevalente em homens (39%) do que em mulheres (34%), a obesidade afeta mais mulheres (22% contra 18%). Nos homens, o peso excessivo está relacionado ao acúmulo abdominal e maior risco cardiovascular, enquanto fatores hormonais e biológicos impactam mais as mulheres.

Crédito: Shutterstock (reprodução)

O estudo sugere que os critérios da OMS para classificação do IMC sejam revisados, considerando as diferenças de gênero na categorização da obesidade.

Quais são as consequências para a saúde?

A obesidade e o sobrepeso estão associados a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão e alterações metabólicas.

O acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, eleva o risco de inflamações crônicas, estresse oxidativo e processos ateroscleróticos, aumentando a probabilidade de complicações graves, como endurecimento arterial e acúmulo de placas de gordura.

Caminhos para o cuidado e a prevenção

Crédito: Shutterstock (reprodução)

O cuidado com a obesidade requer estratégias amplas e humanizadas, considerando fatores biológicos, ambientais e sociais. Uma abordagem eficiente inclui alimentação baseada em alimentos naturais e minimamente processados, prática de atividade física e o combate à estigmatização.

Priorizar alimentos frescos e regionais, ricos em nutrientes e com baixo impacto calórico, ajuda a reduzir inflamações e prevenir doenças, promovendo uma vida mais saudável e equilibrada.

Anúncio
Obesidade é pior do que o sobrepeso?

Sim, a obesidade apresenta um risco maior para a saúde, podendo causar doenças mais graves, enquanto o sobrepeso, embora menos perigoso, já pode impactar o organismo.

Sobrepeso e obesidade são a mesma coisa?
Anúncio

Não. O sobrepeso é uma condição mais leve, enquanto a obesidade é um estágio mais avançado e preocupante de excesso de peso.

O post Tem diferença entre sobrepeso e obesidade? Descubra o que a medicina tem a dizer apareceu primeiro em Olhar Digital.

Anúncio

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo
Anúncio

Tecnologia

Top 5 carros da BYD que você precisa conhecer

Redação Informe ES

Publicado

no

A BYD chegou ao posto de terceira marca a mais vender carros no mundo em 2024, superando gigantes como Honda, Ford, Hyundai, Nissan e Chevrolet. Isso representa 4,5 % da participação mundial, um aumento de mais de 40% em relação ao ano anterior, 2023.

Um dos modelos de maior sucesso, o mais vendido no Brasil em 2024 é o BYD Dolphin Mini, mas além dele, quais outros modelos que fazem da BYD uma marca com potencial para continuar crescendo nos próximos anos? É o que vamos tentar responder nessa lista de cinco carros da BYD que você precisa conhecer.

Conheça top 5 carros da BYD

BYD Dolphin Mini

O destaque para esse modelo é a facilidade para recarga, em qualquer tomada de 127 ou 220 V, o que facilita para seu proprietário recarregá-lo em casa ou em alguma estação de recarregamento pública.

BYD Dolphin Mini
BYD Dolphin Mini Preto Polar Night. (Imagem: BYD / Divulgação)
  • Potência: 75 cv, gerados por seu motor elétrico, com velocidade máxima de 130 km/h;
  • Porta-malas: 230 litros, podendo chegar a 930 litros com o banco traseiro rebatido;
  • Tecnologia: Cruise control, monitoramento da pressão dos pneus, ampla conectividade, comandos de voz em português, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay;
  • Autonomia: 280 km;
  • Preço: R$ 118.800,00.

BYD U9

Mudando da água para o vinho, não há como deixar de fora o supercarro da marca chinesa o BYD Yangwang U9, um verdadeiro carro digno de James Bond. Lembra em muito uma McLaren Senna, aliás, a marca foi até criticada por isso.

O supercarro da BYD tem “só” 1.324 cv de potência (Imagem: Divulgação/BYD)

Ele possui motores elétricos em suas rodas que o permite “saltar” e girar no próprio eixo, produzindo manobras inusitadas, isso permite uma agilidade e controle nunca vistos.

  • Velocidade: faz de 0 a 100km/h em apenas 2,36 segundos;
  • Potência: 1.324 cv, gerados por seu motor elétrico, com velocidade máxima de 309 km/h;
  • Porta-malas: 500 litros (o que é incrível para um carro esportivo);
  • Preço: entre R$ 400.000,00 e R$ 700.000,00.
  • Tecnologia: além da parafernália tecnológica já oferecida nos carros da marca, o destaque é o chamado Dispositivo de Controle de Movimento Vertical, que dá ao piloto um controle absurdo do carro. Mais um controle com 12 modos dos kits de aerodinâmica passiva e ativa. Há bolsas laterais que controlam o movimento da coluna dos passageiros.

BYD Seal

Esse modelo chegou ao Brasil em 2023 e logo se destacou por entregar tecnologia e emoção com “preço baixo”, concorrendo com modelos das marcas BMW, Audi e Porsche. Logo se tornou um dos sedans médios mais vendidos do país.

BYD Seal um modelo recheado de atrações e com arrancada esportiva (Foto: Marcelo Valladão/Olhar Digital)

Com um arrancada impressionante que o leva de 0 a 100 km/h em 3,8s, é um carro confortável, macio e eficiente. São dois motores elétricos, um em cada eixo, que fazem o carro chegar a 531 cv.

O veículo pode ser operado sem chave por meio do aplicativo no celular e possui diversos sistemas de segurança, como a Frenagem Preditiva de Emergência (PCW) e a Frenagem Automática de Emergência (AEB), que atuam para evitar colisões com alertas sonoros e, em casos extremos, intervenção do sistema de freios autônomos.

Anúncio

O modelo ainda possui funções preventivas para atuar freando o veículo caso outro carro cruze a via à frente.

Outra ferramenta interessante é o Sistema de Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR) que identifica, por exemplo, o limite de velocidade da via, por leitura das placas, enviando mensagens de alarme ao condutor quando a velocidade do veículo excede o limite detectado. O Seal também tem o controle inteligente de limite de velocidade, comum em carros automáticos.

  • Porta-malas: 400 litros;
  • Velocidade máxima: limitada a 180 km/h;
  • Autonomia: 500 km;
  • Preço: R$ 300.000,00.

Leia mais:

  • Supercarro elétrico da BYD que “pula” e gira sozinho chega ao Brasil
  • Brasil: BYD está construindo maior fábrica fora da China
  • BYD: SUV com drone no teto pode chegar ao Brasil

BAO 3

A Fang Cheng Bao (FCB) é uma submarca da BYD que caracteriza os modelos off-road da gigante chinesa. O Bao 3 é um modelo elétrico que ainda não chegou ao Brasil e, caso chegue, poderá ser lançado sob a responsabilidade de uma outra submarca, a Denza.

BYD B3
Modelo se destaca por ter local para drone (Imagem: Divulgação/BYD)

O modelo tem o diferencial de vir com um drone da DJI (empresa também chinesa desse segmento), em parceria com a BYD. No teto, há um compartimento especialmente projetado para abrigar o dispositivo. Vai de 0 a 100 km/h em 4,6s. São dois motores que entregam 148 cv (dianteiro) e 268 cv (traseiro).

  • Velocidade máxima: não divulgada;
  • Autonomia: 500 km;
  • Preço: R$ 164.000,00 (estimados).

BYD King

O BYD King ilustra sua página no site oficial da BYD do Brasil com imagens do Rei Pelé, isso não é à toa: o modelo é o líder entre os híbridos mais eficientes e econômicos no país. Os outros dois são seus irmãos: BYD Song Pro e BYD Song Plus.

O BYD King é o sedã híbrido plug-in confirmado no Brasil
O híbrido campeão de vendas no Brasil (Imagem: Divulgação/BYD)

A BYD divulga 235 cavalos de potência combinada. Possui sistema híbrido de 197 cavalos e 18,3 kWh de bateria, isso dá 120 km de alcance no modo elétrico e 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Já a média de consumo é de 21 km/l, com anunciados 1.200 km de autonomia.

  • Velocidade máxima: 185 km/h;
  • Autonomia: 1200 km;
  • Preço: R$ 159.900,00.

O post Top 5 carros da BYD que você precisa conhecer apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Tecnologia

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Redação Informe ES

Publicado

no

O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.

Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.

Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.

E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.

Anúncio

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.

Imagem mostra interruptor de controle do ar- condicionado dentro de um carro
Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)

A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.

Leia mais:

  • Como aumentar a autonomia da bateria de um carro elétrico?
  • Qual a diferença entre as categorias de Uber?
  • 8 dicas para prolongar a vida útil do seu carro

Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.

Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.

Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.

Anúncio

Veículos onde a perda de potência é mais evidente

A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.

Foto do Gol City 1.0 estacionado
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)

Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.

Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:

  • Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
  • Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
  • Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.

O futuro do ar-condicionado automotivo

Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.

Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.

Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?
Anúncio

O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas. 

O post Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Anúncio

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Tecnologia

Tarifaço de Trump ‘azedou’ acordo para venda do TikTok nos EUA

Redação Informe ES

Publicado

no

As negociações entre o governo dos Estados Unidos e a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, foram suspensas após um novo impasse envolvendo tarifas comerciais. Fontes próximas ao processo afirmaram que a China indicou que não aprovaria a proposta de venda das operações do aplicativo no mercado norte-americano, caso os aumentos tarifários anunciados pelo presidente Donald Trump fossem mantidos.

As informações são da Reuters e do Washington Post. Trump elevou em 34% as tarifas sobre produtos chineses, fazendo com que Pequim reagisse com a mesma intensidade. Essa troca de retaliações colocou em risco o acordo que já estava com sua estrutura praticamente definida: o plano era criar uma nova empresa nos Estados Unidos, majoritariamente controlada por investidores norte-americanos, com a ByteDance detendo uma participação inferior a 20%.

Fachada da ByteDance
No acordo que acabou travado, a ByteDance ficaria com uma porcentagem inferior a 20% do TikTok nos Estados Unidos (Imagem: Tang Yan Song / Shutterstock.com)

O novo prazo estipulado para a conclusão do acordo é meados de junho, após uma extensão de 75 dias determinada por ordem executiva do presidente.

Pressões comerciais travam avanço do acordo pelo TikTok

  • O avanço das tratativas foi interrompido depois que a ByteDance comunicou ao governo dos EUA que a China exigia a negociação das tarifas antes de aprovar a venda.
  • Apesar de já ter o aval de investidores, da própria ByteDance e do governo norte-americano, o acordo não foi formalizado.
  • A embaixada chinesa em Washington afirmou em nota que o país “sempre respeitou os direitos legítimos das empresas” e que “se opõe a práticas que violam os princípios básicos da economia de mercado”.
  • “O acordo precisa de mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas”, disse Trump nas redes sociais. “Esperamos continuar trabalhando de boa-fé com a China, que, pelo que entendo, não está muito satisfeita com nossas tarifas recíprocas.”

TikTok virou peça de negociação política e comercial

O TikTok, usado por cerca de 170 milhões de norte-americanos, passou a ser tratado como questão de segurança nacional após o Congresso aprovar uma legislação obrigando a ByteDance a vender as operações nos EUA ou encerrar suas atividades no país. A medida, apoiada por ampla maioria bipartidária, foi assinada ainda em 2023 pelo então presidente Joe Biden, mas passou a ser gerida pela nova administração Trump, que tomou posse em 20 de janeiro de 2025.

Apesar de a lei prever o fim das atividades do TikTok até 19 de janeiro, a nova gestão decidiu não aplicar a medida imediatamente. Em vez disso, optou por buscar um acordo que evitasse a retirada do aplicativo. Segundo o Departamento de Justiça, Apple e Google foram informadas de que não precisariam retirar o app de suas lojas, o que permitiu a continuidade dos downloads.

Na imagem, uma mão segura um celular cuja tela apresenta o logo do TikTok
O TikTok é usado por cerca de 170 milhões de pessoas nos Estados Unidos (Imagem: 19 STUDIO / Shutterstock.com)

Investidores e governo buscam alternativa para TikTok

As conversas mais recentes indicam que o governo dos EUA, junto a investidores como Susquehanna International Group e General Atlantic, tenta montar uma estrutura de aquisição que atenda às exigências legais dos EUA, reduzindo o controle chinês no aplicativo. A intenção é preservar o TikTok no país, mas sem vínculos significativos com sua origem na China.

Entretanto, fontes afirmam que a resistência da China pode estar relacionada não apenas ao conteúdo do acordo, mas ao contexto da disputa comercial em curso. Em nota oficial, o Conselho de Estado chinês condenou o que chamou de “bullying unilateral” por parte dos EUA.

Anúncio

Leia mais:

  • 10 memes que viralizaram no TikTok desde sua popularização no Brasil em 2018
  • Como assistir a vídeos offline no TikTok sem depender de internet móvel
  • TikTok: como apagar histórico de pesquisa na rede social

TikTok como moeda de troca na guerra comercial

Durante discurso recente, Trump chegou a considerar flexibilizar tarifas em troca da aprovação da venda do TikTok: “Talvez eu tire alguns pontos percentuais se conseguir aprovações para algo”, disse. A fala gerou críticas no Congresso. Para o senador Mark Warner (D-Virgínia), integrante do Comitê de Inteligência, essa postura compromete a credibilidade da política de segurança nacional dos EUA. “Quando você transforma segurança nacional em item negociável, isso me preocupa”, declarou.

Desde que voltou à presidência, Trump tem oscilado entre críticas e elogios ao aplicativo. Já afirmou que o TikTok é “fundamental” para alcançar o público jovem e disse que é um “grande astro” na plataforma. Também minimizou os riscos de espionagem chinesa, sugerindo que a China “não estaria interessada em ver jovens assistindo vídeos malucos”.

O post Tarifaço de Trump ‘azedou’ acordo para venda do TikTok nos EUA apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Em Alta

Copyright © 2023 - Todos os Direitos Reservados