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Três em cada dez crianças e adolescentes foram ofendidos na internet

Redação Informe ES

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Três em cada dez crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país (29% do total) já enfrentaram situações ofensivas ou discriminatórias na internet e que as deixaram chateadas. Além disso, 30% dessas crianças e adolescentes já tiveram contato com algum desconhecido na internet. Estes são alguns dos riscos apontados pela pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que foi divulgada hoje (23) na capital paulista.

“Essa proporção [de contato com pessoas desconhecidas] é maior para os mais velhos [entre as crianças e adolescentes]. Os mais velhos são mais assíduos, eles estão mais expostos aos riscos na internet. E os meios em que esse contato acontece é principalmente pelas redes sociais, por trocas de mensagens instantâneas. Isso reforça a importância para a mediação, para o uso e a participação dessas plataformas”, disse hoje (23) Luísa Adib, coordenadora da pesquisa TIC Kids Online Brasil.

Outro dado preocupante apontado pela pesquisa é para o uso excessivo da internet. Cerca de 24% do total de crianças e adolescentes que foram ouvidos neste estudo revelaram que gostariam de passar menos tempo acessando a rede, mas não conseguiram fazê-lo. Outros 22% disseram que se viram navegando na internet sem realmente estar interessado em nada. A mesma quantidade de crianças e adolescentes (22%) também afirmou que ficou muito tempo navegando, o que a impediu de fazer a lição de casa ou de passar mais tempo com a família e os amigos.

“Esses são dados importantes porque é uma pauta que está muito presente no debate atualmente sobre a qualidade e o tempo de uso de telas por crianças e adolescentes. Trouxemos essa percepção para alimentar esse debate e, a partir dessas evidências, criar orientações e regras que melhorem a qualidade, o aproveitamento e o benefício do uso da internet por crianças e adolescentes”, falou a coordenadora da pesquisa, em entrevista à Agência Brasil.

Um outro estudo divulgado recentemente pelo Instituto Alana, realizado pelo Datafolha, já apontava para uma percepção sobre o uso excessivo da internet entre as crianças e adolescentes. Segundo este estudo, 93% dos entrevistados concordava que as crianças e adolescentes estão ficando viciadas em redes sociais; 92% concordam que é muito difícil para crianças e adolescentes se defenderem sozinhas de violências e de conteúdos inadequados para sua idade; 87% concordam que a exibição de propagandas e comerciais para crianças e adolescentes nas redes sociais incentiva o consumo em excesso; e 86% concordam que os conteúdos mais acessados atualmente por crianças e adolescentes não são adequados para a idade deles.

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O trabalho do Instituto Alana apontou ainda que nove em dez brasileiros acreditam que as empresas de redes sociais estão fazendo menos do que o suficiente para proteger crianças e adolescentes na internet e que as empresas deveriam tomar uma das seguintes medidas para proteger as crianças e adolescentes na internet: solicitar a comprovação de identidade dos usuários; melhorar o atendimento e apoio ao consumidor para denúncias; proibir a publicidade e venda para crianças; acabar com a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, como reels ou shorts; ou limitar o tempo de uso dos serviços.

“A população percebe que as empresas fazem menos do que deveriam aqui no Brasil em relação a essas salvaguardas e que é preciso que haja mais legislação”, falou Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo e líder do Eixo Digital no Instituto Alana. “Estas são questões surpreendentes no sentido positivo e indicam que a sociedade está olhando para isso e clamando por mudanças. Mas também demonstram a percepção de que muito precisa ser feito, sobretudo do ponto de vista regulatório”, acrescentou.

Luisa Adib explicou que para evitar o excesso e os riscos associados ao uso da internet é preciso mediação. Os pais, por exemplo, podem estabelecer regras como controle e limitação de tempo de uso da internet e também orientar as crianças e adolescentes sobre como fazer um uso responsável e consciente. Luisa alerta que essa não é uma tarefa que cabe somente aos pais ou responsáveis. “A gente tem que tomar um cuidado para não colocar responsabilidade só sobre o responsável, sejam ele os pais, as mães ou os educadores. Eles são sim parte fundamental, a gente sabe sobre a correlação positiva entre a mediação e o benefício, um uso de qualidade, mas não são os únicos responsáveis. A gente tem uma série de contextos que envolve também as regulamentações”, destacou.

Segundo Maria Mello, os resultados observados na pesquisa do Instituto Alana acabam dialogando com o estudo TIC Kids porque também demonstraram que a responsabilidade sobre o uso da internet por crianças e adolescentes não pode decair somente sobre os pais ou responsáveis. “Muitos pais e mães ainda sabem muito pouco sobre como proteger [seus filhos]. E isso não pode ser implicado, isso não pode estar na conta das famílias. Acho que é papel das empresas e também do Estado prover algum nível de consciência e de habilidades para que essa mediação parental aconteça”, reforçou.

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“Precisa haver um acordo coletivo compartilhado, conforme preconiza a nossa Constituição Federal, para que essa presença se dê de uma maneira protegida. Agora, as famílias podem buscar, primeiro, se informar sobre o que acontece nas redes, que produtos e serviços são desenvolvidos adequadamente para essa presença e sobre os termos de uso, que vão dizer se aquele produto ou serviço é apropriado para aquela idade. Vale a pena estar atento para isso e também buscar entender mais sobre funcionamento algorítmico, que pode moldar comportamentos e fazer com que as crianças acessem conteúdos inadequados do ponto de vista da violência, de conteúdo de exploração sexual, mas também do ponto de vista da exploração comercial”, orientou Maria Mello.

Acesso à internet

O estudo TIC Kids Online Brasil 2024, conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou ainda que o número de crianças e adolescentes com acesso à internet se manteve com certa estabilidade, com um pequeno declínio em 2024 em comparação ao ano passado.

Segundo o estudo, 93% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país são usuárias de internet no Brasil, pouco abaixo do que a pesquisa apontou no ano passado (95%). Esse acesso é maior na região sul, onde a quase totalidade das crianças e adolescentes (98%) declararam ter acesso à rede. Já a região norte concentra a menor porcentagem de acesso do país, com 85%.

Essa desigualdade também se manifesta entre as classes sociais. Se entre as crianças e adolescentes das classes A e B o acesso é praticamente total (99%), entre as crianças das classes D e E ele fica em torno de 91%. Já na classe C, isso corresponde a 93%.

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Já em relação aos que disseram nunca ter acessado a internet, houve uma queda: se no ano passado, esse público correspondia a 580 mil pessoas, em 2024 um total de 492.393 pessoas revelaram nunca ter acessado a rede.

“A participação [sobre o uso da internet por crianças e adolescentes] continua estável. Se a gente considera a margem de erro, a gente está em um cenário de estabilidade. Mas há disparidades: cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 9 a 17 anos não é usuária de internet ou porque nunca acessou ou não a acessou nos últimos 3 meses”, disse Luisa.

Além disso, acrescentou ela, o acesso por dispositivos também não é igualitário. “Crianças de classes A e B acessam por dispositivos mais variados e locais mais variados”, falou.

O acesso à internet é feito geralmente em casa, tanto pelas crianças e adolescentes das classes A e B (100%) quanto entre as crianças das classes C (100%) e das classes D e E (97%). Isso aponta para uma falta de melhor infraestrutura nas escolas, já que o acesso nesses locais é 56% (entre o público das classes A e B), 56% (na classe C) e de apenas 44% (entre as classes D e E).

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“Quando as crianças são tiradas do direito de acesso às tecnologias de informação e comunicação, elas também estão perdendo a oportunidade de sofrer uma série de outros direitos, a educação, o entretenimento, a comunicação, a expressão. Hoje a gente já tem muitas atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, então a gente precisa garantir o direito para todas as crianças, de forma igualitária, para que elas usufruam [destes benefícios]”, falou Luísa.

Para a pesquisa TIC Kids foram ouvidas 2.424 crianças e adolescentes de todo o país, com idades entre 9 e 17 anos e 2.424 pais ou responsáveis. O estudo foi realizado entre março e julho deste ano. O TIC Kids Online Brasil é uma pesquisa feita anualmente desde 2012 e só não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de covid-19.

Agencia Brasil

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Os 10 melhores animes disponíveis na Prime Video em 2025

Redação Informe ES

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Se você é fã de animações japonesas e está em busca de conteúdos imperdíveis, a Prime Video é um verdadeiro tesouro para os amantes de animes. Mas atenção: aqui não falaremos sobre os clássicos já consagrados como Dragon Ball, Naruto ou One Piece, que todo mundo conhece e já assistiu.

O objetivo é apresentar títulos que se destacam pela qualidade da narrativa, desenvolvimento de personagens e inovação visual, mas que talvez ainda passem despercebidos por quem procura boas histórias.

Nesta lista, você vai encontrar obras que transitam entre ação, drama psicológico, fantasia e até romance, trazendo experiências únicas para todos os gostos.

Não são necessariamente lançamentos de 2025, mas continuam relevantes e atuais, capazes de prender a atenção de qualquer público. Preparado para conhecer os melhores animes da Prime Video que você ainda não assistiu? Então confira nosso Top 10, selecionado com base em popularidade, avaliação crítica e impacto narrativo.

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10 melhores animes na Prime Video

Dororo (2019) – 24 episódios

dororo
Dororo – Um jovem guerreiro e um ladrãozinho enfrentam demônios em busca de um corpo perdido. / Crédito: MAPPA, Tezuka Productions (divulgação)

“Dororo” é uma obra intensa de ação e drama que se passa no período Sengoku do Japão. O anime acompanha Hyakkimaru, um jovem que nasceu com partes do corpo roubadas por demônios, e Dororo, um pequeno ladrão órfão que se torna seu companheiro.

A série mistura elementos sombrios, lutas incríveis e reflexões profundas sobre humanidade e identidade.

O traço sombrio e a direção de arte diferenciada fazem dela uma experiência visual única. Para quem gosta de histórias com emoção crua e cenas de ação bem coreografadas, “Dororo” é uma escolha certeira. A obra é uma releitura do clássico mangá de Osamu Tezuka e é sem dúvida um dos melhores animes para se ver na Prime Video.

Blade: A Lâmina do Imortal – 13 episódios

Imagem: Prime Video/Reprodução

Se você gosta de samurais e histórias de redenção, “Blade: A Lâmina do Imortal” é obrigatório. Manji, o protagonista, é um samurai amaldiçoado com a imortalidade, que busca vingança enquanto protege inocentes.

A animação se destaca pela narrativa complexa, personagens moralmente ambíguos e batalhas violentas e detalhadas. É uma série perfeita para quem procura dramas épicos e cenas de ação intensas. O anime também levanta questões filosóficas sobre a vida, a morte e o preço da vingança, garantindo uma experiência memorável.

Vinland Saga – 24 episódios

Vinland Saga (Crédito: Netflix/reprodução)

Inspirado por eventos históricos da Era Viking, “Vinland Saga” é uma obra-prima para os amantes de narrativa épica e personagens com camadas profundas e é sem dúvidas um dos melhores animes no catalógo da Prime Video.

Thorfinn, o protagonista, inicia sua jornada em busca de vingança, mas a história evolui para reflexões sobre guerra, justiça e o verdadeiro significado de força.

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O traço do anime é extremamente detalhado, e as batalhas são realistas e impactantes, fazendo com que cada episódio seja intenso e emocionante. Um anime essencial para quem busca emoção, estratégia e história.

Inuyashiki – 24 episódios

Last_Hero_Inuyashiki
Inuyashiki – Um senhor de idade ganha poderes cibernéticos e enfrenta um jovem assassino com habilidades similares. / Crédito: MAPPA (divulgação)

“Inuyashiki” mistura ficção científica com drama humano de maneira única. A série acompanha um homem idoso e um jovem delinquente que, após um acidente, ganham poderes extraordinários.

Enquanto um decide usar suas habilidades para ajudar os outros, o outro mergulha em violência e caos.

O contraste entre os personagens e a análise sobre moralidade, envelhecimento e alienação social tornam a obra profunda e cativante. É um anime que, apesar de visual moderno e cenas de ação, provoca reflexão sobre escolhas e humanidade.

Psycho-Pass – 24 episódios

psycho-pass
(Imagem: Prime Video/Reprodução)

Se você gosta de thrillers psicológicos e distopias futuristas, “Psycho-Pass” é um dos melhores animes disponíveis na Prime Video. A série se passa em um futuro onde a justiça é controlada por um sistema capaz de medir o potencial criminoso das pessoas.

Akane Tsunemori, a protagonista, precisa lidar com dilemas éticos e crimes complexos enquanto questiona o sistema em que acredita. Com roteiro intrincado, suspense constante e personagens complexos, é um anime que prende do começo ao fim, perfeito para quem gosta de tensão, ação e inteligência narrativa.

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Fontes Termais de Outro Mundo – 12 episódios

Fontes Termais de Outro Mundo
(Imagem: Prime Video/Reprodução)

“Fontes Termais de Outro Mundo” mistura fantasia, comédia e romance de uma forma leve e envolvente. A trama acompanha Kozo Yukawa, que ao sair de sua cidade em busca de novas fontes termais, acaba caindo de um penhasco e perdendo a vida.

Ele renasce em um novo mundo trazido por Mayudama, a princesa encarregada das tarefas da deusa Inari.

Apesar do tom mais descontraído, o anime conquista pelo charme dos personagens e pelas situações criativas que desafiam expectativas. É uma excelente opção para quem busca uma experiência divertida, diferente e relaxante, mas ainda dentro do universo de aventuras e fantasia.

Leia mais:

  • Os animes mais assistidos do primeiro semestre de 2025
  • Saiba onde assistir cada saga de Dragon Ball
  • 10 opções de animes Slice of Life para você maratonar online

O Desejo da Escória – 12 episódios

desejo da escória
(Imagem: Prime Video/Reprodução)

O Desejo da Escória, ou “Scum’s Wish”, explora as complexidades das relações amorosas e desejos humanos de forma madura e realista. Hanabi e Mugi vivem um relacionamento falso baseado em carência emocional e atração física, mas que serve de refúgio para os sentimentos não correspondidos de ambos.

A narrativa é intensa e emocional, acompanhada de um traço delicado e trilha sonora envolvente. Um anime profundo sobre amor, solidão e auto-descoberta, ideal para quem procura dramas psicológicos e relacionamentos complexos.

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Depois da Chuva – 12 episódios

Depois da Chuva
(Imagem: Prime Video/Reprodução)

“Depois da Chuva” é um romance suave, mas impactante, que acompanha a relação entre Akira, gerente de restaurante, e sua chefe, uma mulher mais velha que desperta sentimentos inesperados.

A série é marcada por diálogos sinceros, desenvolvimento realista de personagens e momentos de pura sensibilidade. C

om um ritmo calmo e contemplativo, o anime destaca-se pela beleza emocional e pela abordagem madura de relacionamentos. Uma escolha perfeita para quem quer algo delicado e bem escrito, fora dos clichês comuns.

Your Forma – 13 episódios

your forma
(Imagem: Prime Video/Reprodução)

“Your Forma” é um thriller psicológico com elementos de romance e mistério, centrado em uma história de identidade e memória.

O anime se passa num mundo alternativo, onde a tecnologia “Your Forma”, um implante cerebral que regista tudo o que o utilizador vê, ouve e sente, tornou-se essencial após uma pandemia de encefalite viral.

A gênia cyber-inspetora Echika Hieda usa esta tecnologia para resolver crimes ao mergulhar nas memórias das pessoas.

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O anime se destaca pelo suspense crescente e pela abordagem reflexiva de temas como consciência e lembranças. Ideal para quem gosta de narrativas instigantes e intrigantes, com um toque de emoção e mistério, esse é um dos animes lançados em 2025 e é uma das melhores opções na Prime Video.

Banana Fish – 24 episódios

Imagem: Prime Video/Reprodução

“Banana Fish” é um clássico moderno que combina crime, ação e drama emocional de forma magistral. A história acompanha Ash Lynx, um jovem envolvido com o submundo de Nova York, e Eiji Okumura, seu amigo e aliado.

A série aborda violência, corrupção, amizade e sobrevivência, tudo com um roteiro complexo e personagens memoráveis. O anime mantém relevância mesmo anos após seu lançamento, sendo uma obra obrigatória para quem procura enredos fortes e envolventes, sem cair em clichês.

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OpenAI anuncia plataforma para competir com o LinkedIn

Redação Informe ES

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A OpenAI revelou estar desenvolvendo a OpenAI Jobs Platform, um serviço de contratação baseado em inteligência artificial que promete conectar empresas e trabalhadores de forma mais precisa. O lançamento está previsto para meados de 2026, segundo a empresa.

Fidji Simo, CEO de Aplicativos da OpenAI, afirmou em um post de blog que a plataforma usará IA para “encontrar a combinação perfeita entre o que as empresas precisam e o que os trabalhadores podem oferecer”.

O foco inicial será atender pequenas empresas e governos locais em busca de talentos especializados em IA.

Serviço da OpenAI disputará espaço com o LinkedIn e trará certificações para preparar milhões de trabalhadores – Imagem: Primakov/Shutterstock

LinkedIn ganha concorrência

  • A iniciativa coloca a OpenAI em rota de colisão com o LinkedIn, controlado pela Microsoft, que também é a principal financiadora da criadora do ChatGPT.
  • O LinkedIn já vem adicionando recursos de IA para melhorar a conexão entre candidatos e vagas.
  • Além da plataforma de empregos, a OpenAI planeja expandir suas ofertas com certificações por meio da OpenAI Academy, lançada em 2023.
  • A empresa pretende iniciar o programa de certificações em 2025, em parceria com grandes empregadores como o Walmart, e certificar 10 milhões de americanos até 2030.

Leia mais:

  • OpenAI pode se tornar a empresa de capital fechado mais valiosa do mundo
  • 5 prompts para descobrir o que o ChatGPT sabe sobre você
  • OpenAI terá um escritório na Índia – segundo maior mercado do ChatGPT
Logo da OpenAI exibido em um smartphone que está na horizontal
OpenAI prepara serviço para conectar talentos a empresas com auxílio de IA (Imagem: Vitor Miranda/Shutterstock)

IA no mercado de trabalho: ameaça ou aliada?

A novidade chega em meio a debates sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. Executivos do setor, como Dario Amodei, da Anthropic, já alertaram que até metade dos empregos de nível básico de colarinho branco pode desaparecer até 2030.

Simo reconheceu o risco, mas afirmou que a OpenAI quer ajudar trabalhadores a se adaptarem ao novo cenário, oferecendo treinamento e oportunidades em setores em transformação.

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LinkedIn também vem apostando em IA para melhorar a conexão entre vagas de emprego e candidatos – Imagem: Dennis Diatel/Shutterstock.

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SpaceX dá mais um passo para lançar até 120 voos por ano na Flórida

Redação Informe ES

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A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos concluiu a revisão ambiental do pedido da SpaceX para dobrar o número de lançamentos do Falcon 9 a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Os reguladores aprovaram a ampliação do número de voos de 50 para até 120 por ano.

Eles avaliaram que as mudanças “não impactariam significativamente a qualidade do ambiente humano”, segundo o Tech Crunch. O plano também incluiu a construção de uma nova zona de pouso para receber até 34 propulsores por ano — a maioria sendo partes reutilizáveis do foguete.

Foguete Falcon 9 lança 24 satélites de internet da Amazon da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Essa é apenas mais uma etapa do processo que dará permissão, de fato, para ampliar as operações da empresa de Elon Musk. A empresa ainda depende da atualização de licença emitida pela FAA e aprovação do Departamento da Força Aérea para as mudanças, já que a plataforma de lançamento fica em propriedade da Força Espacial.

O que diz a revisão

  • Os reguladores aprovaram a emissão de licenças ambientais para garantir segurança durante as obras, o que inclui o uso de iluminação adequada para tartarugas marinhas à noite e a realização de pesquisas pré-construção sobre as populações de gaios-da-Flórida e cobras-índigo-orientais para garantir a proteção da vida selvagem;
  • Além disso, na avaliação da FAA, é altamente improvável que águas residuais industriais — especialmente os enormes volumes de água descarregados pelo sistema de dilúvio durante o lançamento — sejam despejados em águas próximas;
  • Esse tem sido um ponto controverso ao longo do processo: no Texas (EUA), ambientalistas processaram órgãos reguladores de locais próximos à Starbase no Estado por permitir que a empresa espacial descarregasse águas residuais industriais da plataforma.
Foguete Falcon 9, da SpaceX, na ocasião do lançamento da missão Ax-4, da Axiom Space
Falcon 9 tem 70 metros de altura e pode ser usado em missões interplanetárias (Imagem: SpaceX)

Leia mais:

  • Por que colonizar Marte agora pode ser um erro monumental?
  • Starlink x fibra: a batalha de Elon Musk com empresas de internet nos EUA
  • Bombas atômicas em Marte? Entenda a camiseta ‘Nuke Mars’ de Elon Musk

Musk quer mais para a SpaceX

A SpaceX é atualmente a empresa que mais lança foguetes no mundo, atendendo desde clientes comerciais até o Departamento de Defesa dos EUA e a sua própria rede de satélites de internet Starlink. E a tendência é que a lista continue crescendo.

Agora, a empresa tem planos de expandir sua presença na Costa Oeste, lançando até 100 foguetes Falcon por ano a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia. Futuramente, a Starship também pode ser usada em missões na Lua e em Marte, com lançamentos tanto no Texas quanto na Flórida.

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A Starship é a nave espacial mais potente em operação, construída com um sistema totalmente reutilizável. Com 123 metros de altura, o foguete tem capacidade de carga de 150 toneladas. E foi projetado para transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração.

starlink
Bases de lançamento são usadas para enviar satélites da Starlink (Imagem: Reprodução/SpaceX)

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