Tecnologia
UFRJ promove competição de barcos movidos a energia solar

A 16ª edição do Desafio Solar Brasil Enel (DSB), competição de barcos movidos à energia solar, acontece de 31 de julho e 6 de agosto, na Praia de Icaraí, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, com uma mensagem clara: o futuro sustentUFRJ promove competição de barcos movidos a energia solarável é conduzido por energias limpas.
Promovido pelo Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o DSB é um projeto de extensão universitária que estimula o desenvolvimento e aplicações de fontes alternativas de energia em embarcações, por meio do esporte e educação em tecnologia e meio ambiente. O projeto tem apoio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar – Foto: Paulo Chaffim/Divulgação
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador de planejamento do projeto, Ricardo Bogéa, ressaltou que o evento de extensão faz com que os alunos coloquem seu aprendizado em prática, aplicando seus conhecimentos em situações reais.
“Eles vão aprender na realidade, não somente preparar a embarcação. Considero fundamental para a formação dos alunos o envolvimento na logística, organização, equipe, orçamento e também a competitividade, para que se tenham um melhor desempenho perante as demais equipes”, explica o professor.
Para Bogéa, ainda há muitos desafios na área de desenvolvimento na tecnologia de energia solar em embarcações. “Percebemos que, no decorrer desses anos todos, as embarcações têm tido melhorias de desempenho e velocidade. Temos visto que as equipes têm se organizado mais rápido que imaginávamos, nesta retomada após a pandemia”.
A expectativa de Bogéa é a consolidação da classe de barcos movidos à energia solar, estimulando, com isso, a participação de representantes estrangeiros no projeto e a criação de um congresso que reúna instituições de ensino, administração pública e empresas para dialogarem sobre temas como energias renováveis, educação de ciências e outras tecnologias, meio ambiente, transição energética, veículos elétricos e tecnologia social.
Competição

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar- Foto: Paulo Chaffim/Divulgação
Essa edição da DSB conta com 21 embarcações de equipes do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Espírito Santo, Pará e São Paulo. Eles se enfrentarão em sete provas. A premiação da regata contempla as três equipes que obtiverem as melhores pontuações no somatório de provas. No entanto, o reconhecimento não se limita apenas ao desempenho na água. As equipes que se destacarem na produção de vídeos e pôsteres concorrem a prêmios especiais dedicados ao esforço de divulgação científica, mostrando a importância de disseminar o conhecimento sobre tecnologias sustentáveis.
O aluno de engenharia elétrica da Universidade Federal Fluminense (UFF) Daniel Mariano disse à Agência Brasil que, este ano, sua equipe, a Araribóia, pretende vencer depois de subir ao pódio em 2020 e 2022. Ele reconhece, no entanto, que terão que se esforçar, pois o nível da competição subiu. “Com um maior número de equipes participantes, mais bem preparadas e competitivas, a esperança é que a gente consiga o pódio”.
Mariano, que atua na parte elétrica da equipe, adiantou que este ano terão uma embarcação totalmente nova, com novos painéis fotovoltaicos flexíveis que geram a mesma quantidade de energia, sendo mais leves que os antigos, que eram rígidos, feitos em vidro e alumínio.
Participação
Segundo Bogéa, este ano 20 polos de inovação nacionais, incluindo universidades, institutos federais e escolas navais, se uniram para projetar o destino das tecnologias náuticas dentro da responsabilidade ambiental. Instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal do Pará (UFPA), o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFs), entre outras, se destacam nesse cenário de inovação sustentável.
Além das competições, o Desafio Solar Brasil Enel 2023 terá uma programação de palestras, workshops, exposição de trabalhos acadêmicos, mostra de vídeos, atrações culturais de artistas locais e minicursos gratuitos abertos ao público, uma experiência de imersão no mundo da sustentabilidade e inovação tecnológica, no Clube Central em Icaraí.
Os temas das discussões incluem descarbonização, transição energética, economia circular e materiais compósitos, nitrogênio verde, tecnologia social e tecnologia embarcada.

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar – Foto: Paulo Chaffim/Divulgação
DSB nas escolas
A líder de gestão do projeto DSB, Júlia Fernandes, adiantou à Agência Brasil que sua equipe está visitando escolas públicas de Niterói para a divulgação do evento, e convidando estudantes do ensino fundamental e médio para participarem do evento, com o objetivo de incentivar os estudantes a buscar o ensino superior, ir cada vez mais longe e entrar na universidade para participar de um projeto como o DSB.
“Com essa ação, queremos mostrar aos jovens que eles têm possibilidade de um ensino mais forte na área de tecnologia de energias renováveis, e levar esse ensinamento para o seu dia a dia. Temos como meta apresentar a energia solar como um ensinamento que eles podem levar para o seu dia a dia”, disse Júlia.
* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara
Edição: Fernando Fraga
Tecnologia
Aplicativo gratuito monitora e ajuda a reduzir ronco; conheça

O SnoreLab é o aplicativo do momento usado para monitorar, registrar e reduzir o ronco. A plataforma mede as mudanças noturnas na intensidade do ronco, ajudando usuários a testar remédios e técnicas para descobrir quais realmente funcionam.
Atualmente, 57% da população global é afetada pelo ronco, sendo que 18% das pessoas admitem roncar e 46% dizem que fariam qualquer coisa para controlar seu próprio ou o do parceiro, segundo Relatório de Ronco e Sono de 2023, da OnePoll.
Segundo a plataforma, médicos, dentistas e profissionais do sono incentivam seus pacientes a usar o SnoreLab para auxiliar em suas consultas e medir o sucesso dos tratamentos.

Conheça os recursos do app que monitora seu ronco
A seguir, conheça os principais recursos do app, segundo seu site:
- Algoritmos eficazes: o SnoreLab fornece medições de intensidade e duração do ronco. O usuário recebe uma pontuação e é incentivado a tentar reduzi-la;
- Gravações nítidas: Um gráfico permite ouvir amostras do som ou, opcionalmente, gravar a noite inteira para ouvir cada respiração;
- Fácil de usar: Basta pressionar “iniciar” e colocar o dispositivo ao lado da cama. Não é necessária calibração;
- Descubra Soluções: O aplicativo contém informações sobre opções de tratamento para ronco e fatores que influenciam o ronco;
- Área de Tendências: É possível comparar o ronco ao longo do tempo e avaliar a eficácia dos tratamentos e mudanças no estilo de vida.
O aplicativo parceiro do SnoreLab, SnoreGym, reduz o problema com exercícios comprovados por médicos, proporcionando um sono tranquilo. Os usuários podem acessar o SnoreGym como parte da assinatura premium do SnoreLab.

Leia mais:
- O que acontece no cérebro quando dormimos?
- O que é a melatonina e para que ela serve?
- Como sono pode afetar o desenvolvimento cognitivo de adolescentes?
Fundador autodidata
O aplicativo foi lançado em 2012 por Jules Goldberg, desenvolvedor autodidata, após sua esposa reclamar do seu ronco. Desde então, o SnoreLab acumulou mais de 14 milhões de downloads e se tornou o aplicativo número um para iOS e Android para problemas com ronco.
Goldberg também desenvolveu outros aplicativos de saúde de alto nível que fazem parte do portfólio da Reviva Softworks, incluindo o Sleepwave e o e o já citado SnoreGym. A empresa tem sede em Londres (Inglaterra) e é totalmente independente, sem investidores externos.
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Tecnologia
Novo exame de sangue é mais ágil para detectar doenças genéticas em crianças

Pesquisadores da Universidade de Melbourne (Austrália) desenvolveram novo exame de sangue que promete acelerar e ampliar o diagnóstico de doenças genéticas raras em crianças, oferecendo alternativa mais rápida, precisa e menos invasiva do que os métodos tradicionais.
A novidade complementa os testes genômicos ao analisar proteínas presentes em células sanguíneas dos pacientes, permitindo identificar quais mutações genéticas estão efetivamente causando a doença. O estudo está publicado na revista Genome Medicine.
Segundo os cientistas, o exame pode fornecer resultados em apenas três dias e já demonstrou desempenho superior aos atuais testes padrão para doenças mitocondriais, especialmente quando combinado com exames genéticos.
Leia mais:
- Tomografia computadorizada: o que é e como funciona o exame?
- Conecte SUS: como consultar os resultados de exames e remédios
- Cientistas descobrem novo grupo sanguíneo

Novo teste de exame de sangue é mais eficaz
- Enquanto os testes genômicos conseguem diagnosticar entre 30% e 50% dos casos, a nova técnica pode elevar essa taxa para até 70%, oferecendo esperança a famílias que enfrentam longas jornadas diagnósticas, muitas vezes com procedimentos dolorosos e complexos;
- O exame exige apenas 1 ml de sangue de recém-nascidos e pode substituir métodos mais invasivos, como biópsias musculares;
- Embora o custo do teste focado em doenças mitocondriais seja similar ao das práticas atuais, sua ampla aplicabilidade a cerca de metade das sete mil doenças raras conhecidas o torna solução mais eficiente e econômica.
Auxílio em gestações planejadas
Além de facilitar o acesso ao diagnóstico e a possíveis tratamentos, o exame também pode beneficiar pais que planejam novas gestações ao possibilitar testes genéticos pré-natais mais precisos.
Especialistas internacionais consideraram o estudo um avanço significativo na medicina genômica e pedem que a tecnologia seja validada mais amplamente e incorporada aos sistemas de saúde para melhorar os resultados dos pacientes.

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Tecnologia
Por que as plantas são verdes? A ciência explica

Você já se perguntou por que a maioria das plantas tem coloração verde? Essa característica marcante da natureza vai muito além da estética. Ela está diretamente ligada a um processo vital para a vida na Terra: a fotossíntese.
O pigmento responsável por essa cor é a clorofila. Entender como ela atua nos ajuda a compreender melhor a dinâmica da vida vegetal e sua importância para todos os seres vivos. Continue lendo e descubra mais sobre a cor das plantas.
O que é a clorofila?

A clorofila é um pigmento presente nos cloroplastos, organelas encontradas nas células das plantas e das algas. Ela desempenha um papel essencial na fotossíntese, o processo pelo qual as plantas transformam a energia da luz solar em energia química, armazenada em moléculas de glicose. Essa energia é, posteriormente, utilizada pela planta para crescer, se desenvolver e se reproduzir.
Durante a fotossíntese, a clorofila absorve principalmente luz nos comprimentos de onda azul, violeta e vermelho. A luz verde, por outro lado, não é bem absorvida por esse pigmento, e boa parte dela é refletida. É justamente essa luz refletida que chega aos nossos olhos, dando às plantas sua típica coloração verde.
Quais são os tipos de clorofila?

Existem diferentes tipos de clorofila, sendo as mais comuns a clorofila A, a clorofila B e a clorofila C. A clorofila A é encontrada em todos os vegetais e algas fotossintetizantes, sendo a mais importante para o processo de fotossíntese.
Já a clorofila B funciona como um pigmento acessório: ela capta luz solar e transfere essa energia para a clorofila A. A clorofila C, por sua vez, substitui a clorofila B em certos organismos, como algumas algas e diatomáceas, mas não está presente nas plantas superiores.
Essa diversidade de clorofilas permite que diferentes organismos fotossintetizantes aproveitem melhor a luz disponível em seus ambientes, variando sua eficiência de acordo com o tipo de luz predominante.
Leia mais:
- Chineses identificam planta com “flor alienígena”
- IA revoluciona engenharia de plantas em luta contra mudanças climáticas
- Uma das plantas mais raras do mundo foi reintroduzida na natureza em local secreto
Nem toda folha é verde

Embora a clorofila seja o pigmento mais abundante nas folhas, ela não é o único. Existem outros pigmentos vegetais que contribuem para a coloração das plantas, como os carotenoides e as antocianinas.
Os carotenoides são pigmentos que produzem tons de amarelo, laranja e vermelho. Eles incluem dois grupos principais: os carotenos e as xantofilas. Normalmente, a presença desses pigmentos é “mascarada” pela quantidade predominante de clorofila, mas quando essa é degradada, como ocorre no outono, os carotenoides se tornam visíveis, dando às folhas cores vibrantes características da estação.
Outro pigmento importante são as antocianinas, que produzem cores que variam do vermelho ao azul e roxo, dependendo do pH da célula. Diferentemente da clorofila e dos carotenoides, as antocianinas não estão nos cloroplastos, mas dissolvidas no suco vacuolar das células vegetais.
Entre os principais exemplos estão: repolho roxo, rabanetes e a folha jovem da mangueira, que pode apresentar uma coloração avermelhada devido à presença de antocianinas.

Cromoplastos e leucoplastos
As organelas vegetais que armazenam esses pigmentos também recebem nomes específicos. Os cloroplastos armazenam clorofila e são os centros da fotossíntese. Os cromoplastos, por outro lado, armazenam carotenoides e são comuns em frutos, flores e folhas envelhecidas, conferindo-lhes colorações vivas.
Já os leucoplastos não contêm pigmentos e estão localizados em partes da planta que não são expostas à luz, como raízes e caules subterrâneos.
Por que vemos as plantas verdes?
A visão humana é um processo que envolve a captura da luz, sua conversão em sinais elétricos e a interpretação desses sinais pelo cérebro.

Vemos as plantas verdes porque a clorofila em suas células absorve as cores azul, vermelha e violeta da luz solar e reflete a luz verde. Essa luz refletida entra em nossos olhos, a retina a converte em sinais elétricos e o cérebro interpreta como a cor verde. Ou seja, enxergamos justamente a parte da luz que a planta não utiliza na fotossíntese.
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