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Uma bomba atômica é capaz de consumir atmosfera da Terra?

Redação Informe ES

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A bomba atômica é uma das armas mais poderosas e devastadoras já desenvolvidas pela humanidade. Ela representa um marco histórico no avanço da tecnologia militar e uma fonte de preocupação e controvérsia desde sua criação. A descoberta e o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial alteraram para sempre a face da guerra e da geopolítica global, lançando uma sombra de medo e incerteza sobre o futuro da humanidade.

No filme Oppenheimer (2023) dirigido por Christopher Nolan, J. Robert Oppenheimer expressa à Albert Einstein seu medo de que eles construíram algo que poderia criar uma reação-cadeia capaz de destruir o mundo inteiro. Edward Teller também propôs, em 1942, a teoria de que uma bomba nuclear seria capaz de incendiar a atmosfera da Terra.

Desde então existem muitas teorias sobre a capacidade da bomba atômica de acabar com o planeta, e agora em 2024, foi lançado na Natural Science um estudo sobre a possibilidade de que a bomba atômica consumir a atmosfera do planeta. Vamos falar um pouco sobre essa teoria hoje.

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  • Como funciona a bomba nuclear?
  • Qual foi a maior explosão nuclear do mundo?
  • Bomba atômica e a bomba de hidrogênio: qual a diferença?

Como funciona uma bomba atômica?

Bomba atômica é capaz de consumir a atmosfera da Terra?
Imagens: Nuvem em formato de cogumelo ocasionado por uma bomba nuclear. Créditos: Vadim Sadovski/Shutterstock

Uma bomba atômica funciona através da liberação de energia nuclear resultante da fissão ou fusão de núcleos atômicos. Existem dois tipos principais de bombas atômicas: as bombas de fissão, também conhecidas como bombas nucleares, e as bombas de fusão, também chamadas de bombas termonucleares ou bombas de hidrogênio. Vamos explicar brevemente como cada uma delas funciona:

1. Bomba de Fissão (Bomba Nuclear)

Uma bomba de fissão utiliza a fissão nuclear, que é o processo de dividir núcleos atômicos pesados, como os de urânio-235 ou plutônio-239. No coração da bomba, há uma quantidade crítica de material físsil, como urânio-235 ou plutônio-239. Quando uma quantidade suficiente de material físsil é reunida rapidamente, ocorre uma reação em cadeia de fissão nuclear.

Durante a fissão nuclear, os núcleos atômicos são divididos em fragmentos menores, liberando uma grande quantidade de energia na forma de radiação e calor. Esta energia é liberada em uma fração de segundo e resulta na explosão característica de uma bomba nuclear.

2. Bomba de Fusão (Bomba Termonuclear ou Bomba de Hidrogênio)

Uma bomba de fusão utiliza a fusão nuclear, que é o processo de unir núcleos atômicos leves, como os de hidrogênio, para formar núcleos mais pesados. A bomba de fusão possui dois estágios. No primeiro estágio, uma bomba de fissão (como a mencionada anteriormente) é usada como detonador para criar as condições necessárias para a fusão nuclear.

No segundo estágio, a energia liberada pela fissão nuclear no primeiro estágio é usada para aquecer e comprimir um combustível de fusão, geralmente uma forma isotópica do hidrogênio, como o deutério e o trítio. Sob altas temperaturas e pressões, os núcleos de hidrogênio se fundem para formar núcleos mais pesados, liberando uma quantidade enorme de energia em forma de radiação, calor e partículas.

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Em resumo, tanto as bombas de fissão quanto as de fusão funcionam aproveitando as reações nucleares para liberar grandes quantidades de energia em um curto período de tempo, resultando em uma explosão devastadora.

O que é a teoria de Teller?

Edward Teller, um renomado físico nuclear húngaro-americano que também fez parte do projeto Manhattan, foi um dos principais defensores do desenvolvimento da bomba de hidrogênio, também conhecida como bomba termonuclear. Sua teoria, muitas vezes chamada de “Super”, propunha a criação de uma bomba termonuclear muito mais poderosa do que as bombas atômicas convencionais.

Teller acreditava que uma bomba termonuclear poderia ser desenvolvida com potencial explosivo praticamente ilimitado, tornando-se muito mais poderosa do que as bombas atômicas tradicionais.

Apesar das controvérsias, as pesquisas de Teller e de outros cientistas levaram ao desenvolvimento bem-sucedido da bomba de hidrogênio, que se tornou uma das armas mais poderosas já criadas pela humanidade, no entanto, suas ideias também geraram preocupações éticas e humanitárias devido ao potencial destrutivo e às consequências catastróficas de uma explosão termonuclear em grande escala.

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Uma bomba atômica é capaz de consumir atmosfera da Terra?

Image by Harsh Ghanshyam from Pixabay

A Bomba Atômica não é capaz de consumir a atmosfera da Terra, mas pode causar impactos significativos nela devido às reações nucleares que ocorrem durante a explosão. Uma explosão nuclear libera enormes quantidades de energia térmica, luz, radiação e ondas de choque.

Isso pode resultar em incêndios em larga escala, intensos fluxos de calor e danos estruturais significativos em uma área extensa ao redor do local da explosão. Além disso, explosões nucleares podem lançar grandes quantidades de poeira, fuligem e partículas na atmosfera, o que pode ter impactos ambientais globais.

Para explicar melhor essa resposta, vamos citar a teoria de Wiescher e Langanke publicada na Natural Science.

14N(n,p)14C Reaction

Durante uma explosão nuclear, ocorre uma liberação de um enorme fluxo de nêutrons. Esses nêutrons podem interagir com o nitrogênio atmosférico (14N) por meio da reação 14N(n,p)14C. Essa reação, como mencionado na perspectiva, produz 14C de longa duração. Embora não seja capaz de consumir toda a atmosfera, esse processo contribui para a produção de 14C na atmosfera terrestre, o que é conhecido como “pico de bomba de radiocarbono”. Essa abundância aumentada de 14C na atmosfera tem implicações significativas para a datação por radiocarbono e pode ter efeitos a longo prazo nos ecossistemas.

No entanto, uma explosão única, mesmo de uma bomba nuclear muito poderosa, não seria capaz de consumir toda a atmosfera da Terra. A atmosfera da Terra é uma camada gasosa que se estende por centenas de quilômetros acima da superfície da Terra, contendo uma quantidade imensa de gás. Uma explosão nuclear não possui a energia necessária para destruir toda essa atmosfera.

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Fonte: Natural Science

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Tecnologia

Como pagar uma multa do Detran online

Redação Informe ES

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Receber uma multa nunca é uma situação agradável, e certamente o motorista não quer ter ainda mais contratempos na hora de pagar a infração, como precisar reservar um tempo para se deslocar até um banco e enfrentar fila.

Mas será que é possível resolver essa situação sem sair de casa, fazendo tudo pela internet, seja pelo celular ou computador?

Entenda como pagar multas do Detran online, quais são os meios disponíveis, os prazos e o que fazer caso o pagamento esteja vencido.

Imagem mostra policial multando motorista e para recupar os pontos na carteira de habilitação só após 12 meses
Motorista leva multa de policial de trânsito (Imagem: Kindel Media / Pexels)

Quais as modalidades de pagamento?

Atualmente, as multas de trânsito podem ser pagas de várias maneiras, facilitando a regularização para os motoristas. As principais opções são:

  • Boleto impresso: você pode imprimir o boleto e pagar em casas lotéricas, agências bancárias físicas, bancos digitais, despachantes credenciados e até pelo aplicativo do SNE (Sistema de Notificação Eletrônica). Para não cair em golpes na internet, só pague boletos que você acessou diretamente na plataforma do Detran ou DNIT;
  • Pix: muitas unidades do Detran já aceitam pagamento via Pix. O QR Code geralmente está impresso no DUA (Documento Único de Arrecadação) ou na guia de pagamento. Basta escanear o código em qualquer aplicativo financeiro com Pix habilitado;
  • Cartão de crédito: é possível pagar, e até parcelar, multas no cartão de crédito, seja online ou presencialmente, por meio de plataformas autorizadas ou no próprio site do Detran. Atenção: o parcelamento pode incluir juros e taxas adicionais;
  • Copiar código de barras para pagamento em app: basta copiar o código de barras do boleto gerado e colar no app do seu banco para pagar, sem precisar imprimir o documento;
  • Pagamento pelo número do Renavam: em alguns estados, como São Paulo, é possível pagar diretamente em bancos conveniados ou casas lotéricas apenas informando o número do Renavam, sem gerar boleto.

Onde fica a data de vencimento?

A data de vencimento da multa aparece na notificação de penalidade enviada ao proprietário do veículo. Ela costuma estar no próprio boleto ou guia de pagamento, geralmente na parte superior ou próxima ao valor da multa.

Por lei, o vencimento deve ocorrer no mínimo 30 dias após a expedição da notificação, conforme o artigo 282 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

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Pode pagar a multa do Detran com quanto tempo?

Policial emitindo multa de trânsito para motorista jovem. / Crédito: RossHelen (Shutterstock)

Qual é o prazo de validade da multa?

De acordo com o artigo 282, §§ 4º e 5º da Lei nº 9.602/98, o prazo para pagamento da multa é fixo por lei: são 30 dias a partir da data de expedição da notificação da penalidade. Esse também é o prazo máximo para apresentar recurso em primeira instância.

O que acontece se pagar atrasado?

Se a multa for paga após o vencimento:

  • Você perde o desconto de 20% oferecido para pagamentos antecipados;
  • Passam a incidir juros de mora sobre o valor original;
  • O pagamento ainda pode ser feito a qualquer momento, sem necessidade de renegociação;
  • No entanto, o atraso impede o licenciamento do veículo e pode gerar outras restrições administrativas.
Parte de cima do site do Detran num computador
(Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

É possível parcelar multa vencida?

Sim. Em muitos estados, é possível parcelar multas vencidas, inclusive no cartão de crédito. Entretanto, esses pagamentos geralmente têm regras específicas para cada situação. Consulte o Detran do seu estado ou o Portal de Multas para verificar as opções disponíveis.

Veja como pagar a sua multa de trânsito pelo Detran

Uma forma prática de quitar multas é acessando diretamente o site do Detran do seu estado. Abaixo, explicamos como fazer isso, usando o Detran de São Paulo como exemplo:

Tempo necessário: 5 minutos

  1. Acesse o site do Detran do seu estado

    No exemplo, entre em detran.sp.gov.br e procure pela opção “Infrações” ou “Multas”  Os nomes podem variar conforme o estado. Clique na opção correspondente.

  2. Clique em “Consultar Multas”

    Essa opção permitirá ver se há pendências vinculadas ao veículo. Clique em iniciar serviço para fazer a busca.

  3. Faça login com sua conta gov.br

    Insira seu CPF e senha cadastrados no portal gov.br.

  4. Informe os dados do veículo

    Digite a placa do carro. O sistema pode também pedir o número do Renavam. Preencha os dados e prossiga.

  5. Verifique as multas

    Se houver infrações em aberto, o sistema mostrará os detalhes e disponibilizará a opção para gerar o boleto. Em nosso exemplo, não há multa disponível.

  6. Efetue o pagamento

    Após gerar o boleto, realize o pagamento pelo internet banking, aplicativo do banco ou em casas lotéricas.

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Como pagar sua multa de trânsito pelo Portal de Multas do DNIT

Se preferir, você também pode pagar suas multas de forma online pelo Portal de Multas do DNIT. Veja o passo a passo:

Crédito: Portal DNIT (reprodução)
  1. Acesse o Portal de Multas do DNIT e vá até a área de consulta de infrações.
  2. Procure a seção Consulta de Multas. É possível pesquisar por pessoa física, pessoa jurídica, veículo nacional ou estrangeiro. Escolha a opção e continue.
  3. Faça login com sua conta gov.br (usuário e senha).
  4. Se escolheu “pessoa física”, você será levado direto à página com as multas.
  5. Se escolheu “veículo”, será necessário informar a placa e o Renavam.
  6. O sistema exibirá as multas registradas. Clique em “Pagar” ou “Emitir Guia”.
  7. Escolha o método de pagamento: GRU, PIX ou cartão de crédito.
  8. Gere o código de barras, escaneie o QR Code ou finalize via cartão.
  9. Pague no aplicativo do banco, site do banco ou lotérica.
Crédito: Portal DNIT (reprodução)

Importante: se aparecer a mensagem “Placa/RENAVAM sem informações no DNIT”, isso significa que não foram encontradas multas ou informações sobre infrações emitidas pelo DNIT com a placa ou número do Renavam que você consultou. 

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Tecnologia

4 curiosidades sobre o trem-bala do Japão que aguenta terremotos

Redação Informe ES

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O E10 Shinkansen, que vai compor a linha Tohoku Shinkansen para transporte ferroviário no Japão, é um trem-bala que vem sendo desenvolvido em parceria pelas empresas East Japan Railway Company e a Tangerine. 

O veículo deve chegar ao mercado em 2027, trazendo um design mais futurista e tecnologias que prometem ser revolucionárias no setor ferroviário japonês.

4 curiosidades sobre o trem-bala do Japão que aguenta terremotos

O novo trem-bala deve substituir os veículos E2 e E5, ligando Tóquio à região de Tohoku. O veículo traz novidades importantes. A seguir, veja 4 delas e surpreenda-se com as revoluções prometidas nesse novo veículo.

1. O trem-bala japonês aguenta terremotos

Para proporcionar mais segurança aos futuros passageiros do novo trem-bala, a East Japan Railway Company e a Tangerine estão trabalhando em um sistema para aguentar terremotos. 

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Linhas registradas por sismógrafo durante terremoto
Leitura gráfica de uma onda de choque gerada por um terremoto (Imagem: MuhsinRina/Shutterstock)

Para isso, o projeto inclui um sistema de prevenção de descarrilamento, amortecedores laterais que auxiliam na absorção de vibrações durante terremotos e um mecanismo de redução da distância de frenagem.

2. A velocidade máxima ultrapassa 300 km/h

Veículo em alta velocidade
Trem-bala em alta velocidade – Imagem: muratart/Shutterstock

Conforme informações das duas fabricantes do novo trem-bala japonês, o veículo poderá alcançar a velocidade de 320 km/h durante as viagens. Para efeito comparativo, saiba que um trem-bala costuma atingir máximas de 250 a 300 km/h. 

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3. Possui pinturas nas partes internas e externas

Outra grande inovação está na pintura, pois em sua parte externa ela foi feita para homenagear as regiões onde o veículo passa, trazendo, assim, cores com inspiração em litorais e florestas do Japão. 

Trem-bala
Parte interna do trem-bala japonês – Imagem: Divulgação/Tangerine

As principais cores são os tons de verde, que fazem referência às florestas e as nuances de rosa colocadas em linhas curvas, gerando uma conexão entre os vagões e formando pétalas de flores de sakura.

4. Há diferentes tipos de trem-bala

Trem-bala
Um modelo de trem-bala no Japão – Crédito editorial: pio3 / Shutterstock.com

Essa é uma curiosidade interessante em relação à linha Tohoku Shinkansen. De acordo com o portal Japan RailPass, há diferentes tipos de trens que operam nela. 

São eles:

  • Hayabusa Shinkansen, considerado o mais rápido da linha por atingir até 320 km/h;
  • Hayate Shinkansen, responsável por circular entre Tóquio e Morioka;
  • Yamabiko Shinkansen, o qual vai de Tóquio para Morioka e Sendai, no norte;
  • Nasuno, que param em todas as estações entre Koriyama e Tóquio, sendo considerados os mais lentos da linha;
  • Komachi Shinkansen, veículos acoplados aos Hayabusa quando viajam entre Tóquio e Morioka.

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Tecnologia

O que significam Big Data e Data Science? Entenda sua relação com a análise de dados

Redação Informe ES

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Na era digital, a produção de dados é massiva, em uma velocidade sem precedentes em toda a história. Empresas, governos e pesquisadores lidam com informações que chegam de múltiplas fontes e em diferentes formatos, exigindo novas abordagens para coleta, processamento e interpretação. 

Nesse cenário, conceitos como Big Data e Data Science se tornaram essenciais para entender como transformar dados brutos em conhecimento estratégico. Mais do que termos técnicos, eles representam uma revolução na forma de tomar decisões, inovar e resolver problemas complexos.

Big Data: o universo dos dados massivos

Big Data Science On Desktop Computer. Research Technology

Big Data refere-se ao universo dos dados massivos, caracterizado pelos chamados “5 Vs”: volume, velocidade, variedade, veracidade e valor. O termo surgiu no final dos anos 1990 e ganhou relevância com o avanço da digitalização, internet e dispositivos conectados. 

Atualmente, estima-se que mais de 2,5 quintilhões de bytes são gerados diariamente, provenientes de redes sociais, sensores, dispositivos móveis, sistemas corporativos e diversas outras fontes. 

Seu uso possibilita personalizar produtos e serviços, prever tendências e comportamentos, melhorar a eficiência de operações e processos, detectar fraudes em transações financeiras e desenvolver novos produtos a partir de dados de mercado. 

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Mulher em pé apontando para gráficos em uma tela de TV
IA e big data serão as principais habilidades exigidas até 2030 (Imagem: gorodenkoff/iStock)

No entanto, o Big Data também apresenta desafios importantes. Entre eles o gerenciamento para armazenar, processar e analisar grandes volumes de informações; a segurança para proteger contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos; a privacidade, garantindo anonimato e conformidade com leis de proteção de dados; a análise, que deve focar na extração de informações realmente relevantes; e o custo, que envolve a manutenção de infraestrutura tecnológica avançada.

As dimensões do Big Data: 5 Vs

  • Volume: quantidades imensas de dados produzidos constantemente.
  • Variedade: múltiplos formatos, de planilhas a vídeos e textos não estruturados.
  • Velocidade: necessidade de processamento rápido, muitas vezes em tempo real.
  • Veracidade: confiabilidade e precisão das informações coletadas.
  • Valor: utilidade prática extraída a partir da análise dos dados.

Data Science: a ciência por trás da análise

A Ciência de Dados é um campo interdisciplinar que combina estatística, ciência da computação e o método científico para coletar, processar, analisar e interpretar dados, sejam eles estruturados ou não. Seu objetivo é gerar conhecimento, identificar padrões e apoiar decisões estratégicas. 

data science
Imagem: PopTika/Shutterstock

Diferente do Business Intelligence, que busca responder “o que aconteceu?” por meio de análises descritivas, a Ciência de Dados procura prever “o que pode acontecer?” utilizando análises preditivas e modelos estatísticos avançados. 

A concepção moderna do termo é de William S. Cleveland, e desde os anos 2000 a área vem ganhando destaque com o avanço do Big Data, do machine learning e da capacidade de processamento computacional. 

Entre suas principais aplicações estão a previsão de tendências de mercado, o desenvolvimento e monitoramento de sistemas de inteligência artificial, a otimização de processos e a descoberta de novos insights a partir de grandes volumes de dados.

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Análise de Dados: do bruto ao estratégico

A Análise de Dados é o elo que conecta Big Data e Data Science. Ela envolve inspecionar, limpar, transformar e modelar informações para extrair conclusões úteis e apoiar decisões. O processo começa com a definição clara dos requisitos, que determinar quais variáveis serão observadas. 

Análise de dados
Imagem: Mer_Studio / Shutterstock

Em seguida, é feita a coleta, que pode envolver fontes internas, sensores, entrevistas ou bases online. Esses dados passam por um processamento para organização em formatos estruturados e por uma etapa de limpeza que remove erros, duplicatas e inconsistências.

Com as informações preparadas, inicia-se a análise exploratória, na qual estatísticas e visualizações revelam padrões iniciais. A partir daí, entram em cena a modelagem e a aplicação de algoritmos, que podem prever comportamentos, classificar informações ou identificar relações ocultas. 

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Os resultados podem se materializar em produtos de dados, como sistemas de recomendação, e são comunicados em relatórios e dashboards. Esse ciclo é contínuo, com feedbacks que alimentam novas rodadas de ajustes e melhorias.

Jovem asiática, desenvolvedora e engenheira de software, suporte de TI, usando óculos e trabalhando
Jovem asiática, desenvolvedora e engenheira de software, suporte de TI, usando óculos e trabalhando / Crédito: Nattakorn_Maneerat (Shutterstock)

Por que a ciência de dados é estratégica?

A combinação entre Big Data e Data Science oferece uma base sólida para decisões mais precisas, ajudando organizações a identificar padrões invisíveis a métodos tradicionais. Isso permite otimizar processos, reduzir desperdícios e inovar com mais segurança, seja na criação de novos produtos, seja na melhoria dos serviços já existentes.

Além disso, empresas orientadas por dados tendem a responder com mais rapidez às mudanças do mercado, conquistando vantagem competitiva e fortalecendo seu posicionamento.

Inteligência artificial na Análise de Dados

Um homem segura na mão uma holografia de um cérebro com um chip de inteligência artificial
(Imagem: Shutter2U/iStock)

A inteligência artificial potencializa a análise de dados ao gerar previsões e recomendações a partir de grandes volumes de informações. Utiliza técnicas como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural (NLP) e data mining, superando as limitações das abordagens tradicionais, que dependiam de análises estatísticas manuais e modelos preditivos simples.

Existem quatro tipos principais de análise impulsionados pela IA:

  1. Descritiva: identifica e explica o que aconteceu, analisando padrões e tendências passadas.
  2. Diagnóstica: investiga por que determinado evento ocorreu, detectando causas e correlações.
  3. Preditiva: projeta cenários futuros com base em padrões históricos.
  4. Prescritiva: recomenda ações e decisões ideais para diferentes situações.

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