Mundo
Coreia do Norte testou drone subaquático com capacidade de desencadear “tsunami radioativo”

A Coreia do Norte afirmou nesta sexta-feira (23) ter testado um drone subaquático capaz de carregar uma ogiva nuclear que poderia criar um “tsunami radioativo” – no entanto, analistas pediram ceticismo.
Um relatório da agência estatal de notícias central coreana (KCNA) disse que o drone, chamado de “Navio de ataque nuclear subaquático não tripulado ‘Haeil’”, foi testado de 21 a 23 de março, navegando nas águas da costa leste do país por mais de 59 horas antes de sua ogiva de teste ser detonada na tarde de quinta-feira (23).
“A missão dessa arma estratégica nuclear é se infiltrar furtivamente em águas operacionais e fazer um tsunami radioativo em superescala por meio de explosão subaquática para destruir grupos de atacantes navais e os principais portos operacionais do inimigo”, disse o relatório da KCNA.
O relatório revelou que a arma está em desenvolvimento desde 2012 e passou por mais de 50 testes nos últimos dois anos.
O teste desta semana “verificou sua confiabilidade e segurança e confirmou totalmente sua capacidade de ataque letal”, disse o relatório da KCNA, acrescentando que o drone pode ser implantado de qualquer porto ou rebocado por um navio de superfície para iniciar suas operações.
Analistas lançaram dúvidas sobre as afirmações da Coreia do Norte.
“A mais recente alegação de Pyongyang de ter um drone subaquático com capacidade nuclear deve ser recebida com ceticismo” porque a Coreia do Norte não ofereceu nenhuma prova, disse Leif-Eric Easley, professor associado de estudos internacionais na Ewha Womans University em Seul.
Escrevendo nas redes sociais, Ankit Panda, especialista em política nuclear do Carnegie Endowment for International Peace, disse: “Eu costumo levar a Coreia do Norte a sério, mas não posso descartar a possibilidade de que seja uma tentativa de fraude/operação psicológica”.
“Seria imprudente alocar fizmat limitado (material físsil) para uma ogiva para ir nesta coisa, IMO, contra mais mísseis balísticos móveis rodoviários”, acrescentou Panda. A ideia de um submersível não tripulado carregando uma ogiva nuclear não é exclusiva da Coreia do Norte.
A Rússia afirma ter desenvolvido o torpedo Poseidon, um veículo submarino não tripulado movido a energia nuclear capaz de transportar munições convencionais e nucleares. Seu sistema de propulsão nuclear daria ao Poseidon um alcance virtualmente ilimitado.
Mas a Rússia não ofereceu nenhuma prova de um teste bem-sucedido do Poseidon e os analistas suspeitam que pode levar anos para a implantação.
A suposta nova arma subaquática da Coreia do Norte tem diferenças importantes em relação ao Poseidon.
Ele tem propulsão convencional e não é lançado de um submarino, o que significa que não estaria no mesmo nível do torpedo russo, disseram os analistas.
Testes de mísseis
A alegação de teste de drones da Coreia do Norte ocorre ao mesmo tempo em que Pyongyang disse que testou mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear esta semana.
Quatro dos mísseis subsônicos atingiram alvos no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão, depois de voar em padrões ovais e em forma de 8 de 1.500 e 1.800 quilômetros na quarta-feira, informou a KCNA.
O exercício de quarta-feira (22) “permitiu que as unidades estratégicas de mísseis de cruzeiro se familiarizassem com os procedimentos e processos para realizar as missões de ataque nuclear tático”, disse o relatório.

O Rodong Sinmun, administrado pelo estado, divulgou uma série de fotos em seu site, supostamente mostrando os mísseis de cruzeiro e o drone subaquático.
O relatório da KCNA disse que o desenvolvimento de armas nucleares de Pyongyang era necessário para combater “as provocações militares imprudentes que estão sendo intensificadas pelos EUA e pelas autoridades sul-coreanas”.
As forças dos EUA e da Coreia do Sul têm realizado seus maiores jogos de guerra em cinco anos na parte sul da Península Coreana.
A Coreia do Norte tem testado vários mísseis ao mesmo tempo, incluindo o teste de um míssil balístico intercontinental na semana passada e os testes de mísseis de menor alcance, como os mísseis de cruzeiro testados na quarta-feira.
Analistas dizem que Pyongyang está transmitindo uma mensagem aos EUA e seus aliados na região.
“Os testes de ICBM da Coreia do Norte são ameaças veladas de que poderiam potencialmente destruir cidades americanas”, disse Easley.
“Seus recentes disparos de mísseis de curto alcance tentam aumentar a credibilidade, o comando e o controle de suas autoproclamadas unidades de armas nucleares táticas destinadas à Coreia do Sul e ao Japão”.
*Colaborou CNN Brasil
Mundo
Avião perdeu sinal menos de 1 minuto após decolar na Índia com 242 passageiros a bordo

Um avião da Air India com 242 pessoas a bordo caiu nesta quinta-feira, 12, perto do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia. Entre os passageiros, havia 217 adultos e 11 crianças.
A decolagem ocorreu às 13h39, no horário local, segundo o controle de tráfego aéreo do aeroporto, mas o sinal foi perdido menos de um minuto após a partida.
Um alerta de “Mayday” foi emitido pelo piloto, sinalizando que havia uma emergência, mas não houve retomada do contato com o Boeing 737-8 Dreamliner.
Vídeos registrados pela população local mostram o momento em que a aeronave perde altitude até a queda.
Avião bateu em prédios
O voo AI171 partiu de Ahmedabad com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido. Todos os voos que partiriam do aeroporto indiano foram suspensos.
Conforme a agência de notícias Reuters, o avião atingiu três prédios, onde ainda há pessoas presas. Ao menos 30 corpos foram retirados de um edifício. Não há confirmação de quem eram as vítimas — passageiros, tripulação ou frequentadores dos prédios.
“Com profundo pesar, confirmo que o voo 171 da Air India, que seguia de Ahmedabad para Londres Gatwick, se envolveu em um acidente trágico hoje”, afirmou o presidente da companhia aérea, Natarajan Chandrasekaran, em comunicado.
Em nota, a Boeing disse que está ciente do ocorrido e trabalha para reunir mais informações.
Fonte: Isto É
Mundo
Ministério suspende 12 marcas de azeite por oferecerem risco à saúde

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta de risco para o uso de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade, sendo, portanto, consideradas impróprias para o consumo.
As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, após os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição do produto.
Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores, dada a falta de informações sobre a procedência dos óleos detectados.
As doze marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são a Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.
Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil estão com CNPJ suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude.
“Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.
A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados.
A Agência Brasil fica à disposição dos representantes legais das 12 marcas citadas para, havendo interesse, publicar suas manifestações.
Veja abaixo a lista com marcas e lotes

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
Mundo
Helicóptero com presidente do Irã se envolve em incidente

O helicóptero que transportava o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, envolveu-se em um incidente aéreo por volta das 13h (no horário local) deste domingo (19), segundo a imprensa oficial do país.
Até a última atualização desta reportagem, um drone enviado pela Turquia havia identificado uma “fonte de calor”, indicando que poderia ser dos destroços do helicóptero que transportava o presidente iraniano. As coordenadas foram enviadas para as autoridades iranianas.
Os estados de saúde de Raisi e dos demais ocupantes da aeronave não haviam sido divulgados. As outras duas aeronaves que levavam oficiais da comitiva presidencial conseguiram aterrissar em segurança.
O vice-presidente iraniano para assuntos executivos, Mohsen Mansouri, disse que dois passageiros do voo conseguiram se comunicar com as equipes de resgate, e que isso indicaria que o incidente não foi tão grave.
Um oficial iraniano afirmou em condição de anonimato à agência de notícias Reuters que “estão esperançosos, mas que as informações que chegam sobre o acidente são preocupantes”.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que “a nação iraniana não deve se preocupar”. Ele afirmou que não haverá interrupção nas operações do país, e que espera que o presidente e os demais ocupantes do voo voltem logo para casa.
A agência de notícias estatal Fars pediu aos iranianos que orem pelo presidente iraniano.
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