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UFRJ cria aplicativo gratuito para acompanhar peso de gestantes

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram o aplicativo gratuito PesoGestBr para que as gestantes brasileiras possam acompanhar seu próprio estado nutricional durante a gravidez.
A ferramenta foi elaborada pela estudante Thais Rangel, quando fazia doutorado no Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ. Atualmente, ela faz pós-doutorado no Canadá. Thaís explicou à Agência Brasil que o aplicativo (app) é um produto do projeto que vinha sendo tocado desde 2005 por Gilberto Kac, professor titular do instituto, também coordenador do Observatório de Epidemiologia Nutricional da universidade.
A ideia era criar um instrumento novo para monitorar o ganho de peso na gestação para ser usado no Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, o professor conseguiu colocar na caderneta das gestantes as novas curvas de ganho de peso gestacional. “A gente está falando de cinco milhões de gestantes que são avaliadas anualmente”, destacou Gilberto Kac, à Agência Brasil. As curvas foram publicadas em 2011 e substituem os parâmetros anteriores, que eram chilenos e americanos e, portanto, não adaptados para a realidade brasileira.
Os pesquisadores definiram também, dentro do projeto, as novas recomendações de ganho de peso das mulheres brasileiras, a partir de evidências científicas e de discussão com especialistas e representantes do Ministério da Saúde. “Com base nessas duas fases – curvas e recomendações, a gente criou esse instrumento para monitorar o ganho de peso durante a gestação”, disse Thaís. Em um primeiro momento, a ideia era que o aplicativo fosse utilizado apenas por profissionais de saúde. Em seguida, decidiram estender o uso do aplicativo também para as gestantes.
Aplicativo da UFRJ para acompanhamento de peso de gestantes. Foto: PesoGestBR – PesoGestBR
Orientações
O aplicativo permite que a gestante monitore o seu ganho de peso a cada semana, usando a curva para acompanhamento nutricional que ela receba informações se o seu peso está adequado ou não, de acordo com as recomendações, além de algumas orientações básicas sobre alimentação e nutrição, baseadas no Guia Alimentar da População Brasileira.
Thaís Mendes esclareceu que o aplicativo não substitui o acompanhamento pré-natal. “A ideia era que fosse apenas uma ferramenta que permitisse empoderar a gestante, para que conseguisse acompanhar seu peso”. A ferramenta é toda offline, não armazena os dados da gestante em lugar nenhum, pensando na proteção de dados e em ética em pesquisa. “Mas que fosse uma possibilidade de ela ter os seus dados em um celular ou tablet e pudesse se acompanhar”. Quando está fora de peso, ela recebe um aviso para procurar o profissional de saúde que está fazendo o seu acompanhamento pré-natal e conversar com ele sobre isso.
Foram introduzidas várias funcionalidades no aplicativo para facilitar seu uso. Uma delas permite que a gestante possa, por exemplo, acompanhar uma amiga e comparar os dados das duas. “Ela pode acrescentar mais de uma pessoa no aplicativo. Se ela tiver mais de uma gestação, consegue também continuar usando o app”. Thaís mencionou que, ao mesmo tempo, essas funcionalidades permitem que a ferramenta seja utilizada pelo profissional de saúde também. “Aí, passa a ser responsabilidade dele os dados da gestante que ele está guardando no seu celular. A gente não tem jurisdição sobre isso”, destacou a pesquisadora.
O app acaba de ser patenteado pela Inova UFRJ, núcleo de inovação tecnológica que cuida de toda a política de inovação da universidade. “A agência de inovação foi fundamental para que pudéssemos fazer toda a documentação desse aplicativo. A Inova nos deu esse suporte, tanto de registro de patente do código, como da parte jurídica. Graças à Inova, a gente conseguiu fazer uma parte jurídica importante para poder colocar o aplicativo nas lojas da Google e da Apple”, disse Thaís. O app está disponível para sistemas Android e IOS.
Atualizações
Segundo o professor Gilberto Kac, o aplicativo tem impacto na política de saúde porque envolve, sobretudo, novas recomendações de acompanhamento e de ganho de peso e resultou de um longo período de estudo. No entanto, o app precisa sofrer atualizações constantes quando ocorrem mudanças nos sistemas Android e IOS.
“Hoje, a gente não tem como manter o aplicativo atualizado por muito tempo, porque não tem recursos do projeto para isso”. Para ele, se o Ministério da Saúde encampar a ferramenta e passar a gerir o aplicativo, “será muito bom”. O endosso da pasta aumentaria muito a disseminação do instrumento, reforçou.
O professor informou que a caderneta da gestante já tem as novas curvas brasileiras desde maio de 2022. De acordo com Thaís Mendes, o Ministério da Saúde está trabalhando para que as curvas entrem no prontuário eletrônico até o final deste ano.
No ano que vem, o órgão deve oferecer uma capacitação para profissionais de saúde da rede “e devemos incluir o aplicativo nessa capacitação”. Segundo Thaís, a ideia é que o app seja mais uma fonte possível, além do prontuário eletrônico, para o profissional de saúde usar as curvas na prática, com as gestantes.
Fonte: Agencia Brasil – Edição: Maria Claudia
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Por que homens são mais altos que mulheres?

Você provavelmente já deve ter percebido que os homens são mais altos do que as mulheres de uma forma geral, certo? Salvas algumas exceções, na espécie humana, os homens tendem a ser, em média, 13 centímetros mais altos do que as mulheres.
Apesar da média, ainda é possível encontrar homens com uma estatura significativamente inferior a de mulheres.
Com isso em mente, você já se perguntou porque existe essa diferença entre os seres humanos do sexo masculino e feminino?
A resposta para essa pergunta pode estar em um mecanismo genético. Cientistas investigaram essa questão analisando a influência de uma dose de um gene específico nos dois cromossomos sexuais, X e Y. Saiba mais na matéria abaixo!
Por que homens são mais altos que mulheres?
Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos chegou à conclusão que a resposta para essa pergunta pode estar no gene SHOX, conhecido por sua associação com a altura.

Ele é um segmento de molécula de DNA que está presente tanto no cromossomo X (que aparece duplicado nas mulheres), quanto no Y (exclusivo dos homens, juntamente com um X), mas pode ser expressado de formas diferentes.
Recentemente, foi publicado um artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, onde a equipe defende que o SHOX possui um efeito diferente nos cromossomos X e Y. Os cientistas fizeram análises de dados genéticos correspondentes a mais de um milhão de pessoas para chegar a esses resultados.
Como o estudo foi feito e quais os resultados
A hipótese dos diferentes efeitos do SHOX nos cromossomos foi testada em laboratório para entender se a presença de um cromossomo Y extra aumentaria a altura de uma pessoa do que um cromossomo X extra.

Para verificar isso, eles buscaram em três bancos de dados genéticos por indivíduos nascidos com um cromossomo sexual a mais (XXY, XXX) ou ausente (X0). Os profissionais conseguiram achar 1.225 pessoas com essas características.
Então, a análise mostrou que as pessoas que possuíam um cromossomo X e nenhum Y tinham uma estatura menor do que as demais, enquanto na situação contrária, eles descobriram que um Y extra proporcionava mais altura.
Matthew Oetjens, autor do projeto, deu uma entrevista ao jornal The New York Times, onde explica: “a localização do SHOX é próxima do final dos cromossomos sexuais. Nas mulheres, a maioria dos genes em um dos dois cromossomos X está silenciada ou inativa. Mas uma região onde os genes permanecem ativos é na ponta do X. O gene SHOX está próximo o suficiente da ponta para não ser completamente silenciado.“
Enquanto isso, nos homens, o SHOX do cromossomo X parece estar totalmente ativo, assim como o seu Y. Isso significa, na prática, que uma mulher com seus dois cromossomos X vai ter uma dose um pouco menor do gene SHOX, quando comparado com um homem que possui um X e um Y.
Leia mais:
- Por que os holandeses estão encolhendo?
- Homens são piores para o clima do que as mulheres? Estudo responde
- Altura acima da média é fator de risco para doenças, aponta estudo
Próximas pesquisas
Os cálculos dos pesquisadores apontam que a concentração um pouco maior do gene SHOX entre os homens pode influenciar em quase um quarto na diferença média de altura em relação às mulheres.
De acordo com os responsáveis, o que sobra dessa conta pode estar associado a outras características dos hormônios sexuais masculinos.
Existe a pretensão de que pesquisas futuras possam responder mais perguntas a respeito do tema usando os dados identificados.
Ainda no artigo, os autores defendem que essas análises a respeito da diversidade de combinações dos cromossomos sexuais são capazes de elucidar os mecanismos subjacentes às diferenças percebidas na prevalência de problemas autoimunes, neuropsiquiátricos e outros transtornos médicos.
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8 características dos carros que podem desaparecer ou serem substituídas no futuro

Com a chegada de novas tecnologias como inteligência artificial, conectividade em nuvem e motores elétricos, os carros do futuro (que já estão em desenvolvimento) prometem aposentar muitos elementos que hoje parecem essenciais. E mais: há quem aposte que até o motorista poderá se tornar dispensável, com veículos totalmente autônomos tomando conta das ruas e estradas.
Enquanto essas previsões não se concretizam completamente, alguns itens e características já estão com os dias contados. A seguir, mostramos as principais mudanças previstas (e muitas em andamento) para os carros do futuro.
8 características dos carros que podem ser descontinuadas
- Chave física
- Câmbio manual
- Botões físicos no painel
- Painéis analógicos
- Espelhos retrovisores convencionais
- Motor a combustão
- Escapamento
- Freio de mão mecânico
Chave física

A clássica chave metálica está sendo gradualmente substituída por tecnologias de acesso sem contato, como cartões NFC, biometria e, principalmente, aplicativos de celular. Alguns veículos já destravam e ligam o motor automaticamente ao detectar o smartphone do motorista nas proximidades.
Câmbio manual

O câmbio manual, que por décadas foi símbolo de controle e esportividade, está perdendo espaço. Os carros automáticos já são maioria em diversos países, e os veículos elétricos sequer precisam de trocas de marcha. O resultado é a obsolescência gradual desse sistema.
Botões físicos no painel

Botões e mostradores físicos estão sendo substituídos por telas sensíveis ao toque, comandos por voz e até sensores de gestos. Modelos como os da Tesla e BMW já apresentam painéis minimalistas, com quase todas as funções integradas em displays inteligentes.
Painéis analógicos

Os tradicionais mostradores de ponteiro, como velocímetro e conta-giros, dão lugar a painéis 100% digitais, personalizáveis e até com realidade aumentada. Head-up displays projetam informações diretamente no para-brisa, facilitando a visualização sem tirar os olhos da estrada.
Espelhos retrovisores convencionais

Os retrovisores externos e internos, como conhecemos, devem ser substituídos por câmeras e sensores. Além de aumentar a aerodinâmica, essa solução oferece visão mais ampla e elimina pontos cegos. Carros como o Audi e-Tron já usam esse sistema.
Motor a combustão

Com a transição para motores elétricos e movidos a hidrogênio, os motores a gasolina e diesel devem desaparecer nas próximas décadas. Montadoras e governos já estabeleceram prazos para o fim da produção de veículos exclusivamente a combustão.
Escapamento

Junto com os motores a combustão, o escapamento também deixará de existir. Carros elétricos não emitem gases e, por isso, não precisam desse sistema. Isso reduz peso e simplifica o design do veículo.
Freio de mão mecânico

O freio de mão tradicional, ativado por alavanca, está sendo substituído por sistemas eletrônicos automáticos. Basta um botão para acionar o freio de estacionamento, que também é integrado aos sistemas de assistência em rampas e controle de estabilidade.
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8 animais selvagens que são mais “dóceis” do que você imagina

Muitos animais selvagens têm fama de perigosos e agressivos, mas a verdade nem sempre é tão simples. Alguns deles são mais “dóceis” do que você imagina, claro, dentro do seu instinto natural e jeito selvagem, mas com comportamentos que fogem do estereótipo violento.
Nesta lista, vamos mostrar oito espécies que, apesar da aparência ameaçadora, revelam um lado mais tranquilo e até pacífico em algumas situações.
8 animais selvagens que são mais dóceis do que você imagina
Raposa-voadora

A aparência pode impressionar: um morcego de grandes proporções e asas largas, que lembra uma criatura saída de um filme de terror. Mas a raposa-voadora está longe de ser perigosa.
Apesar de algumas espécies alcançarem até 1,5 metro de envergadura, este animal não representa ameaça para os humanos, desde que não seja provocado.
Esse animal não suga sangue, ou seja, não é hematófago. Ele se alimenta exclusivamente de frutas. A raposa-voadora não caça, não ataca e não consome outros animais, nem mesmo os menores.
Caninana

Cobras são um dos animais que mais apavoram os humanos. Porém, nem todas são perigosas como imaginamos. A caninana é um bom exemplo: visual imponente, corpo longo, movimentos rápidos, comportamento agitado e o hábito de sibilar quando se sente ameaçada.
Porém, apesar da aparência, é totalmente inofensiva. Não possui veneno, não é agressiva sem motivo e prefere fugir do que atacar. Assusta pelo jeito, mas é uma serpente tímida e discreta, que só reage quando se sente encurralada.
Tubarão-baleia

Apesar do tamanho impressionante, que pode chegar a mais de 12 metros, o tubarão-baleia é totalmente inofensivo para os humanos. Ele não possui dentes afiados para atacar presas grandes e se alimenta filtrando plâncton, pequenos peixes e ovos de peixes, nadando lentamente pela água.
Além disso, esse animal não apresenta comportamento agressivo. São, na verdade, bem dóceis. Por isso, mergulhadores e turistas frequentemente nadam próximos a ele sem riscos, podendo até interagir sem provocar reações defensivas.
Jamanta

Uma arraia gigante que pode chegar a mais de 7 metros de envergadura, a jamanta tem corpo achatado e “asas” largas, que parecem saídas de um filme de ficção científica. Porém, apesar da imponência, ela não é agressiva nem perigosa.
A jamanta se alimenta filtrando plâncton e pequenos organismos da água. Ela não possui ferrão nem dentes afiados; sua única defesa é a velocidade para escapar de predadores. Frequentemente, a jamanta demonstra curiosidade e tranquilidade ao nadar perto de mergulhadores.
Gambá

Apesar da má fama, os gambás são, na realidade, importantes para o equilíbrio do ecossistema e podem ser aliados dos seres humanos. Alimentam-se de insetos, pequenos roedores e até escorpiões, ajudando no controle de pragas.
Eles podem até ser ariscos, grunhir e mostrar os dentes quando se sentem ameaçados. Porém, estão apenas tentando parecer mais perigosos do que realmente são. Esses comportamentos são formas de intimidação, usadas para afastar ameaças sem confronto físico.
O gambá não ataca ativamente, nem persegue ou morde pessoas por iniciativa. Não é manso como um animal de estimação, mas também não é perigoso ou agressivo por natureza. É um animal solitário, tímido e defensivo, que só reage se acuado.
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Urubu

O visual sombrio, o hábito de se alimentar de carcaças e a associação com a morte fazem muita gente sentir repulsa pelos urubus. Porém, eles são importantes para o equilíbrio ecológico, pois ajudam a remover animais mortos e prevenir a propagação de doenças.
Além disso, são aves pacíficas e que não representam nenhum perigo aos humanos, desde que não sejam perturbadas.
Gorila

Com corpo musculoso, expressão séria e força imensa, o gorila costuma ser visto como um animal violento e imprevisível. No entanto, apesar dessa aparência intimidadora, ele é um animal pacífico que evita conflitos sempre que possível. Suas demonstrações de força, como bater no peito e rosnar, são formas de intimidação para afastar ameaças, não ataques.
O gorila ataca humanos somente se se sentir ameaçado ou se seu grupo for invadido agressivamente, e mesmo assim costuma avisar antes de agir. Por isso, apesar de sua força extrema, o gorila não é perigoso para quem respeita seu espaço.
Lobo-guará

Apesar de sua aparência única que costuma encantar, o lobo-guará assusta muita gente só por carregar o nome “lobo”.
No entanto, é um animal tímido e solitário que evita o contato com humanos sempre que pode. Não é agressivo e não representa perigo. Alimenta-se principalmente de frutos, insetos e pequenos animais e usa sua velocidade para escapar de ameaças.
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