Segurança
Ameripol: Brasil e mais 12 países formalizam criação de organização policial

Brasília, 09/11/2023 – Foi assinado nesta quinta-feira (9), no Palácio da Justiça – sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) – o Tratado de Brasília. O documento concede personalidade jurídica internacional à Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol) e serve como mecanismo de cooperação e troca de informações entre as polícias e forças de segurança dos países das Américas.
O ato foi assinado pelo Brasil juntamente com outros 12 países do continente: Argentina, Colômbia, Chile, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Suriname e Uruguai. A organização atua desde 2007 como organismo de cooperação policial internacional e é dedicada ao intercâmbio de informações policiais, realização de operações conjuntas e à capacitação de seus membros.
Atualmente sediada em Bogotá, Colômbia, a instituição conta com a participação de 36 forças policiais de 30 países do continente americano, além de 31 membros observadores, representando organismos internacionais e outras forças policiais de diferentes continentes e desempenha papel vital no combate aos crimes transnacionais. Com a assinatura do Tratado de Brasília, a Ameripol receberá reconhecimento formal como organização internacional.
Anfitrião do evento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que os países da América devem trabalhar juntos em um tema imprescindível: as polícias. “Os crimes e a resposta institucionalizada a eles sempre fizeram parte da humanidade. Precisamos do Estado, das leis. É impossível separar a existência humana do monopólio do uso legitimo da força. Sei como é difícil ser profissional de segurança pública. Estamos tratando de uma instância que atua preventivamente, mas que também atua quando todas as outras instâncias sociais falham. Daí a primazia e o direito à segurança”, explicou Flávio Dino.
De acordo com o ministro, na existência histórica das Américas o Tratado de Brasília ocupa uma mera linha de uma página. “Nas nossas vidas, porém, é um capítulo. Nós somos temporários e tentamos fazer nesse tempo o nosso melhor. Os demônios, as bestas-feras usam internet e estão nas redes sociais. Nesse sentido, a cooperação internacional não é uma escolha, é uma imposição”, definiu.
“A reunião da Ameripol em Brasília é um sucesso, na medida em que no âmbito do Mercosul temos a presença de nove países e houve a aprovação de praticamente todas as nossas propostas voltadas à agilização da cooperação jurídica em matéria civil e em matéria penal. Isso é muito importante em relação à simplificação de ações, transmissão eletrônica e plataforma digital. E vai melhorar a vida dos cidadãos e o funcionamento das instâncias de segurança pública no âmbito do Mercosul”, explicou o ministro Flávio Dino.
Profissionalização dos quadros policiais
O ministro ressaltou, ainda, que, com a constituição jurídica da Ameripol a partir do Tratado de Brasília, será possível a criação de sistema de contribuições, profissionalização dos quadros policiais e maior agilidade às investigações, desde os crimes ambientais na Amazônia, que são transfronteiriços e transnacionais, até os crimes relacionados ao narcotráfico, narcomilícia, tráfico de armas, roubo e furto de veículos dos dois lados da fronteira.
Secretário-executivo da Ameripol e diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues ressaltou que a Ameripol, com a assinatura do Tratado de Brasília, será, de fato, “um organismo maduro”. Ele explicou que a Ameripol já não será mais integrada pelas polícias, mas, sim, pelos países. Assim como a Interpol e a Europol.
“Cada país membro da Ameripol terá uma unidade internacional que fará interface com a secretaria executiva. A Ameripol é o terceiro bloco mais importante de cooperação policial e atuará no mesmo nível da Interpol e da Europol. Quero ressaltar o compromisso da Polícia Federal do Brasil de dotar o continente americano do primeiro organismo de cooperação regional que dará a todos os países e policiais do continente o necessário fundamento jurídico, a capacidade tecnológica e os meios operacionais adequados para a luta contra o crime organizado transnacional e o terrorismo”, salientou Andrei Rodrigues.
Segurança
Governo do Espírito Santo aciona plano de contingência nas divisas após operação no Rio de Janeiro

O Governo do Espírito Santo acionou o plano de contingência elaborado, de forma preventiva, para monitorar as atividades de integrantes de facções criminosas após a Operação Contenção, realizada pelas forças policiais do Rio de Janeiro. O plano, formulado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), foi apresentado nesta quinta-feira (30) pelo governador Renato Casagrande e pelo vice-governador Ricardo Ferraço, coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.
O objetivo é criar um fluxo de informações de inteligência entre todas as agências federais e estaduais, com o intuito de identificar possíveis fugas para o Espírito Santo, tanto de criminosos que atuam no Rio de Janeiro quanto de indivíduos do Estado que estejam escondidos em território fluminense e tenham intenção de retornar.
“Estamos desde o ocorrido avaliando a repercussão e se é necessária alguma retenção. As nossas agências de inteligência estão integradas, tanto do Governo do Estado quanto do Governo Federal. Estamos acompanhando as divisas com a Polícia Rodoviária Federal. É bom destacar que, na verdade, as lideranças criminosas daqui estão migrando para o Rio de Janeiro, pois sabem que aqui são grandes as chances de serem presas. E já adianto: se tentarem voltar, serão alcançadas. O Espírito Santo está mostrando o jeito de fazer segurança pública que produz efeito para o cidadão, com inteligência e tecnologia, operações cirúrgicas, prisões de lideranças, além do trabalho social”, pontuou o governador Casagrande.
Até o momento, conforme apontam os levantamentos de todas as agências de inteligência, não há nenhum indicativo de que possa haver migração de criminosos ao Espírito Santo após a operação realizada nessa terça-feira (28) no Complexo da Maré. Estradas que cortam os municípios de Presidente Kennedy, Mimoso do Sul, Apiacá, Bom Jesus do Norte, São José do Calçado e Guaçuí, que fazem divisa com o Rio de Janeiro, estão com monitoramento reforçado, contando, inclusive, com apoio da Polícia Rodoviária Federal.
“Assim que tomamos conhecimento da operação na cidade do Rio de Janeiro, nosso núcleo do Estado Presente está atento aos desdobramentos e mobilizado. A integração das forças de segurança permite recebermos informações precisas e estratégicas do que acontece lá para estruturarmos nossas ações aqui. Nosso plano de contingência já está em operação, tático e estratégico. A estrutura de segurança pública do nosso Estado está pronta. Bandidos fogem do Espírito Santo para buscar abrigo em outros estados porque sabem que aqui nossas polícias irão alcançá-los e prendê-los. Eles sabem bem dessa atuação efetiva das nossas forças”, reforçou o vice-governador Ricardo Ferraço.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, destacou que o Espírito Santo é considerado território hostil para os criminosos e a tendência é que não haja nenhum tipo de migração para solo capixaba.
“Aqui, os bandidos não se criam. Temos exemplos recentes de líderes de facções criminosas do Estado que resolveram voltar, por algum motivo, do Rio de Janeiro, e foram capturados. Marujo, irmãos Vera, Boca de Lata — alguns chefes que estavam há tempos escondidos no estado vizinho e, quando precisaram vir, em poucos dias estavam na cadeia. Nosso governador e vice-governador nos exigiram um monitoramento profundo para identificar se há qualquer possibilidade de vinda de bandidos para cá e, até o momento, não temos esse indicativo. Porém, caso ocorra, estaremos preparados”, afirmou.
Até o momento, duas mortes de criminosos do Espírito Santo que haviam fugido para o Rio de Janeiro foram confirmadas dentro da Operação Contenção. Um deles é Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, de 27 anos, que era foragido da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, investigado por homicídio; além de Fabian Alves Martins, de 22 anos, que era alvo da DHPP de Cachoeiro de Itapemirim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria
Léo Júnior
(27) 99999-9422
Assessoria de Comunicação da Sesp
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(27) 3636-1572 / 99284-3303
comunicasespes@gmail.com
Segurança
Marcelo Santos cobra ação preventiva nas divisas após operação no Rio

O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Marcelo Santos (União), encaminhou nesta quarta-feira (29) um ofício ao governador Renato Casagrande (PSB) pedindo atenção redobrada à segurança pública, sobretudo nos municípios do sul do Estado, que fazem divisa com o Rio de Janeiro.
O pedido surge após a megaoperação policial realizada no território fluminense, que reacendeu o alerta sobre movimentações de grupos criminosos e possíveis reflexos em estados vizinhos.
No documento, Marcelo Santos chama atenção para a necessidade de uma atuação coordenada das forças de segurança e de uma vigilância permanente nas áreas, a fim de evitar que o Espírito Santo sofra qualquer impacto da instabilidade provocada pelas ações no Rio.
“Não se trata de criar alarde, mas de agir com responsabilidade. Precisamos manter a atenção redobrada e estar preparados para garantir a tranquilidade dos capixabas”, afirmou o presidente da Assembleia.
Marcelo também reforçou o compromisso do Legislativo em colaborar com o Governo do Estado na formulação e acompanhamento de medidas de segurança. “A Assembleia está à disposição para contribuir em tudo o que for necessário para proteger nossa população”, destacou.
Nos últimos anos, o Espírito Santo tem mantido uma trajetória de queda nos índices de criminalidade, resultado de políticas integradas e do trabalho conjunto das forças policiais. A iniciativa de Marcelo Santos quer assegurar que esses avanços sejam preservados, mesmo diante de um cenário nacional de tensão.
Fonte: Ales –
Segurança
Operação Estado Presente termina com 41 prisões no Norte do Espírito Santo

As forças de segurança do Norte do Estado realizaram a prisão de 41 pessoas durante os três dias de Operação Estado Presente. A operação, que aconteceu entre segunda-feira (20) e quarta-feira (22), reuniu 303 agentes que atuaram em conjunto em municípios da região, cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão. Foi mais uma edição da operação, que ocorre mensalmente, com foco em reprimir crimes contra a vida, avançar em investigações e promover a presença policial em regiões conflagradas.
“Essa é mais uma demonstração clara de que, aqui no Espírito Santo, não passamos a mão na cabeça de bandido. A Operação Estado Presente é estratégica e intensa, com nossas forças de segurança atuando de forma integrada. Fica aqui o nosso agradecimento aos homens e mulheres que se dedicam a proteger o cidadão capixaba. Recentemente, realizamos operações nas regiões da Grande Vitória e nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina. Os números de redução dos homicídios comprovam a efetividade do trabalho. Estamos no caminho certo e não vamos descansar. Segurança pública se faz com integração, inteligência e investimentos”, afirmou o vice-governador e coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, Ricardo Ferraço.
Nos dois primeiros dias da Operação Estado Presente, um efetivo de 204 policiais, entre civis e militares, foi empenhado em diligências realizadas nas cidades de Jaguaré, Vila Valério, Aracruz, Ibiraçu, Fundão, Linhares, Sooretama, São Mateus, Conceição da Barra e Pedro Canário. As equipes cumpriram mandados, realizaram abordagens em áreas conflagradas, bares e casas noturnas, além de operações de trânsito.
Nesta quarta-feira, foi realizada uma grande operação de saturação em Aracruz, reunindo 100 agentes públicos das Polícias Civil, Militar, Científica e Penal do Espírito Santo, Corpo de Bombeiros Militar, Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Estadual de Trânsito (Detran|ES) e Prefeitura Municipal.
Ao todo, 41 pessoas foram conduzidas às delegacias da região, sendo 11 com mandados de prisão em aberto. Os policiais cumpriram ainda 32 mandados de busca e apreensão, apreenderam 19 armas de fogo e mais de 600 munições, além de entorpecentes, carregadores e dinheiro.
Principais prisões
Entre as principais ocorrências, destaca-se a prisão de um dos envolvidos na chacina de Vila Valério, ocorrida em fevereiro de 2022. Nesta terça-feira, policiais da Delegacia de Polícia de Vila Valério se dirigiram até Barueri (SP), onde, com o auxílio da Polícia Civil de São Paulo, prenderam um homem de 32 anos suspeito de ter fornecido a arma usada no crime. O acusado foi localizado a partir de uma denúncia anônima.
Na segunda-feira, um homem de 50 anos condenado a 25 anos de prisão por envolvimento em dois homicídios cometidos em Minas Gerais foi preso. A ação contou com a participação de policiais civis do Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT) Norte, que operam o Cerco Inteligente do Estado na região, e da PRF, que prestou apoio com o sistema de monitoramento Alerta Brasil. O veículo do detido foi localizado com o uso das duas tecnologias.
Em Jaguaré, equipes conjuntas detiveram três suspeitos e apreenderam quatro armas nos bairros Boa Vista I e II. Dois dos detidos tinham mandados de prisão por homicídio em aberto. Já em Fundão, policiais civis e militares prenderam dois homens, de 24 e 67 anos, flagrados transportando 390 quilos de carne de cavalo que seria vendida para açougues, restaurantes e churrasquinhos da Grande Vitória. As cabeças e o couro dos animais foram encontrados pela polícia no local do abate, em Cupido, Aracruz.
Em Sooretama, um trabalho conjunto da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) e da Polícia Civil da Bahia (PCBA) resultou na prisão de um homem de 54 anos suspeito de provocar incêndios de grandes proporções em florestas e pilhas de eucalipto nos anos de 2023, 2024 e 2025, nos municípios de Linhares, Jaguaré e São Mateus, no Espírito Santo, e em Nova Viçosa, na Bahia. O prejuízo estimado é de quase R$ 40 milhões, além da interdição por várias horas do trânsito nas BRs 101 e 418 e da contaminação do solo e do ar.
Informações à Imprensa:
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