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Governo do Estado anuncia valor recorde para Plano de Crédito Rural da safra 2024/2025

Redação Informe ES

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Os produtores rurais do Espírito Santo têm à disposição o maior pacote de recursos para financiamento já ofertado na história capixaba. Nesta terça-feira (30), o governador Renato Casagrande lançou o Plano de Crédito Rural para a safra 2024/2025, que prevê a aplicação de R$ 8,5 bilhões em mais de 47 mil contratos para operações de investimento, custeio, comercialização e industrialização.

As linhas de crédito rural para o Espírito Santo são ofertadas pelas instituições de crédito parceiras, que incluem Banestes, Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sicoob, Sicredi e Cresol. O Plano de Crédito Rural é resultado da articulação da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), junto a diversos parceiros dos setores público e privado, para apoiar a expansão e o aumento da produtividade de todas as cadeias produtivas da agropecuária no Estado.

“Não é possível desenvolver um setor sem ter crédito com juros adequados. Hoje, os governos Federal e Estadual têm políticas que ofertam crédito subsidiado para boa parte dos agricultores e sabemos que isso tem produzido muitos resultados, levando desenvolvimento e riqueza para o interior. Os recursos anunciados aqui serão destinados a produtores rurais e cooperativas de todas as cadeias produtivas desenvolvidas no Estado, com prioridade de aplicação para pecuária de leite e cafeicultura”, afirmou o governador Casagrande.

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, lembrou a importância da parceria com as instituições de crédito que fazem parte do Plano de Crédito Rural. “É importante, neste momento, parabenizar os produtores rurais capixabas, que confiam nos seus negócios e apostam na melhoria dos processos produtivos no campo. Dessa forma, o crédito rural é um dos principais instrumentos de política agrícola. Também é fundamental o reconhecimento da parceria com as instituições financeiras que atuam em sintonia com as reais necessidades do rural capixaba”, declarou.

O presidente da Cooperativa de Empreendedores Rurais de Domingos Martins (Coopram), Darli José Schaefer, considera que é grandiosa essa oportunidade de acesso ao crédito proporcionada pelo Plano lançado nesta terça-feira.

“Somente quem está no dia a dia do rural sabe como o crédito com taxas de juros como essas ajuda a manter o produtor com dignidade no interior. O crédito não era uma coisa que chegava facilmente aos pequenos agricultores. Hoje, está muito fácil encontrar uma instituição financeira que queira fazer um contrato de financiamento; elas estão praticamente disputando pela gente. Com o acesso ao crédito, estamos tendo condições de ter uma produção agrícola cada vez maior”, relatou Schaefer.

O diretor de Negócios do Banestes, Carlos Artur Hauschild, destacou o “DNA rural” da instituição ao comentar que o Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, criado em 1935, foi o embrião para o desenvolvimento do banco estadual. “Estamos em uma sequência de anos crescendo ao menos 60% em volume de aplicação de crédito rural e pretendemos chegar ainda mais longe. O Banestes está presente em todos os municípios do Espírito Santo e aposta também na atividade agrícola como grande motor de desenvolvimento para o Estado”, comentou.

Estiveram presentes na solenidade o deputado estadual, Mazinho dos Anjos; o diretor-geral do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Leonardo Monteiro (Idaf); e o diretor presidente da Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES), Carlos Cesquim.

Modalidades de crédito rural

Custeio: Cobre as despesas do plantio até a colheita. Pode ser utilizado desde o beneficiamento da produção até o armazenamento.

Investimento: Pode ser utilizado em reformas, construções, obras de irrigação ou até na compra de equipamentos para a propriedade rural.

Industrialização: Para a finalidade de industrialização dos produtos agrícolas.

Comercialização: Viabiliza as despesas com a venda dos produtos.

Evolução das aplicações de crédito rural 

O Espírito Santo mais que triplicou as aplicações de crédito rural no comparativo dos anos safra 2018/19 e 2023/24, saindo de R$ 2 bilhões para R$ 6,9 bilhões – um crescimento de 245%.

Recursos totais aplicados por safra:

2018/19: R$ 2 bilhões

2019/20: R$ 2,1 bilhões

2020/21: R$ 2,6 bilhões

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2021/22: R$ 3,8 bilhões

2022/23: R$ 5,3 bilhões

2023/24: R$ 6,9 bilhões

ANÁLISE DO ÚLTIMO ANO SAFRA (2023/2024)

Brasil
O Brasil cresceu 11% no valor das aplicações de crédito rural no comparativo dos anos safra 2022/23 com 2023/24, saindo de R$ 359,2 bilhões para R$ 400,8 bilhões.

Espírito Santo
O Espírito Santo teve um crescimento ainda maior que o Brasil, saindo de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,9 bilhões (+30%).

No último ano safra (2023/24), foram aplicados R$ 400,8 bilhões de crédito rural no Brasil e o Espírito Santo participou com 1,7% (R$ 6,9 bilhões). Do montante total das aplicações no Estado, 41,7% foram referentes a custeio, 32,1% de investimento, 25,1% de comercialização e 1,1% de industrialização. Cerca de R$ 2 bilhões foram destinados à agricultura familiar (29% do total de recursos).

Acesse aqui o Plano de Crédito Rural Para o Espírito Santo


Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843

Assessoria de Comunicação da Seag
Priscila Contarini / Mike Figueiredo
(27) 3636-3700 / (27) 99645-4694 / (27) 99616-5840
comunica.seag@gmail.com

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Governo lança consulta sobre fim da exigência de autoescola para CNH

Redação Informe ES

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O Ministério dos Transportes abre, a partir desta quinta-feira (2), uma consulta pública que pretende modificar as regras para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A proposta, segundo a pasta, prevê que o candidato possa escolher diferentes formas de se preparar para os exames teórico e prático, que continuarão obrigatórios, como condição para a emissão da CNH.

A ideia é retirar a obrigatoriedade de contratação de autoescolas por parte dos candidatos, que poderão escolher contratar instrutores autônomos credenciados.

“Hoje, os altos custos e a burocracia impedem milhões de pessoas de ter a habilitação. 20 milhões de brasileiros dirigem sem carteira, porque o modelo atual é excludente, caro e demorado demais”, afirmou o ministro do Transportes, Renan Filho, em uma postagem nas redes sociais para divulgar a iniciativa.

“Com a nova proposta, o cidadão terá mais liberdade para escolher como se preparar para as provas do Detran, de forma mais personalizada e acessível. O objetivo do governo é democratizar o acesso à CNH, ampliar a inclusão e tornar o trânsito mais seguro no país”, acrescentou.

expectativa do governo é que a flexibilização na formação de novos motoristas reduza o custo da CNH, que atualmente pode ultrapassar R$ 3,2 mil, segundo o Ministério dos Transportes.

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A minuta do projeto ficará disponível por 30 dias na plataforma Participa + Brasil, e depois seguirá para análise do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Durante esse período, qualquer cidadão poderá enviar sugestões e contribuições.

Mudanças

Entre as mudanças propostas, está justamente o fim da exigência de carga horária mínima de 20 horas-aula práticas. O candidato poderá escolher como fará sua preparação, contratando um centro de formação de condutores ou um instrutor autônomo.

Os instrutores deverão ser credenciados pelos Departamentos de Trânsito (Detrans) dos estados. A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) permitirá a formação desses profissionais por cursos digitais.

projeção do governo federal é que o custo para obtenção da CNH poderá cair em até 80%, resultado da ampliação das formas de oferta da formação teórica, inclusive contando com formatos digitais, e a dispensa da carga horária mínima nas aulas práticas.

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Agencia Brasil

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Sobreviventes de ataques a escolas em Aracruz querem reparação

Redação Informe ES

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Uma dor que nunca se apaga, se não no corpo, mas na alma. Essa é a síntese da participação na Tribuna Popular do mês de outubro, realizada nesta quarta-feira (1º), de duas professoras sobreviventes ao ataque a tiros de 25 de novembro de 2022 em duas escolas de Aracruz, que levaram à morte quatro pessoas e deixaram 12 feridos, alguns com sequelas graves.

Fotos da sessão

Sandra Regina Guimarães e Aristênia Torres pediram o apoio da Assembleia Legislativa (Ales) para serem recebidas, junto com os outros sobreviventes, pelo governador Renato Casagrande (PSB). Presidindo a sessão, o deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) se comprometeu a encaminhar, junto com o presidente Marcelo Santos (União), o pedido de audiência.

“É importante serem recebidas para serem ouvidas, mesmo que as reivindicações não sejam atendidas”, disse Bahiense, acrescentando que no dia as sobreviventes serão acompanhadas por representantes da Casa.  

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A deputada Iriny Lopes (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Ales e autora do convite para as duas professoras falarem na Tribuna Popular, disse identificar viés “machista e misógino” no ataque às duas escolas. “Todas as vítimas são mulheres”, disse Iriny.

“São quatro vidas ceifadas e outras marcadas para sempre. Crimes cometidos com uma arma que deveria proteger, porque era arma de propriedade do Estado (a arma utilizada pelo atirador de 16 anos era da Polícia Militar, utilizada pelo pai policial). Tirou de nós vida, sonhos, saúde e dignidade, deixando famílias destroçadas, histórias interrompidas. Quem sobreviveu não é mais quem era, não podemos mais ser o que fomos”, disse Sandra Regina Guimarães.

A professora fez um detalhado relato do drama vivido pelas sobreviventes ao ataque e queixou-se de desamparo: “Não queremos piedade, mas respeito; que traumas sejam tratados com a seriedade que merecem. Queremos que sejam reconhecidas não como estatística, mas como uma ferida aberta que o Estado tem obrigação de cuidar”.

Segurança nas escolas

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O outro relato, no mesmo tom, foi feito pela professora Aristenia Torres. Ela foi a última a deixar o hospital, depois de 21 dias do ataque. Tinha 30 anos de magistério, dos quais 20 anos na Escola Primo Bitti, um dos alvos do atirador. Aristenia cobrou com veemência mais segurança no ambiente escolar.

“Quando chegamos aqui, passamos por um corredor de segurança, com identificação, revista, câmeras, reconhecimento facial, policiais armados. Mas na escola não há nada disso, somente um vigilante patrimonial. Eu sou um milagre, o mesmo milagre que alcançou os 12 sobreviventes daquele dia tão trágico. Mas as escolas continuam sem segurança”, disse Aristenia.

A professora fez um pedido à Assembleia para implementar mecanismos de segurança para as escolas públicas ou particulares, “porque não temos apenas vítimas de escolas públicas, mas também de particulares”.

As falas das duas sobreviventes de Aracruz repercutiram e emocionaram parlamentares presentes no plenário.

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O deputado Coronel Weliton (PRD) disse que foi “um emocionante testemunho” e que a violência no país está sendo normalizada e até banalizada. Também cobrou medidas do governo. “O Orçamento de 2026 é de R$ 32 bilhões. As economias são transformadas em obras, isso é bacana, mas é preciso pensar também na segurança de funcionários e alunos da educação na rede pública”, disse Coronel Weliton.

O deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) fez coro e disse que fez indicação ao Executivo para contratar policias militares da reserva para o serviço de segurança nas escolas. “Eles são capacitados para isso, estão em idade produtiva e são muito mais baratos para o Estado. Acredito na sensibilidade do governador Renato Casagrande para receber a comissão de sobreviventes e avançarmos nas medidas para melhorar a segurança nas escolas”, disse Bahiense.

Fonte: Comunicação Ales – Por José Caldas da Costa, com edição de Nicolle Expósito

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Ministro Edson Fachin é empossado novo presidente do STF; Moraes é o vice-presidente

Redação Informe ES

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou posse nesta segunda-feira (29) no cargo de presidente da Corte. O ministro terá mandato de dois anos e ficará no comando do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até 2027.

O ministro Alexandre de Moraes, que será o vice-presidente, também foi empossado.

A cerimônia de posse foi realizada na sede da Supremo, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do Senado, Davi Alcolumbre (União- AP), além de outros autoridades. Cerca de mil pessoas foram convidadas.

Fachin foi declarado novo presidente da Corte após assinar termo de posse e jurar cumprir a Constituição durante seu mandato. O ministro ocupará a cadeira de Luís Roberto Barroso, que cumpriu mandato de dois anos no comando da Corte.

“Prometo bem e fielmente cumprir os deveres do cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, em conformidade com a Constituição e as leis da República”, jurou Fachin.

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A cerimônia de posse continua para a leitura dos discursos do procurador-geral da República, Paulo Gonet, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do novo presidente.

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Pautas

Por ter perfil pessoal mais contido, Fachin deve evitar declarações polêmicas na imprensa e embates com políticos. De acordo com pessoas próximas ao ministro, o novo presidente deve se destacar pela condução de julgamentos com grande impacto social.

Na próxima quarta-feira (1º), quando será realizada a primeira sessão sob o comando de Fachin, a Corte vai iniciar o julgamento sobre o vínculo empregatício de motoristas e entregadores de aplicativos, a chamada “uberização”.

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Perfil

Indicado pela então presidente Dilma Rousseff, Edson Fachin tomou posse no Supremo em junho de 2015. O ministro nasceu em Rondinha (RS), mas fez carreira jurídica no Paraná, onde se formou em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No STF, foi relator das investigações da Operação Lava Jato, do processo sobre o marco temporal para demarcações de terras indígenas e do caso que ficou conhecido como ADPF das Favelas, ação na qual foram adotadas diversas medidas para diminuir a letalidade policial durante operações contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

Relator das ações penais da trama golpista, Alexandre de Moraes é formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O ministro foi empossado no cargo em março de 2017. Ele foi indicado pelo então presidente Michel Temer para suceder ao ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente de avião naquele ano.

Antes de chegar ao STF, Moraes ocupou diversos cargos no governo de São Paulo, onde foi secretário de Segurança Pública e de Transportes. Ele também foi ministro da Justiça no governo Temer. 

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