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Todos os filmes de Meu Malvado Favorito: do pior ao melhor

Redação Informe ES

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Uma das franquias de animação de maior sucesso financeiro é “Meu Malvado Favorito”. Produzida pela Illumination e distribuída pela Universal Pictures, a série costuma se destacar nas bilheteiras, atraindo multidões a cada novo lançamento.

Criada por Sergio Pablos, Cinco Paul e Ken Daurio, a franquia gira em torno do ex-vilão e agente secreto Gru, suas filhas adotivas Margo, Edith e Agnes, e seus atrapalhados Minions.

No entanto, apesar do sucesso comercial absoluto, será que a crítica especializada aprecia a franquia “Meu Malvado Favorito”? Pensando nisso, resolvemos listar, do pior ao melhor, todos os filmes da série. 

Para isso, consideramos as avaliações atribuídas pelos principais agregadores de crítica da internet e sites especializados em cinema.

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Meu Malvado Favorito: do pior ao melhor

  • 6º – Meu Malvado Favorito 3 (2017)
  • 5º – Meu Malvado Favorito 4 (2024)
  • 4º – Minions (2015)
  • 3º – Minions 2: A Origem de Gru (2022)
  • 2º – Meu Malvado Favorito 2 (2013)
  • 1º – Meu Malvado Favorito (2010)

Confira a seguir a ordem do pior ao melhor filme da franquia de filmes do “vilão” Gru!

6º – Meu Malvado Favorito 3 (2017)

Despicable Me 3 (2017) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Quarta maior bilheteria do ano, “Meu Malvado Favorito 3” traz Gru, agora um ex-vilão, de volta com sua família e adiciona novos personagens.

Gru e Lucy são demitidos da Liga Anti-Vilões por falharem na captura de Balthazar Bratt, um vilão que foi uma estrela infantil dos anos 80. Além disso, Gru descobre que tem um irmão gêmeo, Dru, que pede sua ajuda para se tornar um vilão.

Despicable Me 3 (2017) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Onde assistir: disponível para assinantes do Telecine.

Em relação à sua recepção crítica, as avaliações de “Meu Malvado Favorito 3” foram, no geral, mistas. Contudo, é considerado o pior filme de toda a franquia.

  • Rotten Tomatoes: 58%
  • Metacritic: 49/100
  • IMDb: 6,2/10
  • Letterboxd: 2.5/5

Leia mais:

  • Franquia Kung Fu Panda: Do pior ao melhor, segundo a crítica
  • Todos os filmes de “A Era do Gelo”, do pior ao melhor, segundo a crítica
  • Franquia Shrek: do melhor ao pior, segundo a crítica

5º – Meu Malvado Favorito 4 (2024)

Despicable Me 4 (2024) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

O quinto lugar da lista vai para “Meu Malvado Favorito 4”. O longa apresenta Gru Jr., filho biológico de Gru e Lucy.

Além disso, o perigoso vilão Maxime busca vingança contra Gru, forçando ele e sua família a entrarem em um programa de proteção a testemunhas.

Despicable Me 4 (2024) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Onde assistir: em exibição nos cinemas / ainda sem previsão nos streamings

Apesar do sucesso financeiro, “Meu Malvado Favorito 4” recebeu críticas mistas no geral.

  • Rotten Tomatoes: 56%
  • Metacritic: 52/100
  • IMDb: 6,3/10
  • Letterboxd: 2.8/5

4º – Minions (2015)

Minions (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Prequel de “Meu Malvado Favorito” (2010), “Minions” foca nos pequenos seres amarelos atrapalhados que dão nome ao filme. A trama segue os Minions em sua busca por um vilão a quem servir.

  • Onde assistir: disponível para assinantes do Telecine.
Minions (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Um estrondoso sucesso financeiro, “Minions” foi a quinta maior bilheteria de 2015. No entanto, recebeu avaliações mistas da crítica especializada, ficando na quarta posição na lista.

  • Rotten Tomatoes: 56%
  • Metacritic: 56/100
  • IMDb: 6,4/10
  • Letterboxd: 2.8/5

3º – Minions 2: A Origem de Gru (2022)

Minions: The Rise of Gru (2022) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Sequência de “Minions” (2015) e prequel de “Meu Malvado Favorito” (2010), “Minions 2: A Origem de Gru” repetiu o sucesso comercial de seus antecessores.

A trama se passa nos anos 70 e segue um Gru de 11 anos tentando se tornar um supervilão com a ajuda de seus Minions.

  • Onde assistir: disponível para assinantes do Amazon Prime Video.

Além do sucesso financeiro, “Minions 2: A Origem de Gru” foi bem recebido pela crítica especializada no geral.

  • Rotten Tomatoes: 70%
  • Metacritic: 56/100
  • IMDb: 6,5 /10
  • Letterboxd: 3.2/5

2º – Meu Malvado Favorito 2 (2013)

Despicable Me 2 (2013) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Neste segundo filme, Gru deixa de lado a vida de supervilão para cuidar de suas filhas adotivas. 

No entanto, ele é recrutado pela Liga Anti-Vilões para investigar o roubo de um poderoso mutagênico por um supervilão. Para essa missão, Gru conta com o apoio da agente secreta Lucy Wilde.

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  • Onde assistir: disponível para assinantes do Telecine.
Despicable Me 2 (2013) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Terceira maior bilheteria de 2013, “Meu Malvado Favorito 2” também foi bem recebido pela crítica especializada. 

O filme recebeu duas indicações ao Oscar e foi premiado em várias outras cerimônias de cinema.

  • Rotten Tomatoes: 75%
  • Metacritic: 62/100
  • IMDb: 7,3/10
  • Letterboxd: 3.1/5

1º – Meu Malvado Favorito (2010)

Despicable Me 1 (2010) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

E o primeiro lugar vai para o início de tudo. “Meu Malvado Favorito” acompanha Gru, um supervilão que planeja roubar a lua. Para utilizar como parte de seu plano maligno, ele adota três meninas órfãs. No entanto, acaba desenvolvendo um apego emocional a elas.

  • Onde assistir: disponível para assinantes do Telecine.

Com amplas críticas positivas, “Meu Malvado Favorito” também foi um sucesso comercial. O longa foi a nona maior bilheteria de 2010.

  • Rotten Tomatoes: 80%
  • Metacritic: 72/100
  • IMDb: 7,6/10
  • Letterboxd: 3.5/5
Despicable Me 1 (2010) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

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Data center flutuante: projeto usa água do mar para resfriamento

Redação Informe ES

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Não é surpresa para ninguém que a operação de serviços em nuvem demanda uma grande quantidade de energia. E a construção de data centers está em ritmo avançado em todo o mundo para atender o desejo incessante por inteligência artificial (IA). Seria possível, então, criar maneiras mais sustentáveis de gerenciar um centro de dados com foco em baixo consumo de energia?

A resposta pode estar em um Memorando de Entendimento assinado entre a japonesa Mitsui OSK Lines, uma das principais empresas de transporte marítimo do mundo, e a turca Kinetics, a iniciativa de transição energética da líder global em energia flutuante Karpowership.

data centers
Data centers exigem grande quantidade de energia (Imagem: quantic69/iStock)

As duas empresas terão um longo trabalho pela frente: elas serão responsáveis por construir um data center de última geração hospedado em uma embarcação modernizada. É uma maneira de evitar a escassez de terras, contornar burocracias e otimizar o uso de uma estrutura já existente.

“A plataforma flutuante oferecerá uma alternativa escalável, móvel e de rápida implantação aos tradicionais data centers terrestres, superando os desafios de restrições de energia, escassez de terras e atrasos na obtenção de licenças”, diz o comunicado.

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Como o data center vai funcionar?

  • O data center terá capacidade de produzir de 20 a 73 MW (expansível dependendo da configuração do módulo) em um navio de 120 metros de comprimento;
  • A utilização de sistemas de bordo existentes (ar-condicionado, captação de água, geradores, etc.) deve reduzir os custos de investimento inicial, que não foi informado;
  • A instalação será abastecida de forma ininterrupta com energia de uma variedade de fontes, incluindo Powerships da Karpowership (usinas de energia flutuantes montadas em navios ou barcaças), com possibilidade de integração a parques solares ou energia eólica offshore;
  • “Os sistemas de resfriamento a água que utilizam água do mar são energeticamente eficientes, reduzindo o consumo de eletricidade para o resfriamento dos servidores e reduzindo ainda mais os custos operacionais”, informa o memorando;
  • Os trabalhos de conversão do navio, aquisição de licenças e autorizações e celebração de contratos comerciais vão ocorrer ao longo de 2026. Já o início das operações do centro de dados deve ficar para 2027.
Exemplo de Powership, usinas de energia flutuantes montadas em navios ou barcaças (Imagem: Divulgação/Karpowership)

Leia mais:

  • O que sabemos sobre o plano de data centers do Brasil
  • ONU cobra empresas por tecnologia limpa em data centers
  • xAI negocia megainfraestrutura de IA na Arábia Saudita, diz agência

Promessa de benefícios ambientais (e financeiros)

As empresas argumentam que data centers offshore podem ser operados independentemente da rede elétrica local, combinando-a com uma estação de energia. Mesmo em áreas com escassez de eletricidade, esses centros podem iniciar suas operações imediatamente.

Além disso, segundo o memorando, as empresas de energia não conseguem atender à demanda atual nos EUA, com tempos de espera de mais de cinco anos para que os data centers possam iniciar suas operações.

Data Center.
Nova estrutura flutuante poderá ser conectada a parques solares (Imagem: Caureem/Shutterstock)

E tem também a conveniência do tempo de construção: a conversão de embarcações usadas em data centers offshore leva quase um ano, cerca de três anos a menos que o desenvolvimento de um data center convencional em terra. 

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EUA têm interesse em minerais críticos do Brasil; Lula responde

Redação Informe ES

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Nesta quinta-feira (24), o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, disse que Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, manifestou, novamente, em nome do governo de Donald Trump, interesse nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.

Jungmann explicou que o tema foi citado por Escobar em reunião com representantes do setor privado. O presidente do Ibram representou o instituto, pois a entidade cuida das principais mineradoras brasileiras, é privada e não tem poderes para negociar, institucionalmente, com governos estrangeiros.

O executivo afirmou, ainda, que Escobar já havia dito isso anteriormente há cerca de três meses. “O encarregado de negócios da embaixada não falou isso, de ‘realizar acordos’, etc. O que ele falou é que os EUA tinham interesse nos MCEs — o que, aliás, ele já tinha nos falado há três meses”, disse.

Contudo, segundo Jungmann, ele reafirmou o que o Ibram defende. “Dissemos então que a pauta de negociações era privativa do governo. E que nós pretendíamos negociar com o setor privado de lá”, prosseguiu.

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Não houve nenhum contato por parte do governo Trump com o Brasil para tratar do assunto, diz o g1. Além disso, o presidente estadunidense tem uma política global de interesse pelos minerais e pelas terras raras.

Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil
Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil (Imagem: Divulgação)

Leia mais:

  • Terras raras: Brasil tem plano para se tornar uma potência

Lula já respondeu

Ainda na quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, durante cerimônia de entregas do governo federal em Minas Novas (MG), o interesse dos EUA nos minerais raros do Brasil.

Lula disse que “aqui ninguém põe a mão“, frisando a soberania do país sobre suas riquezas naturais. “Temos todo o nosso petróleo para proteger. Temos todo o nosso ouro para proteger. Temos todos os minerais ricos que vocês querem para proteger. E aqui ninguém põe a mão. Este país é do povo brasileiro“, afirmou.

“A única coisa que eu peço ao governo americano é que respeite o povo brasileiro como eu respeito o povo americano”, disparou.

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Presidente Lula durante evento Democracia Sempre, no Chile
Lula defendeu soberania nacional e mandou recado direto para Trump (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

O que são minerais críticos?

  • Minerais críticos e estratégicos são os que têm papel crucial na economia;
  • Eles são usados em setores, como na tecnologia de ponta (em chips para celulares e computadores) e na transição energética;
  • Boa parte deles são as chamadas “terras raras“, essenciais na geopolítica atual e que são tema importante nos EUA;
  • Recentemente, o país fechou acordo com Ucrânia e China;
  • Brasil e China possuem as maiores reservas do mundo.

E essa reserva nacional está deixando governos e empresas mundiais cada vez mais de olho no Brasil. Entre os minerais mais abundantes por aqui e mais essenciais na tecnologia e produção de energia dos tempos modernos, estão: nióbio, lítio, grafite, cobre, cobalto, urânio e os elementos terras raras.

Basicamente, tudo o que usamos hoje depende desses minérios: celulares, computadores, até componentes dos equipamentos de energia solar e mísseis hipersônicos, dependem dos minerais críticos.

Por conta disso, as maiores nações vêm tentando garantir boas e seguras reservas para fabricação dos componentes. E a transição energética e a disputa tecnológica existente entre EUA e China fazem com que as cadeias de fornecimento fiquem mais e mais sob pressão, lembra o g1.

É aí que o Brasil entra, pois é um dos poucos países que reúne condições de ter posição de destaque no setor. A nação tem reservas naturais abundantes, e vantagens competitivas, tais como: matriz energética limpa, território estável, tradição mineradora e conhecimento técnico acumulado pelo Serviço Geológico do Brasil e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).

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Fragmentos de pedras minerais naturais
Imagem: Fragmentos de pedras minerais naturais (Imagens: Damian Pawlos/Shutterstock)

Os minerais mais buscados são os elementos terras raras. Eles são usados em equipamentos, como usados em turbinas eólicas, carros elétricos, chips e sistemas de defesa.

O Serviço Geológico dos EUA afirma que o Brasil detém a segunda maior reserva conhecida desses elementos no planeta, perdendo apenas para a China. Contudo, responde por somente 1% da produção do planeta.

No Brasil, além da extração, é preciso transformar o potencial mineral em desenvolvimento tecnológico e industrial. Isso faz com que o país precise investir em pesquisa, atrair parcerias estratégicas e desenvolver capacidades para refinar e agregar valor aos minérios antes de exportá-los.

O governo Lula já sinalizou que está atrás dessas questões, com incentivos à transformação mineral e parcerias firmadas com centros de pesquisa e inovação.

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Pode fumar enquanto dirige? Entenda o que a lei realmente diz

Redação Informe ES

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Muita gente nem pensa duas vezes antes de acender um cigarro no carro, seja no meio do trânsito ou em uma estrada. Mas será que isso é realmente permitido?

A cena de alguém fumar enquanto dirige é comum no Brasil, mas existem implicações legais e de segurança que precisam ser levadas em consideração. Mais do que um simples hábito, essa prática pode representar riscos sérios, tanto para quem dirige quanto para os passageiros e demais usuários das vias.

Vamos esclarecer se fumar ao volante é uma infração de trânsito, quais as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e que tipo de consequências práticas isso pode gerar. Também abordaremos se os passageiros podem fumar, inclusive em motocicletas.

Se você tem o costume de fumar enquanto dirige ou conhece alguém que o faz, vale a pena entender os riscos e as responsabilidades envolvidas. Informação é o primeiro passo para evitar dores de cabeça ou multas salgadas.

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Pode fumar enquanto dirige?

Tecnicamente, fumar enquanto dirige não é expressamente proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja, não existe um artigo no CTB que diga, literalmente, que acender um cigarro ao volante é uma infração. No entanto, isso não significa que está tudo liberado. A prática pode ser enquadrada como uma infração dependendo do contexto e das consequências para a direção segura.

Por que fumar enquanto dirige pode ser problemático?

Mesmo não sendo diretamente mencionado, fumar ao volante pode ser considerado uma infração com base no Art. 252, inciso V do CTB. Esse artigo determina que é proibido “dirigir com apenas uma das mãos, salvo quando mudar a marcha do veículo, acionar equipamentos ou acessórios do carro”.

Como é necessário usar uma das mãos para segurar o cigarro, o ato pode se encaixar nessa infração leve, com multa e pontos na carteira.

cigarro
Imagem:
chayanuphol/Shutterstock

Além disso, há o risco de que o cigarro desvie a atenção do motorista. Mexer no isqueiro, acender o cigarro, jogar a cinza pela janela ou até o deixar cair dentro do carro pode causar distrações sérias. O próprio ato de fumar exige ações coordenadas: colocar o cigarro na boca, inspirar, soltar a fumaça e tudo isso enquanto se deveria estar com atenção total na via.

Na prática, fumar enquanto dirige compromete tanto a concentração quanto o controle do veículo, ainda que por segundos. E segundos, no trânsito, podem ser fatais.

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E no caso de motociclistas?

No caso de motociclistas, a situação se torna ainda mais crítica. Como o guidão exige o uso das duas mãos constantemente e não há compartimentos para descarte seguro do cigarro, fumar pilotando é ainda mais perigoso. O risco de acidentes aumenta significativamente, sem falar nas chances de queimar o próprio corpo ou as roupas com a brasa do cigarro em movimento.

A legislação, nesse caso, também pode ser aplicada de forma indireta. O Art. 244 do CTB proíbe “conduzir motocicleta sem segurar o guidão com ambas as mãos”, salvo para indicar manobras. Logo, fumar pilotando pode configurar infração gravíssima, com penalidade ainda maior que no caso de carros.

Moto, motocicleta, 99
Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

O que de pior pode acontecer ao motorista?

Se o motorista for flagrado fumando de forma que comprometa a condução segura, ele pode ser multado. No caso de dirigir com apenas uma mão, a infração é considerada leve, com multa de R$ 88,38 e acréscimo de 3 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já em situações mais graves como jogar a ponta do cigarro pela janela, o caso pode ser enquadrado como infração gravíssima.

Lançar objetos pela janela do carro, mesmo que seja uma bituca de cigarro, é proibido pelo Art. 172 do CTB. A multa nesse caso é de R$ 293,47, com adição de 7 pontos na CNH.

Em casos extremos, se o ato de fumar resultar em um acidente com vítimas, o condutor pode até responder criminalmente por direção perigosa ou homicídio culposo, dependendo da gravidade. Aí, sim, entram consequências mais sérias, como prisão, cassação da carteira e processo judicial.

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Leia também:

  • Como trocar multa de trânsito por uma advertência? 
  • Quais os acidentes mais comuns no trânsito brasileiro? Veja lista
  • Quanto tempo para pagar multa de trânsito pelo Detran?

Passageiros podem fumar?

Sim, passageiros podem fumar dentro do carro, desde que não haja nenhuma proibição local (como restrições ambientais ou regras específicas de rodovias estaduais ou federais). Entretanto, é importante considerar que o cigarro afeta a qualidade do ar e pode causar desconforto para o motorista, além de gerar distrações como a necessidade de abrir janelas, lidar com o cheiro ou fumaça, etc.

fongbeerredhot – Shutterstock

Outro ponto importante: o cigarro não pode atrapalhar o motorista. Se houver qualquer situação em que o passageiro cause distração, incômodo ou risco à segurança da condução, o motorista pode ser responsabilizado.

No caso de motocicletas, a regra é mais rígida. O passageiro está exposto ao vento e sem proteção adequada. Fumar nesse cenário é extremamente perigoso e pode colocar em risco tanto o condutor quanto terceiros, o que pode gerar responsabilizações legais em caso de acidente.

Outras consequências: mais do que multas

Além das penalidades legais, fumar enquanto dirige traz outros riscos. O odor do cigarro pode impregnar o interior do veículo, desvalorizando o carro para revenda. Sem contar o risco de incêndios: já houve casos em que bitucas mal apagadas causaram focos de fogo no estofado, tapete ou até em terrenos, quando lançadas pela janela.

A brasa do cigarro também pode cair em roupas, bancos ou partes plásticas do veículo, causando queimaduras, distrações bruscas e até pânico. Se um acidente ocorrer por causa de uma reação dessas, a responsabilidade recai totalmente sobre o motorista.

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Fumar no carro com crianças: isso, sim, é proibido

Vale lembrar: em alguns estados e municípios, é proibido fumar dentro do carro quando há presença de crianças. Isso segue orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e políticas locais de combate ao tabagismo passivo.

Por exemplo, no estado de São Paulo, a Lei Estadual nº 13.541/09 proíbe fumar em locais fechados de uso coletivo, incluindo carros quando há menores de idade. Nesse caso, a infração pode gerar multas específicas e até denúncia ao Conselho Tutelar, dependendo da gravidade.

cigarro
Imagem: shutterstock/Doucefleur

Mesmo que o Código de Trânsito Brasileiro não proíba de forma direta fumar enquanto dirige, os riscos envolvidos fazem da prática uma péssima escolha. Entre perder o controle do veículo, causar acidentes, ser multado ou até responder criminalmente por danos, o cigarro ao volante é um hábito perigoso e desnecessário.

Se você precisa fumar, o ideal é parar o carro em um local seguro e fazer isso fora da direção. No caso de motociclistas, a recomendação é ainda mais rigorosa: nada de fumar pilotando, por questão de segurança óbvia. Para passageiros, o bom senso deve prevalecer, sempre respeitando o ambiente e o motorista.

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