Tecnologia
CNH ACC: como tirar carteira para ciclomotor
Obter a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores) é uma ótima opção para quem deseja dirigir veículo ciclomotor de forma legal e segura sem precisar de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) convencional.
Seguindo todos os requisitos e etapas que vamos explicar a seguir, é possível obter a habilitação e estar apto a dirigir ciclomotores em todo o território nacional, respeitando sempre as normas de trânsito para garantir a segurança de todos.
Os ciclomotores são veículos de duas ou três rodas com motor de combustão interna com até 50 cm³ de cilindrada, ou elétricos com potência máxima de 4 kW e que não excedam 50 km/h. A ACC é uma alternativa à categoria A da CNH para quem deseja dirigir ciclomotores, como as famosas “cinquentinhas”.
Leia Mais:
- 5 motos que você pode dirigir sem CNH
- Entenda as novas regras para bicicletas elétricas e ciclomotores no Brasil
- O que muda na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em 2024?
O que é a CNH ACC?
A chamada CNH ACC é um tipo específico de habilitação no Brasil que permite ao titular a condução voltada exclusivamente para ciclomotores e não autoriza a condução de motocicletas convencionais. Essas precisam da CNH Categoria A, que habilita o condutor a dirigir qualquer tipo de motocicleta, independente da cilindrada.
Para obter a CNH ACC, o candidato deve cumprir alguns requisitos semelhantes aos necessários para a CNH Categoria A:
- Idade mínima de 18 anos. Ser penalmente imputável (ter 18 anos e compreender as consequências de seus atos, podendo ser responsabilizado penalmente por eles).
- Saber ler e escrever em português.
- Ter documento de identidade (RG ou equivalente) com foto atual e CPF próprio.
- Solicitar o serviço no Detran (Unidade ou Circunscrição Regional de Trânsito/Ciretran) do município de endereço do candidato.
- Realizar exames médico e psicotécnico
A carga horária para a ACC é menor comparada à CNH categoria A, tanto para o curso teórico (20 horas/aula) quanto para o curso prático (10 horas/aula). O candidato também precisa passar por um exame teórico e um exame prático de direção.
A ACC é ideal para pessoas que pretendem conduzir apenas ciclomotores e não têm interesse ou necessidade de conduzir motocicletas de maior cilindrada. A obtenção da ACC costuma ser menos onerosa que a CNH categoria A, uma vez que exige menos horas de aulas e exames.
O processo para obter a ACC é mais simples e rápido e, além disso, é importante para conduzir ciclomotores de forma legal, evitando multas e apreensões de veículos por falta de habilitação.
Pode ser solicitada pela internet ou presencialmente. Verifique no site no Detran de seu município.
Como tirar carteira para ciclomotor (ACC)
Siga o passo a passo
- Geração de cadastro no Detran e em um Centro de Formação de Condutores (CFC)
O primeiro passo é se inscrever em um Centro de Formação de Condutores (autoescola) que ofereça o curso para ACC. Certifique-se de escolher uma autoescola que esteja credenciada pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) de sua região. Após a inscrição, o candidato deverá realizar exames médico e psicotécnico para avaliar suas condições físicas, mentais e psicológicas para conduzir ciclomotores.
- Curso teórico-técnico
A carga horária do curso teórico para ACC é menor que a exigida para a CNH categoria A. São 20 horas/aula abordando temas como legislação de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva, cidadania, e meio ambiente.
Ao final do curso teórico, o candidato deverá passar por uma prova teórica aplicada pelo DETRAN, que consiste em questões de múltipla escolha sobre o conteúdo estudado. - Curso de prática de direção veicular
Caso seja aprovado na prova teórica, o candidato passa para a fase prática, que inclui 10 horas/aula de prática de direção em ciclomotor, sendo no mínimo 5 horas realizadas em ambiente aberto, como vias públicas, e sob supervisão de um instrutor credenciado.
A prática inclui manobras básicas, controle de embreagem (se aplicável), noções de segurança, equilíbrio e o respeito às normas de trânsito. - Curso de prática de direção veicular:
Caso seja aprovado na prova teórica, o candidato passa para a fase prática, que inclui 10 horas/aula de prática de direção em ciclomotor, sendo no mínimo 5 horas realizadas em ambiente aberto, como vias públicas, e sob supervisão de um instrutor credenciado. A prática inclui manobras básicas, controle de embreagem (se aplicável), noções de segurança, equilíbrio e o respeito às normas de trânsito.
- Exame prático de direção veicular:
O exame prático de direção consiste em um teste supervisionado por um examinador do DETRAN, onde o candidato deve demonstrar sua capacidade de conduzir o ciclomotor com segurança e de acordo com as normas de trânsito. O teste prático avalia habilidades como partida, parada, manobras em circuito, curvas, desvio de obstáculos, e obediência a sinais de trânsito.
- Obtenção da ACC:
Se aprovado em todas as etapas (exames médico, psicotécnico, teórico e prático), o candidato receberá a ACC, que tem validade de 1 ano.
Os custos para obter a ACC incluem: exame médico (aptidão física e mental), aulas teóricas, aulas práticas, taxa Detran de exame teórico, taxa Detran de exame prático.
A ACC permite que seu titular conduza apenas ciclomotores, e nenhum outro tipo de veículo. Se você já possui uma carteira de habilitação em outra categoria e deseja adicionar a ACC, o processo é ainda mais fácil.
Embora os procedimentos sejam praticamente os mesmos, quem já possui uma CNH não precisa realizar o curso teórico, o que torna o processo mais simples e rápido.
Neste caso, a inclusão da ACC na carteira de motorista é feita pela inserção da sigla “ACC” no campo de “Observações” do documento.
Veja os valores dos pagamentos, de acordo com o Detran-SP*
- Exame médico (aptidão física e mental) – pagar ao médico: R$ 116,69.
- Se pessoa com deficiência – pagar ao médico: R$ 85,57.
- Avaliação psicológica – pagar ao psicólogo: R$ 136,14.
- Aulas teóricas: consultar a autoescola (pagar à empresa).
- Aulas práticas: consultar a autoescola (pagar à empresa).
- Taxa Detran-SP de exame teórico – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), nas Casas Lotéricas ou Pix: R$ 48,62
- Taxa Detran-SP de exame prático – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), Casas Lotéricas ou Pix: R$ 48,62.
- Taxa Detran-SP para emissão e envio da ACC pelo correio – pague em um dos bancos conveniados (somente correntistas), nas Casas Lotéricas ou Pix: R$ 127,69
* verifique valores em sua localidade
Fonte: Detran-SP
O post CNH ACC: como tirar carteira para ciclomotor apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
8 filmes ruins com péssimas críticas – e com bilheterias gigantescas
Embora algumas produções fracassem na crítica, isso não impede que elas atraiam uma grande audiência aos cinemas. O fenômeno de grandes bilheterias, apesar da recepção fria da crítica, é mais comum do que parece.
Confira abaixo oito exemplos de filmes que foram massacrados pela crítica especializada, mas faturaram alto nas bilheterias.
8 filmes com bilheterias gigantes, mas com críticas negativas
- Venom (2018)
- A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)
- O Código Da Vinci (2006)
- Transformers: A Era da Extinção (2014)
- Jurassic World: Domínio (2022)
- Cinquenta Tons de Cinza (2015)
- Emoji: O Filme (2017)
- Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)
Venom (2018)
O filme do anti-herói “Venom” dividiu opiniões entre público e crítica, com recepção amplamente negativa em relação ao roteiro. Apesar disso, o longa encontrou um público cativo, tornando-se um enorme sucesso de bilheteria.
- Rotten Tomatoes: 30% de aprovação crítica (4.1/10).
- Metacritic: 35/100 de aprovação crítica.
Mesmo com as críticas desfavoráveis, “Venom” brilhou nos cinemas. Com impressionantes US$ 856,1 milhões em bilheteria mundial, um resultado expressivo.
- Orçamento: US$ 100–116 milhões.
- Bilheteria: US$ 856,1 milhões.
O filme é uma adaptação dos quadrinhos da Marvel, trazendo o anti-herói Venom como protagonista no universo cinematográfico da Sony, separado dos filmes do Homem-Aranha, que sãodo MCU
Onde assistir: Universal+ (Prime Video Channel).
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)
Os filmes da Saga Crepúsculo são pouco apreciados pela crítica, e “Amanhecer – Parte 1” é frequentemente apontado pela mídia especializada como um dos piores.
Segundo o consenso, o filme é mal dirigido, os personagens são mal desenvolvidos, a trama é redundante em relação aos filmes anteriores e, em muitos momentos, cai no humor involuntário.
- Rotten Tomatoes: 26% de aprovação crítica (4.40/10).
- Metacritic: 45/100 de aprovação crítica.
Apesar disso, o longa foi a quarta maior bilheteria de 2011, arrecadando US$ 712,2 milhões em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 127 milhões.
- Bilheteria: US$ 712,2 milhões.
O longa é a primeira de duas partes adaptadas do romance “Amanhecer”, de Stephenie Meyer.
Onde assistir: Netflix, Amazon Prime Video e Telecine.
O Código Da Vinci (2006)
A recepção crítica de “O Código Da Vinci” foi majoritariamente negativa. Praticamente todos os aspectos técnicos do filme foram mal avaliados, como a direção sem inspiração e o roteiro confuso.
- Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.80/10).
- Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.
No entanto, o longa foi um enorme sucesso comercial, arrecadando US$ 760 milhões em todo o mundo e se tornando a segunda maior bilheteria de 2006.
- Orçamento: US$ 125 milhões.
- Bilheteria: US$ 760 milhões.
Baseado no romance homônimo de Dan Brown, “O Código Da Vinci” é estrelado por Tom Hanks. Na trama, um assassinato no Louvre revela pistas em obras de Da Vinci, levando à descoberta de um segredo religioso guardado por séculos.
Onde assistir: Max.
Leia mais:
- Os 10 piores filmes com Nicolas Cage
- 10 piores filmes de todos os tempos, segundo a crítica
- Os 8 melhores filmes com Nicholas Hoult para assistir nos streamings
Transformers: A Era da Extinção (2014)
O quarto filme da franquia de filmes “Transformers” foi massacrado pela crítica e é o que possui a pior aprovação de toda a série.
O consenso dos especialistas apontou a duração extensa e a direção confusa e pouco vigorosa de Michael Bay como os piores aspectos do longa.
- Rotten Tomatoes: 18% de aprovação crítica (4.00/10).
- Metacritic: 32/100 de aprovação crítica.
Contudo, o filme foi a maior bilheteria de 2014, arrecadando mais de US$1,104 bilhão em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 210 milhões.
- Bilheteria: US$ 1,104 bilhão.
Mark Wahlberg estrela como um inventor que encontra Optimus Prime e, junto com sua filha, se vê em meio a uma batalha entre Autobots e Decepticons.
Onde assistir: Netflix, Disney+, Paramount+ e Telecine.
Jurassic World: Domínio (2022)
Tentando apelar pela nostalgia, “Jurassic World: Domínio” trouxe de volta Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum ao elenco. Porém, a performance desinteressada do trio foi destacada pelos críticos.
Além disso, a trama e as cenas de ação foram avaliadas como apáticas, monótonas e distantes do legado da franquia.
- Rotten Tomatoes: 29% de aprovação crítica (4.80/10).
- Metacritic: 38/100 de aprovação crítica.
Entretanto, o filme é a terceira maior bilheteria de 2022, tendo arrecadado mais de US$1 bilhão em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 265 milhões.
- Bilheteria: US$ 1,004 bilhão.
Dirigido por Colin Trevorrow, o longa é a terceira parcela da série “Jurassic World” e a sexta da franquia “Jurassic Park”.
Onde assistir: Netflix.
Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Além de ter sido detonado pela crítica, “Cinquenta Tons de Cinza” ganhou 5 prêmios, incluindo Pior Filme, no 36º Framboesa de Ouro.
- Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.30/10).
- Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.
Todavia, o longa quebrou vários recordes de bilheteria, arrecadando US$569,7 milhões em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 40 milhões.
- Bilheteira: US$ 569,7 milhões.
Baseado no romance de E. L. James, o filme segue uma jovem recém-graduada (Dakota Johnson) que começa um relacionamento sadomasoquista com um bilionário (Jamie Dornan).
Onde assistir: Globoplay (plano padrão).
Emoji: O Filme (2017)
A animação “Emoji: O Filme” foi detonada pela crítica, que apontou o roteiro fraco, o humor sem graça e a falta de originalidade como os principais defeitos. O filme ainda ganhou quatro prêmios no Framboesa de Ouro.
- Rotten Tomatoes: 6% de aprovação crítica (2.90/10).
- Metacritic: 12/100 de aprovação crítica.
Porém, o filme foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 217 milhões de dólares mundialmente.
- Orçamento: US$ 50 milhões.
- Bilheteria: US$ 217,8 milhões.
A trama segue um emoji de múltiplas expressões que parte em uma jornada para se tornar normal, tendo apenas uma expressão.
Onde assistir: Netflix e Amazon Prime Video.
Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)
O sentimentalismo exagerado e a direção melosa são os pontos destacados pelo consenso crítico de “Patch Adams”, drama mal recebido pela crítica.
- Rotten Tomatoes: 21% de aprovação crítica (4.20/10).
- Metacritic: 26/100 de aprovação crítica.
Apesar da péssima recepção crítica, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 202,3 milhões.
- Orçamento: US$ 50–90 milhões.
- Bilheteria: US$ 202,3 milhões.
A história é baseada na vida de Hunter “Patch” Adams (Robin Williams), um médico que se destacou pelo uso do humor e abordagem humanitária no tratamento de seus pacientes.
Onde assistir: alugar e comprar no Amazon Prime Video ou no Apple TV.
O post 8 filmes ruins com péssimas críticas – e com bilheterias gigantescas apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Otan tem plano para evitar apagão global de internet
A guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como os conflitos no Oriente Médio, têm gerado uma série de temores. Entre eles está o de um possível ataque contra a comunicação global, o que poderia simplesmente tirar a internet do ar. Analistas afirmam que este não é um medo irracional, com alguns acontecimentos reforçando esta hipótese.
Nos últimos dias, por exemplo, um navio de carga foi atingido por mísseis lançados pelo grupo rebelde iemenita Houthi, provocando a queda da âncora da embarcação, que cortou três cabos submarinos no fundo do Mar Vermelho. Isso causou prejuízos ao tráfego de internet entre a Europa e a Ásia, e fez com que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pensasse em alternativas para evitar um possível apagão.
Cabos submarinos têm sido alvo de sabotagem
- Atualmente, entre 95% e 99% de todas as transmissões de dados de internet são realizadas via cabos submarinos.
- Estas estruturas são bastante finas e se estendem por cerca de 1,2 milhões de quilômetros ao redor do planeta.
- São aproximadamente 600 cabos atravessando os oceanos e interligando este complexo sistema.
- O grande problema é que a rede é considerada extremamente frágil, já que avarias em apenas um desses cabos podem causar até mesmo o isolamento digital de certas regiões do planeta.
- Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), entre 100 a 150 cabos submarinos são cortados anualmente, principalmente por equipamentos de pesca ou âncoras arrastadas.
- E ultimamente os casos de sabotagem têm aumentado.
- A Rússia foi acusada de estar por trás de danos causados em estruturas no Mar Báltico no final do ano passado, o que o Kremlin afirma serem insinuações “bastante absurdas”.
Leia mais
- Otan testa novos sistemas antidrones para ajudar Ucrânia
- Países da OTAN anunciam parceria para produzir mísseis de longo alcance
- OTAN aumenta investimentos em tecnologia, IA e espaço
- Países da Otan vão criar um “muro de drones” contra a Rússia
Nova rede de internet traria mais segurança
Preocupada com a vulnerabilidade do sistema que, além da internet, transmite comunicações de defesa e mais de US$ 10 trilhões em transações financeiras diárias, a Otan quer desenvolver uma rede híbrida. A ideia é combinar os cabos submarinos e comunicações via satélite, o que garantiria um fluxo contínuo de dados.
Orçado em US$ 2,5 milhões (R$ 15,3 milhões), o projeto conta com a colaboração internacional dos membros da aliança militar. Ele está sendo desenvolvido por equipes das universidades de Cornell, Johns Hopkins, Bifröst, e de Defesa Sueca, além do Instituto de Tecnologia Blekinge, ETH Zurique, Marinha Real Sueca, governo islandês e diversas empresas privadas.
A previsão é que um protótipo funcional do novo sistema entre em operação no prazo de dois anos. No entanto, os primeiros testes podem acontecer ainda em 2025. De acordo com a Otan, a nova rede traria muito mais segurança e reduziria consideravelmente o risco de apagões de internet.
O post Otan tem plano para evitar apagão global de internet apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Tem diferença entre sobrepeso e obesidade? Descubra o que a medicina tem a dizer
O sobrepeso e a obesidade são problemas de saúde em crescimento no Brasil, afetando milhões de pessoas e aumentando o risco de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares.
Você sabe como essas condições são definidas e quais são suas diferenças? Neste artigo, vamos explicar as distinções entre sobrepeso e obesidade, seus impactos sociais, econômicos e biológicos, além de destacar os grupos mais vulneráveis e possíveis caminhos para enfrentar esse desafio.
Qual a diferença entre sobrepeso e obesidade?
O sobrepeso e a obesidade são condições relacionadas ao excesso de peso, mas com diferenças importantes. Ambas são avaliadas com base no Índice de Massa Corporal (IMC), mas têm graus distintos de impacto na saúde:
- Sobrepeso: estágio inicial, com IMC entre 25 e 29,9. Embora possa não causar sintomas imediatos, está associado a um risco aumentado de doenças como hipertensão e diabetes.
- Obesidade: ocorre quando o IMC é igual ou superior a 30, sendo considerada uma doença crônica. Está associada a complicações mais graves, como doenças cardiovasculares e maior risco de mortalidade.
Atualmente, 20,1% dos brasileiros sofrem de obesidade, de acordo com a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS).
Projeções e vulnerabilidades
Com base em dados da PNS e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2022, ambas do IBGE, projeta-se que a taxa de obesidade no Brasil pode atingir 24,5% até 2030, caso o crescimento atual continue.
Populações de baixa renda são mais vulneráveis devido ao consumo de alimentos baratos e calóricos, falta de acesso a informações nutricionais e baixa escolaridade. Esses fatores resultam em um desequilíbrio entre consumo e gasto calórico.
Leia mais:
- Dia da Saúde Mental alerta para crise global por efeitos da pandemia
- Pé chato em crianças: o que é e como identificar
- Jantar tarde pode fazer você ganhar peso? Confira a resposta
Obesidade ao longo da vida
O estudo da FGV EESP, de 2023, destaca a importância de uma abordagem multidimensional para lidar com a obesidade, considerando suas causas diretas e indiretas. A obesidade infantil é um fator determinante para o risco de obesidade ao longo da vida, influenciada por fatores como interrupção precoce do aleitamento materno e sedentarismo.
Atualmente, apenas 6% das crianças e adolescentes apresentam obesidade. Contudo, o risco aumenta significativamente com o envelhecimento, tornando mais difícil reverter o quadro na vida adulta.
Diferenças por gênero
Embora o sobrepeso seja mais prevalente em homens (39%) do que em mulheres (34%), a obesidade afeta mais mulheres (22% contra 18%). Nos homens, o peso excessivo está relacionado ao acúmulo abdominal e maior risco cardiovascular, enquanto fatores hormonais e biológicos impactam mais as mulheres.
O estudo sugere que os critérios da OMS para classificação do IMC sejam revisados, considerando as diferenças de gênero na categorização da obesidade.
Quais são as consequências para a saúde?
A obesidade e o sobrepeso estão associados a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão e alterações metabólicas.
O acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, eleva o risco de inflamações crônicas, estresse oxidativo e processos ateroscleróticos, aumentando a probabilidade de complicações graves, como endurecimento arterial e acúmulo de placas de gordura.
Caminhos para o cuidado e a prevenção
O cuidado com a obesidade requer estratégias amplas e humanizadas, considerando fatores biológicos, ambientais e sociais. Uma abordagem eficiente inclui alimentação baseada em alimentos naturais e minimamente processados, prática de atividade física e o combate à estigmatização.
Priorizar alimentos frescos e regionais, ricos em nutrientes e com baixo impacto calórico, ajuda a reduzir inflamações e prevenir doenças, promovendo uma vida mais saudável e equilibrada.
Sim, a obesidade apresenta um risco maior para a saúde, podendo causar doenças mais graves, enquanto o sobrepeso, embora menos perigoso, já pode impactar o organismo.
Não. O sobrepeso é uma condição mais leve, enquanto a obesidade é um estágio mais avançado e preocupante de excesso de peso.
O post Tem diferença entre sobrepeso e obesidade? Descubra o que a medicina tem a dizer apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Cidades4 dias atrás
Câmara de vereadores de Itapemirim se movimenta durante recesso parlamentar
- Justiça4 dias atrás
Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro
- Cidades2 dias atrás
Servidores da Serra receberão cartão alimentação de R$ 1 mil a partir de janeiro
- Saúde1 dia atrás
Secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, se reúne com Ministério da Saúde para combater aumento das arboviroses
- Política2 dias atrás
Governo do Estado entrega obras e serviços na área de saneamento e saúde, em Guarapari
- Negócios3 dias atrás
Meta e Amazon reduzem programa de diversidade
- Educação1 dia atrás
Especialistas apontam desafios para restrição de celular nas escolas
- Cidades8 horas atrás
Itapemirim terá arrastão de trio elétrico ao som de Beto Kauê no próximo domingo