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Quais são as 10 doenças mais perigosas do mundo?

A saúde global é uma preocupação constante, e as doenças mais perigosas do mundo se destacam não apenas pela sua gravidade, mas também pelo impacto que causam nas populações. Ao longo dos anos, diversas enfermidades têm se mostrado letais, levando milhões de vidas anualmente e colocando em risco a saúde pública em diferentes regiões.
Muitas dessas doenças são causadas por vírus, bactérias, fatores ambientais ou comportamentais, e afetam tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. A taxa de mortalidade é um dos principais critérios para classificar essas doenças como perigosas, uma vez que revela a gravidade das condições de saúde e a necessidade de ações de prevenção e tratamento.
Aqui, abordaremos algumas das doenças mais perigosas do mundo, explorando suas características, modos de transmissão e o impacto que têm sobre a sociedade. Este conhecimento é essencial para aumentar a conscientização e fomentar ações que reduzam a incidência e a mortalidade associadas a essas enfermidades.
Quais são as doenças mais graves do mundo?
- Doenças Cardiovasculares
- Doenças Respiratórias Crônicas
- HIV/AIDS
- Tuberculose
- Malária
- Câncer
- Diabetes
- Hepatites Virais
- Doenças Infecciosas Emergentes
- Doenças Neurodegenerativas
Doenças Cardiovasculares
As doenças cardiovasculares (DCVs) são consideradas uma das doenças mais perigosas do mundo, sendo responsáveis por cerca de 31% de todas as mortes globais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas condições englobam uma variedade de problemas, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças coronarianas. Fatores de risco como hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo e tabagismo contribuem significativamente para o desenvolvimento dessas doenças.
A prevenção é a chave para reduzir a incidência de DCVs, e isso pode ser alcançado por meio de mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e controle do estresse. Além disso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.

Doenças Respiratórias Crônicas
As doenças respiratórias crônicas, incluindo a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a asma grave, afetam milhões de pessoas em todo o mundo. A DPOC, por exemplo, é frequentemente causada pelo tabagismo e pela exposição a poluentes ambientais. Essa condição provoca dificuldades respiratórias, levando a complicações graves que podem resultar na morte.
A OMS estima que as doenças respiratórias crônicas são responsáveis por cerca de 3 milhões de mortes anuais. A prevenção e o controle dessas doenças envolvem a promoção de ambientes saudáveis, a cessação do tabagismo e o acesso a tratamentos adequados, como broncodilatadores e corticosteróides.
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HIV/AIDS
A infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) continua sendo uma das doenças mais perigosas do mundo, resultando em mais de 600 mil mortes por ano. O HIV ataca o sistema imunológico, tornando os pacientes vulneráveis a infecções e doenças oportunistas. A AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) é a fase avançada da infecção pelo HIV, onde o sistema imunológico está severamente comprometido.
Apesar dos avanços no tratamento e na prevenção do HIV, a doença ainda representa um desafio significativo, especialmente em regiões com alta prevalência, como a África Subsaariana. A conscientização, a testagem regular e o acesso a terapias antirretrovirais são essenciais para controlar a disseminação do vírus e melhorar a qualidade de vida dos portadores.
Tuberculose
A tuberculose (TB) é uma infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outras partes do corpo. Ela é uma das doenças infecciosas mais perigosas, com cerca de 1,5 milhão de mortes registradas anualmente. A TB é transmitida pelo ar e pode ser facilmente espalhada em ambientes fechados e com pouca ventilação.
Os fatores que contribuem para a disseminação da tuberculose incluem a pobreza, a desnutrição e a falta de acesso a cuidados de saúde. O tratamento da tuberculose envolve o uso de antibióticos por um período prolongado, e a adesão rigorosa ao tratamento é crucial para evitar o desenvolvimento de cepas resistentes.

Malária
A malária é uma doença transmitida por mosquitos infectados e continua a ser uma das doenças mais perigosas, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. Em 2020, houve cerca de 627 mil mortes devido à malária, segundo a OMS. A doença é causada por parasitas do gênero Plasmodium, que invadem os glóbulos vermelhos, levando a sintomas como febre, calafrios e anemia.
A prevenção da malária inclui o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas, medicamentos profiláticos e a eliminação de criadouros de mosquitos. O acesso a tratamentos antimaláricos é vital para reduzir a mortalidade associada à doença.
Câncer
O câncer é uma das doenças mais perigosas do mundo, representando aproximadamente 10 milhões de mortes por ano. Existem mais de 100 tipos de câncer, e as taxas de mortalidade variam dependendo do tipo e do estágio da doença no momento do diagnóstico. Os principais tipos de câncer que causam morte incluem câncer de pulmão, câncer colorretal, câncer de fígado e câncer de mama.
Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada, obesidade e exposição a substâncias cancerígenas. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as taxas de sobrevivência. Além disso, campanhas de conscientização sobre fatores de risco e a importância do rastreio são essenciais para reduzir a incidência e a mortalidade do câncer.
Diabetes
O diabetes, especialmente o tipo 2, está se tornando uma epidemia global, com cerca de 1,5 milhão de mortes por ano. A doença é caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, insuficiência renal e problemas de visão.
O aumento da obesidade e a falta de atividade física são fatores que contribuem para a crescente prevalência do diabetes tipo 2. A prevenção envolve mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos. O manejo adequado da doença inclui o monitoramento dos níveis de glicose e a adesão ao tratamento, que pode envolver medicamentos orais ou insulina.

Hepatites Virais
As hepatites virais, em especial as hepatites B e C, são responsáveis por um número significativo de mortes em todo o mundo, com cerca de 1,4 milhão de mortes anuais. Essas infecções podem levar à cirrose e ao câncer de fígado, tornando-as particularmente perigosas. A transmissão ocorre principalmente por meio do contato com fluidos corporais, como sangue, e a prevenção inclui a vacinação e a educação sobre práticas seguras.
A detecção precoce e o tratamento com antivirais podem curar a hepatite C e reduzir o risco de complicações associadas à hepatite B. A conscientização e o acesso a serviços de saúde são fundamentais para combater essas infecções e reduzir a mortalidade.
Doenças Infecciosas Emergentes
As doenças infecciosas emergentes, como Ebola, Zika e, mais recentemente, a COVID-19, demonstram como novas ameaças podem surgir e se espalhar rapidamente. A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, levou a milhões de mortes em todo o mundo desde o seu surgimento em 2019, revelando a vulnerabilidade global a pandemias.
A prevenção e o controle dessas doenças exigem uma abordagem multidisciplinar, incluindo vigilância epidemiológica, desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes, além de medidas de saúde pública, como distanciamento social e uso de máscaras.
Doenças Neurodegenerativas
Embora não sejam frequentemente associadas a taxas de mortalidade altas em curto prazo, as doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica (ELA), representam uma carga significativa para os sistemas de saúde e para os pacientes e suas famílias. Essas doenças progridem lentamente, levando à perda de funções motoras e cognitivas, resultando em um impacto profundo na qualidade de vida.
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Como as formigas se comunicam? Entenda o complexo sistema social desses insetos

Certamente você já percebeu como as formigas são organizadas, seja na construção dos formigueiros ou nas filas perfeitas que formam para transportar alimento. Mas como elas conseguem manter uma coordenação tão precisa?
As formigas se comunicam por meio de sinais químicos, táteis e sonoros. Esses códigos permitem orientar movimentos, dividir tarefas e garantir o funcionamento da colônia. Neste artigo, explicamos como esse processo acontece.
Como as formigas se comunicam?

Pesquisas em entomologia, ecologia e biologia evolutiva mostram que as formigas combinam três tipos de sinais: feromônios, sons e toques. Cada um cumpre um papel específico no dia a dia da colônia e contribui para a eficiência desse sistema social.
A comunicação química é a mais importante. Os feromônios orientam praticamente tudo, da busca por alimento à defesa contra intrusos. Essas substâncias funcionam como mensagens rápidas e precisas, capazes de alinhar o comportamento de milhares de indivíduos ao mesmo tempo.
Feromônios: a linguagem química das formigas
Os feromônios são substâncias químicas que as formigas liberam por glândulas especializadas, como as glândulas de Dufour (responsáveis por produzir compostos usados em trilhas e sinalização), glândulas venenosas e estruturas localizadas no pigídio ou no reto. Eles funcionam como mensagens invisíveis que se espalham pelo ambiente e outras formigas captam pelas antenas.

Esses sinais provocam respostas rápidas, como fuga ou ataque, e também efeitos duradouros, como alterações fisiológicas em operárias e rainhas. Pesquisas em fisiologia de insetos mostram que a vida social das formigas só evoluiu graças à eficiência dessa linguagem química.
Feromônio de alarme
O feromônio de alarme é altamente volátil. Ele se espalha rapidamente pelo ar e provoca reação imediata nas operárias. Quando detectam o sinal, as formigas aceleram os movimentos, abrem as mandíbulas e recrutam companheiras para defender o ninho.
Estudos químicos indicam que esse feromônio costuma ser formado por heptanonas e octanonas, armazenadas nas glândulas mandibulares. Esse mecanismo também aparece em outros insetos sociais, como abelhas e vespas.

Feromônio de trilha e de recrutamento
Quando uma formiga forrageira (responsável por sair do ninho para buscar alimento para a colônia) encontra alimento, ela deposita no solo um feromônio que indica o caminho até a fonte. As outras formigas seguem esse rastro e reforçam a trilha com novas marcações.
Por isso, rotas eficientes se tornam mais fortes e movimentadas. Quando o alimento acaba, nenhuma formiga renova o sinal químico e a trilha perde força até desaparecer.
Feromônios territoriais
Os feromônios territoriais servem para marcar áreas e evitar confrontos entre colônias rivais. Cada formigueiro possui uma assinatura química própria. Essa marca permite que as operárias reconheçam intrusas com rapidez e protejam recursos importantes, como alimento e locais de nidificação.

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Feromônio de reconhecimento individual
Além de identificar colônias, as formigas também distinguem indivíduos. A composição química presente na cutícula permite reconhecer companheiras de ninho e formas sexuadas. Esse processo garante que o trabalho seja dividido de maneira eficiente e impede que insetos intrusos se passem por membros da colônia.
Feromônio da rainha
A rainha produz substâncias químicas que regulam o comportamento e o desenvolvimento das operárias. Quando ela deixa de liberar certos compostos, a colônia interpreta que é hora de produzir novas rainhas. Estudos de biologia social indicam que esses sinais mantêm a ordem e garantem a continuidade da reprodução, reduzindo disputas internas.

Feromônios de agregação e de marcação de folhas
Algumas espécies usam feromônios para indicar fontes de alimento ou locais seguros para novos ninhos, o que atrai mais indivíduos. Formigas-cortadeiras, como Atta cephalotes, também marcam folhas recém-cortadas para facilitar o transporte.
Feromônios sexuais
Utilizados durante o período reprodutivo, esses sinais atraem parceiros para cópula. Inicialmente se acreditava que apenas as fêmeas produziam feromônios sexuais, mas pesquisas recentes mostram que machos também emitem sinais específicos.
Outras formas de comunicação

Sons: a estridulação
Mesmo que o som não seja perceptível para nós, as formigas produzem ruídos por estridulação, friccionando partes do abdômen ou das mandíbulas. Esses sons ajudam na coordenação interna, no alerta e na interação com outras espécies. As operárias captam esses sinais por receptores sensoriais presentes nas patas.
Toque: antenas e trofalaxia
O toque é outro elemento essencial na comunicação. As formigas encostam antenas umas nas outras para identificar odores e transmitir informações. Já a trofalaxia, que consiste na troca de alimento boca a boca, distribui nutrientes e feromônios. Esse ato mantém a colônia informada e reforça a organização dos grupos de trabalho.
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Cidades
Cariacica inicia disparo de mensagem para confirmação de consultas e exames na segunda-feira (24)

A partir da próxima segunda-feira (24), os moradores de Cariacica passarão a contar com mais tecnologia e agilidade no acompanhamento de consultas e exames da rede municipal de saúde. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), dará início ao envio de mensagens via WhatsApp para informar a marcação dos agendamentos e solicitar a confirmação prévia dos pacientes.
Com a novidade, o usuário receberá uma mensagem assim que a consulta ou exame for marcado no sistema. Além disso, dois dias antes do atendimento, o paciente receberá outra mensagem pedindo a confirmação de presença.
“Muitas vagas acabam sendo desperdiçadas por falta de confirmação, e agora teremos mais controle e agilidade. É uma forma de garantir que as consultas cheguem a quem realmente precisa, além de facilitar a vida do cidadão”, destacou o secretário de Saúde, Renan Poton.
A Semus reforça que nenhum dado pessoal será solicitado durante o processo. O único objetivo da mensagem é permitir que o usuário confirme ou cancele o atendimento, evitando faltas que acabam prejudicando o fluxo de atendimentos na rede.
Veja o modelo da mensagem:
Olá (NOME DO PACIENTE), aqui é da Secretaria Municipal de Saúde. Informamos que a sua solicitação de GRUPO – PATOLOGIA CLINICA (EXAMES DE LABORATORIO)
foi agendada para o dia xx/xx/xxxx às 07:01 no(a) US DARIO PAIVA – SAO GERALDO.
Quando chegar no estabelecimento de saúde informe o seguinte código na recepção: CÓDIGO.Clique no link https://cariacica.celk.com.br/rest/agenda para acessar o comprovante de agendamento completo.
Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais orientações ligue para (27) 3354-5630.
Caso não for comparecer na data agendada clique no botão abaixo para cancelar o agendamento.
Fonte: SemCom-PMC – Texto: Mariana Santos – Foto: Divulgação IA
Tecnologia
Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.
Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.
Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.
Quando a euforia encontra os fundamentos
- Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
- “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
- Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.
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Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?
O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.
Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.
Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

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