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6 Passos para se Tornar Um Influenciador no LinkedIn

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
À medida que o LinkedIn cresce como plataforma de influência, ele também se torna um espaço cada vez mais saturado para criadores que desejam monetizar seu conhecimento. Um ponto de atenção importante é que, diferentemente de outras redes sociais, o público do LinkedIn está voltado ao crescimento de carreira, insights do universo corporativo e conhecimentos práticos que impactam diretamente a vida profissional.
Embora o caminho para se tornar um influenciador no LinkedIn seja único para cada pessoa, existem algumas práticas comuns que influenciadores de sucesso, como Lloyd George, Gigi Robinson e Jessica Morrobel, utilizam. Criar conteúdo direcionado e com valor agregado, interagir com a rede profissional e construir relacionamentos autênticos para promover confiança e credibilidade ajudam a estabelecer uma presença sólida na plataforma.
Leia também
Como Se Tornar Um Influenciador no LinkedIn?
#1
Defina Sua Expertise e Público-Alvo
Começar com clareza sobre o que você oferece é essencial. Segundo Gigi Robinson: “Identifique duas ou três habilidades principais pelas quais você quer ser conhecido.”
Por exemplo, se você é um profissional de marketing, foque em temas como estratégia de marca, ferramentas digitais ou táticas de criação de conteúdo que sua audiência possa aplicar.
Esse passo requer reflexão para identificar as áreas em que você se destaca e possui experiência relevante. Pode levar um tempo para definir isso, mas é um passo fundamental para construir sua presença no LinkedIn.
Jessica Morrobel observa: “Pense na sua expertise ou em uma experiência única e faça disso seu conteúdo base.”
#2
Comece a Postar Conteúdo Consistentemente
Criar conteúdo valioso e consistente ajuda a estabelecer sua credibilidade. Lloyd George explica: “As pessoas analisam tanto o tipo de conteúdo que querem publicar no LinkedIn que acabam não postando.” Comece compartilhando insights, experiências, opiniões ou notícias do setor. Não deixe o perfeccionismo atrapalhar; apenas comece. Com o tempo, seu conteúdo irá melhorar e você terá noção do que ressoa com sua audiência.
Mire em pelo menos uma postagem por semana, com conteúdos que informem ou inspirem, como recomenda Morrobel. Em vez de buscar “hits virais”, foque em construir um “portfólio de conteúdo valioso”, como sugere George.
#3
Engaje Ativamente com Sua Audiência
Construir influência no LinkedIn exige mais do que apenas postar conteúdo. Robinson enfatiza que o LinkedIn é sobre “conectar-se com pessoas do seu setor” e engajar-se nas postagens delas. Dedique tempo para curtir, comentar e compartilhar insights em posts de outros, especialmente de sua área. Isso aumenta sua visibilidade e ajuda a construir relacionamentos.
Morrobel sugere reservar um tempo para responder a cada comentário em suas postagens na primeira hora. Isso não só aumenta o engajamento, mas também “transforma leitores casuais em seguidores leais.” O engajamento ativo constrói comunidade e confiança, elementos-chave para influenciar no LinkedIn.
#4
Exiba Resultados e Estudos de Caso Reais
Nada constrói credibilidade mais rapidamente do que compartilhar resultados concretos do seu trabalho. Robinson aconselha os criadores a “considerarem compartilhar estudos de caso no seu perfil do LinkedIn.” Destacar um projeto bem-sucedido com resultados específicos, como aumento de engajamento de marca ou crescimento nas vendas, mostra a potenciais clientes ou empregadores o que você é capaz de realizar. Robinson compartilhou suas experiências com marcas como Adobe e Liquid IV para oferecer uma visão de seu processo e eficácia e construir autoridade.
Esse passo requer tempo e atenção aos detalhes, pois você precisará coletar e apresentar dados e depoimentos. Procure compartilhar esses estudos de caso periodicamente para manter seu perfil dinâmico e relevante para seu público-alvo.
#5
Otimize Sua Estratégia Usando Análises
Para entender melhor seu desempenho na plataforma, reserve um tempo para monitorar seu desempenho por meio das análises do LinkedIn. Como explica Morrobel, monitorar métricas como taxas de engajamento e horários ideais de postagem permite ajustar sua estratégia conforme necessário. Revisar as análises semanalmente pode ajudá-lo a ajustar sua programação de postagens e tópicos de conteúdo para causar o maior impacto possível.
Esse passo exige um esforço contínuo, pois você precisará acompanhar as preferências da sua audiência à medida que elas evoluem. Use esses insights para oferecer conteúdo de alto valor, construindo sua autoridade ao longo do tempo.
#6
Construa Parcerias Proativas
No espaço relativamente novo de influenciadores do LinkedIn, o envio constante de propostas e abordagens é fundamental. Morrobel destaca que “as parcerias geralmente vêm de um pitch proativo.” Entre em contato com marcas que estejam alinhadas ao seu público, oferecendo ideias de parceria ou apresentando um pacote de patrocínio. Ao propor uma parceria, Robinson recomenda incluir um kit de mídia com estudos de caso, estatísticas de engajamento e dados demográficos de sua audiência para causar uma boa impressão.
Esse passo requer tempo e persistência, especialmente à medida que o marketing de influenciadores no LinkedIn ainda está surgindo. No entanto, ele tem o potencial de trazer retornos significativos, à medida que mais empresas reconhecem o LinkedIn como uma plataforma valiosa para influência B2B.
Escolhas do editor
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CEO da Roche Quer Criar um Novo Modelo de Liderança

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Primeira mulher e primeira latino-americana a presidir a Roche no Brasil em quase 100 anos de operação, Lorice Scalise assumiu em 2023 com uma missão dupla: liderar a sexta maior afiliada da farmacêutica suíça no mundo e criar um novo modelo de liderança. “Se algo desse errado, estaria falhando por todas as mulheres que poderiam ocupar essa posição depois.”
Farmacêutica formada pela Unesp, essa paulista de Borborema, que é um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, construiu toda a carreira na Roche. São mais de 25 anos na empresa: os primeiros 14 deles no Brasil, de representante de vendas a general manager interina na diagnóstica; três na sede, entre a Suíça e o Japão, em uma cadeira global; e outros seis na Argentina, onde liderou a operação antes de voltar ao Brasil, dois anos atrás.
Sob sua gestão, em 2024, a Roche Farma faturou R$ 4,6 bilhões no país, alta de 10%, e destinou mais de R$ 600 milhões a pesquisas clínicas. “É um mercado muito atraente para a pesquisa pela diversidade genética.” O foco segue em oncologia, oftalmologia e doenças neurodegenerativas e raras, mas a empresa também avança em doenças respiratórias e cardiometabólicas, incluindo terapias contra obesidade.
“Você conhece uma sociedade pelo tanto que ela investe em saúde.”
Aos 53 anos, Lorice olha para a companhia e seus 450 funcionários com as mesmas lentes pelas quais enxerga o mundo. “Comecei a desenvolver minha liderança no movimento estudantil, ainda na faculdade”, lembra. “Hoje, exerço o feminismo de uma forma diferente.” Esse olhar se traduz em uma abordagem integral para a saúde da mulher, que envolve também equidade salarial, justiça na licença-maternidade e a revisão dos papéis atribuídos aos homens, dentro e fora da companhia. “Não estaria aqui se não fossem as mulheres que lutaram antes de mim. Temos a obrigação de continuar.”
Mãe de três, um casal de gêmeos de 26 anos e o caçula de 21, nunca questionou a importância da carreira, mas também não passou ilesa de culpas e dilemas ao longo do caminho. “O mais importante na educação dos meus filhos é que eu viva de verdade. Tenho um lugar social importante e que é parte da formação deles.”
Mesmo sem o crachá, Lorice leva a sério a definição de saúde da OMS, que abrange bem-estar físico, mental e social. Faz duas sessões diárias de pilates, antes e depois do trabalho, e gosta de terminar a semana no bar da Hilda, com uma cerveja sem álcool e na companhia de um livro – o do momento é “A Vida Não É Útil”, de Ailton Krenak. Também está aprendendo piano. “Estou ensaiando uma peça para tocar para a equipe no final do ano: Jesus, Alegria dos Homens, de Bach.”
Na capa de seu perfil no LinkedIn, destaca uma frase do abolicionista Wendell Phillips: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.” “Já tentei trocar, mas toda vez que leio é como um wake-up call: ainda há muito a ser feito.”
Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.
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Futuro do Trabalho: 4 Tendências Prometem Moldar o Mercado em 2026

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As menções a “desalinhamento” em avaliações de funcionários sobre a alta liderança aumentaram 149% de 2024 para 2025, enquanto “desconexão” subiu 24% e “desconfiança”, 26%. Os dados são do recém-lançado Worklife Trends Report 2026, do site de recrutamento Glassdoor, que analisou mais de 7 milhões de avaliações, salários e entrevistas de profissionais americanos na própria plataforma.
Segundo o relatório, rodadas de demissão contínuas, mas não em massa, estão entre as novas tendências. Cortes envolvendo menos de 50 profissionais passaram de 38% de todos os desligamentos em 2015 para 51% em 2025. Juntos, esses movimentos indicam uma reconfiguração na forma como os colaboradores enxergam a liderança e a confiança nas organizações.
Após anos de transformação, com uma pandemia e um período de readaptação pós-isolamento, 2026 desponta como um ano de redefinição, marcado por novas expectativas, orçamentos mais enxutos e dinâmicas de poder em evolução entre empresas e funcionários. Profissionais que entenderem o que está por trás dessas mudanças estarão mais preparados para navegar o que vem pela frente.
4 tendências do mundo do trabalho para 2026
1. Descompasso entre funcionários e líderes
A confiança na liderança chegou ao limite. As avaliações da alta gestão no Glassdoor caíram muito abaixo dos picos da pandemia. “Os profissionais estão sentindo o efeito chicote da montanha-russa emocional dos últimos seis anos”, explica Daniel Zhao, economista-chefe do Glassdoor. “No auge da pandemia, líderes eram transparentes e vulneráveis. Agora, muitos voltaram ao discurso corporativo, e os funcionários não sentem mais que seus líderes estão ao seu lado.”
Com menos poder de barganha, os profissionais observam atentamente como as lideranças lidam com demissões, exigências de retorno ao escritório e adoção da inteligência artificial, muitas vezes às custas da confiança e do moral da equipe. Essa tendência destaca uma necessidade crescente de transparência da liderança em 2026.
2. “Demissões contínuas” viraram o novo normal
Pequenos cortes, porém constantes, tornaram-se a nova regra. Uma das tendências mais marcantes é a mudança de grandes rodadas de demissões para reduções menores e contínuas, um padrão que o Glassdoor chama de “forever layoff”.
Esses ajustes graduais podem não gerar manchetes, mas geram um clima persistente de incerteza e ansiedade entre os profissionais. As menções a demissões e insegurança no emprego no fim de 2025 já estavam mais altas do que no início de 2020.
Embora muitas empresas vejam esses cortes como uma forma discreta de administrar a folha de pagamento, o custo mental é significativo. As “demissões contínuas” alimentam o burnout, o desengajamento e a desconfiança, e seus efeitos devem se prolongar em 2026.
3. Retorno ao presencial em “câmera lenta” continua
Está cada vez mais difícil crescer na carreira trabalhando de casa. As avaliações de oportunidades profissionais no Glassdoor caíram de 4,1 em 2020 para 3,5 em 2025 entre profissionais remotos e híbridos.
Apesar de muitas empresas terem retomado o trabalho presencial no último ano, a quantidade de dias trabalhados remotamente praticamente não mudou. Ainda assim, há uma força mais sutil em jogo: o medo de ficar “fora da vista e fora da mente”. O Glassdoor encontrou diferenças claras entre funcionários que mencionaram trabalho remoto ou híbrido em suas avaliações:
- As notas de oportunidade de carreira tiveram a queda mais acentuada;
- As avaliações de equilíbrio entre vida pessoal e profissional continuam mais altas, mas a diferença está diminuindo;
- As avaliações gerais caíram em comparação às de quem não mencionou trabalho remoto ou híbrido.
À medida que empregadores priorizam funcionários que estão sempre no escritório para promoções, muitos profissionais poderão ter que escolher entre flexibilidade e visibilidade em 2026. Essa tendência evidencia os trade-offs que continuam a moldar o trabalho híbrido.
4. Efeitos da IA permanecem limitados (por enquanto)
A ansiedade em torno da IA é grande, mas a disrupção real ainda é limitada. A análise do Glassdoor mostra que a satisfação dos funcionários em funções com alta exposição à IA caiu apenas levemente desde 2022. Algumas profissões, como tradutores e engenheiros de software, registraram quedas maiores, mas representam uma pequena parcela da força de trabalho.
E embora a maioria das organizações esteja experimentando a IA, poucas descobriram como integrá-la de forma eficaz. A expectativa é de que 2026 traga uma transformação gradual, mas não dramática, consolidando a IA como uma das tendências de trabalho mais observadas do ano.
Como enfrentar os desafios do futuro do trabalho
As tendências que devem moldar o mercado em 2026 apontam para mudanças contínuas e uma distância crescente entre funcionários e lideranças. A insegurança persistente no emprego e os trade-offs entre flexibilidade e ascensão de carreira têm levado profissionais a repensar o que significa ter sucesso. “Líderes precisam prestar atenção ao aumento dessa distância entre eles e os colaboradores”, diz Zhao. “Essa desconexão pode alimentar uma crise de desengajamento ainda mais grave em 2026.”
Ainda assim, há motivos para otimismo. Para os profissionais, a chave será manter a adaptabilidade, desenvolvendo novas habilidades, ampliando a alfabetização em IA e gerenciando a própria carreira de forma proativa em um ambiente de mudanças aceleradas.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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CEO da Elanco Leva a Disciplina do Esporte Para a Liderança

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Fernanda Hoe, 45 anos, é a primeira mulher a assumir a liderança da operação brasileira da Elanco Saúde Animal, multinacional norte-americana com 70 anos de tradição, presente em mais de 90 países e uma das maiores do setor no mundo. A executiva é um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.
Médica-veterinária formada pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), com mestrado na University of Wisconsin (EUA) e MBA na FGV (Fundação Getulio Vargas), construiu uma carreira que combina rigor técnico, visão estratégica e gestão de pessoas – atributos que hoje sustentam sua posição no comando de uma empresa que movimenta um mercado em expansão no Brasil, tanto no segmento de animais de produção (bovinos, aves, suínos e peixes) quanto no de companhia (cachorros e gatos).
Sua trajetória profissional começou no sul de Minas, em programa de qualidade do leite, área que a levou ao mestrado no exterior e, mais tarde, de volta ao país para integrar a então Pfizer (hoje Zoetis). Lá, foram oito anos em funções técnicas e comerciais, até que a curiosidade pelo marketing a levou a assumir outras posições e, posteriormente, a ingressar na Elanco, em 2013. Seguiu por diferentes áreas, incluindo as gerenciais, consolidando-se como executiva versátil até alcançar, em 2021, a direção-geral da companhia no Brasil.
“Temos registrado uma evolução consistente, mesmo diante de um cenário altamente dinâmico.”
Fernanda Hoe, CEO da Elanco Brasil
Fernanda atribui muito de sua força de liderança ao esporte. Nadadora de travessias em mar aberto – como a exigente Fuga das Ilhas, circuito de quase dois quilômetros na Barra do Sahy, no litoral de São Paulo –, vê nos treinos a metáfora de sua carreira: foco, persistência e gestão precisa do tempo. “O esporte traz para mim a importância de se dedicar com constância para atingir um objetivo”, afirma.
Paulistana, filha de um engenheiro e uma psicóloga, mantém laços estreitos com família e amigos e já participou de um programa de acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade em casa. Essa dimensão pessoal reforça sua convicção de que liderança é também sobre cuidado. Em um setor ainda marcado pela predominância masculina, sua chegada ao topo abriu caminho para outras profissionais da saúde animal seguirem carreira corporativa.
À frente de um time de 350 pessoas no Brasil, Fernanda conduz a Elanco com o desafio de equilibrar produtividade, inovação e sustentabilidade – missão que vai além do cuidado com os animais, alcançando clientes, colaboradores e sociedade. A companhia, que em 2024 registrou receita de US$ 4,4 bilhões, estima alcançar entre US$ 4,57 e US$ 4,62 bilhões em 2025. “Temos registrado uma evolução consistente, mesmo diante de um cenário altamente dinâmico.”
Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.
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