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Economia

ESG: 55% das empresas brasileiras buscam este profissional para 2023

Colunista Noel Junior

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Um setor que movimenta cifras trilionárias, está presente em 85% das indústrias brasileiras e gera milhões de oportunidades de emprego todos os dias. Este é o mercado de ESG – sigla em inglês para environmental social and governance (governança ambiental, social e corporativa).

Mas isso não é novidade: já faz um tempo que o ESG é considerado fundamental para o sucesso das empresas na nova economia. Afinal, à medida em que os impactos das mudanças climáticas se evidenciam cada vez mais, cresce também a pressão de clientes e colaboradores pelo comprometimento das organizações com uma agenda mais verde e responsável.

Ainda no primeiro semestre deste ano, um relatório da SAP mostrou que os critérios ESG estavam presentes em quase 70% das empresas latino-americanas. Um levantamento mais recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que, no Brasil, esse número é ainda mais expressivo: 85% das indústrias nacionais já iniciaram ou pretendem implementar a agenda ESG em suas operações. Ou seja: o setor, que promete movimentar mais de 50 trilhões de dólares até 2025, está mais aquecido do que nunca.

Mas nem tudo são flores. Isso porque a escassez de profissionais capazes de orientar e supervisionar iniciativas ambiental e socialmente responsáveis nas empresas também é grande – o que dificulta a implementação da agenda ESG no dia a dia das organizações. Para se ter ideia, de acordo com a edição mais recente do Guia Salarial Robert Half, resultado de uma pesquisa global com 300 executivos, mais da metade (55%) das empresas brasileiras considera que a falta de especialistas em ESG é uma das principais barreiras para estratégias ligadas ao tema hoje.

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“O entendimento e a aplicabilidade de critérios ESG pelas empresas brasileiras é, cada vez mais, uma realidade. No entanto, algumas barreiras ainda existem, como a ausência de uma área dedicada ao tema e a falta de profissionais qualificados e especialistas no assunto” diz um trecho do documento.

Nesse cenário, a disputa pelos raros profissionais qualificados tem elevado os salários ofertados a patamares bem acima da média.

 (Convergência Digital/Reprodução)

De olho na oportunidade que isso representa a profissionais de diferentes backgrounds que buscam por salários e cargos mais altos, a EXAME Academy apresenta, entre os dias 9 e 17 de janeiro, uma série de encontros virtuais e gratuitos sobre ESG.

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Apresentado por Renata Faber, diretora de ESG da EXAME, o treinamento aborda desde assuntos mais básicos (como a definição do que é ESG) até reflexões aprofundadas sobre como o tema impacta o mercado e a economia global atualmente.  Seu principal objetivo, no entanto, é mostrar aos participantes como começar a construir uma carreira na área – que tem levado profissionais a cargos de gestão em empresas e instituições milionárias. “Vou mostrar como é possível conquistar um trabalho com propósito real aliado a salários mais altos e mostrar o mapa para construir uma carreira em ESG”, promete Renata.

Após assistirem aos quatro vídeos, todos os participantes receberão um certificado de participação para incluir no currículo. Para participar gratuitamente, basta preencher o formulário de interesse disponível no botão abaixo:

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Economia

Lula anuncia amanhã R$ 30 bilhões para empresas afetadas por tarifaço 

Redação Informe ES

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As empresas afetadas pelo tarifaço do governo de Donald Trump receberão R$ 30 bilhões em linhas de crédito, disse há pouco o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao canal Band News, ele adiantou o valor da ajuda em crédito que será anunciada nesta quarta-feira (13).

“Amanhã, vou lançar uma medida provisória que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas brasileiras que porvntura tiveram prejuízos com a taxação do Trump. [Essa quantia de] R$ 30 bilhões é o começo. Você não pode colocar mais porque não sabe quanto é’, declarou Lula, indicando que o valor pode aumentar, caso seja necessário.

De acordo com Lula, o plano dará prioridade às menores companhias e a alimentos perecíveis.

“A gente está pensando em ajudar as pequenas empresas, que exportam espinafre, frutas, mel e outras coisas. Empresas de máquinas. As grandes empresas têm mais poder de resistência. Nós vamos aprovar [a medida provisória] amanhã, e acho que vai ser importante para a gente mostrar que ninguém ficará desamparado pela taxação do presidente Trump”, prosseguiu o presidente.

Segundo Lula, o plano procurará preservar os empregos e buscar mercados alternativos para os setores afetados.

“Vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas, vamos procurar achar outros mercados para essas empresas. Estamos mandando a outros países a lista das empresas que vendiam para os Estados Unidos porque a gente tem um lema: ninguém larga a mão de ninguém”, acrescentou.

O presidente também anunciou que ajudará os empresários afetados a brigar, na Justiça estadunidense, contra o tarifaço aos produtos brasileiros. “Vamos incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para dar de barato a taxação do Trump. Tem leis nos Estados Unidos, e a gente pode abrir processo. Eles podem brigar lá”, explicou.

Créditos extraordinários

Mais cedo, pouco após audiência pública no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que as medidas de ajuda virão por meio de crédito extraordinário ao Orçamento, recursos usados em situações de emergência fora do limite de gastos do arcabouço fiscal. Esse sistema foi usado no ano passado para socorrer as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

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Sem dar detalhes sobre o plano, Haddad afirmou que as medidas estão 100% prontas e que contemplam as demandas do setor produtivo. Ele ressaltou que a formulação das propostas ocorreu após reuniões com vários representantes e que deve ser “o necessário para atender aos afetados”.

Agencia Brasil

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Cidades

Serra lidera geração de empregos no Espírito Santo em junho de 2025

Redação Informe ES

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A cidade da Serra mais uma vez é protagonista na geração de empregos formais no Espírito Santo. De acordo com os dados de Junho de 2025 do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o município registrou saldo positivo de 586 vagas com carteira assinada em junho de 2025, ocupando o primeiro lugar entre todas as cidades capixabas no período.

Segundo o levantamento, no primeiro semestre de 2025, a Serra figura como segundo município do Estado com maior geração de postos formais, totalizando 2.773 novas vagas. O mesmo posicionamento se repete no recorte dos últimos 12 meses, em que o saldo acumulado é de 4.206 postos de trabalho. Este resultado reforça a economia da Serra e a efetividade das políticas públicas voltadas à empregabilidade.

Cidade que atrai grandes investimentos

Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram Serviços, Comércio e Indústria, refletindo os investimentos contínuos em qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo local e atração de novos empreendimentos no município.

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A Secretária de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Márcia Lamas, comenta: “Este resultado reforça o nosso compromisso com um ambiente de negócios dinâmico e atrativo. Com a gestão do prefeito Weverson Meireles, estamos construindo uma cidade que não apenas atrai grandes investimentos, mas também garante oportunidades de trabalho qualificado para nossa população”, pontua.

O Novo Caged é a principal fonte oficial de informações sobre o emprego formal no país e considera o saldo entre admissões e desligamentos com base nas declarações feitas pelas empresas via eSocial.

Fonte: Secom-PMS Texto: Eduardo Barreto 

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Economia

Mercado reduz expectativas de inflação para 5,05% em 2025

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Pela 11ª semana seguida, o mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação para 2025. Atualmente, as projeções apontam que o ano fechará com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – em 5,05%, percentual inferior aos 5,07% projetados há uma semana; e aos 5,17% projetados há quatro semanas.

É o que mostra o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

Para 2026, as expectativas de queda da inflação se mantêm há quatro semanas, quando chegou a 4,5%. Atualmente, o IPCA projetado para o ano que vem está em 4,41%; e para 2027, em 4%.

Apesar de uma melhora nas expectativas relacionadas à inflação, a estimativa para 2025 continua acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior, portanto, é 1,5%; e o superior, 4,5%.

Mesmo com a desaceleração inflacionária dos últimos meses, o índice acumulado em 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta de até 4,5%.

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Esse período de seis meses acima de 4,5% configura estouro da meta pelo novo regime adotado em 2024. Cada vez que isso acontece, o presidente do BC tem que divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda, que preside o CMN, a descrição detalhada das causas do descumprimento; as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Uma das preocupações manifestadas pelo Copom é a política comercial dos Estados Unidos, algo que pode, inclusive, levar a autoridade monetária a não descartar a possibilidade de retomada de alta da Selic “caso seja necessário”.

Por enquanto, a estimativa dos analistas consultados se mantém estável pela sétima semana consecutiva, em 15% ao final de 2025. O mercado manteve, também, as projeções da Selic para 2026 (12,50%); e 2027 (10,50%).

PIB e dólar

O mercado financeiro reviu para baixo as expectativas de crescimento da economia, projetando, para o final de 2025, um Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) de 2,21%. Há uma semana, a projeção era de que a economia fecharia o ano com um crescimento de 2,23% (mesmo percentual projetado há quatro semanas).

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Para os anos subsequentes, as projeções de PIB estão em 1,87%, para 2026, e em 1,93% para 2027.

Já as projeções do mercado para a cotação do dólar em 2026 se mantém estável, em R$ 5,60 desde a semana passada.

Há quatro semanas, as expectativas eram de que a moeda norte-americana terminaria o ano cotada a R$ 5,65. Para 2026 e 2027, as projeções são a mesma: dólar cotado a R$ 5,70.

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