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Economia

Banestes alcança R$ 392 milhões de lucro líquido em 2024

Redação Informe ES

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O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) divulgou, nesta terça-feira (25), os resultados do exercício de 2024. O lucro líquido acumulado atingiu a cifra histórica de R$ 392 milhões, crescimento de 5,9% em comparação a 2023. Esse é o maior e melhor desempenho da história do Banestes. No quarto trimestre, o lucro líquido registrado foi de R$ 133 milhões, representando um crescimento de 46,2% contra o trimestre anterior e de 48,3% em doze meses.

O diretor-presidente do Banestes, Amarildo Casagrande, analisa que os resultados corroboram a solidez e a boa reputação da instituição. “O Banestes é um banco sólido, que atua de forma segura na concessão de crédito e nos seus mais diversos produtos e serviços. Temos expandido todo o aparato tecnológico da instituição, mas é bem perceptível para os nossos clientes o quanto continuamos atuando de forma próxima e pessoal. O resultado alcançado é fruto do trabalho de uma equipe de excelência”, disse.

O desempenho anual tem como destaque o controle do custo da captação de recursos no mercado (-14,5%), o crescimento das receitas com operações de crédito (+12,6%) e a expansão das receitas de prestação de serviço (+4,9%). O resultado com operações de crédito somou R$ 459 milhões (+14,4% em doze meses). O Banestes se manteve como líder no mercado de empréstimos e títulos descontados no Espírito Santo, com participação de 39% desse segmento do mercado capixaba.

“Temos direcionado nossas ações à adequação da política e dos processos de concessão de crédito neste novo cenário econômico, buscando maior qualidade e efetividade das garantias adquiridas nas novas concessões, e o aprimoramento dos processos de reestruturação de ativos e de recuperação de créditos”, destacou o diretor de Relações com Investidores e de Finanças, Silvio Brunoro Grillo.

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A carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 14,7 bilhões, evolução de 15,3% em doze meses e de 5,3% contra a posição do trimestre anterior. No conceito comercial, a carteira atingiu saldo de R$ 11,8 bilhões, expansão de 23,4% em doze meses e de 6,0% contra o trimestre anterior. Desse montante, 68,4% são operações com pessoas físicas e 31,6% com pessoas jurídicas. Da carteira de pessoa jurídica, 68,0% são concessões a micro, pequenas e médias empresas e 32,0% a grandes empresas.

Recebe destaque a linha de crédito rural, que cresceu mais de 73% em relação à posição final de 2023. Além disso, em doze meses, o crescimento do crédito imobiliário foi de 30,4%, enquanto o do crédito consignado foi de 15,8%, alcançando os montantes de R$ 2,8 bilhões e de R$ 3,4 bilhões nas carteiras, respectivamente.

No quarto trimestre, a expansão das operações de crédito e o controle do custo de funding geraram um crescimento de 14,1% da margem financeira, em três meses, e de 2,8% na comparação em doze meses. No ano, a margem acumulou o montante de R$ 1,2 bilhão (+2,4% em 12 meses). Após a dedução dos custos e despesas operacionais, o resultado operacional do ano somou R$ 594 milhões, acréscimo de 1,0% na comparação com 2023.

As despesas de captação somaram R$ 3,2 bilhões em doze meses, redução de 14,7% em relação ao ano anterior, refletindo a movimentação da taxa Selic nos períodos comparados. O patrimônio líquido se aproximou da marca de R$ 2,4 bilhões, crescendo 6,4% em doze meses e 1,5% em três meses. O índice de eficiência operacional (IEO) anual atingiu 50,8%, acréscimo de 3,0 p.p. na performance em relação ao ano anterior. No trimestre, o índice registrou 46,7%, melhora de 2,4 p.p. em doze meses.

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No quarto trimestre, foram destinados R$ 58 milhões aos acionistas a título de juros sobre capital próprio (JCP), totalizando a distribuição de R$ 152 milhões em 2024. O lucro líquido por ação atingiu R$ 0,42 no trimestre, acumulando R$ 1,24 no ano. O montante distribuído corresponde a um payout anualizado de 38,7% do lucro líquido do período.

O dividend yield, indicador do retorno do investimento ao acionista pela participação no lucro do período, foi de 5,6% para as ações ordinárias (BEES3) e de 5,5% para as preferenciais (BEES4), totalizando 5,6% para as duas ações no cálculo por média ponderada. O valor patrimonial por ação no fechamento do trimestre cresceu 6,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023, seguindo a evolução do patrimônio líquido, e encerrou o trimestre em R$ 7,46. A relação entre preço e patrimônio líquido das ações BEES3 e BEES4 foi de 1,14 e de 1,17, respectivamente.

Desde 2018, o número de acionistas do Banestes cresceu mais de 17 vezes. No fim do trimestre, foram registrados quase 46 mil acionistas na base da instituição. Desse total, 60% está presente no Sudeste, sendo 31% somente no estado de São Paulo.

A Fitch manteve a nota de rating em escala nacional (moeda local) para risco de crédito do Banestes em AA+(bra), com perspectiva estável, em 2024. A agência destacou o perfil de negócios estável do Banestes, a qualidade do crédito e as boas métricas de ativos e rentabilidade, além da solidez financeira e de governança.

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Em relação às empresas coligadas do Banestes, a Banestes DTVM registrou lucro líquido de R$ 16 milhões, a Banestes Corretora alcançou R$ 38 milhões de resultado e a Banestes Seguros registrou R$ 39 milhões. Somadas, as empresas controladas totalizaram R$ 93 milhões e foram responsáveis por 24% do resultado anual do Sistema Financeiro Banestes.

Ao longo do ano, foram entregues à sociedade o valor adicionado de R$ 1,3 bilhão por meio de impostos e contribuições, remuneração de pessoal, distribuição de lucros e remuneração de capitais de terceiros.

O Banestes manteve relacionamento com uma base de 1,4 milhão de clientes, sendo 1,3 milhão Pessoa Física (PF) e 81 mil Pessoa Jurídica (PJ). O número de contas corrente totalizou 1,0 milhão, das quais 948 mil são contas de PF (+5,8% em doze meses) e 87 mil são contas de PJ (+2,9% em doze meses). As contas de poupança somaram 651 mil, sendo 642 mil de PF e 9 mil de PJ.

O banco é o único presente em todos os municípios do Espírito Santo. Ao todo, são 770 pontos de atendimento, compostos por 151 unidades de atendimento, 278 pontos de atendimento eletrônico e 341 correspondentes do Banesfácil.

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As informações foram transmitidas pela diretoria da instituição financeira via YouTube, no canal oficial do Banestes, www.youtube.com/@BanestesTV. Os dados completos podem ser consultados no site de Relações com Investidores (ri.banestes.com.br), além das páginas da Comissão de Valores Mobiliários (sistemas.cvm.gov.br/consultas.asp) e da B3 (www.b3.com.br).

Sobre o Banestes

O Banestes (B3: BEES3, BEES4), sociedade anônima de capital aberto e de economia mista criada em 1937, é um banco múltiplo controlado pelo Estado do Espírito Santo e um dos mais importantes agentes de crédito do Estado. Em seus 87 anos de história, contribui decisivamente para o desenvolvimento socioeconômico local e compõe, com mais quatro empresas (Banestes Seguros S.A., Banestes Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Banestes Administradora, Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda. E Banestes Loteria), o Sistema Financeiro Banestes.

Oferece um portfólio completo de soluções, produtos e serviços financeiros aos seus clientes e detém a maior rede bancária do Estado do Espírito Santo, com 770 pontos de atendimento, sendo o único banco com agências em todos os 78 municípios capixabas.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Banestes
Rafaella Rodrigues
assessoriadecomunicacao@banestes.com.br

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Economia

Portos do país celebram melhor resultado mensal da história: 124,7 milhões de toneladas

Redação Informe ES

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Os portos brasileiros movimentaram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história: foram 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância (exportação e importação) e 20% de cabotagem (entre portos brasileiros). Entre janeiro e julho, passaram pelos portos brasileiros 780,4 milhões de toneladas de cargas, volume 1,76% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

“Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou que o Governo do Brasil atua para ampliar as concessões e fortalecer a infraestrutura nacional. “Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”, afirmou. “A ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional”, resumiu Silvio Costa Filho.

CARGAS — O principal tipo de carga transportada foram os granéis sólidos (minerais e vegetais), com mais de 76,6 milhões de toneladas. Todos os tipos de carga tiveram aumento em julho, em relação aos números registrados no mesmo mês em 2024.

Granéis líquidos (especialmente combustíveis) tiveram um aumento de 6% enquanto a movimentação de granéis sólidos aumentou quase 4%. O crescimento de carga conteinerizada foi de 3% no período e o volume de carga geral foi 0,9% superior ao registrado em julho do ano passado.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Economia

Espírito Santo amplia produção e produtividade e chega a 71,3 mil toneladas de grãos na safra 24/25

Redação Informe ES

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O volume do estado obtido na colheita de grãos representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior

Com estabilidade em sua área produtiva, mas aumento na produtividade por hectare, o Espírito Santo ampliou em 4,1% a produção de grãos para a safra 2024/2025, em comparação com 23/24, e deve fechar o período em 71,3 mil toneladas de grãos. Os dados constam no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, o último levantamento para a temporada, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No estado, a área produtiva teve estabilidade. Eram 25,6 mil hectares na safra 23/24 e passaram para 25,2 mil na safra 24/25. A manutenção da área foi acompanhada de aumento na produtividade por hectare, que passou de 2,6 mil quilos por hectare em 23/24 para 2,8 mil quilos em 24/25: 5,7% a mais. Com isso, o Espírito Santo passou de 68,5 mil toneladas de grãos para 71,3 mil em 24/25, crescimento de 4,1%.

A produção de milho, grão mais produzido no Espírito Santo, apresentou crescimento de 5% na safra 24/25, um salto de 59 mil toneladas para 62 mil toneladas. Em seguida aparece o feijão, que teve 9 mil toneladas colhidas na safra atual.

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NACIONAL – A safra de grãos no ciclo 2024/25 se encerra estimada em 350,2 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. O volume obtido no atual ciclo representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior, o que corresponde a um incremento de 49,1 milhões de toneladas. Milho, soja, arroz e algodão representam cerca de 47 milhões de toneladas deste aumento.

Fonte: Secom Presidência da República Via CONAB – Foto: Agência Brasil

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Economia

Safra de café no Espírito Santo deve crescer 23% em 2025

Redação Informe ES

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A produção de café no Espírito Santo deve atingir 17,07 milhões de sacas em 2025, segundo o terceiro levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado neste mês de setembro. O resultado representa alta de 23,2% em relação a 2024, confirmando a força capixaba no setor.

O crescimento é puxado pelo café conilon, cuja produção está estimada em 13,8 milhões de sacas, o equivalente a 68,9% da safra nacional. Em comparação ao ciclo anterior, o conilon capixaba registra alta de 40,3%, com produtividade média de 53,5 sacas por hectare, sendo o melhor desempenho dos últimos anos.

Já o café arábica, cultivado principalmente no sul do Estado, deve somar 3,26 milhões de sacas, o que representa queda de 18,8% em relação a 2024. A redução é explicada pela bienalidade produtiva, quando as lavouras priorizam a recuperação vegetativa em detrimento da produção de frutos.

De acordo com a Conab, a ausência do fenômeno El Niño, as chuvas mais regulares e a recuperação das reservas hídricas foram fatores decisivos para o desempenho positivo da safra de conilon. A região norte, principal polo produtor, apresentou lavouras com boa sanidade, recuperação vegetativa e pegamento satisfatório dos frutos.

O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, ressaltou a importância estratégica da safra para a economia capixaba.

“O Espírito Santo mantém a liderança na produção de café conilon e mostra a força da nossa cafeicultura. Os dados oficiais da Conab indicam um recorde para o nosso Estado. No entanto, é importante destacar que estatísticas do setor privado apontam números ainda maiores, podendo a safra capixaba chegar ao total de 22 milhões de sacas, sendo 19 milhões de sacas de conilon”, destacou Bergoli.

A colheita do conilon, iniciada em abril, já está na reta final, com mais de 90% da área colhida. No caso do arábica, cerca de três quartos da área já foi colhida até agosto, com previsão de encerramento até outubro.

Com o novo levantamento, o Espírito Santo reforça seu papel como líder nacional na produção de café conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, sendo peça central no abastecimento interno e nas exportações do grão.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leonardo Sales / Nayara Santana
(27) 3636-3700
comunica.seag@gmail.com

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