Economia
Como evitar sustos em suas finanças pessoais; 9 dicas
A gestão financeira é uma habilidade que pode determinar sua segurança e bem-estar. No entanto, muitas pessoas caem em armadilhas que podem ter consequências duradouras ou até mesmo devastadoras. Para ajudá-lo a navegar por essas complexidades, listamos alguns erros comuns e, mais importante, como você pode evitá-los.
1- Não ter um plano financeiro
Esse é o erro mais assustador de todos. Sem um plano, é fácil reagir a situações financeiras em vez de gerenciá-las proativamente. Um planejamento financeiro abrangente o orienta por meio de sua renda, despesas, economias e investimentos para ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Estabeleça metas claras e realistas com prazos definidos. Por exemplo, você pode ter como objetivo construir sua reserva de emergência no próximo ano ou economizar dinheiro suficiente para construir uma casa nos próximos cinco anos.
Em seguida, avalie sua situação financeira atual, calculando sua renda e despesas. Isso lhe dará uma imagem mais clara de onde você está financeiramente e onde podem ser necessários ajustes. Por fim, revise seu plano financeiro regularmente. As circunstâncias da vida mudam e suas metas devem ser flexíveis o suficiente para se adaptar a novos objetivos, mudanças de renda e despesas inesperadas.
2- Gastar demais e comprar por impulso
Para evitar cair na armadilha do gasto excessivo, crie um orçamento que descreva sua renda mensal e despesas necessárias. Priorize gastos essenciais como habitação, serviços públicos, alimentação e transporte. Por último, aloque uma quantia fixa para gastos que possam ser considerados supérfluos. Isso o ajudará a entender para onde seu dinheiro está indo e permitirá que você identifique áreas em que pode cortar despesas.
Quando se trata de compras por impulso, pratique a técnica de reflexão. Antes de fazer uma compra, espere 24 horas para ver se ainda sente a necessidade de comprar um determinado item. Você também pode usar aplicativos de orçamento para acompanhar seus gastos em tempo real. Essas ferramentas podem alertá-lo quando sua conta estiver perto de alcançar o limite de gastos.
3- Não ter uma reserva de emergência
Uma reserva de emergência atua como uma rede de segurança para cobrir despesas não planejadas, como contas médicas, reparos de carro ou perda súbita de emprego. Sem uma, você pode ser forçado a depender de cartões de crédito e empréstimos.
Uma recomendação é economizar o equivalente de três a seis meses de despesas de vida em sua poupança. Em primeiro lugar, comece com pequenas quantias. Por exemplo, tente economizar de R$ 285 a R$ 570 por mês e aumente gradualmente à medida que sua situação financeira melhora. Outra dica é automatizar as economias para que uma parte de seu salário vá diretamente para uma conta separada de emergência. Isso reduzirá a tentação de gastar e garantirá que sua rede de segurança continue a crescer.
4- Confiar demais em cartões de crédito
A facilidade de uso dos cartões pode levar a gastos por impulso e a uma falsa sensação de segurança financeira. Muitas pessoas caem na armadilha de fazer apenas os pagamentos mínimos, levando a um ciclo interminável de dívidas.
Quando você não paga o saldo total do seu cartão de crédito, os juros se acumulam sobre o montante não pago. Com o tempo, isso pode somar uma quantia significativa, tornando difícil quitar a dívida completamente.
Para gerenciar a dívida do cartão de crédito, pague mais do que o valor mínimo todo mês. Dessa forma, ajudará a reduzir o saldo principal e a diminuir a quantidade de juros acumulados.
5- Subestimar a importância do score de crédito
Um score de crédito é um componente-chave de sua saúde financeira. Muitas pessoas ignoram seu score de crédito até que precisem fazer uma compra importante como um carro ou uma casa. No entanto, pode ser tarde demais para corrigir um eventual problema devido ao mau gerenciamento do dinheiro.
Verifique regularmente o seu score de crédito para identificar e corrigir erros que possam estar prejudicando a sua capacidade de adquirir crédito. Faça todos os pagamentos de suas dívida em dia, já que seu histórico de pagamentos é o fator mais significativo nno cálculo. Mantenha sua taxa de utilização de crédito baixa, não utilizando ao máximo os seus cartões de crédito, e evite abrir muitas contas em um curto período.
6- Não planejar para a aposentadoria
Sem um plano sólido, você corre o risco de ficar sem dinheiro na aposentadoria, forçando-o a depender de benefícios governamentais ou a continuar trabalhando. Isso também pode resultar em ter que fazer ajustes no estilo de vida. Além disso, depender apenas da Previdência Social é arriscado, pois pode não cobrir todas as suas necessidades.
Para criar um plano de aposentadoria, estime quanto dinheiro você precisará para se aposentar confortavelmente. Considere fatores como o modo de vida desejado, custos de saúde e expectativa de vida. Contribua regularmente para contas de aposentadoria. Ajuste seu plano de aposentadoria periodicamente para levar em conta mudanças na renda e inflação.
7- Ignorar as necessidades de seguro
Essa “despesa” atua como um escudo protetor contra eventos inesperados e de alto custo. O seguro saúde pode ajudar a cobrir despesas médicas, enquanto o seguro residencial e de automóvel pode proteger contra danos ou roubos. Já o de vida garante que seus dependentes estejam financeiramente seguros no caso da sua morte. Sem essas proteções, um único incidente pode esgotar suas economias e mergulhá-lo em dívidas.
Também vale a pena considerar o seguro de invalidez, pois pode ajudar a substituir a renda perdida se você não puder trabalhar devido a doença ou lesão.
- Não investir ou começar tarde demais
Investir é uma das maneiras mais eficazes de construir riqueza ao longo do tempo, mas muitos evitam fazê-lo devido à falta de conhecimento ou medo de perder dinheiro. No entanto, quanto mais você espera para começar a investir, mais oportunidades você perde de fazer o dinheiro crescer por meio dos juros compostos.
Embora economizar seja essencial, investir oferece o potencial de superar a inflação e aumentar a riqueza. Além disso, confiar apenas nas economias, sem investir, significa perder a oportunidade de fazer seu dinheiro trabalhar para você, levando a uma acumulação mais lenta de riqueza.
Antes de investir, é importante conhecer o básico. Aprenda sobre diferentes classes de ativos como ações, títulos e fundos mútuos. Assim, você pode começar a aportar em um portfólio diversificado que corresponda à sua tolerância ao risco e ao horizonte de tempo. Mesmo pequenos investimentos regulares podem crescer ao longo do tempo. Portanto, começar cedo pode fazer uma enorme diferença.
9- Planejamento fiscal inadequado
Muitas pessoas não se preparam adequadamente para os impostos, o que pode levar a surpresas caras quando a época do Imposto de Renda chega. Sem o planejamento adequado, você pode perder deduções e créditos valiosos. Não antecipar suas obrigações fiscais pode resultar em dívidas inesperadas que pressionam suas finanças.
Para ter um plano fiscal eficaz, entenda a sua situação tributária e mantenha registros detalhados de sua renda, despesas e quaisquer deduções para as quais se qualifique. Isso envolve organização ao longo do ano, em vez de correr para reunir documentos no último minuto.
Se você tiver finanças mais complexas, consulte um contador para obter insights sobre estratégias que otimizam a eficiência fiscal.
Evitar esses erros de finanças pessoais requer disciplina e autoconsciência. Mesmo que possa ser desafiador mudar velhos hábitos, assumir o controle do dinheiro levará a uma maior liberdade para buscar seus objetivos. Ao aprender a orçar, economizar, investir e planejar, você conseguirá construir um futuro financeiro forte.
Colaborou* Forbes
Economia
Tesouro paga R$ 1,26 bi em dívidas de estados e municípios em novembro
A União pagou, em novembro, R$ 1,26 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado nesta segunda-feira (16), pelo Tesouro Nacional. No acumulado do ano, já são R$ 6,91 bilhões de débitos honrados de entes federados.
Do total pago no mês pela União, R$ 838,41 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 266,22 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 76,88 milhões de Goiás; R$ 39,98 milhões de Minas Gerais; R$ 35,93 milhões do município de Caucaia (CE); e R$ 70 mil de Santanópolis (BA).
Neste ano, já são R$ 9,64 bilhões de dívidas de estados honradas pela União, sendo R$ 4,39 bilhões do Rio de Janeiro, R$ 2,98 bilhões de Minas Gerais, R$ 1,45 bilhões do Rio Grande do Sul, R$ 830,09 milhões de Goiás e R$ 100 mil do Acre.
Em relação aos municípios, durante o ano, o Tesouro cobriu débitos das prefeituras de Caucaia (CE) (R$ 35,93 milhões), Taubaté (SP) (R$ 35,17 milhões), São José dos Campos (SP) (R$ 24,41 milhões) e Santanópolis (BA) (R$ 340 mil).
Desde 2016, a União pagou R$ 73,72 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional também disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.
As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como garantidora das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.
Recuperação de garantias
Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto de repasses federais ordinários – como receitas dos fundos de participação e compartilhamento de impostos, além de impedir novos financiamentos. Sobre as obrigações em atraso incidem ainda juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.
Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias pela adoção de regimes de recuperação fiscal, por meio de decisões judiciais que suspenderam a execução ou por legislações de compensação das dívidas. Dos R$ 73,72 bilhões honrados pela União cerca de R$ 64,62 bilhões se enquadram nessas situações.
Desde 2016, a União recuperou R$ 5,65 bilhões em contragarantias. Os maiores valores são referentes a dívidas pagas pelos estados do Rio de Janeiro (R$ 2,77 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 1,45 bilhão), além de outros estados e municípios. Em 2024, a União recuperou R$ 32,69 milhões em contragarantias.
Agencia Brasil
Economia
Vendas de veículos financiados crescem 12,4% em novembro
Os financiamentos para compra de veículos novos e usados no Brasil cresceram 12,4% em novembro, conforme levantamento da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, houve queda de 9,7% diante dos números de outubro deste ano.
No acumulado do ano até novembro, as vendas financiadas de veículos somaram 6,5 milhões de unidades. Uma alta de 21,8% em relação aos mesmos 11 meses de 2023, o que soma aproximadamente 1,1 milhão de veículos vendidos a mais.
Já a queda em relação a outubro pode ser explicada, segundo Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de planejamento e inteligência de mercado da B3, por causa dos quatro dias úteis a menos que teve o mês. Em novembro, os financiamentos chegaram a 31,8 mil unidades.
Nas comparações entre novembro deste ano e o mesmo mês em 2023, a maior alta nos financiamentos foi com os veículos leves (12,4%), já com os veículos pesados o crescimento foi de 0,6% e, por fim, o segmento das motocicletas avançou 15,1%.
Agencia Brasil
Economia
Mercosul e União Europeia firmam acordo comercial negociado há 25 anos
Os chefes de Estado do Mercosul e a representante da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciaram, nesta sexta-feira (6), que foi firmado o acordo de livre comércio para redução das tarifas de exportação entre os países que compõe esses mercados. As negociações se arrastavam há 25 anos.
O acordo foi anunciado em coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do presidente argentino, Javier Milei; do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou; e do Paraguai, Santiago Peña, foi anunciado que as negociações foram concluídas para regras de livre comércio entre os países dos blocos. Ao todo, o acordo envolve nações que somam mais de 750 milhões de pessoas.
A presidente da União Europeia destacou que a medida marca o início de uma nova história. “Agora estou ansiosa para discutir isso com os países da UE. Este acordo funcionará para pessoas e empresas. Mais empregos. Mais escolhas. Prosperidade compartilhada”.
Agencia Brasil
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