Ligue-se a nós

Economia

Criatividade aliada a inovação: entenda o que é a Economia Criativa

Colunista Noel Junior

Publicado

no

Por definição, a criatividade consiste em um conjunto de processos de desenvolvimento. De acordo com diversos estudiosos de áreas como psicologia, comunicação e artes, ela pode ser a livre expressão que busca referências em nossas próprias vivências para a produção de algo inovador, único ou original.

Nesse sentido, é possível argumentar que a criatividade consiste em uma capacidade humana que pode ser treinada e incentivada por meio de diversos estímulos. Atualmente, existem profissões que são pautadas na criatividade, sobretudo aquelas que visam o entretenimento de sua ponta final. Em paralelo a isso, surgiram termos como Economia Criativa, que ainda confundem as pessoas em determinadas discussões.

Você sabe o que ela significa ou representa? Além do mais, acredita que trata-se de uma tendência para o futuro, visto o conhecimento prévio sobre o tópico criatividade? Para sanar essas e outras dúvidas, elaboramos um artigo completo sobre a tal da Economia Criativa. Confira todos os detalhes logo abaixo!

O que é Economia Criativa?

Em linhas gerais, a Economia Criativa é aquela que se utiliza de aspectos criativos ou de propriedade intelectual como matéria-prima na criação e desenvolvimento de produtos e/ou serviços. A partir disso, a criatividade se torna um pilar para dar valor a um determinado produto, gerando sua renda e lucratividade.

Anúncio

E como o termo criatividade também está diretamente relacionado às práticas de inovação, é possível aplicar a economia criativa em diversos setores, indo além do que se conhece por indústrias criativas — isto é, aquelas que estão pautadas intrinsecamente dentro dessas atividades.

Entre os exemplos de indústrias criativas mais comuns estão a do cinema e a da moda, que requerem o trabalho especializado de pessoas no desenvolvimento de produtos para o consumo de diferentes maneiras. Enquanto filmes oferecem entretenimento, diversão e descompressão, as roupas podem representar estilos, tendências e até mesmo afirmar a identidade do consumidor.

Contudo, também é válido citar outros setores como arquitetura e urbanismo, artesanato, música, publicidade, mídias digitais, artes cênicas, artes visuais, jogos eletrônicos, design, tecnologia e turismo. Vale destacar que, durante a 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, 2021 foi declarado o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável.

 

Na economia criativa, as indústrias utilizam a criatividade como matéria-prima. (Freepik/Reprodução)

Na economia criativa, as indústrias utilizam a criatividade como matéria-prima. (Freepik/Reprodução)Fonte:  Freepik 

Anúncio

A soma entre criatividade e inovação

Há muitos estudos recentes ligados à Economia Criativa, uma tendência que vem sendo observada de perto nos últimos tempos. Para o Instituto British Council, o conceito passou a ganhar mais destaque de 15 anos para cá, sobretudo por conta de novos comportamentos e noções a respeito de técnicas de educação multidisciplinar e infraestrutura digital.

Vale destacar, dentro desse assunto, que o setor cultural, um dos que mais utilizam a economia criativa, segue em alta. De acordo com dados obtidos pela Organização das Nações Unidas, quase 30 milhões de empregos no mundo estão centrados dentro dessa área, que gera renda anual de US$ 2,25 bilhões e representa 6,1% da economia mundial.

Conforme citado anteriormente, a criatividade pode ser somada à inovação, algo que influencia no desenvolvimento de medidas que visam beneficiar a população de diversos lugares com ideias que poderão suprir necessidades urgentes e ainda trazer novos modelos de negócios para gerar mais riqueza. Portanto, empresas engajadas nesse tópico se tornam mais competitivas, pois buscam na criatividade algo para superar seus desafios internos.

E como a criatividade requer estímulos, existem técnicas e exercícios que visam preparar as pessoas para essas atividades. Buscar inspirações e referências, capturar questões do cotidiano, pesquisas e estudar estão entre as palavras-chave para o desenvolvimento da economia criativa.

Anúncio

A criatividade está diretamente alinhada às práticas de inovação. (Freepik/Reprodução)

A criatividade está diretamente alinhada às práticas de inovação. (Freepik/Reprodução)Fonte:  Freepik 

Economia Criativa: o que esperar do futuro?

Qual é a primeira coisa que surge à sua mente quando se fala em criatividade? Em uma rápida pesquisa pelos principais buscadores disponíveis na internet, é possível associar esse termo com cores, conversas, ideias e inspiração.

No Brasil, a Economia Criativa já foi capaz de movimentar R$ 171,5 bilhões em 2017, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Visualizando todos esses números, fica evidente que, sim, essa é uma tendência para o futuro e que pode dar bons frutos em mais setores do que já conhecemos.

Inclusive, em nosso país, desde 2011, há o Plano da Secretaria de Economia Criativa, que centralizou algumas diretrizes específicas para ações públicas de diferentes entidades brasileiras em torno da criatividade, diversidade, desenvolvimento e inovação.

Anúncio

Atualmente, trata-se da Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural, que segue na pasta do Turismo.

Gostou do conteúdo? Então continue ligado aqui no TecMundo para seguir acompanhando as principais tendências do mercado!

Fonte: Tec Mundo

Anúncio

Economia

Portos do país celebram melhor resultado mensal da história: 124,7 milhões de toneladas

Redação Informe ES

Publicado

no

Os portos brasileiros movimentaram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história: foram 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância (exportação e importação) e 20% de cabotagem (entre portos brasileiros). Entre janeiro e julho, passaram pelos portos brasileiros 780,4 milhões de toneladas de cargas, volume 1,76% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

“Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou que o Governo do Brasil atua para ampliar as concessões e fortalecer a infraestrutura nacional. “Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”, afirmou. “A ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional”, resumiu Silvio Costa Filho.

CARGAS — O principal tipo de carga transportada foram os granéis sólidos (minerais e vegetais), com mais de 76,6 milhões de toneladas. Todos os tipos de carga tiveram aumento em julho, em relação aos números registrados no mesmo mês em 2024.

Granéis líquidos (especialmente combustíveis) tiveram um aumento de 6% enquanto a movimentação de granéis sólidos aumentou quase 4%. O crescimento de carga conteinerizada foi de 3% no período e o volume de carga geral foi 0,9% superior ao registrado em julho do ano passado.

Anúncio


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Continuar Lendo

Economia

Espírito Santo amplia produção e produtividade e chega a 71,3 mil toneladas de grãos na safra 24/25

Redação Informe ES

Publicado

no

O volume do estado obtido na colheita de grãos representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior

Com estabilidade em sua área produtiva, mas aumento na produtividade por hectare, o Espírito Santo ampliou em 4,1% a produção de grãos para a safra 2024/2025, em comparação com 23/24, e deve fechar o período em 71,3 mil toneladas de grãos. Os dados constam no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, o último levantamento para a temporada, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No estado, a área produtiva teve estabilidade. Eram 25,6 mil hectares na safra 23/24 e passaram para 25,2 mil na safra 24/25. A manutenção da área foi acompanhada de aumento na produtividade por hectare, que passou de 2,6 mil quilos por hectare em 23/24 para 2,8 mil quilos em 24/25: 5,7% a mais. Com isso, o Espírito Santo passou de 68,5 mil toneladas de grãos para 71,3 mil em 24/25, crescimento de 4,1%.

A produção de milho, grão mais produzido no Espírito Santo, apresentou crescimento de 5% na safra 24/25, um salto de 59 mil toneladas para 62 mil toneladas. Em seguida aparece o feijão, que teve 9 mil toneladas colhidas na safra atual.

Anúncio

NACIONAL – A safra de grãos no ciclo 2024/25 se encerra estimada em 350,2 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. O volume obtido no atual ciclo representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior, o que corresponde a um incremento de 49,1 milhões de toneladas. Milho, soja, arroz e algodão representam cerca de 47 milhões de toneladas deste aumento.

Fonte: Secom Presidência da República Via CONAB – Foto: Agência Brasil

Anúncio
Continuar Lendo

Economia

Safra de café no Espírito Santo deve crescer 23% em 2025

Redação Informe ES

Publicado

no

A produção de café no Espírito Santo deve atingir 17,07 milhões de sacas em 2025, segundo o terceiro levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado neste mês de setembro. O resultado representa alta de 23,2% em relação a 2024, confirmando a força capixaba no setor.

O crescimento é puxado pelo café conilon, cuja produção está estimada em 13,8 milhões de sacas, o equivalente a 68,9% da safra nacional. Em comparação ao ciclo anterior, o conilon capixaba registra alta de 40,3%, com produtividade média de 53,5 sacas por hectare, sendo o melhor desempenho dos últimos anos.

Já o café arábica, cultivado principalmente no sul do Estado, deve somar 3,26 milhões de sacas, o que representa queda de 18,8% em relação a 2024. A redução é explicada pela bienalidade produtiva, quando as lavouras priorizam a recuperação vegetativa em detrimento da produção de frutos.

De acordo com a Conab, a ausência do fenômeno El Niño, as chuvas mais regulares e a recuperação das reservas hídricas foram fatores decisivos para o desempenho positivo da safra de conilon. A região norte, principal polo produtor, apresentou lavouras com boa sanidade, recuperação vegetativa e pegamento satisfatório dos frutos.

O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, ressaltou a importância estratégica da safra para a economia capixaba.

“O Espírito Santo mantém a liderança na produção de café conilon e mostra a força da nossa cafeicultura. Os dados oficiais da Conab indicam um recorde para o nosso Estado. No entanto, é importante destacar que estatísticas do setor privado apontam números ainda maiores, podendo a safra capixaba chegar ao total de 22 milhões de sacas, sendo 19 milhões de sacas de conilon”, destacou Bergoli.

A colheita do conilon, iniciada em abril, já está na reta final, com mais de 90% da área colhida. No caso do arábica, cerca de três quartos da área já foi colhida até agosto, com previsão de encerramento até outubro.

Com o novo levantamento, o Espírito Santo reforça seu papel como líder nacional na produção de café conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, sendo peça central no abastecimento interno e nas exportações do grão.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leonardo Sales / Nayara Santana
(27) 3636-3700
comunica.seag@gmail.com

Continuar Lendo

Em Alta

Copyright © 2023 - Todos os Direitos Reservados